998 resultados para Nutrição do Adolescente
Resumo:
Este módulo integra o curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Tem como objetivo fornecer subsídios para que se possa atuar na área de abrangência, identificando, intervindo e prevenindo os principais agravos nutricionais na infância/adolescência. Esta unidade está dividida em 4 seções onde serão discutidas: Seção 1 - Desnutrição; Seção 2- Anemia ferropriva; Seção 3 - Hipervitaminose A ; Seção 4 - Sobrepeso e obesidade.
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Atualmente a puberdade chega mais cedo. Outrora uma fase intermediária entre a infância e a adolescência, a maturação física, ou seja, a evolução do corpo infantil para o corpo adulto, bem como as mudanças psicológicas, fisiológicas e biológicas têm se desenvolvido mais precocemente. Essas alterações, em suma, são desencadeadas por uma alimentação mais rica e pela erotização estimulada pelas mídias e pela sociedade. Nesse contexto, porém, a adolescência ainda é reconhecida como um momento crítico e temida em decorrência das modificações físicas e comportamentais, próprias da puberdade, e das transformações sexuais. Assim, passa a ser um tema com espaço garantido nas preocupações dos estudos médicos e dos educadores. E o desenvolvimento de ações voltadas para a saúde dos adolescentes torna-se mais efetivo a partir do momento em que são reconhecidas suas necessidades específicas e firmadas parcerias intersetoriais
Resumo:
Backup Moodle do Módulo 9 do Curso de Especialização em Saúde da Família, produzido pela UNA-SUS/UFMA, com apresentação visual trabalhada para atender aos alunos participantes do programa Mais Médicos. Apresenta as orientações corretas sobre aspectos peculiares da saúde do adolescente, tais como sexualidade, imunizações, saúde reprodutiva, nutricional e mental.
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Recurso sobre a saúde do adolescente, aborda aspectos gerais, conceitos, promoção, proteção, recuperação da saúde dos jovens e adolescentes bem como os métodos educativos para promover a saúde do adolescente. Aborda também a gravidez na adolescência, imunização, alimentação e distúrbios alimentares relacionados, as bases legais e políticas da promoção da saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e nutrientes e a prevalência de inadequação da ingestão de micronutrientes entre adolescentes brasileiros. MÉTODOS: Amostra probabilística composta por 6.797 adolescentes (49,7% do sexo feminino) entre dez e 18 anos de idade foi avaliada no Inquérito Nacional de Alimentação, 2008-2009. Os fatores de expansão, a complexidade do desenho da amostra e a correção da variabilidade intrapessoal do consumo foram considerados. A prevalência de inadequação de consumo de micronutrientes foi estimada pela proporção de adolescentes com ingestão abaixo da necessidade média estimada. Para o sódio, estimou-se a prevalência de consumo acima do valor de ingestão máxima tolerável. RESULTADOS: A média de consumo de energia variou de 1.869 kcal, observada nas adolescentes de 10 a 13 anos, a 2.198 kcal, estimada para os adolescentes de 14 a 18 anos. Os carboidratos forneceram 57% da energia total, os lipídios, 27% e as proteínas, 16%. As maiores prevalências de inadequação foram observadas para cálcio (> 95%), fósforo (entre 54% e 69%) e vitaminas A (entre 66% e 85%), E (100%) e C (entre 27% e 49%). Mais de 70% dos adolescentes apresentaram consumo de sódio superior à ingestão máxima tolerável. CONCLUSÕES: As médias de consumo energético e a distribuição de macronutrientes eram adequadas, mas foram observadas elevadas prevalências de inadequação no consumo de vitaminas e minerais, destacando-se consumo de sódio muito acima do recomendado, consumo de cálcio reduzido e nas adolescentes de 14 a 18 anos foi observada importante inadequação na ingestão de ferro.
