1000 resultados para Suplementos Dietéticos, utilização
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OBJETIVO Avaliar a distribuição da ingestão de ácido fólico e a segurança de diferentes doses de suplementos em mulheres em idade reprodutiva. MÉTODOS Foram utilizados dados de consumo a partir de dois dias não consecutivos de registro alimentar de 6.837 mulheres em idade reprodutiva (19 a 40 anos) participantes do Inquérito Nacional de Alimentação, módulo da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Médias e percentis de consumo habitual de folato natural e ácido fólico foram estimados utilizando o método do National Cancer Institute . Cinco cenários foram simulados somando-se diferentes doses diárias de fortificação (400 mcg, 500 mcg, 600 mcg, 700 mcg e 800 mcg) ao ácido fólico oriundo dos alimentos consumidos pelas mulheres. Comparou-se o total de ácido fólico (dieta + suplemento) com o nível máximo de ingestão tolerável (UL = 1.000 mcg) para definir a dose segura de suplementação. RESULTADOS Mulheres com ingestão habitual de ácido fólico acima do nível máximo de ingestão tolerável foram observadas para doses de suplemento de 800 mcg (7,0% das mulheres). Abaixo desse valor, qualquer dose de suplementação mostrou-se segura. CONCLUSÕES O uso de suplementos de até 700 mcg de ácido fólico mostrou-se seguro.
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Se estudió el consumo de tres tipos de suplementos, proteínas del lactosuero, caseínas y maltodextrinas (control) en la disminución de la ingesta energética y prolongación del efecto de saciedad de 60 mujeres obesas. Después de 10 semanas, la reducción del peso corporal, IMC, % de grasa corporal y circunferencia de la cintura fue significativamente mayor (p < 0,001) en el grupo que consumió las proteínas lactoséricas frente a los otros dos grupos (control y caseínas). También se observa un descenso en la ingesta energética de -383 kcal/día en las mujeres que consumieron las proteínas de lactosuero frente a un descenso de -144 kcal/día en el grupo de caseínas y de tan solo -70 kcal/día en el grupo control. Finalmente la regulación del efecto de saciedad mediante escala visual analógica fue también más efectiva en el caso de las proteínas séricas, que en el caso de las caseínas y maltodextrinas.
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OBJETIVO: Analisar o efeito do tratamento nutricional sobre as alterações metabólicas provocadas pelo uso da terapia antirretroviral em adultos vivendo com HIV/aids. MÉTODOS: Revisão sistemática de literatura no PubMed, Lilacs e Cochrane, entre 1996 e 2010, do tipo ensaio clínico, controlado, randomizado, crossover, adultos, vivendo com HIV/aids em uso de terapia antirretroviral e sem doenças oportunistas. A intervenção de interesse foi suplementação nutricional via oral e/ou mudança de estilo de vida por tratamento dietoterápico específico: dislipidemia, resistência insulínica, lipodistrofia e hipertensão arterial sistêmica. A escala de Jadad foi utilizada para classificação qualitativa dos artigos. RESULTADOS: Foram localizados 385 artigos e sete foram incluídos. As intervenções utilizadas nesses estudos foram: dieta, dieta mais exercício físico, dieta mais suplemento e somente suplementos. Dislipidemia foi desfecho avaliado em todos os estudos. Os estudos que avaliaram suplementação com ômega 3 encontraram redução significativa dos triglicérides. Dieta específica mais suplementação de ômega 3 mostrou aumento de HDL-colesterol. Suplementação com nicotinato de cromo não teve efeito sobre a dislipidemia. Modificação de estilo de vida, incluindo dieta e atividade física, reduziu significativamente a circunferência da cintura, lipodistrofia e pressão arterial sistólica. CONCLUSÕES: A redução de triglicérides pela suplementação com ômega 3 foi a intervenção nutricional com maiores evidências científicas. A prescrição de dieta específica parece ser a intervenção mais adequada para aumentar HDL-colesterol. Não é possível fazer inferências sobre o tratamento nutricional do colesterol total, LDL-colesterol e resistência insulínica. Modificações no estilo de vida podem promover melhora da lipodistrofia e pressão arterial.
