957 resultados para Orientações estratégicas
Resumo:
O Movimento Associativo teve o seu inicio em Portugal no final do século XIX inicio do século XX, mas com um desenvolvimento mais acentuado após o 25 de Abril de 1974, onde o país saiu do regime do Estado Novo, dando ao povo português liberdade de livremente se expressar. Isto, levou ao aparecimento de novas associações desportivas de forma a fomentar o desporto nacional, dando a hipótese de milhares de portugueses ter uma pratica desportiva de forma gratuita e regular, que até então era quase um beneficio da classe social alta. Ao longo do desenvolvimento do associativismo, varias mudanças se sentiram, no final da década de 90 e principio do novo milénio começou a enaltecer a "crise” do associativismo, que segundo vários autores e aqui referimos Melo de Carvalho, A. o associativismo desportivo começou a sofrer da mercantilização desenfreada que vem a caracterizar a sociedade, e a perder as suas origens, o seu propósito inicial, e apresentar dificuldades e procurar o apoio do estado, do poder local, para resolver os seus problemas. Neste âmbito que desenvolvemos este trabalho, procurando no interior das associações do concelho de Portalegre as principais causas da crise. Na metodologia utilizamos uma entrevista semiestruturada a 25 associações, na pessoa do presidente ou responsável, que estão incluídas no Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo (PAAD) da Câmara Municipal de Portalegre. Como principais conclusões, encontrámos: • Falta de empreendedorismo apesar de uma grande parte das associações serem jovens. • Os dirigentes não são pessoas idosas ou com défices de formação académica. Mas notasse falta de formação especifica do que é a gestão do desporto, de como se desenvolve o desporto. • O trabalho efectuado nas associações é muito realizado pela "carolice" dos "carolas" (dirigentes, principalmente só pelo presidente ou um responsável) • Não realizam na sua generalidade planificação com vista o futuro e desenvolvimento da associação e do desporto.
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O objetivo deste relatório, consiste em descrever o percurso profissional da autora, e em simultâneo, mostrar a sua intervenção no processo de avaliação de desempenho de recém- licenciados. Trata-se de processo desenvolvido com base na experiência prática junto da agência bancária onde trabalha como gerente bancária, demonstrando a importância da interligação entre a formação académica e o cargo desempenhado na integração de novos colaboradores. A principal premissa assenta no envolvimento do colaborador em todas as atividades diárias, pois só a partir dai será possível efetuar uma avaliação mais justa e transparente sobre o seu desempenho. A avaliação deste último resultará: -Dos conhecimentos adquiridos sobre os produtos e serviços; -Da assimilação das “políticas” e orientações estratégicas da Instituição; -Características pessoais, forma de estar e atitude perante o objetivo de potenciar crescimento do negócio. Em síntese, e no caso particular da autora, a par dos conhecimentos académicos apreendidos, teve a oportunidade de os colocar em prática, tendo essas competências se traduzido no seu ingresso nos quadros da Caixa Geral de Depósitos, empresa onde continua a desempenhar funções. Todo o percurso profissional da autora, foi fundamental para o contributo “vivo” da formação e avaliação de conhecimentos da equipa que gere, em particular, no segmento de colaboradores recém-licenciados. Para finalizar, ao processo de avaliação de recém-contratados foi aplicado o procedimento de análise discriminante (AD), o que se baseou na identificação de um conjunto de variáveis com capacidade de discriminação relacionadas com a conclusão da avaliação: - Definir o futuro contratual do novo colaborador.
