1000 resultados para Representações sociais Cabo Verde
Resumo:
O nosso objectivo consiste em analisar como, no perodo que vai do Ultimatum britnico de 1890 implantao de I Repblica em Portugal (1910), se representavam o arquiplago de Cabo Verde e a sua sociedade, partindo do princpio que quem representava eram sobretudo os colonos portugueses e, por outro lado, de como os prprios cabo-verdianos se auto-representavam. Para a representao tanto do espao como da sociedade em si, tivemos em linha de conta um conjunto de questes sociais, geogrficas e territoriais, que nos permitiu, de uma forma clara, caracterizar e descrever quer o espao, quer a sociedade cabo-verdiana no perodo estudado. Neste sentido e atendendo nossa finalidade, dividimos o trabalho em trs captulos; No primeiro, analismos a sociedade cabo-verdiana da poca e de maneira a perceber de que sociedade se est a falar, caracterizando-a do ponto de vista social, cultural e religiosa; No segundo, abordamos a questo da identidade cultural, o que nos permitiu descrever a sua representao e o sentimento de pertena da sociedade caboverdiana; Finalmente, no terceiro e ltimo captulo, caracterizmos o espao, falando da identidade geogrfica propriamente dita, concluindo como se representava Cabo Verde provncia/colnia ou frica.
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O presente trabalho constitui o elemento de avaliao do 1 Curso de Ps-Graduao em Direito Areo, co-organizado pelo Instituto Superior de Cincias Jurdicas e Sociais, Cabo Verde e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Portugal. A finalidade principal deste trabalho apresentar, interpretar, discutir e analisar as condies de acesso ao mercado do transporte areo em Cabo Verde, tendo em considerao os seus aspectos regulatrios luz da legislao nacional e dos acordos de servios de transporte areo no quadro do direito internacional. Concentrar-se- essencialmente na problemtica do acesso das companhias areas ao mercado do transporte areo considerando as operaes comerciais regulares de passageiros, carga e correio. As outras categorias de operaes, designadamente as operaes de carcter no comercial, bem como as comerciais no regulares (charters), no sero abordadas de forma detalhada fazendo-se apenas algumas referncias. O desenvolvimento, a complexidade e a dinmica que o sector do transporte areo experimentou nos ltimos anos em Cabo Verde, exigiram na mesma dimenso a adequao e a criao de nova legislao aplicvel ao sector, e ao mesmo tempo o estabelecimento de instituies autnomas que assegurassem a aplicao das novas normas e a continuidade do desenvolvimento harmonioso, econmico e seguro da aviao civil.
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Neste artigo so abordadas algumas questes metodolgicas no mbito das pesquisas sobre a construo da identidade e da formao do Estado-Nao em Cabo Verde e das possveis linhas de investigao, possibilitando o esclarecimento da problemtica. em torno desta preocupao que o presente texto se centra, nomeadamente no que o conceito da identidade incorpora. Um trabalho desta natureza poder evidenciar as representações de Cabo Verde e dos cabo-verdianos sobre si prprios e sobre os outros. Poder ainda revelar o sentido da dinmica de interculturalidade vivida. Assim, revela-se fundamental reconstruir o caminho histrico de afirmao da ideia de Nao e do Estado em Cabo Verde, de forma a descobrir novas perspectivas sobre a problemtica da construo da identidade e do Estado-Nao em Cabo Verde.
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O presente trabalho aborda o tema Representações e Relaes de Gnero no Espao Laboral, que tem por objectivo identificar como que a representao de gnero afecta as relaes profissionais na empresa. Com este trabalho, pretendemos dar um contributo sobre a importncia das representações e relaes de gnero no espao laboral, bem como entender esta questo nos Correios de Cabo Verde e ainda deixar algumas sugestes de melhorias no processo de representações e relaes de gnero na empresa. A aplicao do tema nos CCV aparentou-nos pertinente, na medida em que nos possibilitou fazer uma caracterizao e uma anlise da situao concreta vivida nesta empresa. Nesta medida, foram desenvolvidas vrias teorias que sustentam este trabalho, a fim de trabalhar a representao de gnero na empresa, com fundamentos tericos como a teoria construtivista de Pierre Bourdieu, a construo do masculino e do feminino de Lgia Amncio e as teorias das representações sociais. Posteriormente, procedeu-se aplicao de questionrios aos funcionrios dos CCV em Santiago e finalmente foi realizada a anlise dos resultados dos referidos inquritos elaborados internamente junto do universo de colaboradores desta empresa.
