998 resultados para Oiapoque - AP
Resumo:
Esta pesquisa está direcionada à análise da situação sociolingüística de cinco aldeias nas Terras Indígenas Uaçá no município do Oiapoque no Estado do Amapá: Espírito Santo, Taminã, Cutiti, Santa Isabel e Txipidon. Nesse contexto duas línguas estão presentes, quais sejam, língua crioula e língua portuguesa. O objetivo deste trabalho está centrado no reconhecimento da real situação sociolingüística desse espaço de lingüístico-geográfico, vislumbrando a língua materna da etnia, as comunidades, a situação dos sujeitos bilíngües, os usos sociais das línguas e situação escolar em contexto bilíngüe. A análise é embasada na concepção de diglossia sem estabilidade e de bilingüismo como fenômeno não estável, situado, com definição de sujeito bilíngüe relacionado ao contexto em que as línguas se encontram. A situação escolar é vista tendo por base os planejamentos lingüísticos de Hamel. Os dados são analisados sob a ótica da metodologia descritivo-interpretativa, com dados quantitativos auxiliando na descrição qualitativa da pesquisa. Moradores das cinco aldeias e professores índios e não índios fazem parte do corpus da pesquisa. Os resultados confirmam a língua portuguesa como a mais representativa, no repertório verbal das aldeias Santa Isabel e Txipidon e a língua crioula como língua materna de Espírito Santo, Taminã e Cutiti, aldeias de uma etnia em comum, a Karipuna.. Essas comunidades estão em conflito diglóssico, com a língua portuguesa ocupando espaço da língua crioula em alguns domínios lingüísticos. Confirma-se o bilingüismo apresentado pelos falantes como relativo ao contexto, com graus diferenciados de bilinguidade em cada aldeia, considerando-se as quatro habilidades lingüística: compreender, falar, ler e escreve. Essa é a situação que deve ser considerada pela escola em seus planejamentos lingüísticos e não somente as diferentes línguas maternas das comunidades.
Resumo:
Este trabalho tem como objeto de estudo o Oiapoque, município localizado no extremo norte do Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa, buscando refletir sobre a incidência dos grandes projetos de infra-estrutura previstos pela Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura da América do Sul — IIRSA, bem como, pelos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento — ENID, estes definidos pelo governo brasileiro para aquela parcela do território amazônico. A dissertação ora submetida à apreciação da banca examinadora está assentada em quatro pressupostos fundamentais. O primeiro é que o processo de integração regional em andamento não é antagônico à dinâmica contemporânea da globalização capitalista, apesar das contradições existentes. O segundo é que os Estados Nacionais não são impactados da mesma forma pela globalização, e ainda mantêm papel relevante no cenário internacional. O terceiro é que a uRSA e os ENID tendem a aprofundar a fragmentação sócio-espacial dos países sulamericanos. O quarto é que a construção da ponte sobre o Rio Oiapoque e o asfaltamento da BR- 156 buscam garantir a competitividade das empresas com forte atuação no mercado internacional, ou que nele querem se inserir, e o acesso e o controle dos recursos naturais pelo grande capital. Tal situação resulta na integração compulsória do município do Oiapoque à dinâmica da integração regional.
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O estado do Amapá apresenta-se com 70 % dos seus 14.281.458,5 ha de extensão transformados em áreas protegidas, entres as várias categorias de Unidades de Conservação e terras indígenas, por sua vez, muitas dessas áreas adentras as águas litorâneas do atlântico, ora pelos seus limites, ora pelos seus entornos (área circundante), tornando conflitante a atividade pesqueira na linha da costa amapaense. O Acordo de Pesca assinado em 2007 entre pescadores do município do Oiapoque e gerencia do Parque Nacional do Cabo Orange (ICMBIO) busca o controle das pescarias pela frota do Oiapoque e diminuir conflito na faixa de 20 km em águas marinhas, que pertencem ao seu limite e área circundante. Este estudo investigou as características da pesca na região do estuário do rio Oiapoque, faixa marinha do Parque e sua área circundante. A metodologia contemplou entrevistas formais e informais de vários atores do setor pesqueiro no Oiapoque, monitoramento de 488 desembarques e viagens aos locais de pescarias. Foram obtidas as CPUE’s em função do rendimento por dia de pesca por pescador (Kg/dia/pesca para cada tipo de embarcação). Foram mapeados os pesqueiros considerados importantes e tradicionalmente explorados pela frota do Oiapoque, dentro dos limites do Parque Nacional do Cabo Orange e em sua área circundante. Os pescadores do município realizam pescarias de subsistência, artesanal de menor e maior escala. Por sua vez, são as pescarias artesanais de menor escala que predominam na área do parque particularmente as embarcações do tipo “barco de pequeno porte” (BPP), que se destacaram em número, cerca de 60 % das cadastradas na colônia. O volume de pescado desembarcado no município do Oiapoque foi 766 toneladas no ano de 2008. São principalmente alvo das pescarias a corvina (Cynoscion virescens) e a pescada branca (Plagioscion spp), desta capturada de pescarias de menor escala, principalmente em embarcações de capacidade até 1 tonelada do tipo barco motorizado (BOM). A produção é comercializada diretamente dos pescadores para intermediários (balanceiros) que por sua vez, vendem para o mercado local, os dois grandes centros consumidores do Amapá (Macapá e Santana) e para outros estados (Pará, São Paulo etc).
