906 resultados para Occupational Activity Centre (CAO)
Resumo:
O presente relatório descreve as atividades de estágio desenvolvidas no âmbito do Mestrado em Reabilitação Psicomotora, Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais, da Faculdade de Motricidade Humana, realizado na Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) - Lisboa, justamente no Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) com 47 jovens e adultos e no Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) com 21 crianças e jovens, alunos de seis escolas do ensino regular, integrados em Unidades de Ensino Estruturado para o Autismo (UEEA). O estágio profissionalizante desenrolou-se mediante sessões de intervenção psicomotora em ginásio e meio aquático, em contexto de grupo ou individual acompanhando crianças, jovens e adultos com Perturbações do Desenvolvimento e da Aprendizagem, com maior incidência com Perturbações do Espectro do Autismo. O relatório apresenta o enquadramento teórico, legal e institucional e realização da prática profissional, sendo descritos cinco estudos de caso, enquanto modelos exemplificativos do trabalho desenvolvido, adicionando-se uma reflexão acerca da experiência de estágio. Para cada estudo-caso encontra-se descrito o processo de avaliação, estabelecimento de objetivos, programa pedagógico-terapêutico, resultados e respetiva análise. Da referida intervenção foi possível constatar melhorias, tanto a nível psicomotor como emocional e comportamental, sugerindo os benefícios do contributo da intervenção psicomotora nas Perturbações do Desenvolvimento e Aprendizagem.
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Caracterizada por défices sociais e da comunicação e por comportamentos restritos e repetitivos, a Intervenção Psicomotora no âmbito da Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) ainda é uma área pouco explorada, apesar da intervenção psicomotora poder constituir uma resposta de intervenção em vários domínios e contextos. Este relatório pretende descrever o trabalho realizado no estágio no Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais do Mestrado em Reabilitação Psicomotora. Realizado no Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) e no Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da APPDA-Lisboa, ao longo de 8 meses, a intervenção psicomotora destinou-se a um total de 50 crianças, jovens e adultos e foi desenvolvida em contexto de ginásio, meio aquático, equitação terapêutica e sala snoezelen. Este documento divide-se numa revisão teórica da PEA, fundamentos da intervenção psicomotora, enquadramento institucional e legal do estágio, seguido da prática profissional onde se descreve a intervenção com três crianças do CRI e com 11 adultos inseridos do CAO, desde o processo de avaliação, objetivos e plano de intervenção, intervenção psicomotora e análise dos resultados. No final, é realizada uma conclusão reflexiva sobre as atividades de estágio.
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O presente relatório refere-se às atividades, do estágio inserido no Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais do Segundo Ciclo, desenvolvidas no âmbito da Reabilitação Psicomotora em Saúde Mental. Estas práticas de estágio foram realizadas no Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) – Casa Do Sol e no Centro de Apoio Social do Pisão (CASP). A Intervenção no CAO e no CASP foi dirigida a indivíduos adultos com perturbação psiquiátrica, de ambos os sexos, residentes e/ou utentes destes centros. Esta intervenção foi constituída pelas seguintes quatro etapas: 1ª Observação informal das aulas de expressão corporal, dos momentos de refeições, dos ateliês de carpintaria, jardinagem, artes plásticas e culinária; 2ª Reabilitação / Intervenção psicomotora (duração aproximada de 6 meses); 3ª Avaliação formal de alguns casos utilizando instrumentos de avaliação nomeadamente a Bateria Psicomotora de Vítor da Fonseca (BPM) e a Escala do Comportamento Adaptativo Verão Portuguesa de Sofia Santos e Pedro Morato (ECAP). 4ª Elaboração e Ajustamento do Plano Terapêutico.