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A obesidade é uma doença crónica e constitui um factor de risco para outras patologias, como a diabetes ou as doenças cardiovasculares, contribuindo para a diminuição da qualidade de vida de adultos, crianças e jovens, e para o aumento dos custos directos e ndirectos com a saúde. Entre as suas múltiplas causas, destacam-se as mudanças comportamentais, nomeadamente as alterações ao padrão alimentar e a diminuição da actividade física, que resultam num balanço energético positivo. A pré-obesidade e obesidade são um grave problema de saúde nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, sendo consideradas como epidemia global e um dos maiores desafios da saúde pública do início do século XXI. Verifica-se que a obesidade tem efeitos negativos imediatos na saúde individual dos mais jovens, aumentando-lhes também o risco de obesidade e suas co-morbilidades na idade adulta. O crescimento do problema entre crianças e jovens, bem como uma maior facilidade na introdução de mudança aos seus comportamentos, está na base de recomendações para que seja dada prioridade à prevenção e combate à pré-obesidade e obesidade nestas faixas etárias. Em Portugal, diversos estudos indicam o agravar do problema entre a população, sendo a prevalência entre crianças e jovens uma das mais ao nível europeu. Este facto, associado aos custos individuais, sociais e económicos da doença, constitui um foco de interesse para quem estuda a evolução dos sistemas de saúde. Com esta investigação procurou-se compreender a evolução das políticas e estratégias de prevenção e combate à pré-obesidade e obesidade infantil e dos jovens e como ela se projecta no futuro. Para tal, fez-se uso de uma metodologia qualitativa, através da análise da semântica e conteúdos de um Corpus documental que incluiu, entre outros, a Estratégia de Saúde para o Virar do Século (1998-2002), o Plano Nacional de Saúde 2004-2010 e a versão preliminar do Plano Nacional de Saúde 2011-2016. Os resultados mostram que o aumento de prevalência de excesso de peso na população portuguesa levou a que o problema ganhasse importância nas preocupações das autoridades de saúde. Verifica-se no entanto que a preocupação com o aumento da prevalência nas crianças e jovens se reflectiu mais tardiamente nos documentos estratégicos. Conclui-se ainda que a centralidade política da prevenção e combate ao problema, em particular, nas idades infanto-juvenis, surge após a aprovação da Carta Europeia de Luta Contra a Obesidade (WHO-Europe, 2006), de que Portugal é signatário. É possível estabelecer uma correspondência entre os princípios da Carta e as orientações estratégicas do PNS 2011-2016, recomendando-se o reforço deste alinhamento. PALAVRAS-CHAVE: Pré-obesidade, Obesidade, Portugal, Infantil, Crianças, Adolescentes, Jovens, Excesso de Peso, Plano Nacional de Saúde, Sistemas de Saúde, Planeamento em Saúde, Carta Europeia de Luta contra a Obesidade, Planeamento Estratégico.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais – Globalização e Ambiente
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Trata-se de estudo de caso de análise institucional organização de pós-graduação em engenharia a COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aborda as relações externas determinantes da criação, expansão e ,ascensão da COPPE nos seus 25 (vinte e cinco) anos de existência, identificando orientações estratégicas nessas relações e as redes que determinam. Aponta conseqüências administrativas internas decorrentes de suas interações com o ambiente externo, através de diferentes alianças estabelecidas ao longo de sua existência
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O estudo das indústrias de criação representam uma rica contribuição para a abordagem da estratégia como prática. Por se tratar de um ramo industrial simbólico-intensivo, as organizações nele inseridas adotam estratégias difusas que buscam conciliar lógicas tanto econômicas quanto não-econômicas, pois estas últimas são aquelas que garantem sua legitimidade e sobrevivência no campo. O universo simbólico, por sua vez, é volátil e cujo controle, por parte das organizações, é virtualmente impossível. Neste tipo de indústria, a abordagem sociológica em estratégia parece mais adequada para se compreender as ações dos agentes do campo organizacional em seu todo, não somente em seus aspectos instrumentais. Esta dissertação aborda os discursos e práticas imersos no contexto social do ramo editorial, por meio de um estudo longitudinal de dados secundários que adota uma versão adaptada para a estratégia do modelo discursivo de institucionalização como estrutura de análise. O objetivo principal da pesquisa