378 resultados para Ribeira de Oeiras
Resumo:
A eroso localizada nas fundaes de pilares e encontros uma das causas de rotura em pontes, podendo conduzir a perdas considerveis de vidas humanas e bens materiais. Para avaliar este tipo de fenmenos, em estruturas existentes ou a construir e ainda estimar os danos provocados pela alterao da seco transversal do leito, proposta uma metodologia para o estudo hidrulico e sedimentolgico. Este estudo foca os nveis atingidos pela cheia, o risco de a obra ser galgada durante o seu tempo de vida til e a eroso a que esta est sujeita junto dos pilares e encontros.
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Mestrado em Arquitectura Paisagista - Instituto Superior de Agronomia - UL
Resumo:
A rea estudada est inserida na Faixa Ribeira, Segmento Central da Provncia Mantiqueira (Almeida et al., 1973, 1977, 1981), que representa um cinturo de dobramentos e empurres gerado no Neo-proterozico/Cambriano, durante a Orognese Brasiliana, na borda sul/sudeste do Crton do So Francisco (Almeida, 1971, 1977; Cordani et al., 1967, 1973; Cordani & Brito Neves, 1982; Teixeira & Figueiredo, 1991). Neste contexto, o Complexo Quirino o embasamento retrabalhado do Terreno Paraba do Sul (Heilbron et al., 2004). O Complexo Quirino formado por extensos corpos de ortognaisses foliados a homogneos, leuco a mesocrticos, de granulometria mdia grossa, composicionalmente variando entre granitides tonalticos/granodiorticos a granticos, e apresentando enclaves de rochas ultramficas, mficas e clcio-silicticas (ricas em tremolita). Os ortognaisses tonalticos/granodiorticos apresentam porfiroblastos de plagioclsio e a hornblenda como mfico principal, contrastando com os de composio grantica que apresentam porfiroblastos de K-feldspato e biotita predominante. Como acessrios aparecem zirco, titanita, apatita e epidoto. Tambm esto associados a estes ortognaisses, granitides neoproterozicos que formam corpos individualizados ou lentes anatticas no conjunto paleoproterozico. Estes so compostos predominantemente por biotita gnaisse e hornblenda-biotita gnaisse. A anlise litogeoqumicas dos ortognaisses do Complexo Quirino demonstrou a existncia de duas sries magmticas distintas. A primeira pertencente srie clcio-alcalina de alto-K apresenta uma composio mais expandida grantica-adameltica/granodioritica/tonaltica e correlacionvel aos bt-ortognaisses e alguns hb-bt-ortognaisses. Os ortognaisses da srie mdio-K apresentam composio predominantemente tonaltica, sendo correlacionveis maioria dos hornblenda-biotita gnaisses. Enclaves lenticulares de metapiroxenticos e anfibolticos ocorrem em muitos afloramentos. Tambm ocorrem granitides neoproterozicos de composio granticas a quartzo-monzonticas O estudo isotpico de Sm-Nd e Sr demonstrou que os ortognaisses da srie clcio-alcalina de alto-K e aqueles da srie clcio-alcalina de mdio-K possuem idades modelo TDM variando entre paleoproterozicas a arqueanas, consistentes com dados U-Pb em zirco publicados na literatura. A srie clcio-alcalina de alto-K mais antiga (2308 9,2 Ma a 2185 8 Ma) do que a srie calcio-alcalina de mdio-K (2169 3 a 2136 14 Ma) e a existncia de zirces herdados com idades mnimas de 2846 Ma e 2981 Ma para srie de mdio-K e 3388 16 para srie de alto-K. Os granitides brasilianos possuem idades de cristalizao neoproterozica correlacionada a Orognese Brasiliana (602 a 627 Ma) (Viana, 2008; Valladares et al., 2002)./Com base nos dados de Sr e Sm-Nd foi possvel caracterizar 4 grupos distintos. Os grupos 1 e 2 so formados por rochas de idade paleoproterozica (2,1 a 2,3 Ga) com idades modelo TDM variando de 2,9 e 3,4 Ga, εNd entre -8,1 e -5,8 e 87Sr/86Sr(t) = 0,694707 (Grupo 1) e TDM variando de 2,5 a 2,7 Ga, εNd entre -5,8 e -3,1 e 87Sr/86Sr(t) = 0,680824 (Grupo 2), formados no paleoproterozico com contribuio de uma crosta arqueana. O grupo 3 formado por rochas juvenis de idade paleoproterozica, com idades de cristalizao variando entre 2,0 e 2,2 Ga e com idades modelo TDM variando de 2,1 a 2,2 Ga e εNd entre + 1,5 e + 1,2. O grupo 4 formado durante o neoproterozico (645 Ma) por rochas possivelmente de idade paleoproterozico com idades modelo TDM igual a 1,7 Ga e εNd igual a -8,3.
