20 resultados para Scientificity


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This paper explores the relevance of Pierre Bourdieu’s ‘epistemic reflexivity’ for the sociology of religion, in particular by examining his neglected address to the French Association for the Sociology of Religion in 1982. Whilst sociologists of religion have addressed some issues of reflexivity in their practice, less attention has been paid to the crucial scientific requirement, highlighted by Bourdieu, to break from the ‘illusio’ of that field and thus avoid alignments with positions taken by religious actors themselves. As a result, many sociologists inevitably participate in religious contestations and stakes, whether or not they affirm or deny their own religious identification with those they study. Although Bourdieu’s address was a response to a particular national and historical form of the sociology of religion, we argue that it retains much significance today and may lead to fruitful debate within the discipline.

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The promise of ‘big data’ has generated a significant deal of interest in the development of new approaches to research in the humanities and social sciences, as well as a range of important critical interventions which warn of an unquestioned rush to ‘big data’. Drawing on the experiences made in developing innovative ‘big data’ approaches to social media research, this paper examines some of the repercussions for the scholarly research and publication practices of those researchers who do pursue the path of ‘big data’–centric investigation in their work. As researchers import the tools and methods of highly quantitative, statistical analysis from the ‘hard’ sciences into computational, digital humanities research, must they also subscribe to the language and assumptions underlying such ‘scientificity’? If so, how does this affect the choices made in gathering, processing, analysing, and disseminating the outcomes of digital humanities research? In particular, is there a need to rethink the forms and formats of publishing scholarly work in order to enable the rigorous scrutiny and replicability of research outcomes?

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A presente pesquisa trata da análise da fundação da Neurologia. A maioria das obras que abordam o assunto a partir de uma perspectiva histórica, sobretudo, aquelas que privilegiam uma visão positivista, para a qual a investigação caminharia em direção a um ponto estático, tendem a alcançar o médico inglês seiscentista, Thomas Willis, como o inconteste precursor dessa já estabelecida especialidade médica. Nossa proposta é a de desconstruir essa ideia. A nosso ver, a historicidade do discurso científico estaria sempre em constante expansão e também em uma contínua transformação, pois diferentemente do ideal positivista, o instaurador do que Foucault designava como cientificidade não seria o descobridor de um objeto dado desde sempre, na medida em que seria enganoso supor uma história natural de um objeto cultural o objeto da história das ciências. Resta-nos, portanto, tentar compreender o sentido em que Willis funda o que ele mesmo denominava Doutrina dos Nervos. Entendemos que Willis instituiu um novo arquivo audiovisual, ou seja, uma nova articulação entre o visível e o enunciável, no que tange aos nervos. Propomos, enfim, que no horizonte da fundação a nova imbricação entre forma de representação e forma de vida emerge no mesmo processo em que Willis se consagra como um autor médico e cientista dos nervos.