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Background: The Current Population Survey (CPS) and the American Time Use Survey (ATUS) use the 2002 census occupation system to classify workers into 509 separate occupations arranged into 22 major occupational categories. Methods: We describe the methods and rationale for assigning detailed MET estimates to occupations and present population estimates (comparing outputs generated by analysis of previously published summary MET estimates to the detailed MET estimates) of intensities of occupational activity using the 2003 ATUS data comprised of 20,720 respondents, 5,323 (2,917 males and 2,406 females) of whom reported working 6+ hours at their primary occupation on their assigned reporting day. Results: Analysis using the summary MET estimates resulted in 4% more workers in sedentary occupations, 6% more in light, 7% less in moderate, and 3% less in vigorous compared to using the detailed MET estimates. The detailed estimates are more sensitive to identifying individuals who do any occupational activity that is moderate or vigorous in intensity resulting in fewer workers in sedentary and light intensity occupations. Conclusions: Since CPS/ATUS regularly captures occupation data it will be possible to track prevalence of the different intensity levels of occupations. Updates will be required with inevitable adjustments to future occupational classification systems.
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Objectives This study explored the criterion-related validity and test-retest reliability of the modified RESIDential Environment physical activity questionnaire and whether the instrument's validity varied by body mass index, education, race/ethnicity, or employment status. Design Validation study using baseline data collected for randomized trial of a weight loss intervention. Methods Participants recruited from health departments wore an ActiGraph accelerometer and self-reported non-occupational walking, moderate and vigorous physical activity on the modified RESIDential Environment questionnaire. We assessed validity (n = 152) using Spearman correlation coefficients, and reliability (n = 57) using intraclass correlation coefficients. Results When compared to steps, moderate physical activity, and bouts of moderate/vigorous physical activity measured by accelerometer, these questionnaire measures showed fair evidence for validity: recreational walking (Spearman correlation coefficients 0.23–0.36), total walking (Spearman correlation coefficients 0.24–0.37), and total moderate physical activity (Spearman correlation coefficients 0.18–0.36). Correlations for self-reported walking and moderate physical activity were higher among unemployed participants and women with lower body mass indices. Generally no other variability in the validity of the instrument was found. Evidence for reliability of RESIDential Environment measures of recreational walking, total walking, and total moderate physical activity was substantial (intraclass correlation coefficients 0.56–0.68). Conclusions Evidence for questionnaire validity and reliability varied by activity domain and was strongest for walking measures. The questionnaire may capture physical activity less accurately among women with higher body mass indices and employed participants. Capturing occupational activity, specifically walking at work, may improve questionnaire validity.
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Numerous epidemiological studies have examined the association between physical activity and pancreatic cancer; however, findings from individual cohorts have largely not corroborated a protective effect. Among other plausible mechanisms, physical activity may reduce abdominal fat depots inducing metabolic improvements in glucose tolerance and insulin sensitivity, thereby potentially attenuating pancreatic cancer risk. We performed a systematic review to examine associations between physical activity and pancreatic cancer. Six electronic databases were searched from their inception through July 2009, including MEDLINE and EMBASE, seeking observational studies examining any physical activity measure with pancreatic cancer incidence/mortality as an outcome. A random effects model was used to pool individual effect estimates evaluating highest vs. lowest categories of activity. Twenty-eight studies were included. Pooled estimates indicated a reduction in pancreatic cancer risk with higher levels of total (five prospective studies, RR: 0.72, 95% CI: 0.52-0.99) and occupational activity (four prospective studies, RR: 0.75, 95% CI: 0.59-0.96). Nonsignificant inverse associations were seen between risks and recreational and transport physical activity. When examining exercise intensity, moderate activity appeared more protective (RR: 0.79, 95% CI: 0.52-1.20) than vigorous activity (RR: 0.97, 95% CI: 0.85-1.11), but results were not statistically significant and the former activity variable incorporated marked heterogeneity. Despite indications of an inverse relationship with higher levels of work and total activity, there was little evidence of such associations with recreational and other activity exposures.
