948 resultados para Ritmo de atividade locomotora
Resumo:
A hiperatividade locomotora e as alterações nos ritmos circadianos têm sido descritas em roedores e humanos expostos ao etanol durante o desenvolvimento. Considerando que a atividade locomotora em camundongos é conhecida por variar ao longo das fases do ciclo claro escuro, é possível que o fenótipo hiperativo resultante da exposição precoce ao etanol também varie em função da hora do dia. Além disso, é possível que a hiperatividade apresentada pelos indivíduos expostos ao etanol durante o desenvolvimento esteja associada com distúrbios no sistema de controle do ritmo circadiano. Neste estudo, avaliamos estas duas possibilidades realizando uma análise circadiana da atividade locomotora e da expressão dos genes de relógio de camundongos adolescentes expostos ao etanol durante o período de surto de crescimento cerebral. Para tanto, camundongos suíços criados e mantidos em um ciclo claro/escuro de 12h (luzes acesas às 2:00h, apagadas as 14:00h) foram injetados com etanol (5g/kg ip, grupo ETOH) ou um volume equivalente de solução salina (grupo SAL) em dias alternados do segundo ao oitavo dias pós-natais. No 30 dia pós-natal, os animais foram testados em campo aberto por 15 minutos em diferentes momentos do ciclo claro/escuro: durante a fase clara entre 6:00 e 7:30h e entre12:00 e 13:30h; durante a fase escura entre 18:00 e 19:30h e entre 0:00 e 01:30h. Durante a fase escura os testes foram realizados sob iluminação com luz vermelha. Após os testes comportamentais, alguns animais foram randomicamente selecionados para as análises de imunofluorescência da expressão dos genes PER 1, 2 e 3 no núcleo supraquiasmático. Ao longo dos seis primeiros minutos, a atividade locomotora dos animais testados durante o período claro não mudou significativamente ou apresentou um leve aumento e a dos animais testados no período escuro apresentou uma marcante redução. Além disso, o grupo de animais testados entre 00:00 e 1:30h apresentou a maior atividade locomotora e o grupo dos animais testados entre 12:00 e 13:30h apresentou a menor atividade locomotora. De modo importante, a exposição neonatal ao etanol promoveu hiperatividade locomotora apenas no grupo de animais testados entre 00:00 e 1:30h. Em relação aos genes de controle do ritmo circadiano, a exposição precoce ao etanol afetou apenas a expressão do gene Per1 que foi menor entre 18:00 e 19:30h. O fato de que a expressão dos genes de controle do ritmo circadiano foi alterada no meio da fase escura e que a hiperatividade locomotora foi observada apenas no final da fase escura é compatível com a hipótese de que a hiperatividade induzida pelo etanol pode estar associada com as perturbações de controle do ritmo circadiano.
Resumo:
O consumo de tabaco está freqüentemente associado ao consumo de álcool e a maioria dos usuários inicia o uso e abuso destas drogas na adolescência. Como a ansiedade pode ser um fator de risco para a etiologia do uso e da retirada destas drogas, no presente estudo investigamos os efeitos da fumaça do cigarro e/ou exposição ao etanol durante a adolescência nos níveis de ansiedade ao final do período de exposição e em período curto e longo após retirada. Do 30 ao 45 dia de vida pós-natal (PN30-PN45), camundongos Suíços de ambos os sexos foram expostos a fumaça do cigarro gerada a partir da queima de cigarros para pesquisa contendo 1,7mg de nicotina 8 h/dia e/ou ao etanol (2g/kg, 25%, v/v) através de injeção intraperitoneal em dias alternados. Assim foram utilizados 4 grupos experimentais: 1) SMK+ETOH (exposição a fumaça de cigarro e injeção i.p. de etanol); 2) SMK (exposição a fumaça de cigarro e a salina i.p.); 3) ETOH (exposição a ar e injeção i.p. de etanol); 4) VEH (exposição a ar e injeção i.p. salina). Ao final do período de exposição (PN44-45) e durante a retirada de curta (PN49-50) e longa duração (PN74-75) utilizamos o Labirinto em Cruz Elevado (LCE) para avaliar os níveis de ansiedade e o Teste de Campo Aberto (CA) para avaliar os níveis de ansiedade e a atividade locomotora. Ao final do período de exposição, as fêmeas do grupo SMK apresentaram uma resposta ansiolítica no LCE. Esta resposta foi intensificada pela co-exposição ao etanol. A retirada de curto prazo da fumaça do cigarro provocou um efeito ansiogênico. Os machos do grupo ETOH apresentaram um efeito ansiogênico no LCE ao final do período de exposição, no entanto, este efeito não persistiu em um período curto de retirada. Embora nem os efeitos da fumaça de cigarro, nem os efeitos do etanol tenham persistido após um período longo de retirada, os animais do grupo SMK+ETOH apresentaram uma resposta ansiogênica no CA. Assim, nossos resultados sugerem que fêmeas adolescentes são mais susceptíveis aos efeitos ansiolíticos do fumo do tabaco. O efeito mais intenso no grupo SMK+ETOH sugere que as fêmeas co-usam estas drogas para chegar a níveis mais baixos de ansiedade. Além disso, um aumento da ansiedade após um período longo da retirada conjunta do cigarro e do etanol, pode facilitar as recaídas ao uso destas drogas.