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Neste trabalho refletimos acerca das relações entre sexo, gênero, ciência e feminismo, a partir da análise da produção contemporânea de um grupo de pesquisadoras que se denominam como neurofeministas e que, desde 2010, se articulam em uma rede internacional chamada NeuroGenderings. O objetivo da NeuroGenderings é trazer uma perspectiva feminista crítica aos estudos recentes sobre o cérebro, sobretudo aqueles que buscam por diferenças entre homens e mulheres. As neurofeministas estão engajadas em produzir uma neurociência situada, assumidamente feminista, que não deixe de lado a materialidade dos corpos e especialmente do cérebro , ao mesmo tempo em que se preocupam politicamente com as hierarquias de gênero. Procuram, portanto, produzir uma neurociência empírica, capaz de produzir o que chamam de zonas de proximidade entre moléculas e paisagens políticas. Além disso, pretendem combater o neurossexismo, isto é, estereótipos em relação à masculinidade e feminilidade que estariam presentes em grande parte da produção neurocientífica, bem como em sua divulgação para o público mais amplo. Assim, mapeamos a rede NeuroGenderings a partir de duas estratégias metodológicas: a leitura e análise da produção bibliográfica das neurofeministas (tanto as publicações oficiais da rede, como publicações individuais das pesquisadoras) e a observação da reunião e conferência mais recente da NeuroGenderings, que ocorreu na cidade de Lausanne, na Suíça, em 2014. O neurofeminismo nos oferece relevante material analítico para refletirmos acerca dos ideais de cientificidade em disputa na ideia de uma neurociência feminista, levando em conta a crença de que ciência e política pertenceriam a esferas separadas e imiscíveis, e que neutralidade seria característica obrigatória à boa prática científica. Além disso, notamos aproximações entre o trabalho das neurofeministas e os trabalhos de um importante grupo de estudiosas do campo da ciência e gênero, chamadas de feministas biólogas. As feministas biólogas inspiram a produção neurocientífica, principalmente no que diz respeito à perspectiva antidualista, que rejeita a oposição entre sexo e gênero, natureza e cultura, encarando-os como entrelaçados e inseparáveis. Entretanto, embora o entrelaçamento entre sexo e gênero seja consenso entre as neurofeministas, não há acordos sobre a forma como esse entrelaçamento deve ser pensado em termos neurocientíficos. Assim, a discussão em torno do conceito de plasticidade cerebral evidencia alguns desses dissensos, bem como tensões entre ciências humanas e neurociência dentro da NeuroGenderings, rede marcada pela interdisciplinaridade. Essas tensões, porém, não inviabilizam o projeto neurofeminista de pensar o cérebro como um objeto compartilhado de conhecimento.

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Problématique : La pénurie d’organes qui sévit actuellement en transplantation rénale incite les chercheurs et les équipes de transplantation à trouver de nouveaux moyens afin d’en améliorer l’efficacité. Le Groupe de recherche transdisciplinaire sur les prédicteurs du risque immunologique du FRSQ travaille actuellement à mettre en place de nouveaux outils facilitant la quantification du risque immunologique global (RIG) de rejet de chaque receveur en attente d’une transplantation rénale. Le calcul du RIG s’effectuerait en fonction de facteurs scientifiques et quantifiables, soit le biologique, l’immunologique, le clinique et le psychosocial. La détermination précise du RIG pourrait faciliter la personnalisation du traitement immunosuppresseur, mais risquerait aussi d’entraîner des changements à l’actuelle méthode de sélection des patients en vue d’une transplantation. Cette sélection se baserait alors sur des critères quantifiables et scientifiques. L’utilisation de cette méthode de sélection possède plusieurs avantages, dont celui d’améliorer l’efficacité de la transplantation et de personnaliser la thérapie immunosuppressive. Malgré tout, cette approche soulève plusieurs questionnements éthiques à explorer chez les différents intervenants œuvrant en transplantation rénale quant à sa bonne utilisation. Buts de l’étude : Cette recherche vise à étudier les perceptions de néphrologues transplanteurs et référents de la province de Québec face à l’utilisation d’une méthode de sélection des patients basée sur des critères scientifiques et quantifiables issus de la médecine personnalisée. Les résultats pourront contribuer à déterminer la bonne utilisation de cette méthode et à étudier le lien de plus en plus fort entre science et médecine. Méthodes : Des entretiens semi-dirigés combinant l’emploi de courtes vignettes cliniques ont été effectués auprès de 22 néphrologues québécois (transplanteurs et référents) entre juin 2007 à juillet 2008. Le contenu des entretiens fut analysé qualitativement selon la méthode d’analyse de Miles et Huberman. Résultats : Les résultats démontrent une acceptation généralisée de cette approche. La connaissance du RIG pour chaque patient peut améliorer le traitement et la prise en charge post-greffe. Son efficacité serait supérieure à la méthode actuelle. Par contre, la possible exclusion de patients pose un important problème éthique. Cette nouvelle approche doit toutefois être validée scientifiquement et accorder une place au jugement clinique. Conclusions : La médecine personnalisée en transplantation devrait viser le meilleur intérêt du patient. Malgré l’utilisation de données scientifiques et quantifiables dans le calcul du RIG, le jugement clinique doit demeurer en place afin d’aider le médecin à prendre une décision fondée sur les données médicales, son expertise et sa connaissance du patient. Une réflexion éthique approfondie s’avère nécessaire quant à l’exclusion possible de patients et à la résolution de la tension entre l’équité et l’efficacité en transplantation rénale.

