33 resultados para Plasmídio


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A Amazônia é conhecida pela elevada ocorrência de hepatite B e suas seqüelas. Contribui também com mais de 98% dos casos de malária do país. Apesar de controvérsias, é proposto que quando associadas ocorram alterações na história natural das duas patologias. Este estudo estima a prevalência de prováveis coinfecções em população geral de área endêmica de ambas infecções na Amazônia Brasileira. A taxa de portadores do AgHBs encontrada foi de 3,3% (IC 95% 2,1% a 5,1%,), e a do anti-HBc total 49,9% (IC 95% 45,9% a 53,8%). A prevalência de anticorpos contra antígenos do Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum foi de 51,4% (311/605) (IC 95% 47,3% a 55,4%). Em relação à presença simultânea de anticorpos contra antígenos do Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum com marcadores do VHB, 1,8% (11/605), (IC95% 1,0% a 3,3%), apresentavam também o AgHBs, tendo estes em média 26 anos de idade (p<0,001). Este estudo aponta semelhanças na distribuição dessas enfermidades como, a ocorrência preferencialmente entre adulto jovens. Os eventos provavelmente ocorrem em momentos distintos. Mostra também diferenças como, o baixo risco de malária entre menores de quinze anos, onde o VHB circula com moderada intensidade. As taxas de coinfecções são provavelmente menores que as de portadores do AgHBs, apresentando padrão heterogêneo em relação ao espectro clínico da infecção pelo VHB.

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A Amazônia é conhecida pela elevada prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B, contribui também com mais de 90% dos casos de malária do país. É proposto que a ocorrência de co-infecções seja importante e que na associação ocorram alterações na história natural dessas enfermidades. O estudo avalia 545 pacientes com malária, em Coari, AM: 333 (61,1%) pelo Plasmodium vivax, 193 (35,4%) pelo Plasmodium falciparum e 19 (3,5%) com infecção mista. A prevalência do AgHBs foi 4,2% e a do anti-HBc total 49,7%. Os pacientes sororreativos para o VHB, não apresentaram diferenças clínicas dos outros pacientes com malária, nem associação a sinais clássicos de comprometimento hepático. Apesar de não ter sido detectada associação estatisticamente significativa, os indivíduos AgHBs reativos apresentaram baixas parasitemias e índices de reatividade de anticorpos mais elevados, sugerindo a possibilidade da resposta imune em um indivíduo co-infectado ser diferenciada e favorecer variações em relação à parasitemia e produção de anticorpos.

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A second species of monkey Plasmodium of the New World is described from the howler monkey Alouatta`fusca GEOFFROY, 1812, captured in Itapecirica, São Paulo, Brazil. The new species differs from Plasmodium brasilianum GONDER et VON BERENBERG-GOSSLER, 1909 by following characters: 1st. Almost constant presence in the blood cells of granulations of the same type as SCHÜFFNER dots. 2nd. Considerable hypertrophy of the parasitised cells. 3rd. Greater number of merozoites after schizogony with an habitual minimum of 16 elements in contrast with the maximum of 16 in Plasmodium brasilianum. 4th. Extreme rarity of band forms. This morphology strongly suggests an infection of the benignan tertian type. To this new species the name of Plasmodium simium, sp.n. is proposed.

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Em pesquisa de campo realizada no interior do Estado do Espírito Santo, Brasil, em janeiro de 2006, como parte de projeto sobre a transmissão de Plasmodium, foram coletadas larvas de anofelinos em bromélias. Os imaturos foram mantidos no laboratório até a obtenção dos adultos machos e fêmeas associados com as exúvias das larvas e das pupas, para serem identificados. Conseqüentemente, verificou-se que dois espécimes pertenciam a Anopheles (Kerteszia) homunculus Komp, 1937. Este é o primeiro registro dessa espécie de Kerteszia no Espírito Santo. O encontro evidencia a importância de estudos adicionais de modo a estabelecer a distribuição geográfica do An. homunculus, bem como o status taxonômico e a importância epidemiológica da espécie na dinâmica da transmissão da malária em áreas de Mata Atlântica.

