1000 resultados para Risco da gravidez precoce
Resumo:
A equipe da unidade básica de saúde Salu Alves Ferreira, que está localizada no município de Monte Carmelo, observou no período de janeiro a setembro de 2015, que cerca de dois terços das gestantes atendidas estavam classificadas como precoces. A atenção em saúde sexual e em saúde reprodutiva é uma das áreas de atuação prioritária da Atenção Básica à Saúde. Este trabalho tem como objetivo propor estratégias para enfrentamento da gestação precoce na população de faixa etária de 14 a 19 anos residente na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Salu Alves Ferreira, no município de Monte Carmelo, Minas Gerais. Para contribuir na elaboração do projeto de intervenção foi realizada uma pesquisa bibliográfica nos bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde para levantar as evidências já existentes sobre o tema. O projeto proposto foi elaborado seguindo dos passos do planejamento estratégico situacional. Nesse aspecto, o presente trabalho abordou formas de intervenção para o enfrentamento da gravidez na adolescência, que incluem: educação sexual por meio de parceria com a escola local; planejamento familiar; conscientização sobre o exame de pré-natal; e de forma geral buscar a melhoria e ampliação dos programas já existentes. A partir dessa intervenção busca-se conscientizar os adolescentes sobre a gravidez indesejada e minimizar os riscos da gravidez precoce
Resumo:
Procurou-se determinar, a partir de um conjunto de cinco variáveis, idade, paridade, intervalo intergestacional, renda "per capita" mensal da família e escolaridade, quais delas produzem maior poder discriminatório quanto ao tempo médio do aleitamento natural e, para estas, qual a estratificação ótima. A análise estatística, de acordo com o método de Morgan e Sonquist, permitiu conhecer as características de mulheres com maior risco de desmame precoce. Propõe-se a utilização dos conceitos de "risco de desmame precoce" e "risco infantil acumulado".
Resumo:
No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida.
Resumo:
Introdução: O excesso de peso em adultos jovens está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e à diminuição da qualidade de vida e ao aumento da mortalidade precoce. A transição da adolescência para a fase adulta é o período de maior risco para a incidência da obesidade. Objetivo: Estimar o efeito o índice de massa corpora (IMC) aos 20 anos sobre a incidência de DCNT em adultos brasileiros com idade entre 30 a 49 anos. Métodos: Foram selecionados 12.079 indivíduos de 30 a 49 anos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada no ano de 2013. O modelo adotado para determinação das DCNT foi aquele proposto pela Organização Mundial de Saúde. A incidência das DCNT (hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, entre outras), informada pela data do diagnóstico, foi modelada como função do IMC aos 20 anos. Os indivíduos sem a doença até o presente foram considerados como censura. As estimativas de sobrevida foram calculadas com o método de Kaplan-Meier (KM) para cada uma das doenças, estratificada por sexo e ajustada por escolaridade. A análise dos fatores de risco para as doenças foi feita utilizando-se o modelo de riscos proporcionais de Cox. Resultados: Nas curvas de sobrevida KM, indivíduos com IMC >=25kg/m² apresentaram incidência mais elevada e precoce de DCNT, principalmente hipertensão, diabetes e depressão. A idade mediana para incidência do diabetes em obesos foi de 47 anos para homens e 48 anos para mulheres. A incidência da hipertensão arterial foi 4,2 por mil com sobrevida mediana de 48 e 44 anos em mulheres com excesso de peso e obesidade, respectivamente. Dentre os fatores de risco associados as DCNT, o tabagismo em idade precoce foi associado à incidência de depressão. Conclusão: O excesso de peso em adultos jovens aumenta a incidência precoce de DCNT, com efeitos negativos na qualidade de vida, lazer e produtividade, além de aumentar a demanda por serviços de saúde. Torna-se necessário que a intervenção para redução dessas doenças seja direcionada para o período da infância e adolescência com ações que promovam a redução da exposição desses indivíduos à alimentação de má qualidade e incentivo a prática de atividade, não uso do tabaco e consumo moderado de álcool.
