844 resultados para Saúde e trabalho Aspectos psicológicos


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Esta pesquisa o resultado da dissertao de mestrado em Poder Judicirio, ministrado pela Fundao Getlio Vargas. A pesquisa teve como objetivo geral compreender como o sofrimento psquico aparece no exerccio da atividade jurisdicional e as conseqncias advindas destes na vida do juiz, chamando a ateno para a necessidade de acompanhamento profissional, verificando a prevalncia dos sintomas de stress nessa atividade. Os sujeitos, que compuseram a amostra, atravs de suas respostas, foram cinqenta (50) magistrados do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, dos quais, oito (8) possuem entre menos de cinco anos de carreira; doze (12) possuem entre cinco e dez anos de carreira; nove (9) possuem entre dez e quinze anos de carreira; treze (13) possuem quinze e vinte anos de carreira; oito (8) com mais de vinte anos de carreira. Com suporte terico obtido na reviso da literatura, procedeu-se a aplicao dos instrumentos e anlise dos dados obtidos por meio do questionrio submetido populao alvo. Por meio das entrevistas, foi possvel constatar que a estrutura do judicirio atua de forma decisiva para o sofrimento profissional, em virtude da carga excessiva de trabalho e dos tipos de demandas ajuizadas, sendo necessrio um apoio psicolgico aos magistrados.

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Esta tese explora o campo da Saúde e Segurana no Trabalho - SST destacando as recentes propostas de incluso dos aspectos psicossociais nas abordagens dos chamados "riscos ocupacionais" que tradicionalmente valorizam os aspectos objetivos (qumicos, fsicos, biolgicos, ergonmicos e de acidentes) e as prescries. Em busca de novas fundamentaes teoricometodolgicas, revisita-se conceitos/prticas envolvidos em SST luz de observaes oriundas da atuao como psicloga em um setor de saúde de uma empresa no ramo de energia e de referenciais tericos que tomam como pontos de partida e chegada a atividade, a defasagem entre o trabalho prescrito e o real, o dilogo sinrgico entre os saberes e a dimenso coletiva do trabalho. Dentre os referenciais utilizados destacam-se as contribuies de Georges Canguilhem, em especial sua concepo de saúde, a Psicodinmica do Trabalho e a Ergologia. Sob uma perspectiva ergolgica, aponta-se para norteadores de um redirecionamento, para que a preveno incorpore aquilo que da ordem do no antecipvel, que advm das situaes reais com suas dramticas, encontros de encontros, escolhas e ressingularizaes, para alm do patrimnio acumulado na forma de normas antecedentes (sem desconsider-lo). Nesse sentido, uma vez ressaltada a dimenso gestionria das atividades, seus protagonistas so convocados no apenas a cumprir prescries elaboradas por especialistas, mas tambm a exercer, individual e coletivamente, a coautoria na gesto de sua saúde, segurana, trabalho e vida.

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O ser humano que no consegue pr outra finalidade na vida, alm de viver, e no encontra os meios para realizar este fim ou tem dificuldade de encontrar vivo o cenrio limite do transtorno. Como na sociedade capitalista, trabalho sinnimo de garantia de subsistncia, seja da vida do trabalhador, seja do sistema capitalista em si, entendemos que, no capitalismo, encontrar os meios materiais para garantir a continuidade da vida est diretamente relacionado ao trabalho e, assim sendo, as transformaes recentes no mundo do trabalho afetam a qualidade de vida dos trabalhadores sendo causa de transtornos mentais comuns. Tudo mais pode ser instvel, menos a garantia da vida. Por isso elencamos a instabilidade social como chave de leitura, comparando o padro produtivo fordista, pseudoestvel e o processo de transformao era flexvel, de plena instabilidade. A instabilidade social no nova no capitalismo, contudo, informalidade, terceirizao e intensificao do trabalho num cenrio onde a fora de trabalho igualada a uma mercadoria como qualquer outra, por um processo de laissezferizao, so as caractersticas marcantes da instabilidade social contempornea. Por fim, uma anlise documental realizada para balizar a preocupao acadmica com os organismos internacionais, o poder pblico e as organizaes trabalhadoras sobre o tema dos transtornos mentais comuns, identificando disparidade entre os eixos investigados.

