872 resultados para Slaughterhouse workers
Resumo:
Leptospirosis, brucellosis and toxoplasmosis are widely-distributed zoonosis, being the man an accidental participant of their epidemiological chains. The aim of this paper was to make a seroepidemiological report and identify occupational and environmental variables related to these illnesses in 150 workers in a slaughterhouse in the Northern region of Paraná. For the diagnosis of leptospirosis a microscopical seroagglutination test was applied; for brucellosis, the tamponated acidified antigen test and the 2-mercaptoetanol tests were used, and for toxoplasmosis the indirect immunofluorescence reaction test. For each employee an epidemiological survey was filled, which investigated occupational and environmental variables which could be associated with these infections. Positive results for leptospirosis were found in 4.00% of the samples, for brucellosis in 0.66% of samples and toxoplasmosis in 70.00%. From the three diseases researched, only the results for leptospirosis suggest occupational infection.
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The concept of zoonotic hepatitis E in industrialized countries has emerged with the discovery of swine strains of hepatitis E virus (HEV) genotype 3, closely related to human HEV. Different routes of zoonotic HEV transmission have been recognized, including contact with infected pigs. Workers occupationally exposed to swine (WOES) have been considered a risk group for HEV infection, but contradictory results have been reported. In the present study, we searched for anti-HEV IgG in WOES (butchers, slaughterhouse workers, veterinarians and pig farmers; n = 114) and in the general population (n = 804) in order to investigate the potential occupational risk of zoonotic HEV infection in this work group. A significantly higher (p = 0.008) anti-HEV IgG seroprevalence was found in WOES (30.7 %) when compared with the general population (19.9 %). Multivariate analysis showed that having professions with exposure to pigs for more than 16.5 years was a risk factor for being positive for anti-HEV IgG (aOR of 5.4, 95 % CI 1.9-15.6, p = 0.002). To our knowledge, this is the first study on the prevalence of anti-HEV IgG in WOES in Portugal, also showing increased probability for infection in this group.
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RESUMO - Enquadramento: A Brucelose é uma antropozoonose prevalente no Mundo e é uma das mais negligenciadas. A sua transmissão ao ser humano é directa e indirecta, e acontece por via de contacto com animal infectado, o consumo de leite e seus derivados não pasteurizados e a não observância de uso de equipamentos de protecção individual e colectiva, entre outros factores. O conhecimento da prevalência e incidência da brucelose animal e humana no Namibe, uma província de Angola, é muito escasso sendo poucos os estudos que evidenciam esta doença no seio dos profissionais da pecuária expostos: trabalhadores de matadouros, veterinários e criadores de gado. É assim pertinente, com base em estudos científicos específicos, caracterizar esta situação. Objectivos: Caracterizar os ambientes dos profissionais (matadouro, talhos e salas municipais de abate e explorações); estimar a seroprevalência da brucelose humana em profissionais da pecuária (trabalhadores de matadouros e criadores de gado bovino) na província do Namibe, Angola em 2012; determinar a associação da presença da brucelose humana com variáveis sócio-demográficas, de conhecimento, de práticas e de características das explorações; determinar a prevalência da Brucelose em animais e em explorações; caracterizar os factores associados à presença da Brucelose em explorações bovinas; caracterizar o conhecimento e práticas sobre a Brucelose dos profissionais da pecuária e analisar a relação entre as prevalências nas explorações (infectadas versus não infectadas) e nos criadores (infectados versus não infectados). Métodos e materiais: estudos observacional e transversal seroepidemiológico em 131 trabalhadores de talhos, salas de abate e matadouro e 192 criadores amostrados aleatoriamente em toda província do Namibe. Os dados foram obtidos através da colheita de sangue e da aplicação de um questionário. Os testes laboratoriais utilizados foram o Rosa de Bengala (RBT) e a Aglutinação Lenta em Tubos (SAT). O estudo de conhecimento foi principalmente centrado na pergunta “Já ouviu falar de Brucelose” e nas questões relativas ao nível de conhecimento e práticas (indicadores baseados nas percentagens de respostas correctas ou práticas adequadas) dos factores de risco