Resumo:
Em estudos com comunidades biológicas, a busca por padrões de ocorrência e distribuição das espécies vêm ganhando espaço em pesquisas realizadas nas últimas décadas. O conhecimento da estrutura das comunidades e suas relações, associados às interações desses organismos com o meio ambiente, fornecem subsídios necessários para a manutenção dessas comunidades, bem como informações relevantes em planos de conservação e manejo. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do ambiente e do espaço na estruturação da assembleia de peixes de poças rochosas de maré, descrevendo o padrão de ocupação das espécies nesse ambiente, testando a hipótese de que o espaço possui maior efeito na estruturação da ictiofauna. Foram amostradas 80 poças rochosas ao longo da Zona Costeira Amazônica, sendo 40 no período de maior precipitação e 40 no período de estiagem de 2011. Estas poças estão localizadas em cinco praias do litoral paraense e foram mensuradas quanto ao volume, a distância da margem e as variáveis físico-químicas da água, como pH, temperatura e salinidade. Foram coligidos 1.311 peixes, sendo 633 indivíduos na chuva e 648 na estiagem. Os indivíduos estão distribuídos em nove ordens, 14 famílias e 21 espécies, sendo a Ordem Perciformes a ordem mais abundante, com B. soporator e L. jocu sendo as espécies mais representativas. Os resultados obtidos na rotina BioEnv evidenciaram que as variáveis abióticas pH, temperatura e volume são responsáveis pela estruturação da comunidade. O cálculo da diversidade β evidenciou uma ampla variação de dados, abrangendo desde a substituição total das espécies até comunidades idênticas entre si, quanto à ocorrência e abundância. A DCA evidenciou que o período pluviométrico não é determinante na distribuição das espécies, uma vez que não há diferença na composição entre os dois períodos. O efeito do espaço e do ambiente sobre a comunidade foi pequeno, uma vez que a maior parte da variação não foi explicada utilizando-se todas as variáveis ambientais, como em uma segunda análise, em que só foram utilizadas as variáveis definidas pela rotina BioEnv. Seguindo o mesmo padrão, a pRDA apenas para as variáveis mais correlacionadas evidenciou que: 6% respondem ao ambiente, 4% ao espaço, 2% ao ambiente e espaço e 88% são outros fatores. Os resultados obtidos nessas análises comprovam que os fatores abióticos mensurados, bem como a distância entre as amostras, não são determinantes na composição e distribuição da ictiofauna em poças rochosas, refutando assim a hipótese de que o espaço possui efeito na estruturação da ictiofauna, uma vez que as condições ambientais sofrem constantes perturbações ocasionadas pelo movimento de marés. Sendo assim, as espécies que ocupam esse ambiente se mostram adaptadas, e por isso, não teriam sua distribuição afetada pela variação dos parâmetros ambientais nessa escala de estudo, respondendo somente ao efeito do espaço.
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Estudei, entre abril e junho de 2004, o consumo de proteína animal em sete aldeias de terra firme e oito aldeias de várzea na Terra Indígena (TI) Uaçá utilizando calendários diários de consumo. A TI Uaçá localiza-se no município de Oiapoque, no extremo norte do Estado do Amapá, e faz divisas com as Terras Indígenas Juminã e Galibi e com o Parque Nacional de Cabo Orange. A TI Uaçá é habitada por aproximadamente 4.500 índios das etnias Palikur, Karipuna e Galibi-Marworno em uma área de 470.164 ha, onde ocorrem grandes porções de campos sazonalmente alagados (várzeas), terra firme e pequenas manchas de cerrado. Durante o período de estudo, que na região corresponde à época de cheias, foram distribuídos 243 calendários em 83 casas das aldeias de terra firme e em 160 casas das aldeias de várzea. Cada calendário era composto por um conjunto de desenhos representando as diferentes fontes de proteína animal disponíveis para o consumo e os moradores marcavam em cada dia o que haviam consumido. Nas análises, foram utilizados somente 55 calendários das aldeias de terra firme e 113 de várzea que tinham mais de 40% do total de dias disponíveis preenchidos. A carne de fauna e o pescado foram as fontes de proteína animal mais frequentemente utilizadas na alimentação dos moradores tanto de terra firme como de várzea. Itens comercializados, como a carne de frango, conservas enlatadas e carne de gado foram menos consumidos pelos índios, sendo porém, mais utilizados nas aldeias de terra firme do que na várzea. Os mamíferos foram a classe de vertebrados silvestres mais consumida na terra firme, seguido pelos répteis e pelas aves. Na várzea, não foram encontradas diferenças significativas entre o consumo de mamíferos e répteis, que foram mais consumidos do que as aves. Dentre os grupos de vertebrados consumidos, os ungulados foram os mais freqüentes na dieta dos habitantes da TI Uaçá, sendo os mais consumidos na terra firme e, juntamente com os crocodilianos, os mais consumidos também na várzea. Este estudo será a base para um futuro plano de manejo de fauna para a TI Uaçá, visto a importância da carne de fauna para a alimentação dos moradores da área, que em breve sofrerá os impactos causados pelo asfaltamento de uma rodovia que corta seu território e pela construção de uma linha de energia ligando Oiapoque à Macapá e que também passará por dentro da área.
