995 resultados para Normative grammar


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A necessidade de basear as aulas de Língua Portuguesa na gramática normativa é muito defendida no ambiente escolar. As universidades, por outro lado, aceitam a ideia de que os princípios da Sociolinguística laboviana devem ser introduzidos na educação básica. Dessa maneira, há uma lacuna entre o que se aprende na teoria pedagógica e o que, de fato, ocorre em sala de aula. Buscando encurtar a distância existente entre a teoria linguística e a prática pedagógica, esta pesquisa teve como objetivo apresentar um roteiro de atividades que se relacionam à reflexão por parte dos alunos no que tange a suas crenças linguísticas, principalmente as que apresentam uma vertente preconceituosa. Para isso, foi aplicado um teste de crenças linguísticas com alunos do sexto ano do ensino fundamental de uma escola pública, localizada no município de Paracambi, RJ. Depois foram ministradas quatro aulas a fim de demonstrar aos alunos que a norma popular apresenta uma regularidade, portanto, não é linguisticamente inferior à norma de prestígio. Para finalizar, o mesmo teste de crenças linguísticas foi aplicado nos mesmos alunos. Essa pesquisa, baseada em Cyranka (2007), verificou a viabilidade de um trabalho com a Sociolinguística na escola, procurando avaliar a capacidade de os alunos refletirem sociolinguisticamente

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese de doutorado parte da perspectiva inicial de que a gramaticalização se restringe a tratado sobre itens lexicais ou discursivos que se tornam itens gramaticais (o que a enquadraria dentro da Teoria da Variação, inserta esta dentro da Pesquisa Sociolinguística), mas segue em direção a um salto epistemológico que remodele aquela perspectiva, ampliando-a a patamar do qual ela pode ser observada como teoria autônoma, investigativa de fenômenos limítrofes e nem sempre discretos entre linguagem e língua, discurso e texto, descrição e prescrição, oralidade e escrita, léxico e gramática. Desse modo, propugna-se pela visão epistemológica do tema, conduzido, até aqui, de modo puramente ontológico, circunscrito a um (e apenas um) dos muitos espectros que se podem alcançar com a aludida ampliação àquele que vem sendo perquirido como tratado, porém que, segundo se pretende demonstrar, pode e deve ser expandido à malha de uma teoria geral, qual seja a Teoria Geral da Gramaticalização: trata-se, aqui, de seu objetivo geral. Para esse propósito, vale-se a tese de filósofos da linguagem que atuaram sobre essa faculdade ou capacidade humana de forma direta ou indireta desde os seus primórdios ocidentais (como Sócrates, Platão e Aristóteles), passando pelos pensadores mais incisivamente preocupados com os aspectos cognitivos e interativos da linguagem e da língua (como Hegel, Husserl, Saussure, Sapir, Bloomfield, Wittgenstein, Derrida, Chomsky, Labov, Charaudeau, Maingueneau, Ducrot, Coseriu), além de ser necessária a incursão à Gramaticografia mais estrita (como a empreendida por Dionísio da Trácia, Varrão, Arnault e Lancelot, Nebrija, Jerônimo Soares Barbosa, Eduardo Carlos Pereira, Said Ali, Bechara), e, naturalmente, a contribuição filosófica dos pesquisadores sobre a gramaticalização (como Meillet, Vendryès, Bréal, Kurilowicz, Traugott, Heine, Hopper, Lehmann). Uma vez que se tenha mostrado ser verossímil aceitar-se a gramaticalização como teoria autônoma, esta tese pretende legar-lhe o papel instrumental de metodologia auxiliar a muitas entre as que ora se empreendem quando se trata de pesquisas em campos cuja ocupação é a linguagem e a língua: trata-se, aqui, de seu objetivo específico. Para essa duplicidade de metas ou objetivos, será necessário compreender conceitos, categorias e protótipos oriundos da Filosofia da Ciência (Epistemologia), do contraste entre ciências da linguagem e outros ramos do saber, da imersão em Gramaticologia e Gramaticografia (e, em alguns aspectos, em Gramatização e Gramatologia) referentes à Língua Portuguesa, da defesa, enfim, de que o ensino da Gramática Formal (ou Normativa) do idioma privilegia a acepção reflexiva e ativa (plena) dos usos ou atos a que a linguagem só pode chegar por meio do domínio da língua em toda a sua tessitura epistemológica, que gera comunicação e expressividade, raciocínio e emotividade, indo da concretude do discurso ou da oralidade à abstração da entidade pouco ou nada material, que, por sua vez, é mais nitidamente representada pela escrita, seu estágio por assim dizer de forma ainda mais pura, conquanto não excludente da substancialidade com que dialoga de modo incessante no seu constante e dialético passado-futuro ou diversidade-homogeneidade (tese e antítese) de onde emerge o seu presente ou a sua unidade (síntese)