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Pós-graduação em Alimentos e Nutrição - FCFAR
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Algumas plantas são uma fonte natural de compostos bioativos, tais como polifenóis, vitaminas, carotenóides e ácidos gordos insaturados. Esta diversidade de biomoléculas permite a sua utilização em diversas áreas, especialmente como aditivos alimentares e ingredientes naturais para promoção da saúde. Estes fitoquímicos têm sido utilizados na industria farmacêutica, bem como na formulação de suplementos dietéticos, alimentos funcionais e nutracêuticos. No entanto, a utilização de matérias-primas de boa qualidade microbiológica é um dos requisitos essenciais na indútria, uma vez que os microrganismos podem contaminar o produto final, levando à sua deterioração. Assim, a irradiação é creditada para que a sua aplicação seja permitida em ingredientes secos, sendo cada vez mais reconhecida mundialmente, devido à eficiência na redução das perdas causadas por processos fisiológicos naturais (brotamento, maturação e envelhecimento), para eliminar ou reduzir microorganismos, parasitas e pragas, sem que ocorra qualquer alteração (química ou organoléptica) no alimento, tornando-o mais seguro para o consumidor [1-3]. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de diferentes doses de radiação gama e feixe de eletrões na composição química e bioatividade de várias plantas (Ginkgo biloba L., Melissa officinalis L., Melittis melissophyllum L., Mentha piperita L., Aloysia citrodora Palàu, Arenaria montana L. e Thymus vulgaris L.).
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Fondo Margaritainés Restrepo
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Com o objetivo de determinar a prevalência do consumo de vitaminas, foi estudada uma amostra de 894 estudantes ingressantes de uma universidade privada do Município de São Paulo. Verificou-se que 30,4% usaram produtos vitamínicos nos três meses precedentes ao levantamento (23,1% regularmente e 6,0% esporadicamente). Vitamina C e multivitamínicos foram os mais consumidos. Houve relação entre consumo regular de produtos vitamínicos e freqüência de atividade física. "Garantir a saúde" foi a razão principal da suplementação.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da suplementação universal profilática com sulfato ferroso, em administração diária ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. MÉTODOS: Ensaio de campo randomizado com crianças de seis a 12 meses de idade, atendidas em unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, em 2004-2005. Foram formadas três coortes concorrentes com suplementação universal com sulfato ferroso com grupos: diário (n=150; 12,5mgFe/dia), semanal (n=147; 25mgFe/semana) e controle (n=94). A intervenção durou 24 semanas e foi acompanhada por ações educativas promotoras de adesão. A concentração de hemoglobina sérica foi analisada segundo sua distribuição, média e prevalência de anemia (Hb<110,0g/L) aos 12 meses de idade. A avaliação da efetividade foi realizada segundo intenção de tratar e adesão ao protocolo, utilizando-se análises de regressão múltipla (linear e de Poisson). RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos quanto às variáveis de caracterização. A intervenção foi operacionalizada com sucesso, com elevada adesão ao protocolo em ambos os grupos expostos a ela, sem diferença estatística entre eles. Após ajuste, somente o esquema diário apresentou efeito protetor. Na análise por adesão, o esquema diário apresentou evidente efeito dose-resposta para média de hemoglobina sérica e prevalência de anemia, não sendo observado nenhum efeito protetor do esquema semanal. CONCLUSÕES: Apenas o esquema diário de suplementação universal com sulfato ferroso dos seis aos 12 meses de idade foi efetivo em aumentar a concentração de hemoglobina sérica e em reduzir o risco de anemia.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito da suplementação materna com dose única de retinil palmitato no pós-parto para o fornecimento de vitamina A ao lactente. MÉTODOS: Ensaio clínico realizado em Natal (RN), entre março e dezembro de 2007, com 85 mulheres aleatoriamente distribuídas em dois grupos. As suplementações de retinil palmitato no pós-parto corresponderam à dose única de 200.000 (grupo experimento) UI e 0 UI (grupo controle). A quantificação do nível de retinol no leite foi obtida pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência. Com base nas concentrações de retinol obtidas no leite materno e por meio de simulações, foi calculado o consumo de vitamina A dos lactentes nos momentos 24h e 30 dias pós-parto. RESULTADOS: No momento 24h pós-parto, o fornecimento diário de retinol ao recém-nascido via colostro foi de 1,63 µmol para o grupo controle e 2,9 µmol para o grupo experimento, considerando ingestão adequada de 1,40 µmol/dia e volume de leite consumido de 500 mL/dia. Trinta dias pós-parto, esses valores corresponderam a 0,64 µmol/dia (controle) e 0,89 µmol/dia (experimento), um aumento de 39% na concentração de retinol no grupo experimento em relação ao grupo controle ou 64% da recomendação para lactentes de zero a seis meses de idade. CONCLUSÕES: A suplementação materna com 200.000 UI de retinil palmitato no pós-parto imediato e a promoção de práticas de aleitamento materno são eficientes para melhorar o estado nutricional em vitamina A do binômio mãe-filho.