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Neste trabalho foram integrados o mapeamento geolgico de campo, os dados regionais aerogeofsicos e as imagens orbitais de alta resoluo (1 m) para fornecer um mapa geolgico detalhado do Pluton grantico Conselheiro Paulino, na Faixa Ribeira, Brasil. A rea estudada possui poucos afloramentos e outras questes que dificultam o mapeamento geolgico tradicional. Escorregamentos de terra so comuns na poro mais intemperizada do granito. A utilizao de imagens orbitais de alta resoluo permitiu a identificao dos poucos afloramentos existentes, alm de outros elementos, como ravinas, plancies aluviais, eluvies, vegetao e estradas. Isso foi importante para orientar e otimizar as pesquisas de campo. A disponibilidade de dados aerogeofsicos magnticos e radiomtricos corroboraram nos trabalhos de campo e na petrografia do Pluton grantico Conselheiro Paulino. O pluton pode ser dividido em duas facies distintas, sendo uma de composio micrograntica e outra de composio microgranodiortica
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O Domnio Costeiro integra o Terreno Oriental, no segmento central da Faixa Ribeira e abriga rochas ortoderivadas com afinidade de arcos magmticos (Complexo Rio Negro, ca. 790-605 Ma). Os ortognaisses deste complexo possuem clara assinatura para ambientes de zonas de subduco, encaixados em rochas metassedimentares de alto grau, integrantes do Grupo So Fidlis. O conjunto acima descrito ainda intrudido por vrias de rochas granitides sin a tardi- colisionais, relacionadas s vrias etapas de desenvolvimento da Orogenia Brasiliana neste setor do orgeno (ca. 605-480 Ma). Idades U-Pb (LA-ICP-MS) em zirces detrticos de rochas quartzticas do Grupo So Fidlis indicam um amplo espectro com modas significativas no Mesoproterozico e Paleoproterozoico, alm de zirces do Neoproterozico e do Arqueano. Sinteticamente os resultados obtidos foram: a) Idades concordantes Arqueanas com ca. 2,85, 2,84 e 2,70 Ga; b) zirces Paleoproterozicos (ca. 2,3 a 1,7 Ga), com mxima concentrao em torno de ca. 2,2 Ga, representando a segunda maior moda; c) Idades Mesoproterozicas (ca. 1,3 -1,1 Ga) com idades de espectro dominantes, com moda em ca. 1,5 Ga; d) Zirces Neoproterozicos com idades de ca. 0,95-90 Ga e 0,86-0,61 Ga. Em vrios gros detrticos observou-se sobrecrescimento metamrfico em ca. 602-570 Ma. Dados U-Pb (LA-ICP-MS) obtidos para zirces para Ortognaisse Rio Grande e o Biotita Ortognaisse, intrudidos na unidade basal do Grupo So Fidlis, apresentam idades em ca. 620 Ma e so equivalentes ao perodo pr-colisional de gerao de rochas do arco magmtico Rio Negro. Combinando estas idades com os ncleos de zirces detrticos mais jovens, com assinatura do Arco Rio Negro em ca. 613 Ma, pode-se definir o intervalo mximo de sedimentao da unidade superior do Grupo So Fidlis no Neoproterozico. Cristais de monazitas selecionadas para anlise U-Pb (ID-TIMS) apresentam relaes com os principais episdios tectono-metamrficos da Faixa Ribeira. Dois cristais de uma amostra quartztica e dois do ortognaisse Rio Grande alinham-se em uma discrdia que gerou idade de 603 Ma, referente ao metamorfismo progressivo descrito na literatura, durante a Orogenia Brasiliana. Enquanto a idade concordante obtida em 535 Ma, adquirida em uma amostra quartztica, correspontente ao ltimo metamorfismo colisional da Faixa Ribeira.