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OBJETIVO: Examinar a associação de sobrepeso e obesidade com perfis de atividade física, pressão arterial (PA) e lípides séricos. MÉTODOS: Inquérito epidemiológico com 1.450 estudantes - seis a dezoito anos, em Belo Horizonte-MG. Dados: peso, altura, PA, espessura de pregas cutâneas, circunferência das cinturas, atividade física, colesterol total (CT), LDL-c, HDL-c, e hábitos alimentares. RESULTADOS:Prevalências de sobrepeso e obesidade foram 8,4% e 3,1%. Em relação aos estudantes situados no quartil inferior (Q1) da distribuição da prega subescapular, os estudantes do quartil superior (Q4) apresentaram um risco (odds ratio) 3,7 vezes maior de ter um CT aumentado. Os estudantes com sobrepeso e obesos tiveram 3,6 vezes mais risco de apresentar PA sistólica aumentada, e 2,7 vezes para PA diastólica aumentada, em relação aos estudantes com peso normal. Os estudantes menos ativos, no Q1 da distribuição de MET, apresentaram 3,8 vezes mais riscos de terem CT aumentado comparados com os mais ativos (Q4). CONCLUSÃO: Estudantes com sobrepeso ou obesos ou nos quartis superiores para outras variáveis de adiposidade, assim como os estudantes com baixos níveis de atividade física ou sedentários apresentaram níveis mais elevados de PA e perfil lipídico de risco aumentado para o desenvolvimento de aterosclerose.
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi analisar a eficiência de diferentes equações antropométricas para a identificação de excesso de gordura corporal entre crianças e adolescentes. MÉTODOS: A amostra foi composta por 1.498 indivíduos (678 meninos e 820 meninas), com idade entre 7 e 17 anos (M=13,7, DP=2,0), da cidade de Presidente Prudente (SP). A massa corporal e a estatura foram mensuradas para o cálculo do Índice de Massa Corporal. Também foi realizada a mensuração da circunferência de cintura e das dobras cutâneas subescapular, tricipital, abdominal e da panturrilha. O percentual de gordura corporal foi calculado por meio de quatro equações: Slaughter et al., Slaughter II et al., Dezenberg et al., e Deurenberg et al.. Para indicar a eficiência das diferentes equações antropométricas na indicação da obesidade, foi utilizada a análise da curva Receiver Operating Characteristic Curve. RESULTADOS: No grupo masculino, foram observados valores de sensibilidade elevados (82,4% a 100,0%) e valores oscilando de baixo a alto, para a especificidade (20,9% a 94,9%). Para o sexo feminino, os valores de sensibilidade variaram entre moderado e alto (72,2% a 99,4%); e os de especificidade apresentaram, também, grande oscilação entre baixo e alto (21,6% a 98,2%). CONCLSÃO: A equação proposta por Deurenberg et al., apresentou o melhor desempenho no diagnóstico tanto da presença como da ausência de obesidade na amostra investigada.
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A puberdade destaca-se como período fundamental para a aquisição de massa óssea. Durante essa fase da vida, a mineralização encontra-se aumentada com taxas de formação óssea superior às de reabsorção. Nesse sentido, o objetivo desta revisão foi investigar a inter-relação da ingestão dietética de cálcio com a mineralização óssea, durante a puberdade. Entre os fatores influenciadores nutricionais, merecem destaque o fosfato e o magnésio, que, juntamente com o cálcio, mantêm a integridade estrutural do esqueleto. A revisão de literatura indicou que os excessos de proteína e de refrigerantes, na alimentação dos jovens, acarretam comprometimento na mineralização óssea, embora os dados sejam ainda contraditórios. Conclui-se que, durante o período da puberdade, é indicado manter o aporte de cálcio em níveis adequados, na perspectiva de maximizar o pico da massa óssea.
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OBJETIVO: Investigar os níveis séricos de retinol de 218 adolescentes de ambos os sexos com idade entre 10 e 19 anos, matriculados em colégio da rede privada de ensino da cidade de São Paulo, foi o objetivo deste trabalho. MÉTODOS: Para a avaliação da condição nutricional dos adolescentes, utilizaram-se as medidas antropométricas de peso e altura e também a história dietética. A dosagem de retinol foi realizada pela técnica de espectrofotometria, considerando como níveis séricos inadequados valores <1,05µmol/L (30µg/dL). RESULTADOS: A média de ingestão, de acordo com a faixa etária, foi maior que a recomendação, porém com altos valores de desvios padrão, em ambos os sexos. A prevalência de adolescentes com níveis séricos de vitamina A abaixo do adequado foi de 30% em ambos os sexos e a análise da correlação de Índice de Massa Corporal com os níveis séricos de retinol não mostrou significância, como também a análise da correlação entre a densidade de ingestão de vitamina A e níveis séricos de retinol. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo sugerem a necessidade da realização de mais investigações sobre vitamina A no período da adolescência, para verificar se o nível sérico baixo desse nutriente é um fator de risco para a saúde do adolescente ou é reflexo da captação acelerada que ocorre para atender necessidades metabólicas.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o índice de qualidade da dieta de adolescentes residentes no Distrito do Butantã do município de São Paulo, SP. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com uma amostra de 437 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 12 e 19 anos. Foram obtidas amostras probabilísticas em dois estágios, setor censitário e domicílio, da área estudada. O consumo alimentar foi medido pelo método recordatório de 24 horas e a qualidade da dieta avaliada pelo Índice de Qualidade da Dieta adaptado para a realidade local. RESULTADOS: Dos adolescentes avaliados, 4% apresentaram dieta saudável, 68% dieta que necessita de melhora e 28% dieta inadequada. O sexo masculino apresentou maior pontuação para os componentes do Índice de Qualidade da Dieta cereais, hortaliças, leguminosas e variedade da dieta. O aumento no número de anos de estudo do chefe da família apresentou-se associado ao maior consumo dos grupos de alimentos: cereais, verduras e legumes, leite e produtos derivados e variedade de alimentos; a relação foi inversa para o grupo de leguminosas e sódio. CONCLUSÃO: A maioria dos adolescentes estudada não segue as recomendações dietéticas preconizadas, fato que pode comprometer a saúde futura desses indivíduos.
