984 resultados para Pimenta de Aguiar


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Após profunda pesquisa sobre possíveis temas para abordar nesta dissertação, eis que chegamos ao nome de Manuel Caetano Pimenta de Aguiar, dramaturgo madeirense, de ideais liberais vincados, nascido no século XVIII e com um período de fecundidade literária nos primórdios do Século XIX, uma época marcada por forte instabilidade políticas que também haveria de sacudir o mundo da criação artística. Interessaram-nos do conjunto da sua obra, toda ela constituída por tragédias, O Carácter dos Lusitanos, D. João I e D. Sebastião em África. Nelas intuímos a coerência da matéria de pendor nacionalista, tão cara ao gosto romântico que então desabrochava. A sua obra, com evidentes traços clássicos, mostra já uma originalidade ao nível dos temas tratados. Veremos como se mantém fiel a toda a estrutura da tragédia, mas como introduz novos conceitos, que serão mais tarde desenvolvidos pelos Românticos, como sejam, o gosto pela morte e o horrendo, o nacionalismo exacerbado e a exaltação da história e dos heróis nacionais.

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O presente trabalho teve por objetivo investigar de quais maneiras o professor-homem é enunciado e se autoenuncia a partir do dispositivo da sexualidade no magistério das séries iniciais e na educação infantil. Para compreender essa questão, foram utilizados textos virtuais publicados na web com a temática de homens no magistério e uma comunidade virtual composta por professores-homens e estudantes de Pedagogia do site de relacionamentos Orkut. Partindo do conceito de Auto-reflexão (Sobreira, 2006) e tendo por fundamentação teórica Michel Foucault e Gilles Deleuze, a pesquisa procurou compreender como a sexualidade, enquanto um dispositivo, produz os professores-homens a partir da teoria de Performance (Judith Butler) e recorrendo a uma análise crítica e multimodal dos discursos (Moita Lopes, 2009). A pesquisa constatou que tanto os discursos jornalísticos quanto os discursos de estudantes e professores na comunidade virtual revelam que esses sujeitos são produzidos para culturas masculinas hegemônicas. Essa questão também fica evidente mesmo quando alguns enunciados de professores-homens e estudantes tentam romper com as dificuldades e preconceitos por estarem em uma área profissional considerada feminina.

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O presente trabalho objetiva refletir sobre os caminhos para a formação do leitor literário, a partir de atividades com crônicas contemporâneas, especialmente as inseridas na literatura para jovens (não canônica), nas aulas de Língua Portuguesa. Analisar-se-ão estilisticamente crônicas de Paula Pimenta, autora, segundo suas próprias palavras, de livros cor-de-rosa, a fim de comprovar a qualidade linguística de tais textos, rejeitando, assim, sua classificação como subliteratura como muitos ainda insistem em classificar um nicho de literatura para jovens. A proposta parte do princípio que os leitores em formação se disponibilizarão mais facilmente à literatura se apresentados primeiro a textos estruturalmente menos complexos como o caso da crônica e com temáticas e linguagem próximas à sua realidade e seus interesses, a fim de que haja de fato um processo de amadurecimento das habilidades leitoras, para que sejam introduzidas obras mais complexas e de autores do cânone literário, muitas vezes mal afamados graças à sua reputação de sagrado ou difícil. Os temas das crônicas analisadas são bastante familiares ao aluno, o que funciona como chamariz para a leitura: atrai-se primeiro pela proximidade com o tema, depois pela riqueza no uso da linguagem. Ressalte-se que, embora conhecida como autora de literatura para jovens, Paula Pimenta escreve para todos os públicos, seus textos atraem e envolvem leitores de todas as idades, exatamente pela linguagem. Pensando, entretanto, em adequação a cada faixa etária, nível de maturidade leitora e necessidades específicas de cada ano escolar, tratar-se-á de seu uso na Educação Básica, em trabalho destinado a jovens leitores, o que não impede uma aplicação em outros níveis de ensino, desde que feitas as devidas adequações. Apresenta-se, por fim, uma sugestão de atividade de leitura, a partir das considerações e aporte teórico expostos em todo o trabalho.

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2007

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A murcha-bacteriana é a principal doença vascular de plantas em todo o mundo. É causada pela bactéria Ralstonia solanacearum e ocorre em todas as regiões do Brasil, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste em que predominam temperaturas e umidades elevadas

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Considerando o alto valor comercial do safrol, bem como a ocorrência natural de pimenta longa no Acre, esta espécie poderá constituir-se em mais uma alternativa econômica de produção para os pequenos, médios e grandes produtores do Estado. Sendo uma espécie pouco conhecida geneticamente, desenvolveu-se um protocolo de análise isoenzimática com o objetivo de avaliar a estrutura genética e distribuição da variabilidade genética entre as populações nativas da espécie, visando traçar uma estratégia de coleta de material vegetal mais adequada para conservação da variabilidade ex situ e detectar populações superiores com relação aos teores de safrol, rendimento em base livre de umidade, resistência a pragas e/ou doenças e outros parâmetros de interesse.

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O objetivo deste trabalho é gerar conhecimento quanto ao comportamento ecológico da Pimenta longa e propor técnicas de manejo que assegurem a exploração das populações nativas em bases autossustentadas, garantindo o uso e a conservação desse recurso. Com isso, espera-se oferecer uma alternativa para a diversificação do produto, especialmente nas Reservas Extrativistas, visando sua sustentabilidade econômica. Os estudos estão sendo desenvolvidos no Projeto de Assentamento Extrativista Chico Mendes (seringal Cachoeira), onde foi instalada uma unidade piloto de manejo da espécie.