da Brucelose. Também foram investigados 1344 animais (em 192 explorações) com recurso ao método de diagnóstico laboratorial RBT para análise de soro sanguíneo e, complementarmente, foi aplicado um questionário aos respectivos criadores. Em termos de análise estatística, para além da abordagem descritiva, foram utilizados os testes de Independência do Quiquadrado, Fisher, Teste não paramétrico de Mann-Whitney, Teste de correlação de Spearman. Adicionalmente, com base em modelos de regressão logística, foram determinados odds ratio e os respectivos intervalos de confiança utilizando um nível de significância de 5%. Resultados: os ambientes dos profissionais (matadouro, talhos e salas municipais de abate e explorações) não reuniram as condições higio-sanitárias definidas internacionalmente como adequadas. Nos profissionais a infecção geral ponderada da Brucelose foi de 15.56% (IC95% : 13.61-17.50), sendo 5.34% em trabalhadores e 16.66% (IC95% : 11.39-21.93) em criadores. A significância estatística foi observada entre a seroprevalência humana e a categoria (trabalhador e criador) (p< 0.001) e o nível de instrução (p= 0.032), início de actividade (p= 0.079) e local de serviço (p= 0.055). Num contexto multivariado o factor positivamente associado à brucelose em profissionais foi a categoria profissional (OR = 3.54, IC95%: 1.57-8.30, relativo aos criadores em relação a trabalhadores). As taxas gerais aparentes de prevalência em animais e explorações foram respectivamente de 14.96% (IC 95%, 12.97-17.19) e de 40.10% (IC 95%, 32.75-47.93). Encontrou-se uma correlação positiva moderada entre o número de animais infectados por exploração com a média do número de abortos na exploração = 0.531, p< 0.001). Em média os profissionais tiveram um conhecimento global muito insuficiente (16.1%), tendo os trabalhadores apresentado valores mais elevados que os criadores (20.2% e 13.8%), diferença não estatisticamente significativa (p= 0.170). As perguntas “o leite in natura é fervido antes do consumo humano?”, “contacto com materiais fetais animais?”, “contacto com aerossóis no local de trabalho?” e “já fez alguma vez o teste de Brucelose humana?” (relacionadas com práticas) e as perguntas “já ouviu falar da Brucelose?”, “Brucelose é doença zoonótica/só animal/só humana? e “como a Brucelose se transmite aos humanos?” apresentaram níveis médios de práticas adequadas e conhecimentos correctos inferiores a 20%. Nas explorações infectadas, 39% dos criadores foram positivos (infectados) e nas não infectadas apenas 1.7%. O risco de um criador ser infectado estando numa exploração infectada foi significativamente mais elevado (OR= 36, IC95%: 8.28-157.04). Conclusões: os ambientes dos profissionais (matadouros, salas municipais de abate e talhos e explorações) propiciam o risco à brucelose. O estudo permite aferir que a Brucelose humana em profissionais da pecuária e a Brucelose animal são prevalentes na província do Namibe. Os níveis de seroprevalência detectados são elevados comparandoos com outros encontrados em algumas localidades africanas que possuem condições similares às do Namibe. Perto de duas em cada cinco (40.10%) explorações estão infectadas por esta doença. O número de abortos (média) está claramente relacionado com as explorações infectadas. O conhecimento geral dos profissionais da pecuária sobre a Brucelose é muito insuficiente, tendo os trabalhadores mostrado um maior conhecimento em relação aos criadores, mas ambos com níveis alarmantes. Os criadores infectados estão relacionados com as explorações infectadas. Há necessidade de controlar a doença e de informar e educar os profissionais sobre a brucelose, sendo fundamental que os serviços provinciais de veterinária reforcem acções de divulgação e de fiscalização.
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The objective of this study was to detect and identify hepatitis E virus (HEV) strains in liver and bile samples from slaughtered pigs in the state of Paraná, Brazil. Liver and bile samples were collected from 118 asymptomatic adult pigs at a slaughterhouse in a major Brazilian pork production area. The samples were assayed using a nested reverse transcription-polymerase chain reaction protocol with primer sets targeting open reading frames (ORF)1 and 2 of the HEV genome. HEV RNA was detected in two (1.7%) liver samples and one (0.84%) bile sample using both primers sets. The HEV strains were classified as genotype 3b on the basis of their nucleotide sequences. These data suggest that healthy pigs may be a source of HEV infection for consumers of pig liver and slaughterhouse workers in Brazil.