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A toxicidade dos metais em ambientes aquticos est relacionada sua biodisponibilidade e esta, por sua vez, pode ser influenciada por diversos fatores. As caractersticas do sedimento fazem dele um importante compartimento para avaliao do nvel de contaminao no ambiente aqutico. A presente pesquisa teve por objetivo quantificar e avaliar a biodisponibilidade de metais em sedimentos da baa da Ribeira. Nessa regio, encontram-se os bairros mais populosos de Angra dos Reis RJ. Essa baa est localizada na parte nordeste da baa da Ilha Grande, que consiste de um espao pesqueiro, turstico e de importante valor econmico e industrial. Foram coletados 12 sedimentos na baa da Ribeira e determinados os teores dos metais Al, Cu, Cd , Cr, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn, atravs da extrao com gua rgia (protocolo BCR-701), e o potencial de toxicidade dos metais Cd, Cu, Ni, Pb e Zn pelo mtodo de extrao dos sulfetos volteis em meio cido e quantificao dos metais extrados simultaneamente (em ingls Acid Volatile Sulfide and Simultaneously Extracted Metal, AVS/SEM). Tambm foram efetuadas medidas de pH, potencial redox (Eh), carbono orgnico, fsforo total e granulometria. Atravs desses dados, foi possvel estudar correlaes entre essas variveis. As concentraes de cada metal so similares nas diferentes localizaes dos sedimentos e no apresentam significativas diferenas com relao a estudos reportados para a rea, com exceo do Pb que apresentou a mais alta concentrao j reportada. Os valores de SEM/AVS (entre 0,02 e 0,2) menores que 1, indicam que h quantidade de sulfetos suficiente para o aprisionamento dos metais investigados. As correlaes obtidas atravs da Anlise dos Componentes Principais demonstram relao direta entre as concentraes da maioria dos metais extrados por gua-rgia (Ni, Fe, Cr, Cu, Zn); entre os metais Mn, Pb, Al e o fsforo total; entre os teores de matria orgnica, carbono orgnico total, fsforo total com as fraes finas de silte e argila com o Eh. Os resultados sugerem que a regio no sofre influncia significativa de fontes antrpicas em relao a metais e que, segundo o AVS/SEM, esses se encontram pouco disponveis para o ambiente e, portanto, apresentam baixo potencial txico
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Os granitoides do Domnio Cambuci, na regio limtrofe entre os estados do Rio de Janeiro e Esprito Santo, foram separados em quatro principais grupos: (1) Complexo Serra da Bolvia (CSB) - Ortogranulitos e Ortognaisses Heterogneos; Ortognaisse Cinza Foliado; e charnockitos da Regio de Monte Verde (2) Leucogranitos/leucocharnockitos gnaissificados da Sute So Joo do Paraso (SSJP) (3) Granito Cinza Foliado (4) Leucogranito isotrpico. O CSB caracterizado pelo magmatismo de carter calcioalcalino do tipo I, oriundo em ambiente de arco vulcnico (Sute Monte Verde) e retrabalhamento crustal (ortogranulitos leucocrticos). O Ortogranulito esverdeado fino, considerado no presente estudo como rocha do embasamento para o Terreno Oriental, cristalizada durante o paleoproterozoico - Riaciano (2184,3 21 Ma) e recristalizada durante o evento metamrfico Brasiliano no neoproterozoico - Edicariano (607,2 1,5 Ma), cuja idade TDM de 2936 Ma. O Ortogranulito leucocrtico mdio cristalizou-se no neoproterozoico Edicariano (entre 592 e 609 Ma) e idade TDM ca. 2100 Ma, ao qual apresenta registro de herana no paleoproterozoico. A Sute Monte Verde caracteriza-se por um magmatismo calcioalcalino e a Sute Crrego Fortaleza, por um magmatismo calcioalcalino de alto K, ambas com assinatura de arco magmtico. Registram dois pulsos magmticos, em no Neoproterozoico - Edicarano: um em 592 2 Ma, idade do charnoenderbito, com idade TDM 1797 Ma, e outro em 571,2 1,8 Ma (injeo de um charnockitoide). Para todas as rochas do CSB so registradas feies protomilonticas, milonticas e localmente ultramilonticas. Os dados geoqumicos indicam que os granitoides da SSJP so da srie calcioalcalina de alto K, gerados no Neoproterozoico (idades que variam desde 610,3 4,7 Ma at, 592,2 1,3 Ma. As