926 resultados para Sociologia criminal
Resumo:
Este artigo discute a trajetória intelectual e política de Paulo Egídio. Autor praticamente esquecido pelos trabalhos que reconstituem a história do pensamento social no Brasil, Paulo Egídio foi um importante divulgador da sociologia entre o final do século XIX e o início do século XX em São Paulo, tendo produzido uma obra pioneira sobre Durkheim e desenvolvido cursos livres da disciplina. O artigo busca também apresentar alguns aspectos de sua atividade política como senador nos primeiros momentos da República, quando teve destacada participação no debate sobre a criação de uma rede de instituições de controle social e, em particular, sobre a construção de uma nova penitenciária para o estado de São Paulo.
Resumo:
El artículo presenta una investigación realizada sobre una muestra de 734 residentes en Barcelona ciudad, para conocer la percepción de las personas que han sido víctimas de delitos y las que no sobre la prisión, las medidas alternativas a la prisión (MAP), su función social en la reinserción del delincuente y sus efectos sobre la reducción de la delincuencia. También se analizó el conocimiento sobre las MAP de forma espontánea y sugerida. Los resultados mostraron cómo las víctimas sostienen una visión más positiva de las MAP frente a la prisión y un mayor conocimiento de las mismas. Por el contrario, no mostraron diferencias en la percepción de la prisión como medio de reinserción o reducción de la delincuencia.
Resumo:
Este trabalho trata do processo de incorporação, pela Polícia Civil gaúcha, de explicações científicas para o crime e de procedimentos técnicocientíficos na investigação criminal. A partir da análise de uma série de documentos produzidos pelas elites policiais desde o final do século XIX, investigaram-se as implicações da relação entre os conhecimentos dos especialistas e o saber policial. O objetivo da pesquisa foi determinar em que medida os saberes científicos e técnicos colaboraram na afirmação da polícia como instância legitimamente autorizada a investigar o crime e detectar o criminoso. Considerando-se os aspectos analisados, concluiu-se que a utilização desses conhecimentos adequou-se às funções da instituição policial. O emprego da papiloscopia e da fotografia no registro criminal, introduzidas no início deste século, ampliou e tornou mais eficiente o controle policial sobre os grupos sociais tidos como potencialmente criminosos. Dessa forma, compatibilizou-se com o exercício de um poder de caráter seletivo por parte da polícia. O uso dessas teorias e de procedimentos técnico-científicos implicou na necessidade do trabalho de divulgação de tais meios entre os policiais, que se caracterizou pela preocupação das elites policiais em transmitir uma nova imagem profissional, valorizando o emprego do raciocínio e da lógica, a habilidade de identificar vestígios e o conhecimento prático relativo às formas de investigar o crime. A partir do final da década de 40, consolidou-se o grupo de peritos. Constatou-se que entre eles também era valorizado o conhecimento adquirido na prática e adequado às necessidades da investigação policial. Assim, o conhecimento dos peritos referendou a forma policial de investigar o crime e a cultura profissional do policial.
Resumo:
Na última semana, a pesquisadora da Diretoria de Análise de Políticas Públicas (FGV/ DAPP) Roberta Novis participou do congresso anual realizado pela British Society of Criminology (BSC),na Plymouth University, no Reino Unido. Com o tema “Criminology: Voyages of Critical Discovery”, o evento reuniu especialistas, acadêmicos e profissionais que atuam na área criminal, em sociologia do crime, entre outros segmentos afins.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Direito - FCHS
Resumo:
We present and discuss in this article some features of a research program whose central object of investigation is the way in which the recent fields of history, philosophy, and sociology of mathematical education could take part in a critical and qualified manner in the initial and continuing training of teachers in this area. For that, we endorse the viewpoint that the courses for mathematics teacher education should be based on a conception of specificity through which a new pedagogical project could be established. In such project those new fields of investigation would participate, in an organic and clarifying way, in the constitution of multidimensional problematizations of school practices, in which mathematics would be involved, and that would be guided by academic investigations about the issues that currently challenge teachers in the critical work of incorporation, resignification, production, and transmission of mathematical culture in the context of the school institution.
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
Resumo:
O presente artigo discute alguns aspectos da relação entre biológico e social, tomando por objeto o campo da Saúde Coletiva no Brasil e o campo das Ciências Sociais, mais especificamente a sociologia. Parte-se do pressuposto de que o conceito que norteia o campo da Saúde Coletiva, o da determinação social (formulado em meados dos anos 1970 e 1980), foi profundamente marcado por certa leitura do social, impregnada dos marcos teóricos clássicos das ciências sociais e marcada pelo cenário político-institucional em que os campos - da Saúde Coletiva e das Ciências Sociais - encontravam-se historicamente. O objetivo é discutir o esgotamento dessa formulação teórica tendo em vista o cenário das profundas mudanças ocorridas nas sociedades contemporâneas em sua etapa industrial tardia, pós-industrial ou tardo-moderna. Acredita-se que a discussão sobre os marcos teóricos constitutivos do campo da Saúde Coletiva contribuirá para um enfrentamento das questões de saúde mais consoante com as mudanças sociais ocorridas.
Resumo:
Background A relationship exists between mental disorder and offending behaviours but the nature and extent of the association remains in doubt. Method Those convicted in the higher courts of Victoria between 1993 and 1995 had their pyschiatric history explored by case linkage to a register listing virtually all contacts with the public psychiatric services. Results Prior psychiatric contact was found in 25% or offenders, but the personality disorder and substance misuse accounted for much of this relationship. Schizophrenia and affective disorders were also over-represented, particularly those with coexisting substance misuse. Conclusions The increased offending in schizophrenia and affective illness is modest and may often be mediated by coexisting substance misuse. The risk of a serious crime being committed by someone with a major mental illness is small and does not justify subjecting them, as a group, to either increased institutional containment or greater coercion.
Resumo:
Background The introduction of community care in psychiatry is widely thought to have resulted in more offending among the seriously mentally ill. This view affects public policy towards and public perceptions of such people. We investigated the association between the introduction of community care and the pattern of offending in patients with schizophrenia in Victoria, Australia. Methods We established patterns of offending from criminal records in two groups of patients with schizophrenia over their lifetime to date and in the 10 years after their first hospital admission. One group was first admitted in 1975 before major deinstitutionalisation in Victoria, the second group in 1985 when community care was becoming the norm. Each patient was matched to a control, by age, sex, and place of residence to allow for changing patterns of offending over time in the wider community. Findings Compared with controls, significantly more of those with schizophrenia were convicted at least once for ail categories of criminal offending except sexual offences (relative risk of offending in 1975=3.5 [95% CI 2.0-5.5), p=0.001, in 1985=3.0 [1.9-4.9], p=0.001). Among men, more offences were committed in the 1985 group than the 1975 group, but this was matched by a similar increase in convictions among the community controls. Those with schizophrenia who had also received treatment for substance abuse accounted for a disproportionate amount of offending. Analysis of admission data for the patients and the total population of admissions with schizophrenia showed that although there had been an increase of 74 days per annum spent in the community for each of the study population as a whole, first admissions spent only 1 more day in the community in 1985 compared with 1975. Interpretation Increased rates in criminal conviction for those with schizophrenia over the last 20 years are consistent with change in the pattern of offending in the general community. Deinstitutionalisation does not adequately explain such change. Mental-health services should aim to reduce the raised rates of criminal offending associated with schizophrenia, but turning the clock back on community care is unlikely to contribute towards any positive outcome.