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Leptospirosis is a worldwide anthropozoonosis that infects livestock, including sheep as the carriers to other animals and humans. The present study aimed to determine the prevalence of Leptospira spp. in sheep from two slaughterhouses in the state of São Paulo, Brazil and its association with epidemiological variables. Serum samples from 182 sheep were evaluated for Leptospira spp. antibodies by microscopic agglutination test (MAT). Results indicated 34/182 (18.68%; CI95% 13.70-24.98%) positive serum samples, mainly to the serovar Copenhageni (17/34; 50%; CI95% 33.99-66.01%). Bacterial growth in the Fletcher medium was detected for 13/34 (38.24%; CI95% 23.87-55.08%) animals, and confirmed by Polymerase Chain Reaction (PCR) and sequencing for only two kidney samples from two animals. Thus, treatment and vaccination of sheep, besides rodent control, can be useful to prevent the infection in the studied region since sheep are important Leptospira spp. carriers, and its transmission to slaughterhouse workers is mainly through the manipulation of visceral tissues.
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A leptospirose é uma antropozoonose mundialmente distribuída que infecta animais de produção, incluindo as ovelhas como carreadores para outros animais e o homem. O presente estudo objetivou determinar a prevalência de Leptospira spp. em ovinos de dois abatedouros do estado de São Paulo e sua associação com algumas variáveis epidemiológicas estudadas. Amostras de soro de 182 ovinos foram pesquisadas para a presença de anticorpos para Leptospira spp. pela soroaglutinação microscópica (SAM). Os resultados indicaram 34/182 (18,68%; IC95% 13,70-24,98%) amostras positivas, principalmente para o sorovar Copenhageni (17/34; 50%; IC95% 33,99-66,01%). Crescimento bacteriano no meio de Fletcher foi observado em amostras de 13/34 (38,24%; CI95% 23.87-55.08%) animais, e confirmados pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) e seqüenciamento para somente duas amostras renais de dois animais. Assim, o tratamento e vacinação dos ovinos, além do controle de roedores, pode ser útil na prevenção da infecção na região estudada, visto que os ovinos são importantes carreadores de Leptospira spp. para o homem, e sua transmissão aos trabalhadores de abatedouros ocorre principalmente pela manipulação das vísceras.
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Tuberculosis and brucellosis are important diseases in national scenario, as they affect national cattle and can be transmitted to human, as they are zoonosis. The transmission risk increases mostly for those who have strict contact with animals, as is this case of slaughterhouse workers. This paper presents a bibliographic review of data referent to both diseases occurring in bovine slaughterhouse workers in Brazil, characterizing as occupational zoonosis diseases. We still have few data available of this subject, what raise difficulties to know the real incidence of both diseases in national cattle and in people who work in contact with animals, and most of the time are not instructed to the risk that they are exposed and how to prevent it. It’s important to know which is the situation of both diseases so that prevention and even eradication measures can be taken, as we know the Veterinary has an essential function in this matter, protecting animal health as much as protecting national public health
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Introducción: El trabajador avícola presenta un alto riesgo de sufrir de Desórdenes Musculo esqueléticos, debido a la realización de trabajos manuales repetitivos; posición bípeda prolongada, posturas por fuera de ángulos de confort de miembros superiores Objetivo: Establecer las recomendaciones basadas en la evidencia de las intervenciones en salud para los Desórdenes Musculoesqueléticos (DME) en el trabajador avícola. Metodología: Se realizó una revisión de la literatura de los estudios primarios publicados en las bases de datos Medline, Scient Direct y Scielo desde 1990. Los artículos se clasificaron de acuerdo con: el tipo de estudio, la calidad de éste y el nivel de evidencia que aportaba. Resultados: Dentro de las recomendaciones de la evidencia disponible para el manejo integral de los pacientes de la industria avícola con riesgos o eventos asociados a DME se encuentran las siguientes: 1) incorporar un enfoque sistémico en la atención a dichos trabajadores, 2) incluir aspectos psicosociales en la identificación y explicación de los riesgos y eventos en salud, 3) permitir los descansos, microrupturas y pautas para el ejercicio, 4) facilitar la rotación y ampliación de puestos de trabajo, 5) mejorar las herramientas de trabajo - especialmente el corte de los cuchillos. Conclusiones: Las intervenciones descritas en la presente revisión, apuntan hacia el mejoramiento de la incidencia y la prevalencia de los DMS, la disminución de incapacidad temporal y definitiva por los DMS, el mejoramiento en la producción industrial y la reducción de costos tanto económicos como humanos. Sin embargo, se debe plantear la necesidad de continuar impulsando el desarrollo de investigaciones y estudios que permitan tener mayores elementos de juicio para poder realizar recomendaciones a los tipos de intervenciones propuestas. A pesar de lo anterior, las intervenciones en salud para los trabajadores de la industria avícola deben ser enfocadas desde la prestación integral de los servicios de salud.