idades TDM revelam valores discrepantes para duas amostras: 1918 Ma e 2415 Ma, sugerindo que tenham sido geradas de diferentes fontes. O Granito Cinza Foliado da Srie Shoshontica, metaluminoso do tipo I e, de ambincia tectnica de granitos intraplaca. Entretanto, poderiam ter sido fomados em ambiente de arco cordilheirano, havendo contaminao de outras fontes crustais. Fato este pode ser confirmado pelas as idades TDM calculadas ≈ 1429 1446 Ma. O Leucogranito isotrpico ocorre em forma de diques de direo NW, possui textura macia e inequigranular. Dados geoqumicos revelam que so granitoides metaluminosos do tipo I da srie shoshontica, e, de acordo com a ambincia tectnica, so granitos intraplaca. O Leucogranito Isotrpico representa o magmatismo ps-colisional ao qual ocorreu entre 80 a 90 Ma de anos aps o trmino do evento colisional na regio central da Faixa Ribeira. O Leucogranito Issotrpico cristalizou-se no cambriano (512,3 3,3 Ma e 508,6 2,2 Ma) e com idades TDM ca. 1900
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Dissertao de Mestrado, Biologia Marinha, Especializao em Ecologia e Conservao Marinha, Faculdade de Cincias do Mar e Ambiente, Universidade do Algarve, 2009
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Este artigo apresenta um modelo de precipitao/escoamento superficial que toma em considerao o fenmeno distribudo em toda a rea da bacia. A metodologia vlida para todos os pontos da bacia, encosta ou linha de gua, pelo que o modelo apresentado uma ferramenta de anlise adequada para a previso das modificaes induzidas na relao precipitao/escoamento superficial devido a modificaes antrpicas ou no na bacia hidrogrfica. Alm disso, este modelo possibilita uma abordagem do controlo de cheias no s pela interveno no leito como usual, mas tambm pelo reordenamento da bacia, prticas de conservao do solo e alterao do seu uso. O modelo desenvolvido aplicado bacia hidrogrfica da Ribeira de Alportel, exemplo que serve para aferir os dados por retro-anlise, comparando os caudais obtidos pela simulao com os caudais medidos na estao hidromtrica de Bodega. Deste modo, possvel prever para possveis cenrios de alterao das condies da bacia hidrogrfica qual a futura resposta da bacia hidrogrfica a eventos pluviomtricos.
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O Algarve uma regio que apresenta algumas particularidades no que toca s necessidades hdricas e respetiva disponibilidade. O consumo de gua relativamente elevado e as necessidades hdricas so mais elevadas nos meses de Vero quando a precipitao escassa. Deste modo de grande importncia a realizao de uma boa gesto dos recursos hdricos de modo a garantir a sustentabilidade dos recursos naturais. Neste mbito surge a aplicao de softwares de modelao hidrolgica que permitem realizar prognsticos simulando as condies a que o meio est sujeito. Na presente dissertao pretende-se aplicar o modelo SWAT para modelar as condies atuais registadas na bacia hidrogrfica da Ribeira de Quarteira. Pretende-se tambm realizar a modelao de cenrios de alteraes climticas previstas para dois perodos futuros: 2020-2050 e 2069-2099. A construo do modelo foi realizada em ArcSWAT, a anlise de outputs foi feita em SWAT_Check e para a calibrao e validao do modelo utilizou-se o software SWAT-CUP4. Os resultados obtidos na calibrao e validao so relativamente satisfatrios tendo em conta a fraca qualidade e quantidade dos dados de entrada disponveis e considerando-se o meio geolgico crsico onde se pretendeu realizar a modelao. Os cenrios simulados tiveram como base dois modelos climticos realizados no mbito do projeto CLIMWAT (ICTP-REGCM3 e CNRM-RM5.1). Os resultados de ambos modelos apontam para um aumento de temperatura e diminuio generalizada de precipitao que tm como consequncia um aumento significativo de evapotranspirao real e uma diminuio muito grande de recarga profunda e do caudal instantneo. Um dos modelos aponta para, no perodo 2020-2050, um aumento de eventos extremos (secas e cheias). Estas previses vm reforar a grande necessidade de uma boa gesto dos recursos hdricos.