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O interesse em estudar a fronteira internacional entre Brasil e Guiana Francesa deriva das implicações do processo de transformações sócio espaciais decorrentes da dinâmica fronteiriça na região. O interesse do Governo Federal e Estado do Amapá, tanto os anteriores como os atuais, em estimular maior articulação com os vizinhos guianenses torna estratégico o estudo dos elementos que compõem a dinâmica territorial transfronteiriça, particularmente no município de Oiapoque, onde tensões fronteiriças com a Guiana Francesa, o asfaltamento da BR 156 que liga Macapá à Oiapoque e o projeto de construção da ponte sobre o Rio Oiapoque, exigem um conhecimento mais detalhado que possa subsidiar políticas públicas específicas, bem como uma leitura crítica acerca da realidade geográfica daquele município. Nessa perspectiva é realizada uma abordagem dos principais atos políticos, sócio-econômicos e ambientais desenvolvidos no âmbito da cooperação transfronteiriça entre Brasil/Amapá e França/Guiana Francesa, no período de 1995 a 2007.
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Este trabalho tem como objetivo principal compreender e descrever como pescadores artesanais, que tradicionalmente exploram as áreas do entorno e dentro de uma unidade de conservação, mais especificamente o Parque Nacional do Cabo Orange localizado no município do Oiapoque, costa do Amapá, têm se ordenado politicamente e ambientalmente no que se refere à cenários de conflito socioambiental em águas costeiras - por territórios de pesca. Para tanto, o trabalho utiliza uma metodologia qualitativa e privilegia os agentes envolvidos no cenário da pesca no município de Oiapoque, estes são: pescadores paraenses, ICMBio, pescadores amapaenses. Os resultados da pesquisa demonstram que boa parte dos pescadores artesanais associados à Colônia de Pescadores do Oiapoque são remanescentes de uma comunidade pesqueira que era localizada no interior do Parque, chamada Vila de Taperebá. Os Parques Nacionais são um modelo de unidade de conservação de proteção integral à natureza, não permitindo a presença humana ou exploração de seus recursos. Consequentemente, essa população foi expropriada e a partir das entrevistas realizadas foi possível perceber como os pescadores artesanais do Oiapoque, juntamente com a Colônia de Pescadores do Oiapoque, traçaram e propõem um manejo e uma medida compensatória pela expropriação que ocorreu a partir da criação do referido Parque.
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The aim of this study was to conduct a survey on nematodes associated with five cultivated fruit trees growing in the Agroforestry System (AFS) of the municipality of Oiapoque, Amapá, Brazil. Rhizosphere samples were collected from three points at the base of murici (Byrsonima sp.), soursop (Annona muricata), cupuaçu (Theobroma grandiflorum), passion fruit (Passiflora sp.) and peach palm (Bactris gasipaes) trees. Four species of phytonematodes were identified, namely Pratylenchus brachyurus, Helicotylenchus dihystera, Mesocriconema xenoplax and Rotylenchulus reniformis. The most prevalent and abundant species was R. reniformis, which was found in the rhizospheres of passion fruit, cupuaçu, soursop, and peach palm. The first record in Brazil of the nematode P. brachyurus, found in the roots of murici is reported here, and all of the nematode species identified here are the first records for fruit trees in the state of Amapá.