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A dissertao retrata um tema de grande destaque e controvrsia na actualidade, as privatizaes. Em Cabo Verde, o assunto ganha destaque a partir da dcada de 90, com a realizao de grandes reformas econmicas, no quadro da liberalizao da economia cabo-verdiana. O presente estudo coincide com uma crise econmica mundial, sendo muito discutida a dicotomia nacionalizao/privatizao. Para desenvolver a anlise, fez-se uso de dados quantitativos e qualitativos, numa tentativa de entender as reais transformaes produzidas por essa politica econmica, num pas insular com parcos recursos naturais, originando as seguintes inquietaes: quais as repercusses sociais dessa poltica econmica? Como reagiria Cabo Verde perante uma grande crise, depois da entrada brusca no sistema de economia de mercado? Com base em entrevistas e crnicas nos jornais, pequeno historial de algumas empresas privatizadas, nacionalizadas e liquidadas e dados estatsticos, pode-se ter uma viso panormica das privatizaes em Cabo Verde. O percurso realizado origina questes susceptveis de estudos posteriores.
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Este estudo etnogrfico teve como propsito a observao e reflexo sobre as brincadeiras de crianas nas ruas, como tambm as realizadas no cotidiano de um jardim infantil na cidade da Praia, capital de Cabo Verde - frica. A pertinncia deste estudo se insere no coletivo de produes acadmicas com criticas ao colonialismo, que vem sendo empreendidas no Brasil e em nvel internacional sobre infncias e crianas, pequenas e grandes, fundamentadas nos referenciais tericos da Sociologia da Infncia na busca incessante de notar as crianas como sujeitos de direito, produtoras de cultura, e protagonistas da construo social, histrica e cultural. A pesquisa envolveu crianas de diversas idades, com enfoque para as de zero a seis anos. Dentre os procedimentos metodolgicos adotados para anlises constam: documentos escritos, entre eles, poemas e textos literrios, no intuito de compreender a infncia caboverdiana a partir das mltiplas representações sociais; entrevistas (histria oral) com homens e mulheres caboverdianos sobre suas infncias; observaes nos espaos da rua e de um jardim de infncia, para devidas anotaes no caderno de campo; e imagens fotogrficas e filmagens. Ao longo da investigao foi possvel observar que a rua constitui-se tambm como espao de educao, onde crianas de idades diferentes interagem reproduzindo, inventando, imitando e produzindo as culturas infantis. Essas aes se entrecruzam com o pertencimento de origem lngua materna (crioulo caboverdiano), msica, gastronomia, dana, contexto geogrfico, e outros artefatos ressignificados num encontro entre o novo e o legado deixado por geraes anteriores. Com isso verifica-se que culturas infantis denotam uma hibridao nas diversas formas em que meninos e meninas apropriam-se de repertrios de brinquedos e brincadeiras, universalmente conhecidos. A rua torna-se, ento, um dos lugares privilegiado de socializao de crianas pequenas em Cabo Verde, estejam elas participando ou no, de jogos e de brincadeiras na interao com os pares, crianas maiores e adultos, e tambm, sozinhas. A presena de crianas com menos de seis anos, bebs, confirmou a hiptese inicial de que elas estariam na rua, ainda que no colo de algum. O espao da rua, de acordo com a pesquisa, se evidencia como espao da resistncia para os pequenos que por vezes, em jogos e brincadeiras so preteridos pelas crianas maiores em virtude da idade, tamanho ou destreza fsica, mas que nem por isso deixam de usufruir desse espao. Com relao ao jardim de infncia, a pesquisa revelou que, com crianas dos quatro aos cinco anos, a cultura se manifesta na construo de aes com significados partilhados, mesmo sob o controle dos adultos, demonstrando a coexistncia de relaes de poder, conflitos, solidariedade entre os pares nas suas reprodues e criaes. Em suma, possvel, a partir deste estudo na frica, afirmar concordando com pesquisas realizadas em outros continentes, que na produo das culturas infantis que as crianas entre elas, e com os adultos e adultas formulam e mostram sua interpretao da sociedade que as cercam.