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Realizou-se revisão sistemática de estudos avaliativos da aplicação de megadoses de vitamina A nas concentrações de retinol no sangue e no leite maternos como medida de curto prazo para a prevenção de hipovitaminose A. Com base na estratégia do Centro Cochrane do Brasil para ensaios clínicos aleatórios foram identificadas 115 publicações no PubMed, entre as quais, por um conjunto de critérios de inclusão/exclusão, foram selecionados 14 artigos publicados entre 1993 a 2007. O efeito das intervenções com três esquemas posológicos (200.000, 300.000 e 400.000 UI) de vitamina A foram analisados. Dos 11 experimentos realizados em leite materno, nove apresentaram elevação dos níveis de retinol em comparação com o grupo controle; dos nove que avaliaram sangue materno, quatro mostraram elevação após tempos variados de aplicação de megadoses de vitamina A. Conclui-se que a administração de vitamina A em elevadas doses foi positiva em 82% dos ensaios com leite materno, mas menos notáveis em comparação ao sangue materno. Não foram observadas diferenças significativas quanto à posologia aplicada.
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Suplementos dietéticos que contêm efedrina e outros alcalóides relacionados à efedrina são largamente consumidos em vários países, com propósito de estímulo energético e perda de peso. Mesmo sendo proibida a sua comercialização no Brasil, esses produtos podem ser comprados ilegalmente pela Internet ou em academias. Relatamos a seguir o caso de um jovem atleta, sem fatores de risco para doença cardiovascular, que apresentou infarto do miocárdio no período em que fez uso de suplemento rico em efedrina.
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Use of n-3 fatty acids (FA) has been reported to be beneficial for cancer patients. We performed a systematic review of the literature in order to issue recommendations on the clinical use of n-3 FA in the cancer setting. A systematic search was performed in MEDLINE, EMBASE, Cochrane and Healthstar databases. We selected clinical trials or prospective observational studies including patients with cancer and life expectancy >2 months, in which enteral supplements with n-3 FA were administered. Parameters evaluated individually were clinical (nutritional status, tolerance, survival and hospital stays), biochemical (inflammatory mediators), and functional (functional status, appetite and quality of life (QoL)). Seventeen studies met the inclusion criteria; eight were of high quality. The panel of experts established the following evidence: (1) oral supplements with n-3 FA benefit patients with advanced cancer and weight loss, and are indicated in tumours of the upper digestive tract and pancreas; (2) the advantages observed were: increased weight and appetite, improved QoL, and reduced post-surgical morbidity; (3) there is no defined pattern for combining different n-3 FA, and it is recommended to administer > 1.5 g/day; and (4) better tolerance is obtained administering low-fat formulas for a period of at least 8 weeks. All the evidences were grade B but for 'length of treatment' and 'advantage of survival' it was grade C. Our findings suggest that administration of n-3 FA (EPA and DHA) in doses of at least 1.5 g/day for a prolonged period of time to patients with advanced cancer is associated with an improvement in clinical, biological and QoL parameters.
