933 resultados para Revista de Estudos Anglo-Portugueses
Resumo:
À medida que o mundo Ocidental se apresenta cada vez mais subjugado ao primado da tecnologia (Forman, 2007:1), a possibilidade de ignorar o crescente impacte da Ludologia vai-se gradualmente inviabilizando. Através da adopção de uma perspectiva anglo-portuguesa, a presente dissertação focar-se-á no amplamente popular jogo de vídeo Sid Meier’s Civilization V: Brave New World (2013). Ao (re)interpretar as relações luso-britânicas no espaço de tempo compreendido entre 1890 (Ultimatum britânico) e 1910 (implantação da Primeira República Portuguesa), a presente dissertação tem em vista não só estudar a imprensa periódica portuguesa e inglesa, mas também demonstrar o modo como o jogo de vídeo em questão permite ao jogador desconstruir o “prepotente” domínio britânico sobre o “little Portugal”. Neste contexto, atribuir-se-á um lugar de destaque ao evolucionismo de Herbert Spencer. Profundamente respeitado por toda a Europa, durante a segunda metade do século XIX e princípios do século XX, o pensamento spenceriano revelou-se fundamental para compreender, por um lado, e em toda a sua extensão, o discurso jornalístico de finais do século XIX e inícios do XX, e, por outro, a narrativa e a estética do jogo Sid Meier’s Civilization V: Brave New World. De um modo geral, a presente análise visa, acima de tudo, questionar o cariz pós-colonial do jogo de vídeo sob observação e, simultaneamente, a sua capacidade de desafiar, de forma subversiva, o que pode ser tido como uma arrogante soberania britânica sobre um Portugal militar, económica e politicamente indefeso.
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Estudos Anglo-Portugueses
Resumo:
Jorge Manuel Costa Almeida e Pinho licenciou-se, em 1988, em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Inglês e Alemão, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), em 1990, na variante de Estudos Portugueses e Ingleses e em 1991 foi Bolseiro do Programa LINGUA, da Comunidade Europeia, na Universidade de Glasgow (Escócia), integrado num projeto internacional de Tradução de Inglês-Português e Português-Inglês. Ainda na FLUP, em 1998, concluiu o Mestrado em Estudos de Tradução e, em 2011, o Doutoramento em Estudos Anglo-Americanos – Tradução, como Bolseiro de Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), com a tese “A Tradução para Edição: Viagem ao mundo de tradutores e editores em Portugal (1974-2009)”.
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
Resumo:
O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.
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[ES] Este artículo trata sobre el proceso fonológico que en euskera convierte en africadas las fricativas sibilantes tras consonante sonante. El análisis de dicho proceso es particularmente adecuado para la discusión de la relación recíproca entre fonética y fonología tal y defendida por la Fonología Natural. Es ese marco teórico, este trabajo estudia la motivación fonética de la fonología; por otro lado, explora las consecuencias perceptivas –tal vez también productivas– de los distintos inventarios fonémicos de cada lengua, comparando el proceso de africación vasco con el más conocido proceso inglés de inserción oclusiva. Se argumenta que la opción terminológica africación vs. inserción podría no ser una cuestión trivial sino el reflejo de alguna diferencia en el procesamiento fonológico de condiciones fonéticas básicamente equivalentes. La optimización de la estructura silábica se presenta como otro posible elemento de la configuración del proceso y como factor que contribuye a la mayor o menor relevancia de éste en lenguas tipológicamente distintas. Se ofrecen en la sección 3 algunos comentarios sobre imágenes espectrográficas como muestra de las observaciones que dieron lugar al trabajo de investigación en curso.
Resumo:
The identification and analysis of the tourist satisfaction in tourism events is fundamental to maintain or improve the image of an event. The knowledge concerning the tourist level of satisfaction at an event can help the organisers to better understand tourist behaviour and intention. Tourism events, particularly those which encompass the cultural identity of a region, allow a community to celebrate its cultural singularities. Such singularities wake the tourist’s desire to experience a culture different from his/hers. The present article aims at identifying and analysing the tourist level of satisfaction at the New Year’s Eve Festivity in Madeira Island.