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Aflatoxin B1 (AFB1) is a secondary metabolite produced by the fungi Aspergillus flavus and is the most potent hepatocarcinogen known in mammals and has been classified by the International Agency of Research on Cancer as Group 1 carcinogen. Although dietary exposure to AFB1 has been extensively documented, there are still few studies dedicated to the problem of occupational exposure. Considering recent findings regarding AFB1 occupational exposure in poultry production, it was considered relevant to clarify if there is also exposure in poultry slaughterhouses. Occupational exposure assessment to AFB1 was done with a biomarker of internal dose that measures AFB1 in the serum by enzyme-linked immunosorbent assay. Thirty workers from a slaughterhouse were enrolled in this study. A control group (n = 30) was also considered in order to know AFB1 background levels for Portuguese population. Fourteen workers (47.0%) showed detectable levels of AFB1 with values from 1.06 to 4.03ng ml(-1), with a mean value of 1.73ng ml(-1). No AFB1 was detected in serum of individuals used as controls. Despite uncertainties regarding the exposure route that is contributing more to exposure (inhalation or dermal) is possible to state that exposure to AFB1 is occurring in the slaughterhouse studied. It seems that reducing AFB1 contamination in poultry production can have a positive result in this occupational setting.
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The objectives of this study were to develop a questionnaire that evaluates the perception of nursing workers to job factors that may contribute to musculoskeletal symptoms, and to evaluate its psychometric properties. Internationally recommended methodology was followed: construction of domains, items and the instrument as a whole, content validity, and pre-test. Psychometric properties were evaluated among 370 nursing workers. Construct validity was analyzed by the factorial analysis, known-groups technique, and convergent validity. Reliability was assessed through internal consistency and stability. Results indicated satisfactory fit indices during confirmatory factor analysis, significant difference (p < 0.01) between the responses of nursing and office workers, and moderate correlations between the new questionnaire and Numeric Pain Scale, SF-36 and WRFQ. Cronbach's alpha was close to 0.90 and ICC values ranged from 0.64 to 0.76. Therefore, results indicated that the new questionnaire had good psychometric properties for use in studies involving nursing workers.
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Quantification of dermal exposure to pesticides in rural workers, used in risk assessment, can be performed with different techniques such as patches or whole body evaluation. However, the wide variety of methods can jeopardize the process by producing disparate results, depending on the principles in sample collection. A critical review was thus performed on the main techniques for quantifying dermal exposure, calling attention to this issue and the need to establish a single methodology for quantification of dermal exposure in rural workers. Such harmonization of different techniques should help achieve safer and healthier working conditions. Techniques that can provide reliable exposure data are an essential first step towards avoiding harm to workers' health.
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Exposure to silica dust has been examined as a possible risk factor for autoimmune diseases, including systemic sclerosis, rheumatoid arthritis, systemic lupus erythematosus and ANCA-associated vasculitis. However, the underlying cellular and molecular mechanisms resulting in the increased prevalence of autoimmunity remain elusive. To clarify these mechanisms, we studied various markers of immune activation in individuals occupationally exposed to silica dust, i.e., serum levels of soluble IL-2 receptor (sIL-2R), levels of IL-2, other pro- and anti-inflammatory cytokines and lymphoproliferation. Our results demonstrate that silica-exposed individuals present important alterations in their immune response when compared to controls, as shown by increased serum sIL-2R levels, decreased production of IL-2 and increased levels of the pro-inflammatory (IFN-γ, IL-1α, TNF-α, IL-6) as well as anti-inflammatory (IL-10 and TGF-β) cytokines. Furthermore, silica-exposed individuals presented enhanced lymphoproliferative responses. Our findings provide evidence that the maintenance of immune homeostasis may be disturbed in silica-exposed individuals, possibly resulting in autoimmune disorders.