Resumo:
Evidências sugerem que a lateralização cerebral é uma característica fundamental dos vertebrados. Nos seres humanos, tem sido sugerido que o hemisfério direito é especializado no processamento de informação emocional negativa e o hemisfério esquerdo no controle da função motora. Em roedores, evidências de lateralização hemisférica são escassas. Diante disso, utilizamos a hemisferectomia para avaliar a importância relativa de cada hemisfério no controle emocional e na atividade motora espontânea em camundongos. Machos adultos foram submetidos à hemisferectomia direita (HD), hemisferectomia esquerda (HE) ou a simulação da cirurgia (SHAM). Para ajudar na interpretação dos resultados, uma amostra adicional de camundongos foi submetida à aspiração unilateral da área frontoparietal esquerda (FPE), da área frontoparietal direito (FPD) ou a simulação da cirurgia (CONT). Quinze dias após a cirurgia, a reatividade emocional e a ambulação foram avaliadas no teste de campo aberto durante 10 minutos (dividido em intervalos de 1 min). A arena de campo aberto consistiu em uma caixa de polipropileno, cujo fundo foi dividido em 16 retângulos do mesmo tamanho. O número total de retângulos cruzados pelo animal foi utilizado como a medida da atividade locomotora espontânea. Considerando-se que os camundongos evitam áreas abertas, a locomoção no centro e o tempo despendido nos retângulos centrais foram utilizados para avaliar a reatividade emocional. Em relação à atividade locomotora as duas técnicas cirúrgicas revelaram assimetrias na direção oposta. A atividade locomotora do grupo HE aumentou ao longo do período de teste e foi maior do que a dos grupos HD e SHAM. Em contraste, a atividade locomotora do grupo FPD diminuiu ao longo do período de teste e foi superior a ambos os grupos, FPE e CONT. Em relação à reatividade emocional, o grupo HE passou menos tempo na área central que os grupos HD e CONT. Não foram observadas diferenças entre FPD, FPE e o grupo CONT. Os nossos resultados sugerem que os dois hemisférios contribuem de forma assimétrica para controlar de reatividade emocional e para controlar de atividade motora em camundongos. De forma semelhante ao que é observado em humanos, o hemisfério direito dos camundongos foi mais associado com o processamento de informação emocional negativa. Em relação aos dados de hiperatividade, as diferenças observadas entre os animais hemisferectomizados e com lesão frontoparietal sugerem que mais de um circuito (ou sistema) lateralizado pode mediar a atividade locomotora espontânea.