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RÉSUMÉ « De nos jours, notent Samoff et Carrol, la Banque mondiale doit être considérée à la fois comme une banque, une agence de développement et un institut de recherche » (2004, p9). L’institution de Bretton Woods est en effet devenue notamment dans le cadre du développement des PED, à la fois une banque de prêt et une institution de savoir ; « le laboratoire d’idées sur le développement le plus important au monde », précisent Wilks et Lefrançois (2002). Cependant, si elle reste un partenaire idéologique et financier pour le développement de ces pays, la Banque mondiale est aussi en même temps dans le paysage des relations économiques internationales contemporaines une véritable superpuissance, une figure importante de la dominance mondiale d’aujourd’hui. Les programmes de développement qu’elle professe et met en œuvre dans les PED y sont de ce fait également les discours et pratiques de développement dominants. Mais le discours de développement de la Banque mondiale dans les PED, outre qu’il y soit le savoir dominant du développement, se veut aussi par ailleurs un discours d’érudition : un corps de connaissances savant de développement, qui dans sa formulation comme dans son contenu revendique l’appartenance à une certaine rationalité, vise à une certaine « scientificité ». Partant, la question autour de laquelle s’organise la présente thèse et qui est au cœur de sa problématique est la suivante : le programme de développement que la Banque mondiale destine aux PED dans sa dimension discursive en particulier, est-il pour autant rationnel et raisonnable ? En d’autres termes : de quel crédit scientifique et moral peut jouir ce programme; de quelle cohérence, de quel réalisme, et de quelle adéquation sociale, peut se prévaloir un tel système de pensées et d’actions de développement ? Mais interroger les bien-fondés épistémologiques de son programme de développement dans les PED revient aussi au plans politique et social à questionner cette position de dominance qu’occupe la Banque mondiale dans ces pays. Aussi notre questionnement général s’enchaîne-t-il comme suit: ce pouvoir d’autorité de la Banque mondiale dans les PED, tire t-il sa légitimité d’un fondement rationnel convaincant, capable de résister à la critique, ou plutôt, s’enracine t-il dans une confusion idéologique sciemment instaurée et entretenue ou comme dit Rist, dans le « pouvoir de celui qui parvient à l’imposer» ?