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H cerca de 20 anos, inicia-se no Brasil uma atividade de trabalho nas reas urbanas: o servio de motoboys, que vem se tornando comum na distribuio de produtos aos clientes. Em paralelo ao crescimento dessa atividade ocupacional, a quantidade de motociclistas que se acidentam grave ou fatalmente nas vias brasileiras est em pleno crescimento, razo pela qual os motoboys vm chamando ateno das autoridades de Saúde Pblica. Tentando compreender as questes que esto na base e em torno desse fenmeno, inicia-se no pas um pequeno, mas consistente, conjunto de produes acadmicas sobre a profisso. Porm, ainda so poucos os estudos que procuram compreender a atividade de trabalho dos motoboys. Menos ainda, so os que investigam dimenses do coletivo produzidas pelos profissionais (tais como o coletivo de trabalho ou o gnero profissional), bem como seus efeitos na constituio de saberes, discursos, valores e estratgias de enfrentamentos aos diversos contraintes da atividade, em particular as dimenses do risco de acidentes de trabalho. Visando responder especificamente a essa questo, que se prope esse trabalho. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa exploratria em duas perspectivas metodolgicas: por um lado um levantamento quantitativo sobre diversos aspectos do trabalho dos motoboys, tais como o perfil do trabalhador, a organizao do trabalho e alguns efeitos no trabalhador; essa etapa se deu por meio da aplicao de 189 questionrios aplicados em uma amostra proporcional populao identificada de trabalhadores nos principais corredores virios do municpio de Vitria. Por outro lado, se empreendeu um estudo, baseado nos princpios da Ergologia e em diferentes abordagens clnicas do trabalho, especialmente a Clnica da Atividade e a Psicodinmica do Trabalho, por meio do qual se pretendeu realizar uma anlise da atividade de trabalho em parceria com os trabalhadores, procurando identificar as dimenses do coletivo que so produzidas por meio do trabalho, bem como os saberes e estratgias individuais e coletivas para lidar com as exigncias, as presses, as contradies e as eventualidades do cotidiano. Destaca-se, nessa etapa qualitativa, a realizao de uma aproximao etnogrfica dos trabalhadores e a utilizao das tcnicas da autoconfrontao e das instrues ao ssia, essas duas obtidas via Clnica da Atividade. Como resultado, observou-se a existncia de inmeros saberes produzidos e/ou partilhados pelo coletivo, tais como a avaliao dos servios, a gesto do tempo, o planejamento da rota, a mobilizao da rede solidria, a gesto das transgresses, os modos de conduzir, bem como as estratgias coletivas para lidar com o risco, dentre os quais se destacam a explorao positiva do risco e as estratgias baseadas na potncia da virilidade, a capacidade de antecipao, ou o cuidado na proteo de si por meio da sinalizao da presena do trabalhador em trnsito nas vias. Conclui-se, dessa anlise, a existncia de um coletivo de trabalho e, mais particularmente, de um gnero profissional em franca constituio. Este, em contrapartida, est eivado de inmeras contradies e embates que, potencialmente, podem estar atuando para o impedimento da manifestao desse coletivo de trabalho em toda a sua potncia