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Dissertao de Mestrado, Arquitectura Paisagista, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015
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Nos ltimos anos tem-se constatado um agravamento da mobilidade em Agualva- Cacm e nas reas envolventes ao eixo definido pela EN249-3. No desenvolvimento da linha de metro ligeiro considerou-se como objectivo prioritrio a definio dum espao canal e das respectivas infra-estrururas associadas, de forma a assegurar uma boa interligao das Linhas de Sintra e de Cascais e a conexo aos plos tecnolgicos TagusPark, Lagoas Park e Quinta da Fonte, abrangendo uma zona de influncia significativa. A construo de park & ride junto s estaes de metro ligeiro vai fomentar a transferncia do transporte individual para o transporte colectivo contribuindo para a melhoria de qualidade de vida em zonas muito congestionadas e com elevados ndices de poluio. Na elaborao do projecto foram superadas as dificuldades de insero nas zonas com alta densidade e com orografia caracterizada por vales profundos. A linha tem uma extenso de 16,8 km em stio prprio, com 23 estaes e ser explorada com 22 composies de 310 lugares, realizando o tempo de percurso de 25 minutos entre Oeiras e o Tagus Park ou entre Cacm e o Tagus Park. Para a concretizao deste projecto foi estimado um investimento de 402 milhes de euros, incluindo a aquisio de material circulante em trs fases. O custo da manuteno e explorao ser de 12 milhes de euros/ano. A linha de metro ligeiro servir cerca de 201 mil pessoas na sua rea envolvente (a uma distncia de 450m do eixo) e transportar 32 milhes de passageiros no Ano 0 e 54 milhes no Ano 30. O custo por passageiro transportado ser de 0,74 no Ano 0 e de 0,50 no Ano 30.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Ordenamento do Territrio e Impactes Ambientais
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A presente dissertao tem como objetivo a anlise arqueolgica do forte de So Paulo, edificado na antiga freguesia homnima, em Lisboa, a partir da segunda metade do sculo XVII. Partindo do estudo dos vestgios arqueolgicos associados estrutura militar exumados no Mercado da Ribeira e na Praa D. Lus I, proceder-se- caracterizao arquitetural e anlise do esplio, visando a compreenso da dinmica estratigrfica, bem como a perceo da implementao geoestratgica inerente sua construo. Paralelamente, pretende-se que os dados obtidos permitam uma melhor perceo da diacronia ocupacional desta rea ribeirinha de Lisboa, fulcral na expanso martima portuguesa.
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A histria de Cabo Verde comea com a chegada dos portugueses em 1460. O local selecionado para a primeira ocupao humana, num territrio anteriormente deserto, recai na zona denominada Ribeira Grande, ilha de Santiago, em consequncia da sua ribeira, fonte de gua e razo principal de escolha da fixao. nesse espao, limitado pelas montanhas acidentadas, pela ribeira e pela topografia irregular que uma pequena povoao nasceu. Nela foi implantada uma rea urbana e arquitetnica, fruto de regras de construo do colonizador: Portugal. A gnese urbana inicia-se ainda no sculo XVI, junto a uma baa, designada mais tarde por largo do Pelourinho, bastante orgnica e organizada a partir do porto, do Hospital e da Igreja da Misericrdia. Seguiu-se, ao longo de Quinhentos, o bairro de So Pedro, o maior de todos, tambm orgnico. O bairro de So Brs, espao ocupado maioritariamente pelos jesutas desenvolveu-se de forma paralela costa. O ltimo bairro intitulado So Sebastio, elevado a partir de meados do sculo XVI, j foi projetado respeitando os cnones do urbanismo moderno. A cidade conseguiu atrair, pressionada pelos religiosos, pelos monarcas e pelas populaes locais, instituies religiosas, rgias e privadas que apostaram em obras arquitetnicas marcantes na evoluo da urbe, entre as quais a igreja de Nossa Senhora do Rosrio, o convento e igreja de So Francisco, a S e o pao Episcopal, a fortaleza Real de So Filipe e o Pelourinho.