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Com o objetivo de conhecer o perfil sócio-econômico dos indivíduos que se deslocaram das áreas endêmicas de malária do país, foram estudadas 566 pessoas com suspeita de malária que procuraram a confirmação diagnostica no Laboratório de Malária da Região Metropolitana de São Paulo da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). As informações foram obtidas através da aplicação de formulário, no período de novembro de 1986 a junho de 1987. Da população estudada, 345 (61,0%) residiam na área endêmica, 479 (84,6%) eram do sexo masculino, 513 (90,7%) estavam na faixa etária de 15 a 55 anos e 307 (54,2%) apresentaram hemoscopia positiva para plasmódio. Com relação à ocupação na área de transmissão, observou-se que 109 (19,3%) estavam ligados a atividade de extração de minerais, 74 (13,2%) à agricultura e 46 (8,1%) à atividade de transporte. A análise da escolaridade mostrou que 486 (85,9%) tinham 1° ou 2° grau. Quanto ao conhecimento sobre a doença, 384 (67,8%) declararam pelo menos 1 malária anterior e 491 (86,8%) associavam à doença a presença do vetor. Dentre os 221 indivíduos residentes em São Paulo, 207 (93,7%) conheciam o risco de contrair malária por ocasião do deslocamento para área de transmissão. Daqueles residentes na área endêmica, 336 (97,4%) tinham conhecimento do risco de contrair a doença naquela região. O intervalo transcorrido entre os primeiros sintomas e a procura de atendimento médico em 386 (68,2%) indivíduos variou de 0 a 3 dias. As freqüências das variáveis estudadas mostraram de acordo com o resultado hemoscópico e o local da residência, diferenças estatísticas relevantes.

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A infecção urogenital causada por Chlamydia trachomatis é a doença bacteriana sexualmente transmissível mais comum na Europa, tanto em homens como em mulheres. Constitui um grave problema de saúde pública devido à elevada percentagem de portadores assintomáticos, às complicações clínicas que daí podem resultar e à possibilidade de transmissão vertical. O presente trabalho teve como principais objectivos: i) avaliar a prevalência da infecção por C. trachomatis e por Neisseria gonorrhoeae num grupo de grávidas de 36 semanas atendidas na consulta externa de Obstetrícia do Hospital Amadora Sintra e nos recém-nascidos de mães infectadas, ii) identificar os serovares responsáveis pelas infecções por C. trachomatis, iii) verificar a distribuição da prevalência da infecção por C. trachomatis em função da idade e iv) avaliar a utilidade de uma técnica de PCR multiplex e de PCR multiplex em tempo real no diagnóstico desta infecção. Foram testadas 1201 amostras de urina do primeiro jacto de grávidas e 18 exsudados oculares provenientes de recém-nascidos cujas mães estavam infectadas com C. trachomatis. Cada amostra foi testada pelas técnicas de PCR multiplex e de PCR multiplex em tempo real, tendo como alvos de amplificação um fragmento do plasmídio críptico e outro do gene omp1. Todos os resultados positivos foram confirmados com uma técnica de nested PCR e posteriormente enviados para sequenciação para identificação dos serovares envolvidos. Em todas as amostras foi ainda pesquisada a presença de ADN de N. gonorrhoeae através de técnicas de PCR e de PCR em tempo real sendo que, na primeira, o alvo a amplificar foi um fragmento do gene ccpB do plasmídio pJDI e na segunda o pseudogene porA. Os resultados positivos foram confirmados por RFLP. A prevalência da infecção por C. trachomatis e por N. gonorrhoeae foi de 3,7% (45/1201) e de 0,08% (1/1201), respectivamente. Nos recém-nascidos, a prevalência foi de 0% para ambas as infecções, embora o número de recém-nascidos estudados (18/45) dificilmente seja representativo. O serovar mais prevalente foi o E (31,1%), seguido do G (15,6%), do D/Da (13,3%), do F, I/Ia e do J (11,1%). O serovar K foi identificado em 4,4% das amostras infectadas e o H em apenas 2,2%. A técnica de PCR multiplex em tempo real parece ser mais adequada para o diagnóstico da infecção por C. trachomatis do que a técnica de PCR multiplex, tendo a primeira detectado 100% dos casos de infecção por este microrganismo (45/45), enquanto que a segunda detectou apenas 71% (32/45) dos mesmos.