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A presente tese tem por objetivo investigar as possibilidades de contribuio dos conceitos de amar e brincar (pertinentes Biologia do Amar, proposta por Maturana) para a compreenso dos ?modos de compreender/intervir sobre o trabalho?, na perspectiva de uma Psicologia do Trabalho & Organizacional inventiva. A investigao foi realizada a partir de uma experincia do pesquisador, acompanhando um usurio de um Servio de Saúde Mentaldo municpio do Rio de Janeiro, Brasil, em seu trabalho como padeiro em uma Cooperativa de Culinria. Apesar de lidar bem com situaes mais rotineiras, esse usurio demonstrava ter muita dificuldade em lidar com as variabilidades do meio, com situaes que fugiam sua rotina, apresentando um nvel de ansiedade que o impedia de realizar quaisquer tarefas. O pesquisador atuou no sentido de solicitar que ele explicitasse verbalmente o que o afligia,descrevendo todas as situaes ansiognicas, buscando, juntamente com esse paciente, encaminhamentos para tais situaes. Ao final de seis meses, o paciente conseguia lidar com os imprevisveis pertinentes atividade, laborativa ou no. Foram realizadas trs anlises deste caso clnico. Na primeira, utilizou-se a categoria de ritornelo (pertencente Esquizoanlise) e na segunda, o conceito de atividade dirigida (pertencente Clnica da Atividade). Ambas, Esquizoanlise e Clnica da atividade pertencem a um conjunto de materiais tericos apontados como relevantes para se pensar a questo da inveno. Na terceira anlise, foram utilizados os conceitos de amar e brincar. Finalmente, as trs anlises foram articuladas, com o objetivo de investigar as possibilidades de sinergia entre elas. Dentre as concluses, a pesquisa apontou para a existncia de um componente afetivo no processo,sempre coletivo, de criao de normas no trabalho. Apontou ainda para o fato de que este componente afetivo essencial para a manuteno da vitalidade do gnero de atividades profissionais. Por ltimo, e no menos importante, percebeu-se uma natureza frgil deste componente, que com o conceito de trao-ensaio apontamos para sua natureza de exerccio: da ordem de um fazer, que tem de ser praticado em todo momento, ou pode vir a atrofiar-se,tornando mais difcil a manuteno do gnero.

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O presente estudo, epidemiolgico e de carter exploratrio, tem como objeti-vo analisar, comparativamente, as relaes entre mobbing (assdio moral) e as di-menses da Sndrome de Burnout em servidores da justia do trabalho. A escolha deste tpico de pesquisa justificada pelo aumento dos nmeros estatsticos e pela evidncia emprica de que o burnout o dano mais prevalente que acomete vtimas de mobbing. Os 552 participantes desta pesquisa constituem uma amostra repre-sentativa, extrada de uma populao de 3239 servidores pblicos. O respectivo plano amostral levou em considerao variveis scio-demogrficas, entre as quais: gnero, cargo, escolaridade e outras de relevncia para a pesquisa. Foram quatro os instrumentos de medida aplicados nos participantes: um questionrio scio-demogrfico, a Escala de Percepo do Assdio Moral no Trabalho - EP-AMT (Mar-tins; Ferraz, 2008), a Escala de Impacto Afetivo do Assdio Moral no Trabalho - EIA-AMT (Martins; Ferraz, 2008) e o Maslach Burnout Inventory General Survey MBI-GS (Maslach; Schaufeli, 1993). Na anlise estatstica, foram utilizados os softwares SPSS V17, Minitab 16 e Excel Office 2010 e, para medir a significncia entre as amostras, foi utilizada a estatstica t de Student. Os resultados desta investigao permitem identificar a existncia de interfaces entre os construtos mobbing e bur-nout. Alm disso, os dados gerados pela pesquisa favorecem a construo de indi-cadores teis ao planejamento de aes em polticas pblicas de preveno, anteci-pao, identificao, interveno e enfrentamento de casos de assdio moral e bur-nout no ambiente laboral, com conseqente preservao da saúde mental dos traba-lhadores desse segmento.

