1000 resultados para Processo de socialização
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Sociologia das Organizações e do Trabalho
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi compreender o processo de socialização dos enfermeiros integrantes da subcultura de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Acreditando que o CTI é uma subcultura do hospital e que os enfermeiros intensivistas compartilham de símbolos e significados que foram desenvolvidos através das interações sociais no contexto da Terapia Intensiva, fui buscar no interacionismo simbólico e na descrição etnográfica a fundamentação teórico - metodológica para o presente estudo. Para compreender o processo de interiorização dos universos simbólicos no CTI busquei descrever os sistemas temáticos de significados subjacentes às atividades dos enfermeiros intensivistas, através da observação participante, da entrevista etnográfica e da análise documental. Os resultados mostraram que o processo de socialização é permeado de sentimentos de insegurança, ansiedade, angústia, de incompetência e de medo, As causas destes sentimentos têm um forte componente na não vivência anterior e na lacuna da formação profissional. Este processo se dá formal e informalmente, mas é sempre referido como árduo, penoso; muitas vezes solitário; algumas vezes compartilhado.
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Trata do desenvolvimento da técnica do maquinario-automação/robotização-e adaptação da força-de-trabalho ao processo produtivo. Aborda a falta de métodos próprios e da pouca atuação de A.R.H. na busca de melhores relações de trabalho. Caracteriza o aumento do controle do capital sobre o trabalho e o desenvolvimento da luta sindical para auferir ganhos sociais no sistema capitalista. Conclui que as empresas acompanham o desenvolvimento da base estritamente técnica-a maquinaria mas não a social, relações igualitárias no processo produtivo.
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Pós-graduação em Música - IA
Resumo:
A importância da dança e das artes no geral para a espécie humana é evidenciada pela sua marcante presença em todas as sociedades, primitivas ou civilizadas, aparecendo na maioria de suas atividades.A dança faz parte do mundo da comunicação não verbal, expressando, transmitindo muitas informações e apresentando-se com diferentes significados, geralmente associados à comunicação e à interação entre indivíduos. Como movimento ordenado e rítmico,a dança pode ter por base nossas manifestações biológicas, podendo ser considerada como um evento inato e hereditário.Nesse contexto, apresentou-se uma revisão bibliográficaque trata da dança sob uma perspectiva biológica e evolutiva,caracterizando-a nos processos de comunicação e socialização humana. O panorama traçado baseou-se em diferentes áreas de estudo, tentando organizar as ideias e proposições de diferentes autores a respeito deste tema, ainda não tão discutido e nem tão difundido na literatura. Foram consultadas diferentes áreas, em especial a Etologia e a Psicologia Evolucionista, que fazem uma abordagem evolutiva de aspectos da natureza humana.Não foi possível encontrar na literatura uma definição única de dança que a contemplasse da maneira com a qual se gostaria de trabalhar nesta pesquisa.Por isso, foi proposta uma conceituação para as discussões posteriores, tratando a dança sob os seguintes aspectos: comportamento onipresente nos grupos humanos, desde tempos bastante remotos;comportamento significativo para os grupos que a apresentam, sob diferentes aspectos;comportamento que necessita de especialização e desenvolvimento cognitivo para sua realização; comportamento atrelado à sensação de prazer; comportamento que representa um processo de comunicação altamente complexo e especializado; comportamentoritmado, que possa ser tratado num complexo de musicalidade, que envolva a dança... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Na última década dos anos 90, alguns estudos acadêmicos voltaram-se para a questão de se valorizar as investigações sobre o saber docente, o saber pedagógico e a prática pedagógica. Dentre os inúmeros temas abordados, o papel do aluno frente à escola, foi o que chamou nossa atenção. Com base nisso, estuda-se sobre o habitus do aluno, sobre seu papel enquanto ator social, sobre sua identidade de aluno, sobre seu ofício de aluno, entre outros. No âmbito desse processo e com base nas vivências da pesquisadora este estudo buscou como objetivo geral compreender o papel da socialização primária na constituição do ofício de aluno e na construção de sua identidade. Especificamente: (1) Levantar dados sobre o papel da socialização primária na construção da identidade de aluno e; (2) Identificar