era compreender como se articulam discursos e práticas num campo onde as regras de legitimação seguem uma lógica anti-econômica e onde os resultados econômicos nem sempre são o objetivo único das organizações. Adotou-se o conceito de orientação estratégica como a predisposição de uma organização para adotar uma ou outra estratégia, revelada por meio dos discursos e práticas organizacionais indicativos da interpretação reflexiva dada pelas organizações a seu contexto ambiental. Com base em dados coletados durante cerca de 3 anos pelo site de clipping de notícias do setor editorial Publishnews, foi utilizada uma metodologia de análise de conteúdo para interpretar o contexto ambiental, em suas facetas institucional e técnica, e as orientações estratégicas das editoras brasileiras, reveladas a partir dos textos e ações públicas presentes nas notícias. Em face das análises realizadas, constataram-se os resultados a seguir. Primeiramente, foi possível a descrição tanto do contexto ambiental como das orientações estratégicas por meio dos discursos e práticas. Do ponto de vista teórico, confirmou-se que os discursos são parte integral das orientações estratégicas das editoras, se articulando com as práticas, mesmo com aparentes dissonâncias entre elas, que se mostraram na verdade dissimuladas. Os discursos, como parte da estratégia, se apresentavam mais relevantes e mais utilizados quanto mais simbólicos fossem os objetivos a serem alcançados. Também se comprovou que, neste tipo de ramo, as orientações estratégicas dialogam mais com o ambiente institucional do que com o ambiente técnico, pois é no primeiro que podem ser obtidas as diferenciações de mercado, por meio de sub-produtos como legitimidade, mistificação ou consagração. As editoras também se orientam estrategicamente com mais intensidade sobre os chamados gatekeepers do que sobre seu mercado consumidor final, pois os primeiros é que garantem, ao gerar sub-produtos, a atração dos recursos mais raros (autores e recursos humanos), fundamentais para a sobrevivência num ramo simbólico-intensivo. Do ponto de vista prático, o uso da ferramenta metodológica proposta revelou que a dicotomia estratégica entre pequenas e grandes editoras é uma forma simplista de ver grupos estratégicos, ignorando estratagemas fundamentais que fogem à lógica econômica. A análise também mostrou traços de uma visão capitalista arcaica dominante no mercado nacional, arraigada em boa parte das editoras, ressaltada pelo excesso de demandas e delegação de responsabilidades ao Governo Federal, e da mistificação e valorização excessiva do universo livreiro. Editoras cujas orientações se mostravam opostas a estas obtiveram sucesso em criar novos mercados. Finalmente a dissertação coloca em dúvida os dados econômicos disponíveis sobre o mercado, freqüentemente usados como justificativa para políticas e demandas públicas, mas que parecem não se sustentar de forma alguma na realidade.
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Orientações estratégicas com uma perspectiva social são cada vez mais comuns em grandes corporações multinacionais, sobretudo em um contexto de exclusão e desigualdade social em uma era de globalização. As estratégias de base da pirâmide surgem nesse contexto, fundamentadas no argumento de que é possível erradicar a pobreza em escala global através das estratégias das grandes corporações junto às camadas sociais da base. Se por um lado este discurso é apoiado e repetido por empresas e agências de desenvolvimento internacional, há por outro lado, uma visão mais crítica que questiona os verdadeiros resultados e interesses existentes por trás destas estratégias. Apesar disso, falta diálogo entre os autores que defendem cada uma das vertentes. Esta dissertação origina-se a partir da necessidade de abordagens alternativas ao binômio crítica-mainstream, particularmente no âmbito da estratégia de marketing. Foi adotada então uma perspectiva de estratégia como prática social, a fim de se investigar os principais aspectos da formação destas orientações estratégicas em marketing e contribuir para a melhor compreensão do fenômeno. A fim de investigar estratégias de marketing internacional focadas na base da pirâmide no Brasil sob uma perspectiva de estratégia como prática social, foi realizado um estudo de caso em uma empresa multinacional norte-americana com ampla atuação no país, mais especificamente no setor de bebidas e alimentos. Os resultados da pesquisa destacam a relevância de desenvolvimentos acadêmicos e gerenciais focados em questões de política e de poder, especialmente para pesquisadores e praticantes sediados em países emergentes e vinculados tanto ao âmbito privado quanto ao âmbito público.