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O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma desordem neurocomportamental caracterizada por graus variados de desatenção, atividade motora excessiva e impulsividade. Sua etiologia não é completamente conhecida, porém, um grande número de evidências sugere que, além de fatores de risco genéticos, a exposição gestacional ao etanol e a altas doses de cafeína contribuem para a manifestação deste transtorno. O etanol, presente na composição de bebidas alcoólicas, e a cafeína, presente na composição de diversas bebidas (refrigerantes, chás, café, e energéticos), alimentos derivados do cacau e medicamentos estão entre as substâncias neuroativas mais consumidas no mundo. Apesar das evidências epidemiológicas do uso combinado de cafeína e etanol por gestantes, as interações entre estas substâncias têm recebido pouca atenção em estudos experimentais. Este fato é particularmente importante visto que alguns estudos apontam que cafeína é capaz de ampliar alguns aspectos importantes da ação de outras substâncias com potencial neurotóxico. Nesse estudo avaliamos os efeitos da co-exposição à cafeína e ao etanol durante o desenvolvimento na atividade locomotora em camundongos adolescentes. Para tanto, camundongos Suíços foram expostos do primeiro dia gestacional até o vigésimo primeiro dia pós-natal (PN21), a solução de cafeína 0,1g/L (Grupo CAF1, 10 ninhadas), a solução de cafeína 0,3g/L (Grupo CAF3, 10 ninhadas) ou tiveram acesso à água potável (Grupo CAF0, 10 ninhadas). Em dias alternados de PN2 a PN8, os animais de cada ninhada receberam uma injeção intraperitoneal de 0,25 l/g de etanol (grupo ETOH25), 0,5 l/g de etanol (grupo ETOH50) ou de solução salina (grupo ETOH0). Em PN30, a atividade locomotora foi avaliada por 15 minutos no teste de Campo Aberto. A análise dos níveis de etanol sérico, realizada em uma amostra independente de animais em PN8, indicou que, para as duas doses de etanol, a alcoolemia dos animais do grupo CAF3 foi significativamente maior do que as dos grupos CAF0 e CAF1, que não diferiram entre si. No teste de campo aberto, apenas os animais expostos ao etanol apresentaram aumento da atividade locomotora. Tanto o grupo ETOH25 quanto o grupo ETOH50 tiveram a atividade maior que o grupo ETOH0. A exposição à cafeína, por si só, não afetou a atividade locomotora dos animais nem potencializou os efeitos do etanol. No grupo CAF3, a atividade locomotora não foi afetada pela exposição ao etanol. Nossos dados confirmam o papel da exposição precoce ao etanol na manifestação da hiperatividade locomotora. Além disso, a exposição à cafeína durante o desenvolvimento pode exercer um papel protetor para a manifestação da hiperatividade locomotora induzida pela exposição precoce ao etanol.
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The crustaceans activity of move about could alter in function of the environmental conditions. In the present study, this activity of the hermit crab Clibanarius vittatus was studied in dry and submerged areas of the intertidal region of Pescadores Beach in Sao Vicente (SP), Brazil. In both areas 110 animals (86 of dry and 24 of submerged area) were analyzed and C. vittatus show more activity in the submerged area than in the dry one. The low activity of locomotion presented when exposed to the air, can be due by the stress caused in function of the high temperature and desiccation.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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It is known that sleep plays an important role in the process of motor learning. Recent studies have shown that the presence of sleep between training a motor task and retention test promotes a learning task so than the presence of only awake between training and testing. These findings also have been reported in stroke patients, however, there are few studies that investigate the results of this relationship on the functionality itself in this population. The objective of this study was to evaluate the relationship between functionality and sleep in patients in the chronic stage of stroke. A cross-sectional observational study was conducted. The sample was composed of 30 stroke individuals in chronic phase, between 6 and 60 months after injury and aged between 55 and 75 years. The volunteers were initially evaluated for clinical data of disease and personal history, severity of stroke, through the National Institute of Health Stroke Scale, and mental status, the Mini-Mental State Examination. Sleep assessment tools were Pittsburgh Sleep Quality Index, the Questionnaire of Horne and Ostberg, Epworth Sleepiness Scale, the Berlin questionnaire and actigraphy, which measures were: real time of sleep, waking after sleep onset, percentage of waking after sleep onset, sleep efficiency, sleep latency, sleep fragmentation index, mean activity score. Other actigraphy measures were intraday variability, stability interdiária, a 5-hour period with minimum level of activity (L5) and 10-hour period with maximum activity (M10), obtained to evaluate the activity-rest rhythm. The Functional Independence Measure (FIM) and the Berg Balance Scale (BBS) were the instruments used to evaluate the functional status of participants. The Spearman correlation coefficient and comparison tests (Student's t and Mann-Whitney) were used to analyze the relationship of sleep assessment tools and rest-activity rhythm to measures of functional assessment. The SPSS 16.0 was used for analysis, adopting a significance level of 5%. The main results observed were a negative correlation between sleepiness and balance and a negative correlation between the level of activity (M10) and sleep fragmentation. No measurement of sleep or rhythm was associated with functional independence measure. These findings suggest that there may be an association between sleepiness and xii balance in patients in the chronic stage of stroke, and that obtaining a higher level of activity may be associated with a better sleep pattern and rhythm more stable and less fragmented. Future studies should evaluate the cause-effect relationship between these parameters