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Analisou-se na tese o deslizamento discursivo em direo ao uso do vocbulo gesto e as mudanas recentemente operadas no trabalho gerencial. Com a suposio de que se apreciado enquanto atividade humana este trabalho no simples e exclusivamente heterodeterminado pelo modelo de gerenciamento segundo os interesses do capital, a proposta foi colocar nfase nos debates de normas e nas possveis reservas de alternativas nas atividades de profissionais que gerenciam, assim como nas possibilidades de seu desenvolvimento em direo a um gerenciamento ergolgico. Visando a contribuir para a discusso sobre se no interior da prpria produo material poderiam coexistir formas de construo de uma sociabilidade efetivamente humana, analisa-se em que medida os profissionais que gerenciam fazem cotidianamente uma gesto (no apenas do outro, tambm de si prprio) na qual so convocados valores outros que os exclusivamente mercantis e econmicos. Adotando-se um olhar para o objeto de pesquisa informado por uma Psicologia Social do Trabalho que privilegia o ponto de vista da atividade, se pretendeu a uma sucessiva aproximao das atividades de superviso do trabalho. Trabalho este que, em tendncia, tem se ampliado no sentido de incluir o gerenciamento da produo, de aproximao com os servios de apoio produo e de incentivo participao dos operadores. A pesquisa de campo foi realizada em uma unidade industrial de uma empresa multinacional privada que fabrica e comercializa produtos pneumticos. No delineamento metodolgico privilegiou-se um enquadramento clnico por meio de mtodo indireto de investigao, com base no princpio de (auto)confrontao, e de uma abordagem dialgica de anlise, fazendo-se uso do dispositivo de Encontros sobre o Trabalho e da tcnica de Instruo ao Ssia. Os resultados indicam que o trabalho de superviso envolve uma integrao de mltiplas determinaes, exigncias e valores. Ressalta-se a existncia de dimenses sociais no trabalho gerencial efetuado pelos supervisores. No processo de anlise de suas atividades de trabalho, realizada por eles prprios, apontam-se indcios de que, mobilizando-se intelectual, cognitiva, afetiva e corporalmente nos debates de normas em suas atividades, buscam por meio de renormatizaes tambm fazer valer suas prprias normas de vida, onde valores relativos ao viver em conjunto e saúde esto presentes. Colocando-se em questo as condies para o pr o trabalho em debate na perspectiva da atividade, discute-se a relao entre o potencial de produo de novas normas nas atividades de superviso e o suposto de um modo ergolgico de gerenciar, reforando-se a posio de que as propostas de gesto participativa no se apresentam por si s como uma abertura para um modo de gerenciamento que d visibilidade gesto cotidiana do trabalho, que sempre, em algum nvel, formulada e operada coletivamente

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Tese de doutoramento, Psicologia (Psicologia Clnica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2013

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O desenvolvimento scio-politico-econmico e social de nosso sculo, vem contribuindo enormemente insero da fora de trabalho feminina, principalmente nas ltimas trs dcadas. A necessidade econmica aliada ao desejo, cada vez mais manifesto, de desenvolver potenciais profissionais, vem modificando certos hbitos e costumes que, tradicionalmente, estavam enraizados em nossa cultura. O desejo de "ir a luta" tem transformado o papel da mulher dentro do contexto familiar. Cada vez mais, nos deparamos com mulheres que conseguem, mesmo que de forma incipiente, dividir seu "papel-rtulo", de dona de casa, com seu marido ou companheiro. E a, surge a questo: com quem ficaro os filhos? As creches vem se revelando como uma boa alternativa, na medida que, em sua prpria definio, ela um local destinado a favorecer o desenvolvimento da criana pequena. A criana deve ser atendida em suas necessidadse bsicas, propiciando a sua socializao, estabelecendo relaes afetivas e ampliando experincias. Paralelamente, resta analisar que toda deciso implica em um processo muitas vezes doloroso. A deciso de deixar o beb na creche, se reflete, diretamente, nos sentimentos maternos, que se tornam ambguos. A necessidade d as mos a culpa, que se instala fortemente. Quanto ao beb, entrar em um mundo novo tarefa rdua, que exige um estgio de maturao e um processo de ajustamento que no corresponde, muitas vezes, ao desenvolvimento fsico, intelectual e emocional. Para se adaptar ao novo ambiente, entram em jogo mecanismos mltiplos que alteram desde a fisiologia do beb at o seu desenvolvimento como um todo. Essas mudanas fazem com que as crianas emitam respostas e tenham comportamentos de reao, os mais complexos e diversos, a essa adaptao. um mundo novo, como pessoas novas e, estabelecer relaes, no to simples. Afetivamente, ir a creche, implica na separao do meio familiar e, mais especificamente, separa-se da me. Dentre muitas formas de expressar o sentimento em relao a essa separao, encontram-se os distrbios emocionais do beb - o adoecer da criana, as manifestaes psicossomticas que so diretamente ligadas a relao me-filho. Procurar-se- analisar os aspectos pscicolgicos do adoecer, adoecer entendido como forma de protesto, como reclamao a angstia frente separao.