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Conferências internacionais sobre o clima, bem como crescente conscientização sobre as questões de sustentabilidade lançaram luz sobre o papel fundamental que as energias renováveis poderiam desempenhar na transição energética. Ao contrário de combustíveis fósseis, elas podem ser regeneradas em um curto período de tempo e, por conseguinte, espera-se que sejam uma parte da solução para reduzir o aquecimento global. O Brasil sempre teve um forte setor hidrelétrico, mas agora está na vanguarda em relação a todas as outras fontes de energias alternativas, como energia eólica, biomassa o energia solar. Estas indústrias são uma promessa para um futuro próspero, graças ao potencial natural do país, bem como uma legislação de apoio, e estão atraindo muitas empresas locais e internacionais. Este estudo tem como objetivo preencher uma lacuna na literatura analisando o exemplo de uma empresa estrangeira que entra no mercado da energia renovável no Brasil. Baseando-se na literatura como um fundo conceptual, um único estudo de caso têm sido realizados para delinear todos os aspectos do processo de entrada. Neste desenvolvimento, relações causais entre as orientações estratégicas e a evolução do negócio foram identificadas. Esta pesquisa traz uma contribuição para as discussões acadêmicas sobre as dinâmicas de entrada no setor de energia renovável através de evidências do mercado brasileiro.
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É cada vez mais difícil os consumidores serem alcançados pelos meios de comunicação tradicionais. Os consumidores mudaram as suas pretensões, passando a querer ações de marketing que estimulem os sentidos e marcas que se identifiquem com os seus estilos de vida. As marcas necessitam tornar-se fornecedoras de experiências, e construir uma relação com o estilo de vida dos consumidores, para que estes as incluam no seu dia-a-dia. A cultura tem o potencial de originar novas experiências e a comunicação por ação cultural permite que exista uma forma diferenciadora e alternativa de transmitir mensagens. O termo Marketing cultural vinha a ser utilizado para descrever ações de comunicação desenvolvidas por organizações culturais, e passou a ser usado para designar as atividades de apoio das empresas às artes e atividades culturais. Este tipo de marketing pode ser visto como uma forma mais eficaz de comunicar e gerar um contato próximo com novos públicos. Pretendeu-se estudar a temática do Marketing cultural, e aplicá-la ao setor Multiple play em Portugal. Mais concretamente, a investigação focou-se na marca MEO, uma das principais prestadoras de serviços Multiple play, serviços de oferta integrada de comunicações em pacote. Os principais objetivos do estudo foram identificar as orientações estratégicas em termos de Marketing cultural da empresa, descrever as características/ atributos percecionados pelos consumidores e dos habituais frequentadores de atividades culturais e relacionar a estratégia da empresa com as perceções dos consumidores. Como tal, realizou-se numa primeira fase um estudo exploratório com a realização de uma entrevista ao Gestor da marca MEO e responsável pela área de patrocínios e eventos. Numa segunda fase foi elaborado um estudo descritivo com a realização de um questionário a um grupo de indivíduos, potenciais consumidores dos serviços Multiple play. De uma maneira geral, e com base nos objetivos propostos, concluiu-se que parece existir uma tendência para haver uma ligação entre a experiência e a valorização das marcas do setor Multiple play em Portugal, que patrocinam ou estão presentes nas atividades culturais, e consequentemente parece existir uma relação com a probabilidade de recomendação dos serviços prestados, existindo no caso do MEO uma probabilidade de recomendação bastante significativa.