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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Establishment of long-term potentiation (LTP) at perforant path synapses is highly correlated with increased expression of Egr and AP-1 transcription factors in rat dentate gyrus granule cells. We have investigated whether increased transcription factor levels are reflected in increased transcription factor activity by assessing Egr and AP-I DNA binding activity using gel shift assays. LTP produced an increase in binding to the Egr element, which was NMDA receptor-dependent and correlated closely with our previously reported increase in Egr-1 (zif/268) protein levels. Supershift analysis confirmed involvement of Egr-1, but not Egr-2 in the DNA binding activity. AP-1 DNA binding was also rapidly elevated in parallel with protein levels, however, the peak increase in activity was delayed until 4 h, a time point when we have previously shown that only jun-D protein was elevated. These data indicate that binding of Egr-1 and AP-1 to their response elements is increased in two phases. This may result in activation of distinct banks of target genes which contribute to the establishment of persistent LTP. (C) 2000 Elsevier Science B.V. All rights reserved.
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Human N-acetyltransferase Type I (NAT1) catalyses the acetylation of many aromatic amine and hydrazine compounds and it has been implicated in the catabolism of folic acid. The enzyme is widely expressed in the body, although there are considerable differences in the level of activity between tissues. A search of the mRNA databases revealed the presence of several NAT1 transcripts in human tissue that appear to be derived from different promoters. Because little is known about NAT1 gene regulation, the present study was undertaken to characterize one of the putative promoter sequences of the NAT1 gene located just upstream of the coding region. We show with reverse-transcriptase PCR that mRNA transcribed from this promoter (Promoter 1) is present in a variety of human cell-lines, but not in quiescent peripheral blood mononuclear cells. Using deletion mutant constructs, we identified a 20 bp sequence located 245 bases upstream of the translation start site which was sufficient for basal NAT1 expression. It comprised an AP-1 (activator protein 1)-binding site, flanked on either side by a TCATT motif. Mutational analysis showed that the AP-1 site and the 3' TCATT sequence were necessary for gene expression, whereas the 5' TCATT appeared to attenuate promoter activity. Electromobility shift assays revealed two specific bands made up by complexes of c-Fos/Fra, c-Jun, YY-1 (Yin and Yang 1) and possibly Oct-1. PMA treatment enhanced expression from the NAT1 promoter via the AP-1-binding site. Furthermore, in peripheral blood mononuclear cells, PMA increased endogenous NAT1 activity and induced mRNA expression from Promoter I, suggesting that it is functional in vivo.
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The DNA-binding activities of AP-1 and Egr proteins were investigated in nuclear extracts of rat brain regions during ethanol withdrawal. Both DNA-binding activities were transiently elevated in the hippocampus and cerebellum 16 h after withdrawal. In the cerebral cortex, AP-1 and Egr DNA-binding activities increased at 16 h and persisted until 32 and 72 h, respectively. The AP-1 DNA-binding activities in all regions at all times after withdrawal were composed of FosB, c-Jun, JunB, and JunD. c-Fos was detected at all times in the cerebral cortex, at 16 h only in the hippocampus, and from 16 to 72 h in the cerebellum. Withdrawal severity did not affect the composition of the AP-1 DNA-binding activities. Two Egr DNA-binding activities were present in the cortex and hippocampus. The faster-migrating complex predominated in hippocampus, and only the slower-migrating complex (identified as Egr-1) was present in the cerebellum. The increase in DNA-binding activity of immediate early gene-encoded transcription factors supports their proposed role in initiating a cascade of altered gene expression underlying the long-term neuronal response to ethanol withdrawal.
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Background The treatment and prognosis of nasal polyposis (NP) may be influenced by transcription factors, but their expression is poorly understood. Objective To determine the expression of transcription factors [(nuclear factor-kappa B) NF-kappa B and (activator protein) AP-1], cytokines [IL-1 beta, TNF-alpha and (granulocytes and macrophage colony-stimulating factor) GM-CSF], growth factor (b-FGF), chemokine (eotaxin-2) and adhesion molecule (ICAM-1) in NP in comparison with nasal mucosa controls. Methods Cross-sectional study. Twenty biopsies of nasal polyps were compared with eight middle turbinate biopsies. p65, c-Fos, IL-1 beta, TNF-alpha, ICAM-1, b-FGF, eotaxin-2 and GM-CSF were analysed through RQ-PCR, and p65 and c-Fos were also analysed through Western blotting. Results NF-kappa B expression was increased in patients with NP when compared with control mucosa (P < 0.05), whereas AP-1 expression did not differ significantly between groups. Expressions of IL-1 beta, eotaxin-2 and b-FGF were also increased in patients with NP compared with controls (P < 0.05). Conclusions The transcription factor NF-kappa B is more expressed in NP than in control mucosa. This is important in NP because NF-kappa B can induce the transcription of cytokines, chemokines and adhesion molecules, which play an important role in the inflammatory process. Moreover, transcription factors influence the response to corticosteroids, which are the basis of NP treatment. Transcription factor AP-1 does not seem to have a significant role in the pathological process.