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O presente trabalho constitui uma tentativa de explorao dos aspectos psicológicos inerentes ao processo de controle social, segundo a perspectiva da "anlise experimental do comportamento" de B. F. Skinner. Diversas proposies sociolgicas correntes sobre algumas dimenses do problema geral so levantadas e criticamente articuladas com a abordagem comportamental skinneriana. No primeiro captulo - "O Controle Social nas Instituies Totais, feita uma introduo conceitual ao condicionamento operante aproveitando-se para isso a descrio sociolgica realizada por Goffman da vida naquelas instituies, so tambm a discutidas algumas das interpretaes erroneas das proposies skinnerianas e seus maus usos nas organizaes fechadas. Desenvolve-se, no segundo captulo, um exame comparativo das fices literrias de "1984 e "Walden II", com o propsito de pela focalizao de suas tcnicas caractersticas de controle social, suscitar j, de modo informal, diversos pontos crticos do problema, que vm a receber tratamento mais pormenorizado nos trs captulos seguintes. Em "Controle Social na Vida Cotidiana", discute-se a natureza difusa que o controle assume nesse contexto mais amplo, ressaltando-se o emprego que se faz, para esse fim, de artifcios motivacionais e ideolgicos. Para a articulao com o pensamento skinneriano, privilegiada abordagem da Sociologia do Conhecimento proposta por Berger e Luckmann. No quarto captulo, que trata da "Identificao de Controladores e Controlados", procede-se a uma reinterpretao comportamentista dos constructos cognitivistas de inteno e "percepo, com que comumente se descreve as iniciativas de controle por parte dos atores sociais. A anlise de Becker dos mecanismos de criao e imposio de regras utilizada par a apoiar a estratgia de reinterpretao. O captulo final explora uma dimenso menos tradicional do problema - "O Controle para a Mudana Social". As proposies especficas de dois autores Popper e Mannheim - so aqui articuladas com as de Skinner. Caracterizado o estado da sociedade contempornea como de incessante mudana desordenada, discute-se as condies necessrias para uma mudana planejada e suas implicaes psicossociais. Na concluso do trabalho, busca-se ampliar a perspectiva histrica do problema do controle social, por meio de uma anlise retrospectiva proporcionada por Schneider e uma especulao prospectiva envolvendo a apreciao scio- poltica do controle gradualista e democrtico da mudana social. Defende-se, durante essa apreciao, a tese de que a engenharia comportamental de Skinner gradualista e democrtica em seu todo.