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Neste relatório apresenta-se o projeto de Educação e Intervenção Social intitulado “Máscaras da (In)Capacidade”, que assentou na metodologia de Investigação-Ação Participativa. Caracterizando-se pela análise dos contextos, pela ação, pela reflexão profunda e contínua, e pela avaliação, sempre numa perspetiva de participação, esta metodologia possibilita ao investigador social conhecer e envolver-se na realidade de uma maneira muito mais efetiva. O presente trabalho constitui, assim, um olhar retrospetivo sobre o trabalho desenvolvido num contexto institucional de acolhimento de pessoas com deficiência intelectual. O projeto desenvolvido teve como principal finalidade: “Melhorar as dinâmicas relacionais e de funcionamento existentes na instituição, de forma a proporcionar um maior bem-estar físico e psicológico das pessoas que trabalham, vivem e/ou frequentam a instituição”. Neste sentido, promovendo sempre a participação efetiva de pessoas com incapacidade e seus cuidadores, procedeu-se à utilização de técnicas que permitiram conhecer, analisar e trabalhar no contexto, tendo em vista a concretização dos objetivos gerais do projeto. Esses objetivos, de uma forma sinóptica, tinham como intenção promover uma melhor interação entre todas as pessoas do CAO, e melhorar o funcionamento do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da Instituição. Assim, procurando sempre uma mudança construída e refletida por todos, num processo de avaliação contínua, é possível afirmar que existiu uma melhoria tanto a nível das dinâmicas relacionais, como ao nível de alguns aspetos relacionados com o funcionamento da valência
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Background The dose–response relation between physical activity and all-cause mortality is not well defined at present. We conducted a systematic review and meta-analysis to determine the association with all-cause mortality of different domains of physical activity and of defined increases in physical activity and energy expenditure. Methods MEDLINE, Embase and the Cochrane Library were searched up to September 2010 for cohort studies examining all-cause mortality across different domains and levels of physical activity in adult general populations. We estimated combined risk ratios (RRs) associated with defined increments and recommended levels, using random-effects meta-analysis and dose–response meta-regression models. Results Data from 80 studies with 1 338 143 participants (118 121 deaths) were included. Combined RRs comparing highest with lowest activity levels were 0.65 [95% confidence interval (95% CI) 0.60–0.71] for total activity, 0.74 (95% CI 0.70–0.77) for leisure activity, 0.64 (95% CI 0.55–0.75) for activities of daily living and 0.83 (95% CI 0.71–0.97) for occupational activity. RRs per 1-h increment per week were 0.91 (95% CI 0.87–0.94) for vigorous exercise and 0.96 (95% CI 0.93–0.98) for moderate-intensity activities of daily living. RRs corresponding to 150 and 300 min/week of moderate to vigorous activity were 0.86 (95% CI 0.80–0.92) and 0.74 (95% CI 0.65–0.85), respectively. Mortality reductions were more pronounced in women. Conclusion Higher levels of total and domain-specific physical activity were associated with reduced all-cause mortality. Risk reduction per unit of time increase was largest for vigorous exercise. Moderate-intensity activities of daily living were to a lesser extent beneficial in reducing mortality.
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Internationally, transit oriented development (TOD) is characterised by moderate to high density development with diverse land use patterns and well connected street networks centred around high frequency transit stops (bus and rail). Although different TOD typologies have been developed in different contexts, they are based on subjective evaluation criteria derived from the context in which they are built and typically lack a validation measure. Arguably there exist sets of TOD characteristics that perform better in certain contexts, and being able to optimise TOD effectiveness would facilitate planning and supporting policy development. This research utilises data from census collection districts (CCDs) in Brisbane with different sets of TOD attributes measured across six objectively quantified built environmental indicators: net employment density, net residential density, land use diversity, intersection density, cul-de-sac density, and public transport accessibility. Using these measures, a Two Step Cluster Analysis was conducted to identify natural groupings of the CCDs with similar profiles, resulting in four unique TOD clusters: (a) residential TODs, (b) activity centre TODs, (c) potential TODs, and; (d) TOD non-suitability. The typologies are validated by estimating a multinomial logistic regression model in order to understand the mode choice behaviour of 10,013 individuals living in these areas. Results indicate that in comparison to people living in areas classified as residential TODs, people who reside in non-TOD clusters were significantly less likely to use public transport (PT) (1.4 times), and active transport (4 times) compared to the car. People living in areas classified as potential TODs were 1.3 times less likely to use PT, and 2.5 times less likely to use active transport compared to using the car. Only a little difference in mode choice behaviour was evident between people living in areas classified as residential TODs and activity centre TODs. The results suggest that: (a) two types of TODs may be suitable for classification and effect mode choice in Brisbane; (b) TOD typology should be developed based on their TOD profile and performance matrices; (c) both bus stop and train station based TODs are suitable for development in Brisbane.