Resumo:
Objetivo: Verificar a prevalência e os fatores associados ao sobrepeso e à obesidade entre adolescentes de uma escola pública em Campinas, São Paulo. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado entre julho e setembro de 2013, com 107 jovens entre 15 e 19 anos que cursavam o ensino médio em uma escola pública do município de Campinas, São Paulo. Utilizou-se um questionário para investigar dados sociodemográficos e fatores de risco para sobrepeso e obesidade. Além disso, verificaram-se dados clínicos (peso, altura, pressão arterial). Resultados: A amostra se caracterizou com predomínio de mulheres (n=65, 60,7%) com 16,5 anos em média e renda familiar entre 2 e 4 salários mínimos (n=53, 49,5%). A prevalência de sobrepeso e obesidade foi de 18 (16,8%) e 9 (8,4%), respectivamente. Destaca-se que 62 (58%) sempre omitiam uma refeição, 54 (50,5%) sempre se alimentavam vendo televisão e 56 (52,3%) não praticavam atividade física fora da escola. Tentar e não conseguir fazer dieta foi associado ao sobrepeso e à obesidade, e autoimagem curvilínea foi associada à obesidade. Conclusão: O estudo revelou que parte significativa da amostra estava com sobrepeso ou obesidade. A falha em manter uma dieta e a autoimagem curvilínea associadas às alterações nutricionais sugerem que os adolescentes tinham consciência dessas alterações e se preocupavam com o próprio peso, a ponto de buscarem a dieta para tentar emagrecer.
Resumo:
Este material contempla a disciplina optativa "Atenção à saúde da criança: aspectos básicos" do Curso de Especialização em Saúde da Família (2014). Esta disciplina pretende motivar a refletir e a preparar para abordar temas importantes para a promoção da saúde da criança . É composta de quatro seções: Seção 1 - Organização da atenção básica à criança; Seção 2 - Acompanhamento do crescimento da criança; Seção 3 - Acompanhamento do desenvolvimento da criança; Seção 4 - Aleitamento materno e orientação alimentar para crianças
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Texto que compõe a unidade 2 do módulo “Nutrição e doenças renais” do Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda a avaliação e terapia nutricional em crianças e adolescentes com Doença Renal Crônica.
Resumo:
Este material compõe o Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar (Módulo 7, Unidade 2), produzido pela UNA-SUS/UFMA. Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta a classificação nutricional, desenvolvidas pela OMS para crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos.
Resumo:
Nas décadas de 80-90 demonstrou-se que a ocorrência de determinados eventos numa fase precoce da vida (fetal, neonatal, infância e adolescência)poderá ter repercussão no adulto, originando situações de diversa patologia. Daí o conceito de influência programada traduzindo os efeitos dos referidos eventos a longo prazo na estrutura e função de determinados orgãos, incidindo em períodos sensíveis ou críticos do desenvolvimento e interagindo com factores genéticos. Neste artigo são passadas em revista diversas situações do feto, recém-nascido, criança e adolescente condicionando problemas no adulto tais como a coronariopatia, o acidente vascular cerebral, a diabetes,a dislipidémia, a obesidade, a hipertensão, a doença neoplásica, a doença respiratória, etc. Foi também abordado o actual panorama do perfil nutricional nos países em desenvolvimento com repercussões diferentes das verificadas décadas antes. Por fim, aponta-se a necessiadde de investigação na área da nutrição pré-natal nomeadamente de definição de critérios rigorosos de restrição de crescimento intrauterino e de métodos não invasivos de avaliação evoluitiva da composição corporal.