Diagnóstico molecular da malária em uma unidade de atenção terciária na Amazônia Brasileira


Autoria(s): Costa,Mônica Regina Farias; Vieira,Pedro Paulo Ribeiro; Ferreira,Cynthia de Oliveira; Lacerda,Marcus Vinícius Guimarães de; Alecrim,Wilson Duarte; Alecrim,Maria das Graças Costa
Data(s)

01/08/2008

Resumo

O exame de rotina para o diagnóstico da malária continua sendo a gota espessa, apesar da comprovada diminuição da sensibilidade e especificidade em situações de densidade parasitária baixa e infecções mistas. A reação em cadeia da polimerase vem sendo cada vez mais utilizada para a detecção molecular e identificação das espécies de plasmódio, por apresentar maior sensibilidade e especificidade. Foi realizada a nested-PCR em amostras de sangue total de 344 pacientes com síndrome febril aguda que se apresentaram para o diagnóstico de malária, em uma unidade terciária de saúde, em Manaus (Amazonas). Nenhum caso de malária por Plasmodium malariae foi diagnosticado à gota espessa ou PCR. Observou-se co-positividade de 96,7%, co-negatividade de 62,2% e coeficiente kappa de 0,44 entre PCR e gota espessa para Plasmodium falciparum. Para Plasmodium vivax, co-positividade de 100%, co-negatividade de 78,1% e coeficiente kappa de 0,56. Na detecção da malária mista, co-positividade de 100%, co-negatividade de 84,9% e coeficiente kappa de 0,26. A reação em cadeia da polimerase detectou alto número de infecções mistas nas amostras analisadas, mas seu uso rotineiro no diagnóstico da malária merece ainda ampla discussão.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822008000400011

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.41 n.4 2008

Palavras-Chave #Malária #Diagnóstico #Biologia molecular #Reação em cadeia da polimerase
Tipo

journal article