110 resultados para Strongyloides venezuelensis
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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P>In this study, we investigated the characteristics of the infection and subsequent immunity induced by Strongyloides venezuelensis in Lewis rats. Animals were infected with 4000 L3 of S. venezuelensis and number of eggs per gram of faeces indicated an acute phase around day 8 and a recovery phase around day 32 after infection. A strong Th2 polarization during recovery phase was ascertained by a significant increase in IgG1 and IgE compared with that in the acute period. A shift in the cytokine profile confirmed these findings. A predominant production of IFN-gamma during the acute phase was followed by IL-10 production during recovery. Together these findings show that experimental infection of Lewis rats with S. venezuelensis presents a kinetics of parasite establishment and immunity similar to that described in other models of helminthic infection.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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More sensitive methodologies are necessary to improve strongyloidiasis diagnosis. This study compared the sensitivities of the McMaster modified technique and polymerase chain reaction (PCR) assays, both performed in faecal samples. Lewis rats were subcutaneously infected with 4,000, 400 or 40 infective third-stage larvae, considered as high, moderate or low infection, respectively. Seven days later, they were euthanized to count adult nematodes recovered from the small intestine. Stool samples were used to count the number of eggs per gram (EPG) of faeces and to detect parasite DNA by PCR performed with a species and a genus primer pair. The sensitivity of these assays depended upon parasite burden and the primer specificity. All assays presented 100% sensitivity at the highest parasite load. In the moderate infection, EPG and PCR with the genus primer maintained 100% specificity, whereas PCR sensitivity with the species primer decreased to 77.7%. In low infection, the sensitivity was 60% for EPG, 0% for PCR with the species primer and 90% for PCR done with the genus primer. Together, these results suggest that PCR with a genus primer can be a very sensitive methodology to detect Strongyloides venezuelensisin faeces of Lewis rats infected with very low parasite burden.
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Foi investigada a susceptibilidade de sete linhagens isogênicas de camundongos à infecção experimental, primária e secundária, por Strongyloides venezuelensis a fim de servir de base para estudos genéticos sobre a resistência. Foram utilizados 12 camundongos machos, com seis semanas de idade, das seguintes linhagens isogênicas: A/J, BALB/c, CBA/J, C3H/Hepos, C57BL/6, DBA/2 e NIH. Os animais foram inoculados, via sub-cutânea, com 2000 larvas infectantes. As contagens médias (± desvio padrão) de parasitas no intestino delgado dos camundongos seis dias após a infecção, em ordem crescente, foram: 28 (± 19) na linhagem NIH; 647 (± 228) na BALB/c; 709 (± 425) na DBA/2; 731 (± 151) na C3H/Hepos, 801 (± 174) na CBA/J; 1024 (± 267) na C57BL/6 e 1313 (± 483) na A/J. Os camundongos C57BL/6 apresentaram as mais elevadas contagens de ovos de S. venezuelensis por grama de fezes (OPG) e os NIH, as mais baixas. Não foram detectados ovos nos exames de fezes e não foram encontrados parasitas no intestino delgado dos animais re-infectados 14 dias após a infecção primária. A linhagem NIH apresentou elevada resistência contra as infecções primárias por S. venezuelensis. Entre as outras seis linhagens, uma das mais susceptíveis foi a linhagem C57BL/6.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Epidemiological and experimental studies support the idea that helminth infections can induce a protective effect against the development of autoimmune and allergic diseases. In this study we characterized the immune response induced by Strongyloides venezuelensis infection in C57BL/6 mice and then evaluated the effect of a previous contact with this helminth in the outcome of type 1 diabetes. Animals were initially infected with 2000 L3 larvae from S. venezuelensis and euthanized 22. days later. An acute phase, identified by a high amount of eggs per gram of feces, was established between days 7 and 9 post-infection. Recovery from infection was associated with a Th2 polarized response characterized by a significant level of serum IgG1 specific antibodies and also a significant production of IL-5 and IL-10 by spleen cells stimulated with S. venezuelensis soluble antigen. Immunization with soluble S. venezuelensis antigen associated with complete Freund's adjuvant followed by infection with S. venezuelensis protected mice from diabetes development induced by streptozotocin. Protection was characterized by a higher body weight gain, lower glycemic levels, much less severe insulitis and preserved insulin production. Together, these results indicate that S. venezuelensis contributed to protect C57BL/6 mice against experimental diabetes induced by streptozotocin. © 2013 Elsevier Inc.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The administration of viable Bifidobacterium animalis was tested to induce resistance against Strongyloides venezuelensis infection in mice. Effects on parasite burden, worm length, egg output, and intestinal mucosal histology were evaluated. The oral administration of B. animalis, strain 04450B, starting 14 days before the inoculation of nematode larvae significantly decreased the worm burden and egg output. In probiotic treated animals, the percent reduction of adult worms in the intestine was of 33% and the reduction of egg production was of 21%, compared with those of the control group. The duodenum villous height and villous/crypt ratio were significantly higher in probiotic-treated mice, indicating that this group could be experiencing less intestinal damage. The present findings revealed that the administration of B. animalis for the amelioration of host response to nematode infections is biologically plausible and could have some potential for impacting public health. Meanwhile, further study is needed to delineate the nature and identity of the factor(s) involved in these beneficial effects.
