1000 resultados para Perturbação de stresse pós traumático
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.
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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.
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A Guerra Colonial assombrou a sociedade Portuguesa, durante mais de 10 anos. Durante esse tempo, milhares de jovens soldados foram obrigados fazer parte dessa Luta. Grande parte deles desenvolvera a Perturbação de Stress Pós-Traumático, com a qual ainda hoje vivem. A presente Investigação pretendeu descrever e compreender as Vivências das Esposas de Ex-Combatentes diagnosticados com a Perturbação de Stress Pós-Traumático, utilizando uma abordagem Qualitativa de Orientação Fenomenológica. Através deste Método, pretendeu-se conhecer a globalidade do Fenómeno, de uma forma compreensiva. Foram entrevistadas quatro Esposas que vivem de perto com este problema, as quais revelaram informações importantes para a Investigação. Desta maneira, foram recolhidos dados acerca da Infância e Adolescência, Casamento, Doença do Marido e Perspectivas de Futuro, destas Mulheres. Entre outras conclusões, destacamos a emergência de significações existenciais para estas Mulheres e o facto de esta doença ter influência a nível social, pessoal, familiar e económico. Além disso, as inúmeras estratégias de coping relatadas, demonstraram ser uma mais-valia na forma como estas esposas lidam com a doença dos Maridos. Desta maneira compreendeu-se o fenómeno de uma forma holística, o que forneceu dados importantes para entender o que estas Mulheres vivenciam diariamente, tal como uma melhor compreensão do estado Psicológico destas Esposas e dos Maridos. / The Colonial War haunted the Portuguese society, for over 10 years. During that time, thousands of young soldiers were forced to be part of that fight. Most of them developed Post-Traumatic Stress Disorder, which they still live with. This research aims to describe and understand the Experiences of War Veterans’ Wives, whose husbands were diagnosed with the Post-Traumatic Stress Disorder, using the qualitative method and phenomenological orientation. Through this method, we meant to understand the whole phenomenon in a comprehensive manner. We interviewed four Wives who live closely with this problem, which revealed important information for the investigation. Therefore, we collected data on Childhood and Adolescence, Marriage, Husband’s Disease and Future Prospects, of those Women’s. Among other findings, we highlight the emergence of existential meaning for these Women’s and the fact that this disease influences their lives on social, personal, familial and financial issues. Moreover, the many coping strategies reported, have proven an asset in the way this Wives deal with their husbands illness. Thus it was understood the phenomenon in a holistic way, which provided important information to understand what these Women’s live daily as a better understanding of the psychological state of Husbands and Wives.
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Tese de Doutoramento apresentada ao ISPA - Instituto Universitário
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Os autores discutem, a partir do conceito evolutivo, como a resposta de estresse, nas suas possibilidades de fuga e luta e de imobilidade tônica, pode levar a uma nova compreensão etiológica do transtorno de estresse pós-traumático. Através da análise dos agrupamentos de sintomas desse diagnóstico - revivência, evitação e hiperexcitação -, procuram correlacionar os achados neurobiológicos e evolutivos. As descobertas atuais sobre a genética do transtorno de estresse pós-traumático são resumidas e colocadas nessa perspectiva evolutiva, dentro de conceitos que possibilitam o entendimento da interação gene/ambiente, como a epigenética. Propõem que a pesquisa dos fatores de risco do transtorno de estresse pós-traumático deva ser investigada do ponto de vista fatorial, onde a somatória destes aumenta o risco de desenvolvimento do quadro, não sendo possível a procura da causa do transtorno de forma única. A pesquisa de genes candidatos no transtorno de estresse pós-traumático deve levar em consideração todos os sistemas associados aos processos de respostas ao estresse, sistemas dos eixos hipotálamo-hipofisário-adrenal e simpático, mecanismos de aprendizado, formação de memórias declarativas, de extinção e esquecimento, da neurogênese e da apoptose, que envolvem vários sistemas de neurotransmissores, neuropeptídeos e neuro-hormônios.
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OBJETIVO: Esta revisão da literatura tem como objetivo verificar a prevalência e os fatores de risco do parto traumático e do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) relacionado com o parto. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados PubMed e BIREME, com as expressões "traumatic birth", "traumatic delivery", "postpartum posttraumatic stress disorder", "childbirth", "stress disorder" e avaliados estudos de 1994 a 2009. RESULTADOS: Três estudos qualitativos e quatro quantitativos sobre o parto traumático mostram que sua prevalência varia de 21,4% a 34% e que a mulher apresenta, durante o trabalho de parto ou o parto, medo intenso de sua morte ou do bebê, além de impotência, desamparo e horror. O parto traumático está relacionado a partos dolorosos, com procedimentos obstétricos de urgência e com assistência inadequada da equipe de saúde. Quanto ao TEPT relacionado com o parto, foram encontrados um estudo qualitativo e doze quantitativos e sua prevalência variou de 1,3% a 5,9%. Mulheres que apresentaram sintomas dissociativos ou emoções negativas no parto, que tiveram eventos traumáticos prévios, depressão na gestação e que tiveram pouco suporte social e pouco apoio da equipe de saúde são as mais vulneráveis para TEPT pós-parto. CONCLUSÃO: O parto traumático, apesar de pouco conhecido, não é um evento raro e traz consequências negativas para a vida da mulher, podendo inclusive ser sucedido de TEPT. A equipe de saúde que assiste mulheres no periparto deve estar preparada para prevenir e identificar esses casos.
