848 resultados para Psicologia Histórico-Cultural
Resumo:
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade tem sido evocado como justificativa corrente para o fracasso escolar de um número expressivo de crianças, atribuindo-se a elas a responsabilidade por não aprender e isentando de análise a escola e a sociedade nas quais estão inseridas. A situação se torna mais alarmante uma vez que a literatura a respeito aponta dificuldades no diagnóstico e na intervenção sobre esse tipo de transtorno, devidas à falta de clareza sobre o que é esse quadro clínico e em razão da não existência de estudos consistentes acerca das consequências futuras do uso de estimulantes nas crianças. Para discutir essas questões, a primeira parte do artigo apresenta a concepção hegemônica desse tipo de transtorno e sua compreensão do psiquismo infantil. A segunda parte aborda a maneira como a psicologia histórico-cultural analisa o desenvolvimento da atenção e o controle voluntário do comportamento humano, redimensionando a compreensão sobre o transtorno. Finalmente, são feitas algumas reflexões acerca do processo ensino-aprendizagem em crianças com desenvolvimento parcial das funções psicológicas superiores e do papel da psicologia e da pedagogia na compreensão do fenômeno para que sirvam de subsídio a medidas práticas em relação ao problema.
Resumo:
A psicologia histórico-cultural assume que o fator biológico determina a base das reações inatas dos indivíduos. Sobre esta base se constitui todo o sistema de reações adquiridas, sendo estas determinadas mais pela estrutura do meio cultural da criança do que pelas disposições biológicas. Se é por meio do processo de apropriação da cultura que cada homem adquire as capacidades humanas, a compreensão atual acerca dos distúrbios de aprendizagem pode ser reconfigurada, demonstrando que mediações adequadas e consistentes podem ter caráter revolucionário para a aprendizagem, ao tornarem presente o talento cultural quando o talento biológico não se revela como esperado.
Resumo:
Este artigo é resultado de estudos teóricos e pretende apresentar algumas contribuições ao estudo da psicologia histórico-cultural do desenvolvimento, mais especificamente no que se refere à relação existente entre as categorias de trabalho e atividade. Estudos desta natureza são importantes para psicólogos, pedagogos e demais profissionais envolvidos direta ou indiretamente com a prática educativa, na busca por compreender o problema da periodização do desenvolvimento em uma perspectiva não naturalizante. Nesta direção, a categoria de atividade principal mostra-se central como força motriz do processo de desenvolvimento humano, portanto encontra-se estreitamente ligada ao lugar que cada indivíduo ocupa na sociedade de classes bem como às condições objetivas de sua existência material. O estudo do desenvolvimento coincide com o estudo da pessoa concreta, imersa numa trama de relações sociais e num sistema político e econômico; enfim, outra coisa não é senão o estudo da história objetivada em cada indivíduo particular.
Resumo:
Este artigo relata um projeto na área da Psicologia da Educação com referencial histórico-cultural. O projeto foi desenvolvido em uma escola de ensino fundamental que teve como objetivo oferecer educação sexual para adolescentes auxiliando-os para viverem com autonomia e responsabilidade sua sexualidade. A intervenção ocorreu em 15 encontros semanais, com o uso de diferentes estratégias metodológicas abrangendo os seguintes temas: 1) Identidade Grupal e levantamento de expectativas, 2) regras de convívio grupal, 3) Conceito de Sexualidade; 4) Conceito social de adolescência, 5) Fisiologia e saúde, 6) Saúde Sexual e reprodutiva, 7) Iniciação Sexual, 8) Gravidez na Adolescência, 9) Violência Sexual, 10) Padrões de Beleza e atitudes de discriminação e 11) Gênero e diversidade sexual. Alunos e professores avaliaram a proposta de intervenção como satisfatória e necessária na escola. Almeja-se a continuidade do projeto com outros alunos e oferecer formação aos professores.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Este artículo tiene como objetivo presentar los supuestos básicos de la psicología histórico-cultural con el fin de aclarar sus contribuciones a la educación del campo. Esta teoría psicológica, cuya base filosófica es lo materialismo histórico-dialéctico, afirma el carácter social de la psique humana y la apropiación de signos como estera del desarrollo ilumina el papel indispensable de la educación escolar en la formación de los individuos. En este sentido, aborda los siguientes temas: historia y fundamentos filosóficos-metodológicos de la sicología histórico-cultural; diferenciación entre las propiedades psíquicas heredadas por la naturaleza (funciones síquicas básicas) y aquellas culturalmente formadas (funciones síquicas superiores); expresiones ontogenéticas de la producción y interiorización de la cultura; relaciones de intercondicionabilidad entre prácticas sociales y comportamientos complejos culturalmente formados. Como conclusión señala las alianzas entre la matriz psicológica resaltada y la pedagogía histórico-crítico, ya que para ambas teorías no son cualquiera modelo de educación escolar que apoyan la formación de las personas, sino más bien, una que les ofrece los contenidos culturales históricamente sistematizados y aprobados por la práctica social de todos los hombres.
Resumo:
This article aims to show elements based on historical-cultural psychology, which are reiterative of historically systematized scientific knowledge transmission as condition of human development and essential function of school education. In that way, it points the sign appropriation as decisive mark in the natural psychic basis overcoming towards to culturally established psychophysical properties formation, characterizing the psychism as an interfuncional system answerable for the constitution of the subjective image of objective reality. In the face of such presuppositions, it firms the role of school education in the mentioned image formation, highlighting the qualitative differences resultant of education based to quotidian and spontaneous concepts, as well as scientific ones. It pleads that the defense of sign quality offered to appropriation by school education is the main intersection point between the historical-cultural psychology and the historical-critical pedagogy.
Resumo:
This article presents the theoretical and methodological unity between the historical-critical pedagogy and cultural-historical psychology. It highlights, in addition to the membership of both theories to historical-dialectical materialism, the basic premises that point toward the affirmation of school education as a condition of humanization of individuals, as well as the transmission of historically systematized knowledge as one of the requirements for the achieving this purpose. In this direction, we aim to demonstrate that the historical-critical pedagogy contains, in its innerness, a solid psychological foundation, consistently built by a cultural-historical conception of man, society and educative nature that guides the relationship between them through the human vital activity, that is, through the work. It is in the core of those fundamentals that the alliance between this pedagogical theory and cultural-historical psychology is evident.
Resumo:
Cultural-Historical Psychology alleges the thesis of social experience as the basis of human formation and points the affective-cognitive unity as the intermediate in subject relations with the knowledge on the development of psychological functions. This article presents some elements that indicate the constitution of affective processes from the relations the subject maintains with human objectifications. Part of the critics to the organismic and subjectivist thought that, both in Psychology and in Education, separates emotions from other functions of human consciousness – treating them as deterrents in the teaching and school learning processes – and signs the importance of (re) thinking the relations the subject establishes with reality, the role of knowledge and of the concrete conditions of life and education that produce the affective processes. It defends that thinking and feeling are psychological processes developed from history of appropriation and objectification of signs and instruments that each subject realizes and affirms in scholar education, and the intentional character of teaching – in the organizational and pedagogical practice – as determinant elements in the transformation of the ways of thinking and feeling.