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A sociedade está cada vez mais complexa, sendo notória a preocupação por parte das organizações no que respeita à qualidade dos serviços prestados. Tal como nas outras atividades, a atenção às mais variadas alterações internas e externas por parte das organizações que prestam cuidados de saúde deve ser uma constante, garantindo assim uma rápida e eficaz resposta aos novos desafios. Neste contexto, as organizações de saúde vêem-se obrigadas a criar e utilizar modelos de gestão mais direcionados aos seus objetivos concretos de forma a atingir os fins que visionaram sendo o Balanced Scorecard (BSC) um dos instrumentos mais vocacionados para este fim. Esta ferramenta, criada por Kaplan e Norton, visa a tradução da estratégia e missão de uma organização em objetivos e medidas divididas por quatro perspetivas diferentes: financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento. O BSC é um modelo bastante flexível e o seu sucesso é reconhecido perante o mundo académico e empresarial. Neste sentido, foi desenvolvida uma proposta de implementação de um BSC para a Clínica Oftalmológica Dr. Miguel Sousa Neves, Lda.. Desta forma, foi definida e proposta uma ferramenta de gestão estratégica, permitindo também destacar um conjunto de melhorias que a mesma poderá trazer à organização. O método de estudo adotado foi o estudo de caso tendo sido realizada uma clarificação das orientações estratégicas da organização em questão através da definição da sua visão, missão e valores e, de seguida, a definição dos objetivos estratégicos e seleção dos indicadores de desempenho para cada perspetiva, garantindo assim o seu alinhamento. Por fim, foi delineado o mapa estratégico onde se apresentam as principais relações de causa-efeito entre as várias perspetivas do BSC. Verificou-se que a organização em análise tem os principais pilares do BSC – missão, valores e visão - bem definidos, tal como uma cultura aberta e comunicação clara, transparente e fluída. Estes elementos são muito relevantes para o início do processo de aplicação do BSC, uma vez que podem facilitar a compreensão e a aceitação do mesmo por parte das pessoas que trabalham na organização. O mapa estratégico desenhado para a Clínica Oftalmológica Dr. Miguel Sousa Neves, Lda. apresenta-se como uma ferramenta útil para a mesma nomeadamente ao fornecer aos funcionários uma linha clara da visão sobre a forma como as suas funções estão ligadas aos objetivos globais da organização; ao definir prioridades; ao identificar, racionalizar e alinhar as diversas iniciativas; ao ligar a estratégia com a afetação dos recursos disponíveis, orientando-os para o apoio ao cumprimento dos objetivos estratégicos da organização e satisfação das necessidades dos utentes; e ao incentivar a aprendizagem e a melhoria contínua dos colaboradores e da organização como um todo. Face ao exposto, o BSC poderá permitir à Clínica concentrar-se nas suas questões essenciais, estabelecendo as relações de causa-efeito para atingir os seus fins.
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As empresas quando optam pela internacionalização necessitam de definir importantes decisões de estratégia e marketing. Estas são de maior relevância quando decidem actuar em mercados emergentes, que combinam um misto de desafio com um grande potencial. Verifica-se a abordagem das principais decisões estratégicas e teorias da internacionalização, nestes mercados em crescimento. Surgem também novas abordagens aplicadas a estes contextos. Ao mesmo tempo, analisa-se a importância do marketing nesta actuação. É exposto o caso da empresa EFAPEL, com o objectivo de verificar quais as decisões estratégicas e de marketing necessárias para a entrada e crescimento, nestes países, através da Exportação e Investimento Directo Estrangeiro.
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Este trabalho, centralizado nos subsistemas dos ensinos secundário e superior, examina as práticas educativas estratégicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconómicos em Luanda (Angola), no período pós-colonial, em articulação com um conjunto de elementos que constituem as condições de escolarização. A análise destas práticas efectua-se num quadro de referências teóricas inter-relacionadas. Uma abordagem teórica inicial integra (i) os processos de transição (económica e sociopolítica) e de construção de Estado, e (ii) a educação, a análise estratégica e as representações sociais. Outras referências teóricas, incluindo desigualdades sociais e educativas, relação escola-família, projectos e expectativas escolares e sociais, decisão escolar, investimento em educação escolar, são mobilizadas no desenrolar da investigação. Esta fundamentação teórica, de carácter sociológico e focada na perspectiva da sociologia da educação, permite revelar os constrangimentos que condicionam a escolarização dos alunos e a sua qualidade de actores sociais, detentores de capacidades de leitura crítica da realidade escolar, de projecção e antecipação do futuro, e de