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Os autores apresentam o caso clínico de uma mulher de 22 anos, raça negra, grávida de 22 semanas, residente em S. Tomé e Príncipe até há um ano, internada por anemia hemolítica grave.

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O paludismo é uma das doenças infecciosas mais importantes no mundo, particularmente nas regiões tropicais. É uma doença grave, que quando não diagnosticada e tratada correctamente, pode ser mortal. A grávida apresenta maior risco de morbimortalidade, estando o paludismo associado a aborto, parto pré-termo (PPT) e atraso de crescimento intra-uterino (ACIU). Apesar de estar erradicado em Portugal, ocorreram no ano de 1997 vários casos de internamento por paludismo, no Serviço de Medicina Materno-Fetal da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, tratando-se sempre de grávidas oriundas de regiões endémicas. Os autores fazem uma revisão teórica sobre a etiologia, epidemiologia, fisiopatologia, clínica, consequências para a gravidez, diagnóstico, terapêutica e profilaxia para esta doença.

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Os autores apresentam o caso clínico de uma mulher de 28 anos, raça negra, grávida de 34 semanas, residente em Angola até há 4 meses, internada pelo Serviço de Urgência por quadro clínico sugestivo de Malária aguda. A instituição precoce da terapêutica adequada e a vigilância das complicações permitiram uma boa evolução do quadro clínico. A propósito deste caso, os autores alertam para alguns aspectos importantes na abordagem do doente com malária, realçando algumas complicações na mulher grávida e recém-nascido.

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Foi praticada a esplenoportografia em 10 pacientes portadores de malária, sendo a infecção causada pelo P. falciparum em 5 casos, pelo P. vivax em 3 casos e pela associação de ambos os plasmódios em outros 2 casos. Em 2 dêsses 10 casos, havia associação da malária com a esquistossomose mansoni. Os resultados obtidos demonstraram: 1) tortuosidade da veia esplênica em 4 casos. Êste fato é explicado pela hepatoesplenomegalia, restringindo a distância entre os hilos dos dois órgãos e portanto causando uma retração da veia esplênica em seu sentido longitudinal; 2) discreta pobreza das ramificações portais intrahepálicas, representada pela ausência ou deficiência de contrastação dos ramos aicotômicos portais mais finos. Esta imagem foi encontrada em 7 casos, e pode ser explicada pela vasoconstricção das ramificações portais, relatadas por Skirrow em Macacus rhesus infectados pelo P. knowlesi (19, 20). Outra explicação mais simplista para êste fato está relacionada com a grande diluição do contraste ao atingir os ramos portais mais finos, tendo em vista a ampliação do leito vascular, em virtude da grande hepatoesplenomegalia - sendo de nocar-se que a hepatomegalia era proeminente em 6 dos casos; 3) o hepatograma, além dos aspectos mencionados, mostrou um aumento apreciável e universal do fígado em 6 casos cujos limites podiam ser apreciados em todos os sentidos, contrastando de certo modo com o hepatograma de esquistossomose hepatoesplênica, em que predominam alterações vasculares intrahepáticas, com aspectos sugestivos de peripileflebite esquistossomótica. Parece que êsses resultados não foram influenciados pela espécie do plasmódio em causa, isto ê, o falciparum ou o vivax. Nove dos dez pacientes foram submetidos à punção biópsia hepática, sendo que as alterações histopatológicas observadas foram bastante discretas, estando portanto em acordo com as pequenas modificações evidenciadas no esplenoportograma. Apenas em um dos dois casos de esquistossomose mansoni associada, na qual foi praticada a biópsia, havia fibrose interlobular com a presença de granuloma esquistcssomótico. Neste mesmo caso, a esplenoportografia demonstrou imagens de ncoformação vascular em tôrno dos ramos dicotômicos do sistema porta intrahepático, com seu aspecto musgoso descrito por Bogliolo, considerado característico da esquistossomose mansoni.

