1000 resultados para Sciascia, Leonardo, 1921-1989 Crítica e interpretação
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Dissertao para obteno do grau de Mestre em Msica - Interpretação Artstica
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UANL
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Ps-graduao em Letras - IBILCE
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Esta pesquisa insere-se no eixo temtico literatura e cultura e investiga a protagonista da trilogia da escritora Lindanor Celina composta pelas obras: Menina Que Vem de Itaiara, Estradas do Tempo-foi e Eram Seis Assinalados. O trabalho rastreia a trajetria da protagonista Irene desde a infncia at a maioridade, tentando capturar todos os condicionantes que influenciaram na formao de sua personalidade e de seu comportamento. O trabalho divide-se em quatro captulos, sendo que o primeiro aborda os pressupostos tericos que lhe do suporte. So eles principalmente: autobiografia; dialogismo, polifonia e intertextualidade; teoria de gnero e teorias psicolgicas do campo da psicanlise. O segundo captulo apresenta a vida e a obra da escritora, discute a abordagem biogrfica nas obras estudadas, bem como mostra a crítica sobre a trilogia. O terceiro captulo analisa a intertextualidade entre os romances em estudo e tambm de dois destes com o romance Chove nos Campos de Cachoeira de Dalcdio Jurandir. O quarto captulo dedica-se anlise das obras e s concluses a que o estudo chegou.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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O principal objetivo deste trabalho identificar se existem elementos presentes nas atividades dirias do professor que interferem em seu ministrio e quantificar sua influncia, utilizando como referencial terico o livro A Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire e as bases conceituais da pedagogia freiriana. Foi feito um levantamento da rotina das instituies para comprovar a existncia e a extenso do que chamaremos aqui limitadores da autonomia do trabalho docente responsveis pela reduo da capacidade do docente em seu trabalho junto aos alunos. Dessa forma, eventos cuja origem se acha fora da ao do professor, muitas vezes, distante mesmo do ambiente escolar, em um contexto em que a prpria instituio se insere, tm sua participao na reduo dessa autonomia. Outros limitadores tm sua gnese dentro do prprio ambiente educacional, dificultando e s vezes impedindo, essa ao. So limitadores que por sua ligao intrnseca com a instituio, do ponto de vista de contexto, neste ensaio classifico como institucionais. O excesso de atividades a que o professor se encontra sujeito, bem como a avalanche burocrtica obrigando-o por vezes a levar parte de suas atividades para dentro de sua vida pessoal, aparecem aqui como limitadores funcionais, por estarem intimamente ligados aos aspectos da prpria prtica do docente. Mesmo as barreiras fsicas e assecuratrias da tranqilidade do ambiente escolar, como: crachs, portes, catracas e outros, so tratados aqui como limitadores fsicos, compondo com os demais as categorias em torno das quais o tema aqui tratado se desenvolve. Existem de fato, limitadores da ao educacional? Em que medida produzem seus efeitos e em que proporo so sentidos pelos profissionais da educao? So questes cujas anlises se embasaro em respostas dadas por professores da Educao Infantil, do Ensino Fundamental I e II alm do Ensino Mdio, a um questionrio, que compiladas e estatisticamente tratadas, desembocaro na concluso hiptese deste ensaio: A atividade educacional padece dos efeitos provocados pelos limitadores da ao docente . Para tanto faremos o estabelecimento das bases referenciais no captulo primeiro, recortando da obra do eminente educador os elementos que serviro para seu embasamento terico. Partindo dos aspectos mais genricos para os mais especficos, que tm conotao com o presente tema, passamos no captulo segundo ao levantamento das diversas atividades prprias da prtica educativa, das quais o professor no tem como se eximir, classificando-as didaticamente, em uma preparao para um momento posterior de levantamento de dados. No captulo terceiro apresentado o questionrio e seus resultados; a metodologia estatstica empregada foi a qualitativa, porm com avaliaes que permitem mensurar o grau de interferncia de cada categoria presente no resultado final. Desta forma conclu, de acordo com a hiptese inicial, pela existncia dos limitadores como fatores inerentes prtica educacional e sua relevncia como agentes inibidores da ao docente dentro do universo estudado.(AU)
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Ps-graduao em Letras - FCLAS
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Este estudo pretende examinar a recepo crítica voltada para a anlise dos aspectos estilsticos e lingusticos da obra de Joo Guimares Rosa (1908-1967). Na dcada de 1950, durante seu auge, a teoria estilstica, principalmente a de origem espanhola, exerceu grande influncia sobre crítica literria brasileira. Este evento coincidiu com o impacto do lanamento de duas das mais importantes obras do ficcionista mineiro, Grande serto: veredas (1956) e Corpo de baile (1956), em grande parte devido linguagem, que um amlgama de popular e erudito e detentora de grande poder de sugesto. Como fruto deste acaso, no mesmo horizonte da obra, surgiram os estudos que formaram a primeira recepo e, entre estes, os que se dedicaram a analisar os diferentes recursos utilizados por Guimares Rosa para compor o seu serto-linguagem, o que justifica a adoo da Estilstica como mtodo. Inseridos nesta corrente crítica esto os trabalhos que nos serviro de objeto de anlise, a exemplo da crítica pioneira de Cavalcanti Proena (1905-1966), Trilhas no Grande Serto (1958), e de trabalhos de outros estudiosos, como Oswaldino Marques (1916-2003), sobre Sagarana e outras publicaes dispersas, e da professora norte-americana Mary L. Daniel (1936). Estes estudos, embora sejam discutveis do ponto de vista metodolgico, conforme ser observado, tornaram-se peas incontornveis dentro da fortuna crítica rosiana por sua contribuio elucidao da obra. Um indicativo disso a existncia de trabalhos mais recentes que ainda ventilam categorias consideradas pela Estilstica como o lxico, que surge em estudos de Nei Leandro de Castro e Nilce Sant'Anna Martins. Como mtodo utilizado nesta dissertao de Mestrado, lana-se mo da hermenutica literria formulada por Hans Robert Jauss (1921-1997) com o objetivo de analisar a recepo crítica de uma abordagem especfica, a Estilstica, e destacar sua relevncia para a compreenso da obra de Guimares Rosa no perodo imediato publicao, assim como propor uma confrontao desta recepo com estudos posteriores que se balizam no mesmo campo de anlise. Igualmente, objetiva-se evidenciar a importncia do leitor para a (res) significao do material ficcional, aqui representado pelo crtico literrio, um leitor diferenciado capaz de oferecer propostas interpretativas e guiar a leitura dos leitores comuns.