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J poucos anos depois da promulgao das Convenes sobre os Direitos das Crianas pelas Naes Unidas (1989), Jo Boyden, assentado as suas reflexes sobre a sua experincia como tcnica envolvida em projectos de interveno para com crianas do sul do mundo, propunha uma reflexo sobre os efeitos complexos e ambguos da globalizao da infncia (BOYDEN, 1997). Apesar das vantagens que a Conveno inegavelmente tinha para o reconhecimento das crianas enquanto portadores de direitos, Boyden salientava como, atravs da interveno social e da tentativa de estabelecer em termos legais os direitos das crianas, uma concepo de infncia restrita e marcada por uma fundamental ambiguidade vinha a ser exportada do mundo industrializado para o Sul. Em acordo com esta noo, as crianas seriam caracterizadas por um lado por vulnerabilidade e dependncia: enquanto potencialmente vtimas inocentes, devem ser alvos privilegiados de medidas de preveno e proteco. Por outro lado porm, as crianas so potencialmente um perigo, perturbadoras da ordem pblica e social, manifestando tendncias, quando no supervisionadas pelos adultos, em se envolverem em comportamentos anti-sociais. No processo de globalizao da infncia, esta duplicidade e ambiguidade na imagem da infncia, caracterstica das representações Ocidentais, teriam sido exportadas para contextos profundamente heterogneos, influenciando as polticas culturais da infncia no Sul do mundo.
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No contexto das atividades de formao de professores ao nvel da Universidade Pblica de Cabo Verde (Uni-CV), constatamos que existem algumas dificuldades associadas ao funcionamento dos estgios pedaggicos, que consideramos poderem ser superadas com recurso s tecnologias de informao e comunicao (TIC). Entendemos que o estgio curricular constitui uma das etapas decisivas para os futuros docentes de ensino secundrio no pas, garantindo-lhes a oportunidade de contato com estratgias de trabalho atuais e inovadoras para esses contextos. Esta comunicao enquadra-se num processo de investigao-ao que pretende dinamizar as metodologias de trabalho com os estagirios e seus orientadores no Departamento de Cincias Sociais e Humanas no campus do Palmarejo da Uni-CV. Para tal, pretende-se recorrer dinamizao de um espao virtual na Moodle, de forma a superar algumas das dificuldades previamente identificadas. Os dados aqui apresentados resultam de um diagnstico de necessidades de formao e representam uma breve avaliao das condies existentes para o acompanhamento dos estgios pedaggicos atravs de um ambiente online, onde se constatou que os estagirios e seus orientadores, alm de serem utilizadores e terem bons conhecimentos das TIC, gostariam de poder contar com um espao virtual que os apoiasse ao longo de todo o estgio.
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A identidade profissional do psiclogo escolar tem sido tema constante em discusses e pesquisas que buscam compreender o seu papel, caractersticas e suas funes. Mesmo tanto tempo aps a regulamentao da psicologia enquanto profisso, este profissional ainda se sente confuso quanto sua identidade e suas possibilidades de actuao. Segundo MOSCOVICI apud VALA (2002) o termo Representao Social (RS) designado como um conjunto de conceitos, afirmaes e explicaes originadas no quotidiano, reconhecidos como o conhecimento do senso comum, partilhado nas relaes entre as pessoas. A partir dessa definio, este estudo teve como objectivo geral, conhecer as Representações Sociais que os professores do EBI tm sobre a actuao do Psiclogo Escolar bem como ampliar conhecimentos sobre o tema em questo. Neste estudo foi utilizado o mtodo qualitativo, inqurito por entrevista, abrangendo assim uma amostra de 8 professores do EBI escolhidos por conveninia. As informaes colectadas foram analisadas por meio da anlise de contedo, do qual se extraram elementos que configuraram as categorias correspondentes s representações sociais do psiclogo nesse contexto: conhecimento das funes do psiclogo escolar; conhecimento das contribuies do psiclogo escolar; os modelos de actuao do psiclogo escolar; e as expectativas em relao actuao do psiclogo escolar. Os principais resultados do estudo apontam que os professores atriburam ao profissional da psicologia um conjunto de habilidades que podem ser sintetizadas nas capacidades de orientar, ajudar, acompanhar os alunos com NEE e DA, bem como ajudar nos problemas de comportamento e indisciplina dos alunos e na resoluo dos problemas dos professores no processo de ensino aprendizagem.