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A presente dissertao de Mestrado em Psicologia Social e da Personalidade caracterizou-se por um Estudo Piloto concernente aos aspectos psicológicos relacionados a Artrite Reumatide (AR), realizado atravs de uma investigao exploratria de campo no Hospital Universitrio Clementino Fraga Filho (HUCFF), Ambulatrio de Reumatologia, na qual treze (13) pacientes reumatides foram entrevista dos. O grupo amostral foi constitudo de dez (lO) casos do sexo feminino e trs (3) do sexo masculino com diagnstico apenas desse tipo de patologia. O foco de interesse desta pesquisa foram os aspectos psicológicos que precederam e desempenharam algum tipo de influncia no comeo e progresso da AR, a partir do ponto de vista psicossomtico. Os resultados obtidos parecem evidenciar um background psicodinmico, uma vez que os relatos de histria de vida giraram em torno de temas que sugeriram uma influncia parental restritiva na primeira infncia; hostilidade e agressividade contidas; inibio; auto-estima baixa; sentimentos de inferioridade e tendncia a represso e controle dos sentimentos. A nvel manifesto essas pessoas procuram demonstrar externa mente o oposto do que so ou como se sentem internamente (necessidade se serem ativos'). Assim, parece existir uma relao psicodinmica entre os aspectos somticos e psquicos influenciando o processo da Artrite Reumatide. Os efeitos psicológicos advindos da doena, tais como: grande preocupao acerca do processo da enfermidade em si e de suas consequncias; ansiedade gerada pelo desconhecimento parcial do real significado da doena; menor comunicao tanto no meio intra como extra familiar, tambm foram enfatizados. Os resultados deste estudo no so conclusivos e o pesquisa dor admite que o grupo amostral foi muito reduzido e o mtodo empregado diferiu dos comumente aplicados a este tipo de pesquisa. Entre tanto, os mesmos pouco divergiram dos de outras investigaes.

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A proposta do presente trabalho abordar as principais questes referentes s relaes entre o cncer e sua expresso psicolgica, atravs do trabalho realizado durante a fase de tratamento e reabilitao de pacientes do Instituto Nacional de Cncer -R.J. portadores de cncer de laringe, submetidos laringectomia total. Tal objetivo deve-se a verificao de que diversas publicaes especficas apontam para avaliaes das relaes citadas ou pela vertente da busca de etiologia psicolgica do cncer, ou pela tentativa da formulao de mtodos para assistncia de pacientes terminais e que mesmo com o avano da medicina, com o aumento do tempo de vida de seus portadores, ainda constata-se a escassez de investigaes no campo da psicologia que -incidam sobre as possibilidades de planejamento teraputico que visem o problema do tratamento e da readaptao dos pacientes s suas novas condies. Cabe, contudo, o esclarecimento de que esta dissertao no pretende atender formulao de uma nova teoria sobre a assistncia psicolgica a pacientes com cncer, ou at a laringectomizados, mas tentar propor formulaes, que colhidas atravs da verificao emprica, possam contribuir para a elaborao de novos estudos e pesquisas no interior desta perspectiva.

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Purpose: assess the frequency of stress and anxiety levels in infertile women, correlate these aspects with risk factors and qualitatively analyze feelings resultant from the inability to conceive, in order to obtain data for specific psychological guidance. Methods: the case-control study included a total of 302 women, 152 being infertile (case group: 30.3 5.4 years), and 150 non-fertile (control group: 25.7 7.9 years). The quantitative approach involved the application of Lipp s Stress Symptoms Inventory (LSSI) and State-Trait Anxiety Inventory (STAI), whereas the qualitative approach consisted of a semi-structured interview. Response variables considered were: stress frequency and anxiety scores (State and Trait). Statistical analysis compared frequencies and medians between groups, by means of qui-squared and Mann-Whitney tests, respectively, and constructed logistical regression models to test associations between response variables and risk factors considered. Qualitative data were analyzed descriptively and categorized in order to perform correspondence analysis. The level of significance was 5%. Results: in the study sample, stress frequency was higher in the case group than in the control(61.8 and 36.0%, respectively), however, significant differences were not observed between groups in relation to stress phases and predominant symptomology type. With respect to anxiety, there were no significant differences between case and control groups as to median state scores [39.5 (35.0 46.0) and 41.0 (35.7 47.0 ); respectively) and anxiety trait scores [44.0 (34.0 51.0) and 42.0 (36.0 49.2); respectively). Risk factors significantly associated with greater risk for high anxiety scores in the case group were: primary infertility, unawareness of the causal factor, diagnostic phase investigation, religion, lack of children from other marriages and the fact that the woman was previously married. The qualitative approach demonstrated that infertility provokes emotional responses, such as sadness, anxiety, anger, fear and guilt. Conclusions: it can be concluded that infertile women are more vulnerable to stress; however, they are capable of adapting to stressful events without serious physical or psychological compromising