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Kerodon rupestris (rock cavy, mocó) is an endemic caviidae of Brazilian northeast that inhabits rocky places in the semi arid region. The aim of this study was to characterize the activity/rest rhythm of the rock cavy under 12:12 h LD cycle and continuous light. In the first stage, seven animals were submitted to two light intensities (LD; 250:0 lux and 400:0 lux; 40 days each intensity). In the second stage four males were kept for 40 days in LD (470:<1 lux), for 18 days in LL 470 lux (LL470) and for 23 days in red dim light below 1 lux (LL<1). In the third stage three males were initially kept in LD 12:12 h (450:<1 lux) and after that in LL with gradual increase in light intensity each 21 days (<1 lux LL<1; 10 lux-LL10; 160 lux LL160; 450 lux LL450). In the fourth stage it was analyzed the motor activity of 16 animals in the first 10 days in LD. Motor activity was continuously recorded by passive infrared movement sensors connected to a computer and totaled in 5 min bins. The activity showed circadian and ultradian rhythms and activity peaks at phase transitions. The activity and the rest occurred in the light as well as in the dark phase, with activity mean greater in the light phase for most of the animals. The light intensity influenced the activity/rest rhythm in the first three stages and in the first stage the activity in 400 lux increased in four animals and decreases in two. In the second stage, the tau for 3 animals in LL470 was greater than 24 h; in LL<1 it was greater than 24 h for one and lower for two. In the third stage the tau decreased with the light intensity increase for animal 8. During the first days in the experimental room, the animals did not synchronize to the LD cycle with activity and rest occurring in both phases. The results indicate that the activity/rest rhythm of Kerodon rupestris can be affected by light intensity and that the synchronization to the LD cycle results from entrainment as well as masking probably as a consequence of the action of two or more oscillators with low coupling strength
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Most of ontogenetic studies on circadian timing system have been developed on infants, adults and elderly. The puberty has not been a stage of life few studied, except for researches in human adolescents, that presents phase delay in sleep-wake cycle. However, few studies have focused on the basis of this circadian change due to methodological difficulties. Thus, an animal model to study the sleep-wake cycle at puberty is essential. In the common marmoset, a social primate, the circadian activity periodicity stabilizes around 4 months (juvenile stage) and the 8h period component has a seasonal variation. Puberty stage of this species begins near the 8th month of age in males and near the 7th month in females with 7 months of duration. With the aim to characterize the circadian motor activity rhythm during puberty in marmosets (Callithrix jacchus) the motor activity was continuous registered by actiwatches in 6 animals between 5-12 months. Since the social factor influence the behavior of this specie, behavioral observations were realized in 30 minutes windows twice/week to a general evaluation of the influence social interactions dynamic across experiment. Determination of puberty onset was done by fecal progesterone and estrogens in females, and androgens in males. From the analysis of the multiple regression test was selected a model that evaluate age and seasonal variables effect on the activity rhythm according to the higher explanation coefficient. The total activity was the only parameter influenced by age. Moreover, the activity onset was the parameter more explained by the model, and the sunrise was the factor that most influenced it. After the puberty onset, 2 dyads advanced the activity onset. The activity total decreased in 1 dyad and increased in 2 dyads. This increase may be related to the birth of infants in these families. The motor activity circadian component stabilized later in 1 dyad, coinciding with the puberty onset of these animals, while bimodality, caused by the 8 h component, was modulated by seasonality. The agonistic behavior was not evaluated due to reduced number of events. There were changes across ages in affiliative behavior of contact in 1 dyad, grooming done in 1 animal and grooming received in 2 animals. Although there is evidence of puberty effect on the activity motor rhythm, the photoperiodic fluctuations influenced the rhythm. Therefore is not possible to affirm if the puberty modulate the activity rhythm in marmosets
