1000 resultados para Queda em idosos
Resumo:
O aumento do risco de queda na população idosa é um problema que se coloca atualmente aos sistemas de saúde. Na sua origem estão as alterações associadas ao envelhecimento, nomeadamente as alterações de equilíbrio, a fraqueza muscular, a fragilidade, entre outras. A sarcopénia, que se caracteriza por diminuição da massa muscular e da força muscular é uma das consequências do envelhecimento. Recentemente, a sarcopénia tem sido associada a aumento de risco de queda na população idosa. Ao mesmo tempo, a investigação tem mostrado que a força de preensão está associada à força dos membros e que constitui um marcador clínico para o risco de incapacidade, tendo sido identificados valores de corte para definir sarcopénia através da força de preensão. Objetivo do estudo - O objetivo deste estudo foi caracterizar a força muscular dos membros inferiores, a mobilidade, a força de preensão e o risco de queda em idosos residentes na comunidade e averiguar possíveis associações entre estas variáveis.
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Introdução: As quedas na população idosa associam-se a considerável mortalidade, morbilidade, défice funcional e institucionalização prematura, sendo o principal factor de risco de fractura. Os programas de exercício reduzem o risco de quedas no idoso e podem ter custos inferiores aos do tratamento das lesões resultantes. A Posturografia Dinâmica Computorizada é utilizada na avaliação postural. Também permite treino de equilíbrio, que tem sido pouco investigado. Objectivos: Avaliação do risco de queda antes e depois do treino de equilíbrio em Posturografia Dinâmica Computorizada. População e métodos: Foram avaliados 22 indivíduos com idade superior a 65 anos. A avaliação inicial inclui o teste “timed up and go”, a escala de confiança no equilíbrio específica para a actividade e a Posturografia Dinâmica Computorizada. Foi seguidamente realizado um programa de treino de equilíbrio em Posturografia Dinâmica Computorizada. Por fim, foi realizada uma reavaliação, repetindo procedimentos da avaliação inicial. Os valores registados foram comparados através do cálculo da respectiva evolução. Foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para testar a normalidade dos valores de cada variável em cada avaliação e o teste de Wilcoxon para amostras emparelhadas para se proceder à comparação dos valores observados em cada uma das avaliações. Resultados: No teste “timed up and go”, ocorreram evoluções significativas. Na escala de confiança no equilíbrio específica para a actividade, ocorreram evoluções significativas no teste modificado de interacção sensorial sobre o equilíbrio, no teste dos limites de estabilidade, no teste de transferência sedestação/ortostatismo e no teste de marcha na plataforma. Conclusões: Os indivíduos estudados apresentaram uma evolução significativa, com melhoria, de diversos parâmetros associados ao equilíbrio. As evoluções verificadas poderão traduzir benefícios clínicos do programa de treino efectuado.
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RESUMO: Os pontos de corte dos instrumentos de avaliação do equilíbrio são úteis na identificação de idosos ambulatórios na comunidade com elevado risco de queda ou de perda da mobilidade normal. O melhor ponto de corte da Escala CEEA para elevado risco de queda foi de 700 (pontuação total), com uma sensibilidade de 71,8% e uma especificidade de 73,7%. Para mulheres com idade entre 65 e 85 anos, o melhor ponto de corte da Escala CEEA para mobilidade normal foi de 800 (pontuação total), com uma sensibilidade de 70,1% e uma especificidade de 72,2%.--------------- ABSTRACT: Falls are one of the greatest health problems in the elderly, causing high mortality, morbidity, disability and premature institutionalization. The Activities-specific Balance Confidence (ABC) Scale evaluates balance in a broad set of activities. It was translated and adapted for several other languages and settings, including the Portugal-Portuguese “Escala CEEA”. This instrument lacks high risk of falling and normal mobility cut-off points.