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L’essor de la discipline bactériologique est l’un des phénomènes les plus célébrés de l’historiographie médicale. Les approches qu’ont empruntées les historiens pour aborder le sujet depuis le tournant du XXe siècle se sont progressivement modifiées pour passer, le plus souvent, d’une interprétation endogène des développements de la science, où les concepts, les théories, les méthodes de la médecine sont perçus comme se développant isolément du contexte social dans lequel ils s’insèrent, à l’approche inverse, sociologique, où chacune des facettes de l’entreprise médico-scientifique est influencée par son milieu dans une interaction où les instances publiques, gouvernementales et professionnelles impliquées par les projets de médicalisation, formant une dynamique impassible, modifient le cours de chaque aspect de l’histoire médicale. Mais, en dehors des éléments professionnels, le développement de la pensée médico-scientifique est-il invariablement subjugué par cette dynamique sociale ? L’idéal de scientificité prôné par les médecins, formant un archétype dans lequel la rigueur du professionnel doit être isolée de ces facteurs extrinsèques n’est-il pas en mesure d’avoir conféré aux démarches médico-scientifiques une stabilité authentique vis-à-vis les fluctuations de l’environnement sociopolitique et professionnel dans lequel elles s’inscrivent ? Cette étude répond à ce questionnement par l’analyse exhaustive du discours défini par les périodiques médicaux du Québec entre 1840 et 1880. Elle s’articule sur deux développements inédits : l’un qui présente les assises méthodologiques de la vérification, c’est-à-dire la définition de l’archétype médical, son rôle dans la légitimation professionnelle, les critères de scientificité qu’il détermine de même qu’une typologie du discours qu’il permet d’inférer ; l’autre, ses résultats. L’étude montre que l’archétype décrit par le corps médical québécois, loin de n’être qu’un outil discursif par lequel la profession a pu être socialement reconnue au XIXe siècle, exerça une influence déterminante sur la formation de l’attitude professionnelle à l’égard des nouveautés étiologiques présentées par les pionniers de la bactériologie. En plus de dévoiler la trame exacte du développement de la pensée étiologique au Québec, la thèse souligne la complémentarité des approches internes et externes de l’historiographie médicale. Elle contribue ainsi à une représentation plus juste des processus à l’oeuvre dans le développement scientifique.

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This article results from three conferences organized by the research project titled “Architectural research framework” developed by the research center Architectural Lab – LabART – of the Lusófona University, and also by my personal experiences and dialogs with other members of the EAAE research committee. Architectural research always existed, but only recently some major questions have emerged, by the time that Europe started the last universitary reform on the 80’s. Two aspects are crucial in understanding the problematic that we are referring to. On the one hand we verify that the architectural teaching should maintain the articulation and close relationship between the theoretical and practical aspects. On the other hand, there is a need to confer academic degrees, as the MsC and PhD’s in the Faculties of Architecture. Inevitably, discussions began about the scientificity of architecture (its grounding), the types of research, methodological models, as well as on the evaluation criteria and the quality of research, or the relevance of the results. We will try to approach some of these discussions, and by the end, establish a basic structure that allows us to obtain an open model for research in architecture.

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The discussions waged by several authors in the field of philosophy of science about scientificity and scientific work often fall to the shock of Sciences, who had long substantiate their studies from the perspective of Natural Sciences. Fact that the man away from research, transforming it into a simple object of study. Among these questions, it is necessary to think in a very scientificity of the humanities, which considers the various types of knowledge that makes up the formation of the individual. In this way, approaching the experience, treated by Agambem Benjamin Larrosa and the educational research with children presents itself as a chance to rethink the current paradigm of Sciences. This gives rise to the objective of this work reflect, based on a research conducted with children and imagetic production, the idea of 'research and its relation to the concept of experience'. We will take as its starting point the elaborations on this concept as presented by Giorgio Agamben. We are assuming that the images of that research, are configured as research papers or research and, in this sense, the research is defined as a documentary research

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Se propone un análisis de la cientificidad y las pretensiones de conocimiento de las ciencias de la información desde la perspectiva de Richard Rorty. Se presenta la crítica rortyana a la filosofía epistemológicamente centrada, haciendo énfasis en la presunción de que el conocimiento tiene algún tipo de fundamento último, y la presunción de que la filosofía es la encargada de esclarecer este fundamento. Se introduce la propuesta del conductismo epistemológico de Rorty como alternativa al fundacionismo de la filosofía epistemológicamente centrada. Posteriormente se realiza una revisión de diferentes posturas sobre el status científico y la legitimidad epistémica de las ciencias de la información. Se agrupan las posturas revisadas en torno a dos estrategias de fundamentación: la adscripción de las ciencias de la información a algún modelo de cientificidad, o su vinculación con un sistema filosófico general. Se afirma que ambas estrategias presuponen una perspectiva fundacionista, en cuanto buscan ofrecer una fundamentación disciplinar en base a un marco filosófico exterior. A esto se opone el conductismo epistemológico rortyano, según el cual la autoridad epistémica debe explicarse a partir de los contextos específicos de cada comunidad, y no a partir de un fundamento epistémico externo