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A podridão-das-raízes ou fusariose, causada pelo fungo f. sp. , é a principal doença da cultura da pimenta-do-reino ( L.) no Brasil, levando a perdas de produção, de produtividade e à diminuição da vida útil dos pimentais. Como não há cultivares resistentes ou tratamentos químicos eficazes disponíveis, faz-se necessária a adoção de práticas agrícolas que possam reduzir e retardar a ocorrência da doença no campo. É nesse cenário que o nim ( A. Juss.) pode ser uma alternativa a ser utilizada.

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A diversidade da flora brasileira, em especial a da Região Amazônica, apresenta um imenso potencial para a produção de compostos secundários de plantas, que têm sido demandados continuamente pela indústria nas últimas décadas, devido ao incremento da utilização de produtos naturais na agropecuária. Estima-se que existam 500 mil espécies de plantas no mundo, sendo .16% delas encontradas na florésta amazônica. No entanto, a pesquisa de substâncias ativas derivadas de plantas no Brasil ainda é muito incipiente. Mesmo considerando os incrementos significativos da pesquisa nas últimas duas décadas, há, evidentemente, uma grande lacuna de conhecimento da nossa flora a ser preenchida. A partir da década de 90 a Embrapa Acre vem intensificando atividades de pesquisa no sentido de viabilizar a utilização de recursos não-madeireiros das florestas do Acre. Destacam-se dentre eles, produtos promissores oriundos de piperáceas, como o óleo essencial rico em safrol, produzido a partir da biomassa da Piper hispidinervum e, mais recentemente, o óleo essencial de P. aduncum com altos teores de dilapiol. P. aduncum é uma espécie de planta que vem apresentando um crescente interesse, principalmente quanto à extração em escala industrial do seu óleo essencial. A elaboração deste documento tem como finalidade contribuir para o conhecimento da potencialidade do emprego dessa planta na elaboração de produtos para o controle de pragas de interesse agropecuário e utilização na medicina humana.

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Visa levantar dados de custo de produção da aquicultura, a fim de subsidiar a criação de políticas públicas para o setor e auxiliar os produtores no gerenciamento de seus empreendimentos aquícolas.

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A área de Aguiar da Beira está integrada nos terrenos autóctones da Zona Centro-ibérica e é constituída essencialmente por rochas granitóides variscas instaladas durante e após a terceira fase de deformação (D3). As relações de campo mostram que estes granitóides intruíram formações metassedimentares de idade proterozóica superior-câmbrica e as sequências do Ordovícico e do Carbónico do sinclinal Porto-Sátão, cujo extremo SE aflora na área de estudo. Com base na cartografia publicada e nos dados de campo colhidos no âmbito deste trabalho, foi possível individualizar oito intrusões distintas: o granodiorito -granito biotítico de Sernancelhe, o granito gnaissoso de duas micas, o granito moscovítico-biotítico de Vila Nova de Paiva, o granodiorito-granito biotítico-moscovítico de Lagares e os granitos de Touro (biotítico-moscovítico), Aguiar da Beira (moscovítico-biotítico), Pera Velha / Vila da Ponte (biotítico-moscovítico) e Rei Mouro (moscovítico-biotítico). A presença de encraves microgranulares em cinco dos granitóides estudados sugere que os processos de mistura de magmas desempenharam um papel importante na sua petrogénese. As datações U-Pb obtidas em zircões e monazites durante o presente estudo permitiram subdividir os granitóides de Aguiar da Beira em três grupos, de acordo com as suas relações com a terceira fase de deformação (D3): granitóides sin-tectónicos (Sernancelhe e granito gnaissoso; 322-317 Ma), tardi-tectónicos (Vila Nova de Paiva, Lagares e Touro; 308-306 Ma), e tardi- a pós-tectónicos (Aguiar da Beira, Pera Velha / Vila da Ponte e Rei Mouro; 303297 Ma). As assinaturas geoquímicas de elementos maiores e traço dos granitóides estudados, em conjunto com os dados isotópicos Sr-Nd e δ18 (rocha total e zircão) apontam para uma contribuição significativa de protólitos crustais na génese destes magmas. Á excepção do granito gnaissoso, todos os granitóides possuem um carácter transicional entre os granitos do tipo I e do tipo S, o que apoiado pelos dados de geoquímica de rocha total e isotópica, e pela presença de encraves microgranulares de composição mais máfica presentes em muitos deles, indicia uma forte intervenção de processos de hibridização de líquidos de proveniência distinta (crustais e mantélicos), em diferentes proporções, na sua origem. Pelo contrário, as características geoquímicas e isotópicas do granito gnaissoso revelam claras afinidades com os granitos do tipo S, e sugerem que tenha derivado da anatexia de fontes exclusivamente supracrustais. No entanto, parte da variabilidade geoquímica e isotópica observada em todos os granitóides estudados só poderá ser explicada pela actuação de processos de cristalização fraccionada, especialmente intensos no caso do granito gnaissoso e dos granitos tardi- a PÓS-D3.

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Relatório de Estágio para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização de Edificações