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Prémio em Contraceção 2012 da Sociedade Portuguesa de Contraceção
Resumo:
Prémio em Contraceção 2012 da Sociedade Portuguesa de Contraceção
Resumo:
No contexto atual do aumento de casos de gravidez na adolescência e da relevância do tema enquanto problema já considerado de saúde pública, este estudo teve por objetivo identificar os fatores que levam à maior ocorrência desses casos de gravidez e a partir de tal conhecimento apontar possíveis soluções baseadas nos fundamentos do planejamento familiar, bem como comparar o índice de gravidez na adolescência existente na área da UAPS Santa Cecília, no município de Barbacena, Minas Gerais, com a literatura cientifica pertinente para implementar o protocolo de Planejamento Familiar. Foi realizado um levantamento bibliográfico relacionado ao tema na base de dados SciELO sobre adolescência, gravidez na adolescência e planejamento familiar e realizada proposta de intervenção. Verificou-se que mudanças no padrão de comportamento dos adolescentes, principalmente no tocante à sua sexualidade, exigem atenção profissional cuidadosa. A proposta é a implementação do protocolo de planejamento familiar, para estabelecer a escassa e desejada continuidade no acompanhamento das adolescentes.
Resumo:
A Estratégia da Saúde da Família Escola está situada no Município de Passos, Minas Gerais que se encontra a 355 da capital mineira. A ESF Escola está dividida em seis micro áreas que atendem 941 famílias cadastradas, totalizando 2199 moradores. O fato preocupante é o número grande de gestantes adolescentes. A literatura mostra que a função reprodutiva da mulher a expõe a tensão e risco durante grande parte da sua vida. Desde os primeiros indícios da puberdade, quando ainda criança, as meninas começam a despertar para a sexualidade e, muitas vezes, sem orientação por parte da família ou dos educadores. Às vezes, se iniciando prematuramente na vida sexual, algumas se tornam "mães crianças", de forma consciente ou inconsciente. Dentro deste contexto, o objetivo deste estudo foi propor um plano de intervenção com vistas à prevenção de fatores de risco de gravidez na adolescência. Para fundamentar este plano, fez-se pesquisa na Biblioteca Virtual em saúde, nas bases de dados da LILACS e da SCIELO, com os descritores: Adolescência, gravidez, causas e riscos. O plano se baseou no Planejamento Estratégico Situacional. Espera-se que sua implementação auxilie os profissionais de saúde no atendimento efetivo às adolescentes grávidas.
Resumo:
A gravidez na adolescência é uma problemática de saúde a nível mundial, apresentando-se com mais frequência nas classes mais pobres da sociedade não é diferente entre as adolescentes moradoras na área de abrangência da UBS Primavera, no município de Viana. E/S. Diante do exposto será realizado um projeto de intervenção para tentar minimizar este problema na área. O trabalho tem como objetivo aplicar uma intervenção educativa para aumentar o nível de conhecimento sobre a gravidez na adolescência em pacientes de 14 a 16 anos da escola Dr. Arcilo Tononi, localizada na área da UBS, onde as adolescentes estão inscritas na Unidade. O período de realização será de novembro /2014 a julho /2015, com universo composto de 320 estudantes, dos quais 45 deles foram selecionados. Será feita uma entrevista previa para levantar o nível de exposição das adolescentes frente aos fatores de risco da gravidez precoce e posteriormente, serão realizadas atividades educativas, como circulo de cultura e dinâmicas, de forma que as participantes possam estabelecer interação, dialogo e intercambio de opiniões, podendo ser agentes multiplicadores das informações e melhorando seus hábitos de vida que repercutam na diminuição da frequência da gravidez na área. Espera-se ter um aumento do nível de informação dos adolescentes e diminuição da gravidez nessa faixa etária. Toda a equipe de saúde da USF se envolverá no projeto e os recursos materiais a serem utilizados serão mínimos, como: papel A4, lápis piloto e Data show/laptop.