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Em amostras de S. flexneri, isoladas no período de 1989 a 1993, foi estudado o mecanismo molecular que mediava a multirresistência. Foram utilizadas no estudo 26 amostras de S. flexneri. Estas amostras foram submetidas a teste de sensibilidade a antimicrobianos, experimentos de conjugação e extração de plasmídios. Com relação ao padrão de resistência a antimicrobianos, observou-se que todas as amostras de S. flexneri eram resistentes a pelo menos três antimicrobianos. Das 26 amostras de S. flexneri doadoras submetidas ao processo de conjugação, 34,6% (9 amostras) resultaram em uma freqüência variável de transconjugantes. Das amostras que conjugaram, 100% transferiram o fator de resistência relacionado à ampicilina; sendo que em todas as transconjugantes foi evidenciado apenas um plasmídio de 23,1Kb. Este plasmídio, encontrado em todas as amostras de Shigellas, caracterizou-se como o portador de marca de resistência para ampicilina.

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Das 7058 amostras de Vibrio cholerae isoladas de pacientes com suspeita de síndrome coleriforme, no período de 1991 a 1993, no Estado do Ceará, foram detectadas duas com as características de múltipla resistência aos antimicrobianos (tetraciclina, ampicilina, eritromicina, sulfametoxazol-trimetoprima) e ao composto vibriostático O/129 (2,4-diamino-6,7-diisopropilpteridina). Do ponto de vista bacteriológico uma amostra foi identificada como V. cholerae sorogrupo O:1, biotipo El Tor e sorovar Inaba e a outra, caracterizada como V. cholerae sorogrupo O:22, classificada bioquimicamente no tipo II de Heiberg. Foi demonstrado que apenas na amostra do sorogrupo O:1, a multirresistência era codificada por um plasmídio, transferível por conjugação para Escherichia coli K12 e amostras sensíveis de V. cholerae O1 e não O1, numa freqüência entre 8x10-2 a 5x10-6. O plasmídio responsável pela multirresistência apresentou um peso molecular de 147 Kb, compatível com as descrições em outras partes do mundo.

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Este estudo objetiva conhecer o perfil epidemiológico da malária no Estado de Santa Catarina, analisando dados disponibilizados pela Fundação Nacional de Saúde, relativos ao período de 1996/2001. Das 4.707 lâminas examinadas, 5,5% evidenciaram-se positivas. As infecções por Plasmodium vivax foram 69%, por Plasmodium falciparum 25,6%, infecções mistas por ambos foram 5% e, somente 0,4% por Plasmodium malariae. Foi observado 67,4% casos importados e 32,6% casos autóctones. Nos últimos anos houve um aumento de casos importados. A maioria destes veio da região Amazônica brasileira e o restante de países africanos. Identificou-se os municípios de Joinville, Blumenau, São Francisco do Sul e Florianópolis com maior número de autoctonia no biênio 1996/97. Medidas de controle e vigilância fazem-se necessárias, no sentido de prevenir a reintrodução do plasmódio, favorecendo a autoctonia. Será útil o mapeamento das áreas de risco, já que é contínua a expectativa de sua reemergência em áreas hoje consideradas sob controle.

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O exame de rotina para o diagnóstico da malária continua sendo a gota espessa, apesar da comprovada diminuição da sensibilidade e especificidade em situações de densidade parasitária baixa e infecções mistas. A reação em cadeia da polimerase vem sendo cada vez mais utilizada para a detecção molecular e identificação das espécies de plasmódio, por apresentar maior sensibilidade e especificidade. Foi realizada a nested-PCR em amostras de sangue total de 344 pacientes com síndrome febril aguda que se apresentaram para o diagnóstico de malária, em uma unidade terciária de saúde, em Manaus (Amazonas). Nenhum caso de malária por Plasmodium malariae foi diagnosticado à gota espessa ou PCR. Observou-se co-positividade de 96,7%, co-negatividade de 62,2% e coeficiente kappa de 0,44 entre PCR e gota espessa para Plasmodium falciparum. Para Plasmodium vivax, co-positividade de 100%, co-negatividade de 78,1% e coeficiente kappa de 0,56. Na detecção da malária mista, co-positividade de 100%, co-negatividade de 84,9% e coeficiente kappa de 0,26. A reação em cadeia da polimerase detectou alto número de infecções mistas nas amostras analisadas, mas seu uso rotineiro no diagnóstico da malária merece ainda ampla discussão.