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta dissertação é verificar, de forma teórico-conceitual, como as escolhas do professor sobre o objeto da produção textual estão pautadas em documentos oficiais, tendo como base os estudos linguísticos ou a gramática normativa. Busca-se refletir sobre a abordagem que atualmente é encontrada no ensino da Língua Portuguesa, uma visão preponderantemente voltada para a interação discursiva, tendo como objetivo o estudo da textualidade e dos diferentes gêneros textuais. Como tal abordagem trabalha com o texto de forma reduzida, pois não considera o que é dito, mas atribui maior importância a estrutura do texto, o ensino acaba por não considerar o sujeito do discurso. Para entender a linha teórica escolhida pelos documentos oficiais e que acabam por refletir na prática do professor, realiza-se uma análise dos principais documentos oficiais que servem como base ao processo de ensino-aprendizagem (Parâmetros Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares e Matrizes de Referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica) e uma comparação com dados da histórica do ensino de Língua Portuguesa e da teoria do currículo, buscando relacionar o paradigma de educação Moderno e o Pós-moderno com as práticas em sala de aula.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

The purpose of this work is to analyze the use of the indicative mood, instead of the subjunctive prescribed by the normative grammar, in complement clauses introduced by the conjunction que in Brazilian Portuguese. Contexts of use of the subjunctive according to grammatical prescription, and contexts of fluctuation on the use of that verbal mood were analyzed, in an attempt to investigate what interferes on the choice of the mood by the user of the language. This study is based on North-American Functional Linguistics theoretical perspective, oriented to analyzing language in use, in the light of the principles of grammaticalization and markedness. The results obtained support that the contexts that favor the indicative over the subjunctive are those composed by a complement clause functioning as a direct object the unmarked clause of all complement clauses and by a verb on the main sentence that belongs to the semantic field of low certainty, corresponding to the epistemic sub-mode the unmarked category of the deontic sub-mode. The results indicate that pragmatics and semantics factors influence the language user on the choice of the verbal mood. This research also presents comparative data on the use of the indicative mood in place of the subjunctive in Brazilian Portuguese and Canadian French, aiming to providing suggestions on language teaching

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

This paper aims to discuss the approach of sentences concessive on grammars and teaching books in Portuguese in order to ascertain to what extent is closer or more distant from the description of sentences concessive in real interaction from the perspective of Functional Discourse Grammar. Were consulted normative grammars, descriptive and five textbooks used in primary schools. In some, the grant was not addressed, as in others, we note that, in general, have definitions which simply equate concessive clauses a concept syntactic and sometimes semantic, detaching it from the domain of pragmatic language. This level of analysis is not left out, however, by the prospect Functional Discourse, which analyzes the pragmatic as the broader component within which we analyze the semantics and syntax. From this point of view, we intend to propose new emphases in approach given the award by the grammars and the teaching materials.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O nheengatu, ou língua geral amazônica, foi veiculado nos séculos passados em vasto território, servindo como língua franca ao longo de muitos rios da Bacia Amazônica. O idio-ma da família tupi-guarani foi gradualmente superado e substituído pelo português como lín-gua de comunicação supraétnica na região, mas continua sendo falado em algumas localida-des, sobretudo na sub-bacia do Rio Negro, onde, desde 2002, tem status de idioma co-oficial no município de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas. O estudo aqui apresenta-do consiste na tradução do livro infantil A terra dos meninos pelados, de Graciliano Ramos, do português para o nheengatu, bem como nas pesquisas e conjecturas que fundamentaram as escolhas tradutórias. Este trabalho, que se enquadra no conceito de traduzir com o objetivo de fortalecer a língua/cultura-alvo, foi concebido como um potencial auxílio no desenvolvimento de uma literatura escrita em nheengatu, já que isso pode ser fundamental para a sobrevivência deste idioma ao longo das décadas vindouras. Por um lado, a tradução para uma língua de tradição oral, sem grafia unificada ou gramática normativa, impõe dificuldades à tarefa do tradutor e exige um concomitante estudo linguístico atencioso. Os importantes registros da língua feitos ao longo dos séculos passados, por outro lado, quando confrontados com as vari-antes atualmente veiculadas no Rio Negro, possibilitaram uma pesquisa lexical que teve papel fundamental nas escolhas tradutórias.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