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O trabalho que ora apresentamos, constitui a nossa mem oria do m de curso, designado a obten c~ao do grau de Licenciatura em Psicologia, vertente Educa c~ao e Desenvolvimento na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Tem como tema \ Representa c~oes sociais dos adolescentes face a sexualidade . Este trabalho tem como objectivo analisar as representa c~oes sociais dos adolescentes face a sexualidade. De natureza experimental, foi desenvolvido com 70 adolescentes do 10 o ano da Escola secund aria Claridade- Terra Branca- Praia, sendo que uma turma de 30 alunos do 10 o ano n~ao foram submetidos ao programa de Educa c~ao sexual e a outra turma do 10 o ano composto por 40 alunos foram submetidos ao referido programa. Os sujeitos da amostra responderam a um question ario no ano de 2009, que foi analisado com ajuda do microsoft excel, e tamb em serviu de suporte para a an alise as conversas informais nas turmas durante forma c~ao que decorreu num periodo de 3 meses. Percebeu-se que o tema e discutido entre os adolescentes que tem como principais fontes de informac~ao e representa c~ao os amigos, a m edia, em particular a televis~ao. no entanto, as representa c~oes sociais dos sujeitos da pesquisa est a marcado pela vergonha, medo, o que di culta as discuss~oes com os pais e professores. Os temas virgindade, rela c~ao sexual antes do casamento, homossexualidade, s~ao faladas mais abertamente do que temas como masturba c~ao, primeira vez, por exemplo. As representa c~oes sociais de sexualidade na adolesc^encia e uma mistura dos modelos sociais (tradicionais e cont^emporaneas), ainda n~ao muito estruturadas. E poss vel a rmar que as representa c~oes de sexualidade est~ao associadas as IST, uso de m etodos contraceptivos e preven cao.
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O presente estudo teve como objectivo conhecer e caracterizar as Representações Sociais do consumo de lcool e drogas em estudantes dos cursos de Direito e Psicologia, na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Trata-se de um estudo descritivo e exploratrio, que adopta uma abordagem quantitativa, realizado com uma amostra com 99 estudantes universitrios de ambos os sexos, com idade compreendida entre 18 e 48 anos, do 1 e do 4 ano dos cursos de Direito e Psicologia, que responderam a uma Escala de Representações Sociais sobre o consumo de lcool e drogas e a um questionrio sobre dados pessoais.Aps a recolha de dados, foram realizadas anlises estatsticas de tipo descritivo, correlacional e inferencial, utilizando-se o programa estatstico SPSS (Statistical Package for the Social Science), verso 20.0. Os resultados indicaram ser pouco provvel que exista uma relao segura (ou melhor, com significncia estatstica) entre as variveis sexo, curso e ano escolar de um lado, e as representações sociais no total da escala, de outro. Entretanto, encontramos evidncias de uma associao estatisticamente significativa entre a frequncia do consumo de lcool e o total da ERS, e de uma associao estatstica e altamente significativa entre a frequncia do consumo de lcool e a componente Atitudes. Constatmos, outrossim, diferenas estatisticamente significativas entre os sexos a nvel da subescala atitudes, sendo que o sexo masculino apresenta atitudes mais favorveis e permissivas face ao consumo de lcool e drogas, comparativamente ao sexo feminino.
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Dissertao de mestrado em Cincias da Educao: rea de Educao e Desenvolvimento