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In order to characterize the seasonal and daily rhythm of Dinoponera quadriceps foraging activity in natural environment, four colonies of D. quadriceps were observed in an area of secondary Atlantic forest in northeastern Brazil. Data collection was performed during 72 hours every three months during an annual cycle. Colonies of D. quadriceps exhibited seasonal variation in foraging activity, peaking in the early dry season, followed by a sudden decline at the end of this season and increasing again at the late rainy season. The seasonal rhythm of foraging was positively related to the duration of the daylight and luminosity, and negatively to the time of sunrise and rainfall. Regarding the daily rhythm, foraging activity was predominantly diurnal independent of season. At the early dry season, the colonies had two activity peaks, one in the morning and another in the afternoon, with a decrease in foraging at midday, while in the rest of the year foraging activity was distributed more evenly throughout the daylight. The daily rhythm of foraging activity had a stronger and positive relation with light intensity. The second most important factor determining the daily rhythm of foraging was temperature that was also positively related for most of the year. Relative humidity showed a weak and negative relation with the daily rhythm of foraging in just one month of observation
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Amitraz (AM) and romifidine (RMF), two alpha-2 adrenoceptor agonists, produce sedative effect and decrease spontaneous locomotor activity (SLA) of horses. The behavioral effects and sedation after intravenous injection of RMF (0.06mg/kg) or AM 0.1mg/kg (AM 0.1) or AM 0.4mg/kg (AM 0.4) were compared in horses. RMF caused head ptosis (HP) until 45 min. The lower AM dose induced HP from 45 to 60 minutes and from 120 to 150 minutes, and the higher dose induced HP until 180 minutes. Data concerning changes in SLA were not conclusive. RMF or AM 0.4 caused a greater sedation than AM 0.1 until 20 min. After 20 minutes, the sedation caused by AM 0.4 was greater than that of RMF or AM 0.1. Romifidine caused consistent sedation until 45 minutes. The amitraz emulsion produced a dosedependent sedation until 180 minutes. Comparing to romifidine, the emulsion of amitraz induced a more substantial sedation. At dosages and dilution applied, amitraz is an effective sedative for horses.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The crustaceans activity of move about could alter in function of the environmental conditions. In the present study, this activity of the hermit crab Clibanarius vittatus was studied in dry and submerged areas of the intertidal region of Pescadores Beach in Sao Vicente (SP), Brazil. In both areas 110 animals (86 of dry and 24 of submerged area) were analyzed and C. vittatus show more activity in the submerged area than in the dry one. The low activity of locomotion presented when exposed to the air, can be due by the stress caused in function of the high temperature and desiccation.
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Bipolar disorder has been growing in several countries. It is a disease with high mortality and has been responsible by the social isolation of the patients. Bipolar patients have alterations in circadian timing system, showing a phase shift in various physiological variables. There are several arguments demonstrating alterations in circadian rhythms may be part of the bipolar disorder pathophysiology. Given the necessity for further elucidation, the goal of this study was to validate the forced desynchronization protocol as an animal model for bipolar disorder. To do this, Wistar rats were submitted to a forced desynchronization protocol which consists in a symmetrical light dark cycle with 22h. Under this protocol, rats dissociate the locomotor activity rhythm into two components: one synchronized to the light / dark cycle with 22h, and another component with period longer than 24 hours following the animal endogenous period. These rhythms with different periods sometimes there is coincidence, which we named CAP (Coincidence Active Phase) and the opposite phase, non-coincidence, called NCAP (Non-Concidence Active Phase). The hypothesis is that in CAP animals present a mania-like behavior and animals in NCAP depressive-like behavior. We found some evidence described in detail throughout this thesis. In sum, the animals under forced desynchronization protocol were more stressed, showed an increase in stereotypic behaviors such as grooming and reduction in other behaviors such as risk assessment and vertical exploration when compared to the control group. The CAP animals showed increased locomotor activity, especially during the dark phase when compared to controls (rats under T24) and less depressive behavior in the forced swim test. The animals in NCAP showed a higher anxiety in elevated plus maze, but they don t have ahnedonia. The animals under dissociation have more labeled 5HT1A cells at the amygdala area, which appoint that they have more amygdala inhibition. Taking these data together, we could partially validated the forced desynchronization protocol as an animal model for mood oscillations