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Introduction. Noise is a major cause of health disorders in workers and has unique importance in the auditory analysis of people exposed to it. The purpose of this study is to evaluate the arithmetic mean of the auditory thresholds at frequencies of 3, 4, and 6 kHz of workers from five professional categories exposed to occupational noise. Methods. We propose a retrospective cross-sectional cohort study to analyze 2.140 audiograms from seven companies having five sectors of activity: one footwear company, one beverage company, two ceramics companies, two metallurgical companies, and two transport companies. Results. When we compared two categories, we noticed a significant difference only for cargo carriers in comparison to the remaining categories. In all activity sectors, the left ear presented the worst values, except for the footwear professionals (P > 0.05). We observed an association between the noise exposure time and the reduction of audiometric values for both ears. Significant differences existed for cargo carriers in relation to other groups. This evidence may be attributed to different forms of exposure. A slow and progressive deterioration appeared as the exposure time increased.
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In the last decades there was an increase in stress at work and its effects on workers' health. These issues are still little studied in the electric utility sector. This study aims to evaluate factors associated with stress at work and to verify its associations with health status among workers of an electric company in São Paulo State, Brazil. A cross-sectional study was conducted with 474 subjects (87.5% of the eligible workers). Data were collected using self-reported questionnaires. A descriptive analysis, a multiple linear hierarchical regression analysis and a correlation analysis were performed. The majority of participants were males (91.1%) and the mean age was 37.5 yr. The mean score of stress level was 2.3 points (scale ranging from 1.0 to 5.0). Hierarchical multiple analyses showed that: regular practice of physical activities (p=0.025) and individual monthly income (p=0.002) were inversely associated with stress level; BMI was marginally associated with the stress level (p=0.074). The demographic characteristics were not associated with stress. Stress at work was significantly associated with physical and mental health status (p<0.001). To improve health of electric utility workers, actions are suggested to decrease stress by remuneration and an appropriate practice of physical activity aiming reduction of BMI
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Introdução e objetivo: A exposição à luz natural tem efeitos relevantes no sistema de temporização biológica. Pode-se supor que essa exposição poderia promover um ajuste melhor entre os ritmos biológicos e os horários de início de trabalho entre trabalhadores diurnos de ambientes externos. O objetivo deste estudo foi comparar a matutinidade/vespertinidade e a relação entre o horário de trabalho real e o ideal em trabalhadores diurnos expostos a condições de iluminação distintas. Métodos: O estudo foi conduzido com dois grupos de trabalhadores (n=49) que residiam em uma área rural e tinham condições sociais similares. Um grupo trabalhava em ambiente interno (n=20, idade média 30,8 anos (21-50); desvio padrão=9,8) e o outro grupo trabalhava em ambiente externo (n=29, idade média 30,8 anos (17- 50); desvio padrão=10,0). Os trabalhadores preencheram um questionário de matutinidade/vespertinidade (MEQ). Foi realizada uma ANOVA de um fator com o intuito de comparar os escores do MEQ entre os dois grupos de trabalhadores. Resultados: Como esperado, o Grupo do Ambiente Externo (GAE) apresentou média de escores mais elevada que o Grupo do Ambiente Interno (GAI), o que significa uma tendência à matutinidade (GAE: 58,4±7,9; GAI; 47,4±6,4), com significância estatística (F=26,22; p<0,001). De acordo com os dados relatados em relação aos horários de trabalho, o GAE gostaria de atrasar seu horário de trabalho em 31 minutos, em média, enquanto que o GAI gostaria de atrasar em 96 minutos seu horário de trabalho (F=7,71; p<0,01). Conclusões: Os resultados desse estudo sugerem que a exposição à luz natural pode promover um ajuste melhor aos horários de início de trabalho matutinos