decisão e acção. A metodologia seguida combina diversos métodos e técnicas. As pesquisas de terreno concretizam-se através da análise de documentos pertinentes (documentos oficiais, bibliografia de carácter monográfico sobre Angola, bibliografia crítica sobre a problemática em estudo) e de dados dos inquéritos por questionários e por entrevistas não-dirigidas (individuais e de grupo) administrados a alunos e, no caso destes últimos, também a técnicos do Ministério da Educação, professores e famílias. Os resultados permitem argumentar que as práticas educativas estratégicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconómicos se explicam por factores que constituem as condições de escolarização, elas próprias influenciadas pela forte valorização que os mesmos alunos fazem da educação escolar. Mais especificamente, as condições de escolarização constrangedoras (constrangimentos das realidades económicas, sociopolíticas e educativas do país; debilidades das condições socioeconómicas dos alunos e dificuldades que marcam os seus percursos escolares; representações pouco positivas das suas escolas e das interacções escola-família), a par daquelas outras facilitadoras (ambiciosos projectos/expectativas escolares e profissionais dos alunos), influenciadas pela forte valorização da educação escolar, motivam e promovem decisões e acções de alunos que visam melhorar os seus processos de escolarização e as suas perspectivas profissionais. Os alunos emergem enquanto actores relativamente autónomos e criativos, capazes de cálculo, manipulação e adaptação aos contextos adversos. Este estudo fornece um modelo explicativo que melhora a compreensão das práticas educativas estratégicas de alunos (angolanos) de fracos recursos socioeconómicos, das suas condições de escolarização, e das suas capacidades de influenciarem e transformarem as realidades socioeconómicas, políticas e educativas em que se inserem; identifica um elemento decisivo de resiliência dos alunos aos constrangimentos e desafios que enfrentam no campo do ensino: o forte investimento na educação escolar, traduzido em práticas educativas estratégicas; aponta outras orientações de pesquisas passíveis de melhorar o conhecimento das realidades socioeducativas angolanas, incluindo práticas educativas de outros actores educativos, como famílias e professores.
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Este estudo teve como objetivo analisar cinco projetos de gestão participativa entre governos, empresas, ONGs e sociedade, desenvolvidos em regiões metropolitanas, cujos objetivos foram a erradicação da pobreza, o desenvolvimento humano e a inclusão social. Algumas questões levantadas e analisadas relacionam-se com boas práticas de gestão e organização social de áreas metropolitanas. Foram analisados projetos das cidades de Baltimore (EUA), com foco em empreendedorismo e alianças estratégicas; de Berlim (Alemanha), especificamente no bairro de Prenzlauer Berg, voltado para os reordenamentos habitacionais da Alemanha Oriental; de Lima (Peru), que se propôs a organizar o comércio informal no centro histórico da cidade; de Cingapura (Ásia), por meio de um plano estratégico para globalizar e internacionalizar a cidade-região; e de Delhi (Índia), especificamente o projeto Bhagidari, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida e do meio ambiente. Este estudo envolveu essencialmente pesquisa bibliográfica e documental e tratou de analisar e comparar experiências de gestão participativa que vêm ocorrendo em inúmeras regiões metropolitanas do mundo, tanto em países de capitalismo avançado quanto em países emergentes. Os resultados apontam que tais experiências podem obter sucesso e alcançar seus objetivos em diversos contextos organizacionais, mesmo que distintas em suas formações históricas ou aspectos culturais, orientações políticas ou pela sua importância econômica no contexto globalizado.
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Apresenta conclusões sobre estudo realizado na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, buscando identificar os tipos de informação estratégica que influenciam na formulação de ações estratégicas pela Empresa. A análise contemplou a avaliação das informações estratégicas em função de suas características e tipos, objetivando estabelecer as bases para desenvolvimento de um Sistema de Informações Estratégicas - SIS. A metodologia utilizada contemplou dois métodos distintos e complementares: o levantamento histórico das informações e ações estratégicas da ECT entre 1969 e 1997, no qual se avaliou a eficácia dos tipos de informações estratégicas definidos com base na literatura e a consulta a especialistas, na qual validaram-se as categorias segundo a perspectiva de técnicos especializados em estratégia na Empresa.
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de mama é o tipo mais frequente entre as mulheres, e o de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Esta cartilha busca mostrar que a prevenção e a informação são os melhores aliados no combate à doença.