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A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante do sistema nervoso central (SNC), considerada a principal causa de incapacidade neurológica em adultos jovens e está associada a substanciais custos econômicos, pessoais e sociais. Como não existe cura para a doença, estratégias profiláticas e/ou terapêuticas são necessárias. A encefalite autoimune experimental (EAE) em ratos Lewis é considerada um modelo adequado para a investigação destas estratégias. Nos últimos anos observou-se um aumento na incidência de doenças autoimunes e alérgicas em países desenvolvidos. A Hipótese da Higiene propõe que o contato com determinados antígenos ambientais (helmintos, micobactérias e lactobacilos) pode diminuir ou até impedir as manifestações clínicas dessas doenças. Neste contexto, o objetivo desta investigação foi avaliar o efeito de múltiplas infecções prévias com Strongyloides venezuelensis no desenvolvimento (características clínicas, imunológicas e histopatológicas) da EAE em ratos Lewis. Foram então realizadas quatro infecções com 4000 L3 em ratos Lewis fêmeas, utilizando-se a via subcutânea. Cerca de quinze dias após a última infecção, foi realizada a indução da EAE por imunização com proteína básica de mielina associada ao adjuvante completo de Freund contendo Mycobacterium butyricum. Vinte dias após a indução da doença, os animais foram submetidos à eutanásia e avaliados quanto ao peso, escore clínico da doença, quantificação de anticorpos anti-mielina e anti- S. venezuelensis e dosagens de citocinas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Espécies do gênero Strongyloides são importantes parasitas de humanos e animais domésticos e aquelas que parasitam roedores são freqüentemente utilizadas como modelos experimentais para o estudo da estrongiloidíase. S. venezuelensis parasita ratos (Rattus norvegicus) e seu estudo tem permitido o entendimento de mecanismos imunológicos envolvidos na relação parasita–hospedeiro da estrongiloidíase humana e animal. O diagnóstico parasitológico de S. venezuelensis pode ser realizado pela detecção de ovos embrionados nas fezes, com o uso do OPG (ovos por grama de fezes), também empregado no monitoramento da infecção. Entretanto, essa técnica se mostra pouco sensível quando a carga parasitária é leve. Os métodos moleculares aumentam a sensibilidade e a especificidade das análises. A PCR tem se mostrado como uma técnica sensível e precisa na detecção de parasitas em tecidos e fezes de hospedeiros infectados. A fim de comparar a sensibilidade das técnicas de OPG e PCR em ratos Lewis infectados por S. venezuelensis, foram realizados dois protocolos no presente estudo. No Protocolo I foi comparada a sensibilidade das duas técnicas em amostras de ratos Lewis com diferentes cargas parasitárias. A PCR com o emprego par de primers descrito por Dorris et al. (2002) obteve melhores resultados que o OPG nos grupos inoculados com 40 L3, considerada como infecção leve. Entretanto, não foi verificada diferença estatística significativa entre as técnicas (P>0,05), provavelmente por terem sido utilizados poucos animais (n=10). O outro par de primers utilizado foi desenhado a partir de uma seqüência parcial do gene do rDNA de S. venezuelensis e não foi capaz de detectar a presença do DNA do helminto em nenhuma amostra desse grupo. Já nos grupos inoculados com 400 e 4000 L3, tanto a PCR com...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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O diabetes mellitus do tipo 1 (T1D) é uma doença autoimune cujo tratamento é parcialmente eficaz. A terapia existente visa apenas controlar a progressão da patologia através da injeção diária de insulina exógena, portanto, uma alternativa terapêutica ou profilática para a doença é necessária. A indução do T1D por administração de estreptozotocina (STZ) em camundongos C57BL/6 é considerada um modelo bastante adequado para a investigação dessas estratégias. Além disto, vários trabalhos demonstram que o contato com antígenos ambientais pode diminuir ou impedir as manifestações clínicas do T1D e de outras doenças autoimunes. Assim, o objetivo geral desta investigação foi avaliar o efeito da infecção prévia com Strongyloides venezuelensis no desenvolvimento do T1D. Inicialmente, acompanhamos a dinâmica da infecção em camundongos C57BL/6 para a determinação da resposta imune estabelecida na fase de recuperação da infecção, e posteriormente, avaliamos o efeito da infecção no T1D. Durante a fase de recuperação, caracterizada pelo desaparecimento de ovos nas fezes, ocorreu uma resposta imune de padrão misto (Th1/Th2) com predomínio de Th2, caracterizado pela presença de IgG1 e produção significativa de IL-4, IL-5 e IL-10. Este padrão de resposta determinou um efeito protetor discreto no desenvolvimento do T1D, caracterizado por diminuição do percentual de ilhotas com inflamação mais acentuada. Estes resultados mostram, portanto, que a infecção prévia com S. venezuelensis não impediu, de forma significativa, o desenvolvimento de insulite em modelo experimental de diabetes induzido por STZ