7 resultados para Pyrrhonism


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Há um consenso nos meios crítico e acadêmico de que Joaquim Maria Machado de Assis é o maior ficcionista brasileiro. Além da qualidade inegável, sua ficção é notável por sua dimensão, atingindo uma dezena de romances e mais de duzentos contos. Com esta união singular entre extensão e qualidade, a obra machadiana acumulou a maior fortuna crítica no Brasil e uma das maiores da literatura universal. Ainda assim, sua fortuna é a que mais cresce no Brasil. Diante de tamanha dedicação dos estudiosos, em que seria relevante a apresentação de mais uma dissertação sobre o Bruxo do Cosme Velho? Acreditando que, apesar do tamanho da investigação que já se fez sobre Machado, alguns dos aspectos cruciais da vida e da obra do escritor ainda não foram devidamente elucidados, este trabalho nasce com a intenção de contribuir para a diminuição dessa lacuna. Um desses aspectos é o conteúdo filosófico da ficção machadiana. Durante muitas décadas, a ideia de que Machado de Assis se alinhara filosoficamente ao pessimismo foi hegemônica. Entretanto, muitas características da ficção machadiana, tais como o humour e a ironia, podem ser sinais de outra orientação filosófica: o ceticismo. A identificação entre Machado e ceticismo não é, entretanto, algo novo, mas durante a maior parte do tempo, a crítica identificou o ceticismo de Machado com a acepção popular do termo: descrença no campo metafísico e desengano no campo político-social. Este modo de ver o ceticismo acaba por aproximar o termo, e reaproximar Machado de Assis, ao pessimismo. Por outro lado, há algumas décadas, alguns estudiosos brasileiros começaram a verificar que a filosofia da ficção machadiana estaria de fato associada ao ceticismo, mas a outro tipo de ceticismo, o ceticismo pirrônico ou filosófico, iniciado com Pirro de Elis, filósofo grego que viveu entre 360 e 270 a.C., e estabelecido pelos escritos de Sexto Empírico, filósofo e médico do século 2. Fazendo jus à origem grega do termo skepticós, aquele que investiga, o ceticismo pirrônico prima não pela descrença, mas pela busca contínua da verdade. Esta busca se mantém indeterminada em virtude da limitação dos sentidos e do pensamento humanos. Não podemos alcançar a verdade das coisas, mas apenas descrever como elas aparentam. Esta impossibilidade não conduz o pirrônico ao pessimismo, o conduz, ao contrário, à tranquilidade, pois ele aceita a sua limitação, não fica se debatendo contra ela. Na ficção machadiana, o conselheiro Aires é o personagem cético por excelência, a começar pelo tão famoso tédio à controvérsia. Entretanto, apesar da semelhança entre a ficção de Machado de Assis e a filosofia cética, há um problema a ser enfrentado: como o escritor poderia ter criado um personagem tão próximo do pirronismo se Machado nunca chegou a ler uma página de Sexto Empírico?

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Nous nous proposons, dans le cadre de cette étude, de démontrer que les Essais de Montaigne contiennent bel et bien, en dépit d’une forme éclatée et d’un propos non systématique, ce qu’il convient d’appeler une morale. Non seulement cette morale ne s’oppose-t-elle pas au scepticisme des Essais, mais elle lui est même d’une certaine façon coextensive : la morale de Montaigne est une morale de l’essai, lequel constitue l’expression la plus achevée de son scepticisme. Ce dernier, pour être bien compris, doit préalablement être mis en parallèle avec la « voie » (ἀγωγή) que propose Sextus Empiricus dans ses Hypotyposes pyrrhoniennes, dont l’influence sur Montaigne pourrait être bien plus importante que ne le laissent croire plusieurs travaux récents.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Die Arbeit ist ein fortlaufender, einführender Kommentar zu Sextus Empiricus' „Grundriss der pyrrhonischen Skepsis“ (pyrrhoneíai hypotypôseis). Die Kommentierung wurde so gestaltet, dass einzelne Abschnitte gezielt nachgeschlagen werden können. Der Fokus liegt auf der philosophischen Perspektive; diese wurden an einzelnen Stellen, sofern es erforderlich war, durch philologische Überlegungen und Deutungen ergänzt.

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Por sus propias palabras y por las de la mayoría de sus intérpretes, se ha considerado a Hume un escéptico mitigado. Sin embargo, la distinción hecha por el filósofo entre escepticismo pirrónico y académico no es correcta en absoluto. El objetivo de este trabajo es mostrar que quizá la filosofía escéptico-naturalista de Hume no se halla tan distanciada del pirronismo auténtico como lo afirma su propio autor. En tal sentido, intentaremos desentrañar si el 'mitigado' escepticismo del escocés no esconde cierto pirronismo inconsciente, señalando que la clave puede hallarse en el desenlace del escepticismo humeano: la 'cura de la naturaleza'

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Por sus propias palabras y por las de la mayoría de sus intérpretes, se ha considerado a Hume un escéptico mitigado. Sin embargo, la distinción hecha por el filósofo entre escepticismo pirrónico y académico no es correcta en absoluto. El objetivo de este trabajo es mostrar que quizá la filosofía escéptico-naturalista de Hume no se halla tan distanciada del pirronismo auténtico como lo afirma su propio autor. En tal sentido, intentaremos desentrañar si el 'mitigado' escepticismo del escocés no esconde cierto pirronismo inconsciente, señalando que la clave puede hallarse en el desenlace del escepticismo humeano: la 'cura de la naturaleza'

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Por sus propias palabras y por las de la mayoría de sus intérpretes, se ha considerado a Hume un escéptico mitigado. Sin embargo, la distinción hecha por el filósofo entre escepticismo pirrónico y académico no es correcta en absoluto. El objetivo de este trabajo es mostrar que quizá la filosofía escéptico-naturalista de Hume no se halla tan distanciada del pirronismo auténtico como lo afirma su propio autor. En tal sentido, intentaremos desentrañar si el 'mitigado' escepticismo del escocés no esconde cierto pirronismo inconsciente, señalando que la clave puede hallarse en el desenlace del escepticismo humeano: la 'cura de la naturaleza'