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Ps-graduao em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC

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A atual configurao do mundo do trabalho caracteriza-se pela complexidade e intensificao dos riscos saúde do trabalhador. A presente tese aborda trabalho e saúde a partir do referencial da psicodinmica de Dejours, privilegiando a categoria prazer-sofrimento, no contexto do trabalho com automao no Plo Industrial de Manaus - PIM. Visando situar os aspectos macroeconmicos, apresenta-se a condio scio-econmica dos operadores e o contexto da reestruturao produtiva do PIM, que se caracterizou por intensificao da automao. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a organizao de trabalho com automao e seus desdobramentos sobre a saúde dos operadores e das operadoras de mquina de insero automtica, focalizando o prazer-sofrimento e seus reflexos sobre o processo de saúde-adoecimento. Elegeu-se a abordagem qualitativa, em consonncia com a fundamentao terico-metodolgica de Dejours. A pesquisa emprica foi realizada na rea de insero automtica das duas empresas de origem japonesa, de grande porte, do segmento eletroeletrnico do PIM. Participaram como sujeitos 21 operadores de mquinas (dez de uma e onze de outra empresa). A principal fonte de dados foi a fala dos sujeitos, que responderam a uma entrevista individual semi-estruturada. Para a anlise de dados foi realizada uma articulao da sistemtica da Grounded Theory base psicodinmica, como opo de tcnica qualitatativa adequada a entrevistas individuais. A preocupao com a qualidade se destacou como categoria central, mostrando-se presente em todas as esferas da organizao de trabalho e modulando a vivncia de prazer-sofrimento: dentre as principais fontes de prazer, realizar o trabalho com perfeio foi reiteradamente mencionado; em contrapartida, o medo de errar uma das principais fontes de sofrimento, causa permanente de tenso, agravante do risco de adoecimento. O prazer provm da identificao com a tarefa de operar mquinas, de alta tecnologia, sem cometer erros; aprender mais e dominar a tecnologia de ponta uma fonte de mobilizao subjetiva. O sofrimento decorre da sobrecarga de trabalho, mal remunerado, sob intensa presso por qualidade. Para suportar o sofrimento, os trabalhadores constroem estratgias coletivas de defesa: usam gracejos direcionados aos colegas que cometem erros, interpretados como recurso para reduzir o sofrimento originrio do medo de falhar. Utilizam ainda grande diversidade de estratgias individuais de defesa, reflexo do individualismo. O reconhecimento, considerado na psicodinmica como via privilegiada para a ressignificao do sofrimento, pouco presente: menos de metade dos operadores se considera devidamente reconhecido por seu trabalho; mencionam os baixos salrios como evidncia da falta de reconhecimento. Em uma das empresas tambm falta o reconhecimento simblico, agravando o sofrimento. O predomnio do sofrimento sobre o prazer no trabalho conduz a um desequilbrio que resulta no uso exacerbado de defesas: manifestam-se as patologias sociais do trabalho, dentre as quais foi identificada a patologia da sobrecarga, relacionada carga excessiva de trabalho que importa aos operadores e s operadoras, pois aquisio de mquinas corresponde a reduo de pessoas. O sofrimento no trabalho, no PIM, est sendo intensificado com a automao, inserida no contexto de super-explorao do trabalho, integrante da organizao flexvel do capital.