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Where teachers of English as a foreign language (EFL) once observed a paucity of authentic language input, public displays of written English are now proliferating. Ideas for capitalising on this abundance can be drawn from two strands of pedagogic thought: a psycholinguistic approach to conventional literacy long established in foreign, second and first language education (e.g., Teng, 2009), and a more recent and critical approach informed by diverse theoretical understandings of the ‘linguistic landscape’ (e.g., Rowland, 2013). In this paper I draw from these two approaches to suggest ways of helping EFL learners use environmental print to develop knowledge and skills required of English readers in the twenty-first century: (1) fluency in breaking the codes of English and other languages of publicly displayed text; (2) facility with making meaning as the English of these texts becomes ever more diverse in cultural, historical and contextual implication; (3) use of environmental English in contexts that range from the local to the transnational; and (4) critique of the presence of English and attendant worldviews in the urban environment (Chern & Dooley, forthcoming). The psychological concept of motivation and the complementary sociological concept of investment are at the heart of my deliberations here: realisation of the pedagogic potential of environmental print to develop literate resources requires consideration of sources of motivation in the classroom learning situation (Dörnyei & Ushioda, 2011), as well as learner investment in literate practices in English (Norton, 2010).
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This research identifies the commuting mode choice behaviour of 3537 adults living in different types of transit oriented development (TOD) in Brisbane by disentangling the effects of their “evil twin” transit adjacent developments (TADs), and by also controlling for residential self-selection, travel attitudes and preferences, and socio-demographic effects. A TwoStep cluster analysis was conducted to identify the natural groupings of respondents’ living environment based on six built environment indicators. The analysis resulted in five types of neighbourhoods: urban TODs, activity centre TODs, potential TODs, TADs, and traditional suburbs. HABITAT survey data were used to derive the commute mode choice behaviour of people living in these neighbourhoods. In addition, statements reflecting both respondents’ travel attitudes and living preferences were also collected as part of the survey. Factor analyses were conducted based on these statements and these derived factors were then used to control for residential self-selection. Four binary logistic regression models were estimated, one for each of the travel modes used (e.g. public transport, active transport, less sustainable transport such as the car/taxi, and other), to differentiate between the commuting behaviour of people living in the five types of neighbourhoods. The findings verify that urban TODs enhance the use of public transport and reduce car usage. No significant difference was found in the commuting behaviour between respondents living in traditional suburbs and TADs. The results confirm the hypothesis that TADs are the “evil twin” of TODs. The data indicates that TADs and the mode choices of residents in these neighbourhoods is a missed transport policy opportunity. Further policy efforts are required for a successive transition of TADs into TODs in order to realise the full benefits of these. TOD policy should also be integrated with context specific TOD design principles.