em estudantes do ensino fundamental como eles constituíram o seu ofício do aluno. Nosso trabalho se baseou em uma pesquisa de natureza qualitativa. Contou com 7 participantes, todos eles alunos de uma escola pública do munícipio de Rio Claro. Para coleta de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada. Na disposição dos resultados optou-se pela divisão em três eixos: (1) Infância, (2) Escola e (3) Ofício de aluno. Já para análise do conteúdo, a discussão, separou-se em dois eixos temáticos: o primeiro sobre a socialização primária na construção da identidade de aluno e o segundo sobre a construção do ofício de aluno. Com isso, pudemos concluir que o ofício de aluno é de ordem: temporal, social, plural, heterogêneo, personalizado, situado, biográfico e estrutural. E que papel que o aluno desenvolve na escola é influenciado pela socialização primária (família e escola) à qual o mesmo foi submetido. Porém, deixamos aqui uma contribuição singular, visando que futuros projetos possam ser desenvolvidos de forma a ampliar o entendimento desse tema
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O objetivo da pesquisa foi identificar as principais características do processo de socialização das pessoas com deficiência (PCDs) nas organizações. Consideraram-se três dimensões do processo de socialização: biográfica, relacional e organizacional. Identificou-se ações de busca de domínio do trabalho, ações de integração ao grupo de trabalho e ações de conhecimento dos valores da organização realizadas pelas próprias PCDs. As organizações não tinham táticas de socialização sistematizadas. Ficou evidenciada a associação positiva entre táticas de socialização individualizadas e percepção de ações de adequação das práticas e condições de trabalho.
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O objetivo deste artigo é apresentar alguns resultados de pesquisa de mestrado que se referem à influência da organização escolar sobre o processo de socialização profissional do professor iniciante. Realizamos o estudo em cinco escolas: duas da zona urbana e três da zona rural de dois municípios de Minas Gerais. Usamos como recursos metodológicos estudo comparativo de entrevistas não-diretivas realizadas com professores iniciantes e antigos, entrevistas dirigidas com os demais profissionais das escolas, observações nas escolas e análise documental. Adotamos, como quadro teórico de referência para nossas análises e interpretações, o conceito de campo de Bourdieu.
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Este trabalho teve como objetivo identificar as estratégias utilizadas pelos docentes do 1º Ciclo do ensino básico com os alunos com PHDA, no intuito de melhorar a capacidade de socialização destes alunos junto dos seus pares, professores e outros intervenientes no seu processo educativo. Através da revisão da literatura, procurou-se compreender a PHDA, em alguns dos seus domínios, nomeadamente, a etiologia do transtorno, os primeiros sinais e sintomas. Recolheu-se informação relativo à inclusão, ao papel da escola, do agente educativo e do professor no processo de socialização. Para a realização do estudo foi selecionada uma metodologia, qualitativa, onde foram efetuadas observações estruturadas, em contexto sala de aula, e entrevistas a cinco professores, dois deles a professores de educação especial. A partir destes instrumentos recolheram-se informações relativo à realidade escolar dos alunos com PHDA e dos seus professores. As conclusões obtidas resultaram da apreciação de grelhas de análise de conteúdo das entrevistas e observações realizadas. A partir da informação recolhida reuniu-se um conjunto de estratégias que podem ser utilizadas para intervir junto dos alunos com PHDA, de forma a ajudá-los a viver num meio escolar socialmente bem, assim como outras informações relativo aos objetivos específicos do estudo.
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Com base num estudo empírico realizado entre 2001 e 2004, que incidiu sobre jovens leigos organizados formalmente na estrutura da Igreja Católica-romana e sujeitos a um processo de socialização religiosa institucional estruturado, propomo-nos discutir a incidência do processo de recomposição do religioso entre os jovens católicos praticantes no contexto português. Os resultados apontam, por um lado, para uma progressiva erosão das práticas e representações associadas à doutrina Católica-romana – o que se traduz numa heterogeneidade de posicionamentos que oscilam entre o integrismo intransigente e o progressismo radical – e por outro, verificámos que o envolvimento emocional, em detrimento do processo estruturado de formação, é neste caso o elemento central na vinculação ideológica confessional.