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Isolationism and neutrality are two of the recurrent themes in the study of the history of the U.S. foreign policy in the interwar years. The trauma of the Great War, which had swept away 130.000 U.S. lives and had cost $30 billion, had led public opinion to strongly oppose any involvement with European affairs. Besides, the urgent need for economic recovery during the dismal years of the Great Depression did not leave Roosevelt much room for manoeuvre to influence international events. His positions regarding the intentions of the Fascist states remained, at best, ambivalent. These facts notwithstanding, about 2800 U.S. citizens crossed the Atlantic and rushed in to help democratic Spain, which was on the verge of becoming one more hostage in the hands of the Fascism. They joined the other British, Irish and Canadian volunteers and formed the XV International Brigade. 900 Americans never returned home. This alone should challenge the commonly held assumption that the American people were indifferent to the rise of the Fascist threat in Europe. But it also begs other questions. Considering the prevailing isolationist mood, what really motivated them? With what discursive elements did these men construct their anti Fascist representations? How far did their understanding of the Spanish democracy correspond to their own American democratic ideal? In what way did their war experience across the Atlantic mould their perception of U.S. politics (both domestic and foreign)? How far did the Spanish Civil War constitute one first step towards the realization that the U.S. might actually be drawn into another international conflict of unpredictable consequences? Last but not the least, what ideological, political and cultural complicity existed between the men from the English-speaking battalions? In order to unearth some of the answers, I intend to examine their letters and see how these men recorded the historical events in which they took part. Their correspondence emerged from the desire to prove their commitment to a common cause and spoke of a common war experience, but each letter, in its uniqueness, ends up mirroring not only the social and political background of each individual fighter, but also his own particular perspective of the war, of world politics and of the Spanish people. We shall see how these letters differ and converge and how these particular accounts weave, as in an epistolary novel, a larger-than-life narrative of outrage and solidarity, despair and hope.
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The aim of my research is to answer the question: How is Portugal seen by non-Portuguese fictionists? The main reason why I chose this research line is the following: Portuguese essayists like Eduardo Lourenço and José Gil (2005) focus their attention on the image or representation of Portugal as conceived by the Portuguese; indeed there is a tendency in Portuguese cultural studies (and, to a certain extent, also in Portuguese philosophical studies) to focus on studying the so-called ‗portugalidade‘ (portugueseness), i.e., the essence of being Portuguese. In my view, the problem with the studies I have been referring to is that everything is self-referential, and if ‗portugueseness‘ is an issue, then it might be useful, when dealing with it, to separate subject from object of observation. That is the reason why we, in the CEI (Centro de Estudos Interculturais), decided to start this research line, which is an inversion in the current tendency of the studies about ‗portugueseness‘: instead of studying the image or representation of Portugal by the Portuguese, my task is to study the image or representation of Portugal by the non-Portuguese, in this case, in non-Portuguese fiction. For the present paper I selected three writers of the 20th century: the German Hermann Hesse and the North-Americans Philip Roth and Paul Auster
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The presence and importance of the sea as a factor that has helped shape the history of England since at least the Roman invasions of 55-54 BC (less successful, incidentally, than most of Caesar’s other military ventures ...) need no particular urging or demonstration. Nonetheless, a bird’s-eye view would necessarily survey the waves of invasions and settlements that, one after the other, came dashing over the centuries upon England’s shores; not to mention the requested invasion of 1688, Angles and Saxons, Scandinavians, Normans, they all crossed the whale’s path and cast anchor in England’s green and pleasant land. In the course of this retrospective voyage through the oceans of History, one would inevitably stop at the so-called ‘Discoveries’ of the 15th-16th centuries, meet their navigators, sailors and pirates extolled by Richard Hakluyt (1553?-1616), face an anonymous crowd of merchants and witness the huge expansion of trade, largely to the benefit of the ‘discovering’ countries as prescribed by the economic Gospel Adam Smith (1723-90) would later baptize as “mercantilism”.