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The a.c. conductivity of CaF2 samples containing a fine dispersion of CaO particles has been measured in the temperature range 630 to 1100 K. The conductivity of the dispersed solid electrolyte is two orders of magnitude higher than that for pure polycrystalline CaF2 in the middle of the temperature range. Transport measurements on pure single crystals of CaF2 and polycrystalline samples, with and without CaO dispersion, using Fe+FeO and pure Fe as electrodes, clearly indicate that fluorine ions are the only migrating ionic species with a transport number of almost unity, contrary to the suggestion of Chou and Rapp [1, 2]. The enhanced conductivity of the dispersed solid electrolyte probably arises from two effects. A small solubility of oxygen in CaF2 results in an increase in the fluorine vacancy concentration and conductivity. Adsorption of fluorine ions on the surface of the dispersed particles of CaO results in a space charge region around each particle with enhanced conductivity. Measurements on a galvanic cell incorporating CaF2 as the solid electrolyte and oxide electrodes show that the e.m.f. is a function of the activity of CaO at the electrode/electrolyte interface. The response to an oxygen potential gradient is, therefore, through an exchange reaction, which establishes an equivalent fluorine potential at the electrode/electrolyte interface.
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Há cerca de 20 anos, inicia-se no Brasil uma atividade de trabalho nas áreas urbanas: o serviço de motoboys, que vem se tornando comum na distribuição de produtos aos clientes. Em paralelo ao crescimento dessa atividade ocupacional, a quantidade de motociclistas que se acidentam grave ou fatalmente nas vias brasileiras está em pleno crescimento, razão pela qual os motoboys vêm chamando atenção das autoridades de Saúde Pública. Tentando compreender as questões que estão na base e em torno desse fenômeno, inicia-se no país um pequeno, mas consistente, conjunto de produções acadêmicas sobre a profissão. Porém, ainda são poucos os estudos que procuram compreender a atividade de trabalho dos motoboys. Menos ainda, são os que investigam dimensões do coletivo produzidas pelos profissionais (tais como o coletivo de trabalho ou o gênero profissional), bem como seus efeitos na constituição de saberes, discursos, valores e estratégias de enfrentamentos aos diversos contraintes da atividade, em particular as dimensões do risco de acidentes de trabalho. Visando responder especificamente a essa questão, é que se propõe esse trabalho. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória em duas perspectivas metodológicas: por um lado um levantamento quantitativo sobre diversos aspectos do trabalho dos motoboys, tais como o perfil do trabalhador, a organização do trabalho e alguns efeitos no trabalhador; essa etapa se deu por meio da aplicação de 189 questionários aplicados em uma amostra proporcional à população identificada de trabalhadores nos principais corredores viários do município de Vitória. Por outro lado, se empreendeu um estudo, baseado nos princípios da Ergologia e em diferentes abordagens clínicas do trabalho, especialmente a Clínica da Atividade e a Psicodinâmica do Trabalho, por meio do qual se pretendeu realizar uma análise da atividade de trabalho em parceria com os trabalhadores, procurando identificar as dimensões do coletivo que são produzidas por meio do trabalho, bem como os saberes e estratégias individuais e coletivas para lidar com as exigências, as pressões, as contradições e as eventualidades do cotidiano. Destaca-se, nessa etapa qualitativa, a realização de uma aproximação etnográfica dos trabalhadores e a utilização das técnicas da autoconfrontação e das instruções ao sósia, essas duas obtidas via Clínica da Atividade. Como resultado, observou-se a existência de inúmeros saberes produzidos e/ou partilhados pelo coletivo, tais como a avaliação dos serviços, a gestão do tempo, o planejamento da rota, a mobilização da rede solidária, a gestão das transgressões, os modos de conduzir, bem como as estratégias coletivas para lidar com o risco, dentre os quais se destacam a exploração positiva do risco e as estratégias baseadas na potência da virilidade, a capacidade de antecipação, ou o cuidado na proteção de si por meio da sinalização da presença do trabalhador em trânsito nas vias. Conclui-se, dessa análise, a existência de um coletivo de trabalho e, mais particularmente, de um gênero profissional em franca constituição. Este, em contrapartida, está eivado de inúmeras contradições e embates que, potencialmente, podem estar atuando para o impedimento da manifestação desse coletivo de trabalho em toda a sua potência