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O presente estudo constitui-se em uma leitura fincada nos moldes esttico-recepcionais do romance Grande serto: veredas, do escritor Joo Guimares Rosa (1908-1967). Aps um estudo histrico-artstico das categorias de heris apresentadas no decorrer da histria literria universal e analisadas pela crítica, tais como na epopia (heri pico), no medievo (heri medieval), na tragdia (heri trgico) e no romance (heri romanesco), incluindo a categoria de heri formulada por Georg Lukcs: o heri demonaco, bem como o heri na modernidade (heri moderno), apresentar-se- um exame diferenciado da figura da persona baseado na tipologia terico-crítica jaussiana de heri, que, por sua vez, ser utilizado para considerao de um estudo interpretativo e de recepo crítica sobre a personagem na obra rosiana, sobretudo a partir de 1956. Dessa forma, demonstrar-se- que a atualidade do tema sustentada pelas obras literrias, que se oferecem como objetos de interrogao para o pensamento crtico, renovando os princpios tericos de cada poca. Para tanto, a anlise volta-se para o estudo de importantes nomes da crítica literria no Brasil e no exterior, cuja seleo se deu em funo da categoria do heri, tais como Manuel Cavalcanti Proena (1958), Mario Vargas Llosa (1966), Antonio Candido (1969), Walnice Nogueira Galvo (1972), Benedito Nunes (1982), Davi Arrigucci Jr (1994), Jos Antonio Pasta Jr (1999) e Ettore Finazzi-Agr (2004), com a finalidade de compreender e explicitar a importncia da reconstruo do horizonte de expectativa a partir da trade hermenutica que permite ao leitor participar da gnese do objeto esttico, expandindo seu contexto e significaes.
Resumo:
No ano de 1970 houve a publicao da obra pstuma Ave, palavra de Guimares Rosa (1908-1967) que rene alguns textos do autor, desta coletnea de textos se faz a escolha das crnicas O mau humor de Wotan, A velha e A senhora dos segredos, que giram em torno do contexto do Nazismo alemo e expem uma posio contraria ao Nacional Socialismo. Num primeiro momento o trabalho busca mostrar como Benedito Nunes (1929-2011) se guiou por uma tendncia interpretativa concebida por comentadores heideggerianos antes das obras completas [Gesamtausgabe] (2001), tal tendncia postula que no h na Filosofia de Martin Heidegger (1889-1976) um vnculo entre o pensamento poltico e o filosfico. O passo seguinte expe a noo heideggeriana em Ser e Verdade (2001) em que o filsofo alemo prope uma fundamentao ideolgica para o Nazismo, sendo favorvel a este com certas ressalvas. Assim, mostra-se como as obras completas expem argumentos que apontam uma limitao em relao aos comentadores que produziram antes de sua publicao sobre a Poltica e a Filosofia em Heidegger. No subcaptulo sobre O local da diferena (2005), trata-se do trauma e do testemunho como conceitos centrais que o autor coloca para teorizar as Literaturas do sculo XX nos contextos de guerra e de regimes autoritrios. Aps, faz-se uma leitura crítica com base na premissa do pensamento poltico filosfico em Heidegger nas crnicas rosianas, pois estas expem imagens do perodo da Alemanha nazista que o escritor mineiro esteve como diplomata. A segunda crítica das crnicas de guerra ser feita com base nos conceitos de trauma e de testemunho formulados por Seligmann-Silva (1964), pois, as obras rosianas tratadas demonstram o teor de autoritarismo do partido nazista. Por fim, ser feita uma definio do conceito de recepo de Hans Robert Jauss (1921-1997) para em seguida discutir os autores que fizeram a recepo críticas das crnicas rosianas.
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Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crítica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crítica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crítica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crítica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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O presente artigo faz uma crítica da interpretação da filosofia de Plato compreendida como dualista e, a partir do texto dos dilogos, defende que ela deve ser reconhecida como tridica, ao identificar relaes de mediao entre os diversos elementos que constituem a realidade.
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La presente tesis gravita en torno a la siguiente pregunta: cmo puede ser el liberalismo poltico una alternativa frente a los desafos del multiculturalismo? La respuesta se presenta a partir de tres captulos: en el primero se especifica la estructura y contenido del liberalismo poltico; en el segundo se caracterizan los desafos del multiculturalismo en Francia, a partir del asunto del velo islmico y las consideraciones de los actores involucrados; en el tercero se analizan los argumentos y opiniones sobre el asunto del velo en Francia, con base en las categoras especficas del liberalismo poltico, especialmente el consenso traslapado. Se concluye que las posibilidades de consenso dependen del apego que tengan los ciudadanos hacia ciertos valores propios de una concepcin poltica de la justicia, de la capacidad para apartarse de su forma particular de ver el mundo (doctrina comprensiva) en las discusiones pblicas, as como de la voluntad que tengan los individuos para ser razonables y respetar las directivas de indagacin en las discusiones polticas.