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RESUMO: A ocorrência de queda no idoso constitui uma preocupação no que se refere à morbilidade e mortalidade, sendo um fator a ter em conta no atual envelhecimento populacional. Torna-se assim perentório analisar quais os fatores de risco de forma a intervir de forma preventiva. Objetivo: Este estudo pretendeu identificar os fatores de risco associados à ocorrência de queda em idosos institucionalizados na Mansão de Santa Maria de Marvila, em Lisboa. Método: O estudo realizado foi observacional, longitudinal, prospetivo e analítico. Os idosos foram avaliados num momento inicial no que respeita aos fatores de risco descritos na literatura e posteriormente foi observada a ocorrência ou ausência de queda durante seis meses consecutivos. Resultados: Dos 45 idosos, 20 sofreram ocorrência de queda e destes 13 sofreram quedas múltiplas. Dos fatores de risco analisados, encontrou-se associação entre a ocorrência de queda e o historial de queda, o medo de cair, o défice cognitivo e o défice funcional e o desempenho na marcha. Conclusão: O número de quedas ocorridas foi elevado, destacando-se a ocorrência frequente de quedas múltiplas por residente. Concluiu-se que os fatores de risco de queda nesta população são múltiplos, sendo que os recursos das instituições devem ser orientados para os mesmos de forma a prevenir a queda.------------ABSTRACT:The occurrence of falls in the elderly is a concern regarding morbidity and mortality, being a factor to be taken into account in the current population aging. It thus becomes urgent to analyze which are the risk factors in order to intervene preventively. Objective: This study aimed to identify risk factors associated with the occurrence of falls in institutionalized elderly at Mansão Santa Maria de Marvila in Lisbon. Method: The study was observational, longitudinal, prospective and analytical. Risk factors described in the literature were evaluated in an initial phase and subsequently the occurrence or absence of falling was observed for six consecutive months.Results: Of the 45 subjects, 20 had sustained occurrence of falls and of these 13 had suffered multiple falls. Of the risk factors examined, there was an association between the occurrence of fall and a history of falling, fear of falling, cognitive impairment and functional impairment and gait performance. Conclusion: The number of falls occurred was high, especially the frequent occurrence of multiple falls per resident. It was concluded that the risk factors of falls in this population are multiple, and the resources of the institutions should be directed to them to prevent the falls.
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OBJETIVOS: Avaliar o equilíbrio postural e o risco de quedas em idosos institucionalizados e não-institucionalizados. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 45 idosos institucionalizados e 43 idosos não-institucionalizados. O equilíbrio e o risco de quedas foram avaliados através da Escala de Equilíbrio de Berg. A comparação do equilíbrio entre os grupos foi feita por meio do teste de Mann-Whitney. Foi avaliado o risco para queda entre as populações. Adotou-se um valor de p ≤ 0,05 como significante. RESULTADOS: Houve diferença entre os escores da Escala de Berg nas populações estudadas (p < 0,0001). Os resultados mostraram que a população institucionalizada apresenta nove vezes mais risco de cair do que idosos da comunidade (p=0,0001). CONCLUSÕES: Os resultados indicam que o equilíbrio postural é menor na população institucionalizada, aumentando seu risco de cair.
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Risco de queda em idosos pode ser avaliado por meio de um teste simples de mobilidade. OBJETIVO: Avaliar o equilíbrio de idosos usando o teste Timed up and go. MÉTODO: Os indivíduos tiveram o tempo medido desde o momento em que se levantaram de uma cadeira, caminharam 3 metros para a frente e retornaram à cadeira. Os idosos também responderam questões sobre desequilíbrio, tontura e queda. RESULTADOS: Cerca de 69% dos sujeitos realizaram o teste em até 19 segundos. Houve correlação significativa entre desequilíbrio, tempo dispendido e queda, assim como entre tontura e queda. CONCLUSÃO: A maior parte dos idosos mostrou baixos valores no teste, o que sugere boa mobilidade funcional. Entretanto, um número expressivo de indivíduos com valores mais elevados estão, provavelmente, mais propensos a quedas e à dependência menor ou maior nas atividades da vida diária.