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CONTEXT The association between thyroid function during pregnancy and the later mental and psychomotor development of the child is supported by numerous experimental, clinical, and epidemiological studies. OBJECTIVE The aim of the study was to evaluate the psychological development of infants aged 3 to 18 months whose mothers had received 300 microg of potassium iodide during the first trimester of their pregnancy and compare with infants whose mothers had received no iodine supplements. DESIGN AND STUDY SUBJECTS: The study included 133 women who had received 300 microg of potassium iodine and 61 women who had received no iodine supplements. MAIN OUTCOME MEASURES The neuropsychological status of the children was evaluated with the Bayley Scales of Infant Development, and measurements were made of TSH, free T(3), free T(4), and urinary iodine. RESULTS Those children whose mothers had received an iodine supplement of 300 microg had a more favorable psychometric assessment than those of the other group of mothers. They had higher scores on the Psychomotor Development Index (P = 0.02) and the Behavior Rating Scale. CONCLUSIONS Dietary iodine supplements not only have no harmful effect on the neurodevelopment of the children, they may even be beneficial. Given the possible presence of confounding variables not controlled for in this study, these findings should be considered as preliminary.
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Iodine deficiency is an important clinical and public health problem. Its prevention begins with an adequate intake of iodine during pregnancy. International agencies recommend at least 200 microg iodine per d for pregnant women. We assessed whether iodine concentrations in the amniotic fluid of healthy pregnant women are independent of iodine intake. This cross-sectional, non-interventional study included 365 consecutive women who underwent amniocentesis to determine the fetal karyotype. The amniocentesis was performed with abdominal antisepsis using chlorhexidine. The iodine concentration was measured in urine and amniotic fluid. The study variables were the intake of iodized salt and multivitamin supplements or the prescription of a KI supplement. The mean level of urinary iodine was 139.0 (SD 94.5) microg/l and of amniotic fluid 15.81 (SD 7.09) microg/l. The women who consumed iodized salt and those who took a KI supplement had significantly higher levels of urinary iodine than those who did not (P = 0.01 and P = 0.004, respectively). The urinary iodine levels were not significantly different in the women who took a multivitamin supplement compared with those who did not take this supplement, independently of iodine concentration or multivitamin supplement. The concentrations of iodine in the amniotic fluid were similar, independent of the dietary iodine intake. Urine and amniotic fluid iodine concentrations were weakly correlated, although the amniotic fluid values were no higher in those women taking a KI supplement. KI prescription at recommended doses increases the iodine levels in the mother without influencing the iodine levels in the amniotic fluid.
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Malnutrition affects 40-50% of patients with ear, nose and throat (ENT) cancer. The aim of this study was to assess changes induced by a specific nutritional supplement enriched with n-3 polyunsaturated fatty acids, fiber and greater amounts of proteins and electrolytes, as compared with a standard nutritional supplement, on markers of inflammation, oxidative stress and metabolic status of ENT cancer patients undergoing radiotherapy (RT). Fourteen days after starting RT, 26 patients were randomly allocated to one of two groups, 13 supplemented with Prosure, an oncologic formula enriched with n-3 polyunsaturated fatty acids, fiber and greater amounts of proteins and electrolytes (specific supplement), and 13 supplemented with Standard-Isosource (standard supplement). Patients were evaluated before RT, and 14, 28 and 90 days after starting RT. The results showed that there were no significant differences between the groups, but greater changes were observed in the standard supplement group, such as a decline in body mass index (BMI), reductions in hematocrit, erythrocyte, eosinophil and albumin levels, and a rise in creatinine and urea levels. We concluded that metabolic, inflammatory and oxidative stress parameters were altered during RT, and began to normalize at the end of the study. Patients supplemented with Prosure showed an earlier normalization of these parameters, with more favorable changes in oxidative stress markers and a more balanced evolution, although the difference was not significant.