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The main aim of the study was to analyze the relationship between resilience and organizational socialization among newcomers from the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), and the Norwegian University of Science and Technology (NTNU), comparing the results obtained in a cross-cultural perspective. The sample (N=205) was composed of mentored (N=70) and non-mentored (N=72) professors and technical-administrative employees at UFRN, and their non-mentored counterparts at NTNU (N=63). The data collection instruments used were the Organizational Socialization Inventory (OSI), the Resilience Scale for Adults (RSA) and a sociodemographic form. Data analysis was preceded by a number of tests to verify possible distinct response styles among the respondents, as they came from different cultures. Descriptive analysis and t-tests were performed to identify and compare organizational socialization and resilience outcomes. Hierarchical regression analyses were carried out, the first ones involving all participants (N=205), to observe the predictive power of resilience factors in relation to organizational socialization factors, beyond the effects of nationality, occupation and mentoring experience. The other hierarchical regression analyses were conducted separately for the professors (N=109) and technical-administrative employees (N=96); and for the mentored (N=70) and non-mentored newcomers from UFRN (N=72), and nonmentored newcomers from NTNU (N=63), to compare the predictive power of resilience in relation to organizational socialization between newcomers from the two occupations, and also among the three groups of participants. The results of this study showed that socialization and resilience profiles differed according to demographic and cultural characteristics, and to the socialization strategies adopted in the institutions studied. Furthermore, it was observed that resilience added a significant incremental prediction to all socialization factors, beyond nationality, occupation, and mentoring experience. The predictive contribution from each of the resilience factors was also noteworthy, mainly those of Planned Future and Social Resources. With respect to nationality, occupation and mentoring experience, it was noted that they explained a significant part of the variance in almost all organizational socialization factors, in addition to playing a meaningful role in predicting the scores of such factors, with some evidence of moderation or mediation by the resilience factors. Considering these and the comparative results of the predictive power of resilience in relation to the organizational socialization, between the two occupations and among the three groups of participants, as a whole, the main findings of this study were as follows: resilience tends to contribute to organizational socialization outcomes; the resilience of some subjects may be a differential factor for success in those situations in which individuals face working conditions that are less favorable to promoting their adaptation; and, a formal mentoring program may contribute to improving newcomer resilience, producing better and more homogeneous organizational socialization outcomes. The practical implications, limitations and main contributions of the study are discussed, with a number of suggestions for future research
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Projeto de Investigação realizado no âmbito da Unidade Curricular de Seminário de Projeto – Problemas Cognitivos e Motores
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O Desporto Escolar, atividade de complemento curricular tem potencialidades educativas que permitem a crianças e jovens atingir caminhos de identificação coletiva, afirmação desportiva e diversidade social. O presente estudo nasce da preocupação em comprovar se os Jogos Desportivos Escolares assumem um papel preponderante no processo de socialização entre alunos de diferentes escolas; averiguar se os Jogos Desportivos Escolares funcionam, como instrumento para um aumento da sociabilidade dos alunos; saber se os Jogos Desportivos Escolares contribuem para uma melhor prestação dos alunos nas aulas de Educação Física. Através de uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, elaborouse um questionário, como, entre as fases regionais dos 2º e 3º ciclos, das escolas que participaram na Edição XXVI dos Jogos Desportivos Escolares. Concluiu-se que os Jogos Desportivos Escolares contribuem para o processo de socialização dos alunos em larga medida, com 99.6% dos mesmos a responder favoravelmente e a afirmar que formaram novas amizades. Verificou-se uma melhoria na capacidade dos alunos socializarem entre si, visto que 96% dos inquiridos afirmam aprimorar a sua capacidade de socializar e interagir. Concluiu-se que 97% dos alunos destacam a importância da sua participação na transferência positiva direta para o desenvolvimento de capacidades na disciplina de Educação Física.