Comparação do risco de queda em idosos sedentários e ativos por meio da escala de equilíbrio de Berg
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O envelhecimento da população é um fenômeno mundial, do qual o Brasil apresenta um dos mais agudos processos. A prática regular de exercícios por idosos pode melhorar a capacidade física, proporcionar ganho de auto-estima e confiança, contribuindo para diminuição do risco de quedas, comuns em idosos. Este estudo visou comparar o risco de quedas entre idosos sedentários e ativos, verificando como a prática de exercício físico se reflete no desempenho dos sujeitos na escala de Berg. Foram avaliados por esse instrumento 70 idosos, divididos em 2 grupos: sedentários (n=35) e ativos (n=35). Os escores médios na escala de Berg dos grupos sedentário e ativo foram 47,7±5,6 pontos e 53,6±3,7, respectivamente (p<0,0001). A análise dos escores evidenciou que o grupo sedentário apresentou 15,6 vezes mais risco de quedas do que o grupo ativo (p=0,002). O desempenho na escala de Berg foi pior no grupo sedentário do que no ativo, sugerindo que a prática regular de atividades físicas pode interferir nesse desempenho e que os sujeitos ativos têm menor risco de queda.
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Dissertação apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Desporto com especialização em Condição Física e Saúde
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Dissertação apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Desporto com especialização em Condição Física e Saúde
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Os idosos institucionalizados apresentam risco de queda aumentado, quando comparado com os idosos não institucionalizados. A questão das quedas deve ser encarada como um grave problema de saúde pública, dadas as suas consequências e os custos irreversíveis. Assim, o estudo pretende avaliar o risco de queda em idosos institucionalizados e determinar os fatores que lhe estão associados. Trata-se de um estudo transversal descritivo-correlacional e de natureza quantitativa, que utilizou uma amostra não probabilística por conveniência composta por 136 idosos, com idades que variam entre os 65 anos e os 99 anos de idade, com uma média de idades de 85,98 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário, que procurava obter uma caracterização sociodemográfica, e clínica dos idosos e conhecer a história e circunstâncias das quedas. Foram utilizadas as escalas de Funcionalidade Familiar, Escala de Avaliação da Dependência nos Autocuidados e por último a POMA I (Índice de Tinetti). Os resultados revelam risco de queda bastante considerável, uma vez que se verificou que cerca de 45,6% dos idosos apresenta elevado risco de queda, 16,2% médio risco e 38,2% baixo risco. Verificamos ainda que, ser do sexo feminino e ter um baixo grau de escolaridade são fatores relacionados com o aumento do risco de queda. O mesmo apuramos relativamente ao défice cognitivo, á presença de doenças neurológicas, osteoarticulares, diminuição da acuidade visual e auditiva. Contrariamente, os idosos mais autónomos na deambulação, tomar banho e na toma da medicação são aqueles que apresentam menor risco de queda. Palavras-chave: idosos, risco de queda, institucionalização, capacidade funcional e equilíbrio.
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Introdução - Em virtude do seu crescente índice de envelhecimento a população portuguesa apresenta um potencial aumento do risco elevado de quedas. Este risco está relacionado com níveis mais baixos e força dos membros inferiores e equilíbrio, factores que estão relacionados com o declínio funcional. A fisioterapia tem reconhecidamente um papel fundamental não só na intervenção nesta área, mas também na identificação dos factores relacionados com o risco de queda. Objetivo do estudo - Caracterizar o risco de queda e factores relacionados em idosos residentes na comunidade.
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Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Fisioterapia
Resumo:
Trata de um evento perigoso na rotina do idoso: o problema de acidente por queda, que atinge um em cada três indivíduos com mais de 65 anos. Analisa fatores intrínsecos que contribuem para quedas, como as alterações fisiológicas ou fisiopatológicas do envelhecimento, e também fatores extrínsecos, como modificações no ambiente onde vivem os idosos. Oferece algumas orientações gerais para prevenir o acometimento de quedas.