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OBJETIVO: Neste estudo, o objetivo foi relatar o caso de uma paciente com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) de início aparentemente tardio e os diferentes dilemas surgidos durante seu diagnóstico. MÉTODO: Relato de caso. RESULTADOS: Paciente feminina, de 34 anos, casada e do lar, apresentou TEPT 25 anos após o desabamento de sua residência durante uma enchente. O quadro surgiu após relatos na imprensa de eventos semelhantes associados ao soterramento de dezenas de vítimas em um município vizinho. CONCLUSÃO: Este caso sugere que pacientes podem desenvolver quadros semelhantes ao TEPT de início tardio após a reexposição a eventos previamente desprovidos de impacto emocional.
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Neste artigo, apresentamos relato de uma perícia de um caso de simulação de transtorno de estresse pós-traumático. Nosso objetivo era apresentar o leitor às dificuldades que o perito pode encontrar diante desses casos e demonstrar como um exame atento, combinado com conhecimento das peculiaridades dessa doença, pode contribuir poderosamente para o diagnóstico correto.
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OBJETIVO: Identificar a incidência de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em pacientes submetidos à ventilação mecânica (VM) e analisar a sua relação com variáveis clínicas, demográficas e presença de recordações referentes à unidade de terapia intensiva (UTI). MÉTODO: Estudo prospectivo longitudinal realizado durante o período de um ano na UTI de um hospital-escola. A avaliação ocorreu três meses após a alta da UTI durante consulta ambulatorial. Os sujeitos foram avaliados utilizando-se um instrumento para avaliar memórias de UTI (IAM-TI) e o Impact of Event Scale-Revised (IES-R), para avaliar o TEPT. RESULTADOS: Do total de respondentes, 68,8% eram do sexo masculino, a idade variou entre 18 e 79 anos, com média de 43,5 anos ± 17,1. Quanto à avaliação dos pacientes, 14,5% apresentaram sintomas de TEPT, quando utilizado um ponto de corte > 20 pontos. Para uma melhor precisão diagnóstica, foi utilizado também o ponto de corte ≥ 33 pontos e, nesse caso, sete pacientes (5,1%) apresentaram o transtorno. CONCLUSÃO: Poucos pacientes preencheram todos os critérios para o diagnóstico de TEPT, indicando que a grande maioria deles apresentou apenas sintomatologia relacionada ao TEPT.
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OBJETIVO: Verificar a ocorrência de trauma e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em uma amostra de mulheres dependentes de cocaína tipo crack. MÉTODO: A amostra foi composta por 99 mulheres, entre 18 e 52 anos, internadas em uma unidade de desintoxicação e extensamente avaliadas por meio da SCID-I e a ASI-6. RESULTADOS: Verificou-se uma taxa de exposição a trauma de 86,9% entre mulheres dependentes de cocaína tipo crack. A taxa de TEPT na amostra foi de 15,1%. Os clusters de revivescência e hiperexcitabilidade foram os mais frequentes - 24,4% e 20,9% respectivamente. Entre os tipos de eventos relatados, os mais frequentes foram sofrer agressão/abuso físico e ser testemunha de violência a outros. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem uma frequente exposição a eventos traumáticos. Com relação à idade da experiência traumática, sugere-se que as usuárias expostas a trauma durante a infância e adolescência apresentam um início do uso de drogas em idades mais precoces que aquelas cujo trauma ocorreu na vida adulta.
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Pseudocistos pulmonares são lesões raras que se desenvolvem no parênquima pulmonar após traumas fechados e de grande energia, cujo diagnóstico se baseia na associação da história clínica com exames de imagem. Relata-se a seguir um pseudocisto pulmonar ocorrido no parênquima contralateral ao trauma em um homem de 31 anos que apresentou episódio de hemoptise após queda durante partida de futebol.
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No transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é comum a ocorrência de sintomas associados a imagens mentais que remetem ao evento traumático. Estas imagens tem um impacto emocional bastante intenso, uma vez que podem se manifestar de maneira intrusiva e gerar sensação de revivência do trauma. Assim, tem sido estudadas técnicas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) que utilizam as imagens mentais como intervenção terapêutica. O objetivo deste estudo foi revisar de forma sistemática os efeitos do uso de imagens mentais como um recurso da TCC para o TEPT. Foram identificados 8 artigos publicados entre os anos de 2001 a 2012 por meio das bases de dados PubMed, PsycNet e Web of Science. As intervenções dos grupos experimentais apresentaram diferença estatística significativa em cinco dos oito estudos selecionados. Contudo, ainda se faz necessário a realização de mais pesquisas sobre seus efeitos em virtude do restrito número de estudos encontrados nesta revisão.
Resumo:
O presente trabalho é composto por dois estudos independentes sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). O primeiro estudo empregou procedimentos paralelos de análise de componentes principais em duas versões do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms (SPTSS) respondidas por estudantes universitários norte-americanos (n = 2.389) e brasileiros (n = 755). Três componentes de primeira ordem (revivência/ansiedade; depressão; evitação) e um componente de segunda ordem (TEPT) representaram a estrutura interna do SPTSS. O segundo estudo empregou testes neuropsicológicos em estudantes universitários (N = 72) com graus variados de sintomatologia pós-traumática. Foi encontrada diferença significativa no desempenho em tarefas de atenção seletiva, função executiva e processamento emocional. Os estudos realizados contribuem para a compreensão do modelo conceitual e dos prejuízos cognitivos associados ao TEPT.