La selección de las muestras de ejemplos que se emplean en la codificación normativa del español está relacionada con las concepciones teóricas que en cada época histórica sirven de base para acometer la reflexión gramatical. La autoridad sobre el uso ha correspondido tradicionalmente en la preceptiva académica a las fuentes literarias, que se han empleado fundamentalmente para ilustrar la pauta normativa tanto en la labor lexicográfica como en la gramatical. La incorporación de nuevas tipologías textuales en la producción académica está vinculada a un cambio en la concepción teórica en la que una lengua ya no es concebida como un bloque monolítico y homogéneo, sino donde la variación lingüística se constituye en rasgo inherente a su misma condición histórica. De ahí que no resulte extraño que en la nómina de textos sea cada vez más frecuente encontrar un amplio corpus conformado por publicaciones periódicas. Esta incorporación de muestras periodísticas en la reciente producción académica, materializada en el Diccionario panhispánico de dudas (2005) y en la Nueva gramática de la lengua española (2009), viene a suplir en cierta medida también el silencio normativo académico ante las dudas y vacilaciones lingüísticas planteadas por los profesionales de los medios de comunicación. Tras el rastreo histórico de la aparición de muestras periodísticas en la ejemplificación normativa académica, se tratará de establecer si se ha producido un cambio en la funcionalidad de estas citas de manera que no sean ya empleadas exclusivamente con la valoración de ejemplaridad idiomática, tal y como se utilizaban fundamentalmente las muestras extraídas de los textos literarios en la labor de codificación tradicional de la Academia, sino también como variantes incorrectas objeto de una crítica más o menos velada hacia determinados usos circunscritos mayoritariamente al discurso periodístico actual.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In two experiments, we show how a consumer’s susceptibility to normative influence (SNI) offers useful insights into the effectiveness of two types of testimonials: a typical person endorsement (Study 1) and a celebrity endorsement (Study 2). Specifically, we suggest that two variables moderate testimonial effects—SNI and product attribute information. Results show that in forming their evaluations, high-SNI consumers place a greater emphasis on the testimonial than on the attribute information. In contrast, low-SNI consumers are more influenced by attribute information. A mediation analysis shows that advertising attitudes for high-SNI consumers are mediated by testimonial thoughts, whereas the attitudes for low-SNI consumers are mediated by their attribute thoughts. Theoretical and managerial implications are presented.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Margaret Kettle examines grammar, its image problem and some new developments aimed at improving its teaching and learning in the TESOL classroom.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Drawing on the belief-based framework of the Theory of Planned Behaviour, this study employs qualitative methodology involving individual and group interviews to examine the beliefs associated with regular physical activity performance among parents of young children (N = 40). The data were analysed using thematic content analysis. A range of advantages (e.g. improves parenting practices), disadvantages (e.g. interferes with commitments), barriers (e.g. time), and facilitators (e.g. social support) to performing physical activity are identified. Normative pressures are also identified as affecting parents’ activity behaviour. These identified beliefs can be used to inform interventions to challenge inactivity among this at-risk group.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

There has been much conjecture of late as to whether the patentable subject matter standard contains a physicality requirement. The issue came to a head when the Federal Circuit introduced the machine-or-transformation test in In re Bilski and declared it to be the sole test for determining subject matter eligibility. Many commentators criticized the test, arguing that it is inconsistent with Supreme Court precedent and the need for the patent system to respond appropriately to all new and useful innovation in whatever form it arises. Those criticisms were vindicated when, on appeal, the Supreme Court in Bilski v. Kappos dispensed with any suggestion that the patentable subject matter test involves a physicality requirement. In this article, the issue is addressed from a normative perspective: it asks whether the patentable subject matter test should contain a physicality requirement. The conclusion reached is that it should not, because such a limitation is not an appropriate means of encouraging much of the valuable innovation we are likely to witness during the Information Age. It is contended that it is not only traditionally-recognized mechanical, chemical and industrial manufacturing processes that are patent eligible, but that patent eligibility extends to include non-machine implemented and non-physical methods that do not have any connection with a physical device and do not cause a physical transformation of matter. Concerns raised that there is a trend of overreaching commoditization or propertization, where the boundaries of patent law have been expanded too far, are unfounded since the strictures of novelty, nonobviousness and sufficiency of description will exclude undeserving subject matter from patentability. The argument made is that introducing a physicality requirement will have unintended adverse effects in various fields of technology, particularly those emerging technologies that are likely to have a profound social effect in the future.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The release of the Australian Curriculum English (ACE) by the Australian Curriculum, Assessment and Reporting Authority (ACARA) has revived debates about the role of grammar as English content knowledge. We consider some of the discussion circulating in the mainstream media vis-à-vis the intent of the ACE. We conclude that this curriculum draws upon the complementary tenets of traditional Latin-based grammar and systemic functional linguistics across the three strands of Language, Literature and Literacy in innovative ways. We argue that such an approach is necessary for working with contemporary multimodal and cross-cultural texts. To demonstrate the utility of this new approach, we draw out a set of learning outcomes from Year 6 and then map out a framework for relating the outcomes to the form and function of multimodal language. As a case in point, our analysis is of two online Coca-Cola advertising texts, one each from South Korea and Australia.