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Numa sociedade cada vez mais virada para as novas tecnologias, cada vez mais sedentária e cada vez mais carente de relações humanas e interpessoais, a área desportiva reaparece como um forte mecanismo compensador dessas lacunas quer da prática desportiva quer da convivência social. O Desporto Escolar (DE), atividade de complemento curricular, enquanto subsector do sistema educativo, tem potencialidades educativas que permitem a crianças e jovens, além da formação desportiva, atingir caminhos de identificação coletiva, afirmação desportiva e diversidade social. Neste contexto, o presente estudo nasce da preocupação em atualizar e correlacionar os denominados Jogos Desportivos Escolares (JDE) e a sua influência social e desportiva no panorama desportivo regional. Estes jogos, da responsabilidade da Direção Regional do Desporto (DRD) na Região Autónoma dos Açores (RAA), caracterizam-se como sendo um projeto exclusivamente açoriano e único a nível nacional, contemplando já 26 edições entre muitas das escolas da Região. Sendo este um estudo pioneiro acerca destas competições, achou-se pertinente tentar comprovar o seu contributo para as relações interpessoais que daí resultam, unindo os jovens açorianos através do desporto escolar, quebrando barreiras geográficas e culturais entre os alunos das diversas escolas/ilhas da região, combatendo, desta forma, a insularidade. Como principais objetivos pretendeu-se: comprovar se os JDE assumem um papel preponderante no processo de socialização entre alunos de diferentes escolas e de diferentes ilhas; averiguar se os JDE funcionam, ou não, como instrumento para um aumento da sociabilidade dos alunos, designadamente se mantêm, e de que forma, as amizades entre si; saber se os JDE contribuem e são um incentivo para uma melhor prestação dos alunos nas aulas de Educação Física. Neste sentido, efetuou-se um estudo de caso, através de uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, através de um questionário, como instrumento de recolha de dados, entre as fases regionais dos 2.º e 3.º ciclos, das escolas que participaram na Edição XXVI dos JDE, no ano letivo 2014/2015. Assim concluiu-se que os JDE contribuem para o processo de socialização dos alunos em larga medida, com 99,6% dos mesmos a responder favoravelmente e a afirmar que formaram novas amizades. Comprovou-se que, independentemente da ilha de residência, 100% dos alunos beneficiaram socialmente com a sua participação nos JDE e 78% desses benefícios são exclusivos da competência social, comprovando-se, consequentemente, o vincado papel de socialização que estes jogos criam para os alunos participantes. Verificou-se uma melhoria na capacidade dos alunos socializarem entre si, visto que 96% dos inquiridos afirmam aprimorar a sua capacidade de socializar e interagir. Apurou-se que 85% dos alunos ainda mantêm contato com as amizades construídas, sendo que 93% por intermédio de redes sociais. Comprovou-se que 84% dos inquiridos repetiria a experiência dos JDE, devido sobretudo a razões ligadas à competência social. Concluiu-se igualmente que 97% desses alunos destacam a importância da sua participação na transferência positiva direta para o desenvolvimento de capacidades na disciplina de EF. Finalmente, 98% recomendam aos demais colegas a participação em edições futuras.
Resumo:
Vídeo com apresentação do PSE - Programa Saúde na Escola, explicando como a saúde integral da criança e do adolescente é condição necessária para o melhor aproveitamento escolar. O Prof. Miguel dos Reis Cordeiro Neto, fala sobre a necessidade de melhorar o processo de socialização de crianças e adolescentes e como a escola deve interferir a partir da fase secundária do processo de socialização, já que a fase primária é de responsabilidade da família. A partir dessa segunda fase a escola aparece com a função de portas que se abrem para melhor integrar o aluno, formando valores, laços, identidades, enfim, a realidade social é introjetada nessas crianças, produzindo autonomia, independência na vida pessoal.