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Se plantea la discusión sobre la cientificidad de la Archivística desde la perspectiva kuhniana. Se realiza una reseña histórica de la disciplina, mencionando sus principales logros teóricos. Se analizan diversos intentos propuestos por autores para dotar de fundamentos epistemológicos al área. Las posturas estudiadas para este análisis son aquellas que proponen un enfoque desde la perspectiva de Thomas Kuhn. Se observa en la literatura el uso del concepto paradigma como modelo de análisis para el fundamento epistemológico de la disciplina. Se analizan las problemáticas surgidas a partir su introducción, notando que con su aplicación se incurre en una mudanza de niveles de análisis epistémicos. Como consecuencia, resulta dificultoso esclarecer las pretensiones de cientificidad de la Archivística. Se presenta como primera interrogante la posibilidad de articular el desarrollo histórico de la Archivística con la existencia de paradigmas; y en segundo término se plantea si los paradigmas identificados en la literatura pueden ser considerados como tales, o si se trata de teorías que han adquirido cierto grado de organización. Se afirma que la cientificidad y madurez disciplinar se determina mediante la asunción de una tradición exitosa de resolución de problemas, ya que los intentos exitosos terminan consolidando el campo de investigación.

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Se plantea la discusión sobre la cientificidad de la Archivística desde la perspectiva kuhniana. Se realiza una reseña histórica de la disciplina, mencionando sus principales logros teóricos. Se analizan diversos intentos propuestos por autores para dotar de fundamentos epistemológicos al área. Las posturas estudiadas para este análisis son aquellas que proponen un enfoque desde la perspectiva de Thomas Kuhn. Se observa en la literatura el uso del concepto paradigma como modelo de análisis para el fundamento epistemológico de la disciplina. Se analizan las problemáticas surgidas a partir su introducción, notando que con su aplicación se incurre en una mudanza de niveles de análisis epistémicos. Como consecuencia, resulta dificultoso esclarecer las pretensiones de cientificidad de la Archivística. Se presenta como primera interrogante la posibilidad de articular el desarrollo histórico de la Archivística con la existencia de paradigmas; y en segundo término se plantea si los paradigmas identificados en la literatura pueden ser considerados como tales, o si se trata de teorías que han adquirido cierto grado de organización. Se afirma que la cientificidad y madurez disciplinar se determina mediante la asunción de una tradición exitosa de resolución de problemas, ya que los intentos exitosos terminan consolidando el campo de investigación.

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Se propone un análisis de la cientificidad y las pretensiones de conocimiento de las ciencias de la información desde la perspectiva de Richard Rorty. Se presenta la crítica rortyana a la filosofía epistemológicamente centrada, haciendo énfasis en la presunción de que el conocimiento tiene algún tipo de fundamento último, y la presunción de que la filosofía es la encargada de esclarecer este fundamento. Se introduce la propuesta del conductismo epistemológico de Rorty como alternativa al fundacionismo de la filosofía epistemológicamente centrada. Posteriormente se realiza una revisión de diferentes posturas sobre el status científico y la legitimidad epistémica de las ciencias de la información. Se agrupan las posturas revisadas en torno a dos estrategias de fundamentación: la adscripción de las ciencias de la información a algún modelo de cientificidad, o su vinculación con un sistema filosófico general. Se afirma que ambas estrategias presuponen una perspectiva fundacionista, en cuanto buscan ofrecer una fundamentación disciplinar en base a un marco filosófico exterior. A esto se opone el conductismo epistemológico rortyano, según el cual la autoridad epistémica debe explicarse a partir de los contextos específicos de cada comunidad, y no a partir de un fundamento epistémico externo