1000 resultados para Natureza Humana


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O artigo pretende examinar os antecedentes do conceito pascaliano de natureza humana, desde a matriz aristotélica da idéia de natureza, passando pela absorção do conceito pelo pensamento cristão de Agostinho e Tomás, pela constituição do conceito teológico de pura natureza na escolástica tardia e sua crítica por Jansenius. Pascal aprofunda essa crítica, mostrando que a completude e a suficiência pressupostas na idéia de pura natureza são incompatíveis com a atual condição do homem, embora a infelicidade humana aponte para o fato de que a natureza humana permanece relevante como uma exigência irrealizável.

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Partindo de algumas passagens dos Ensaios de Montaigne, e, especialmente, do capítulo "Sobre versos de Virgílio", consideramos o retrato da mulher elaborado pelo autor. Contrariamente à maioria dos autores de sua época - dentre os quais Bodin e Charron que, seguindo Aristóteles, consideram que a mulher possui uma natureza inferior à do homem, feita para obedecer, enquanto este último o foi para governar -, Montaigne nos apresenta outro quadro. Influenciado, acreditamos, pelo texto de Agrippa sobre as mulheres, ele propõe uma igualdade dos gêneros desequilibrada, perturbada e aniquilada tanto pela tradição quanto pelos costumes.

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este artigo tem como propósito examinar os argumentos de Kant quanto à possibilidade do restabelecimento do bem face ao mal radical na natureza humana. A investigação aqui proposta toma como ponto de partida e foco central a afirmação kantiana de que intenção ou máxima suprema está corrompida pelo mal, e busca, a partir das consequências de tal constatação e dos argumentos fornecidos por Kant, delinear as possibilidades e o caráter do restabelecimento do bem no interior de tal intenção¹.

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O artigo discute a conceção de natureza humana presente na obra de Hans Morgenthau (1904-1980) a partir de seu clássico. A Política entre as Nações: a luta pelo poder e pela Paz, debatendo o seu papel para o conjunto de sua teoria. Aqui se discutem as diferenças entre esta conceção de Morgenthau e a de Thomas Hobbes, na qual se inspira, e as consequências disso para a relação entre Estado, sociedade e entre os próprios Estados na esfera internacional. Discute também a ligação dessa ontologia para o campo das relações internacionais, ligando ao debate da impossibilidade do Estado Mundial e sobre o fenómeno do equilíbrio de poder, na esferadoméstica e no cenário internacional.

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Trata da questão da gerência em saúde e um dos seus pilares as concepções da natureza humana na organização. Aponta várias dimensões reveladoras como envolvimento no trabalho, conceitos sobre a organização e poder. Caracteriza as principais atitudes inter-humanas

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Pós-graduação em Filosofia - FFC

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A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana.

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Falar de natureza é abordar um tema tão vasto quanto o próprio termo indica. Na verdade, se atentarmos no seu étimo, o vocábulo latino natura, constatamos que ele pode ser usado nas mais diversas acepções, bem como o seu correlativo grego, (p\)aiç. Significados como os de origem, nascimento, causa de existência, desenvolvimento, maneira de ser, aparência, tamanho, temperamento, aliados aos que usualmente atribuímos a natureza, não lhe são de todo estranhos. Significa isto que, ao falar de natureza não estamos necessariamente a falar do ambiente que nos rodeia, ou de locais mais ou menos atractivos, mais ou menos agradáveis, mais ou menos exóticos, mas podemos também estar a falar da natureza, do caracter do próprio indivíduo. E isto aplica-se sobremaneira aos Poemas Homéricos, já que neles encontramos a natureza abordada nesta dupla acepção: descrições da natureza na sua acepção mais comum a par da própria natureza humana. Dito isto, podemos dividir a nossa comunicação em duas partes: uma primeira relativa ao caracter do herói homérico e uma segunda que abordará o modo como são feitas as descrições que o poeta nos apresenta da natureza.

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O texto tem três camadas. A primeira apresenta a construção semântica do conceito filosófico de "humanismo" a partir dos artiens medievais (século XIII), chegando ao seu clímax na Renascença, identificado com a obra de Pico de La Mirândola e sua mística da "suficiência e dignidade da natureza humana". A segunda camada do texto é a crítica que o reformador Lutero e o jansenista Pascal fazem ao "humanismo" e sua mística, concentrando essa crítica na idéia de que nada no comportamento humano sustenta um tal conceito, e que, portanto, se trata de uma abstração sem fundamento, e não de um fato empírico. Na terceira e última camada, analisam-se os desdobramentos desse embate, indicando que, possivelmente, os críticos cristãos do humanismo teriam acertado na sua dúvida com relação à viabilidade de um tal "culto ridículo da natureza humana".

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O artigo analisa a primeira onda do livro V da República de Platão, levando em conta a oposição entre opinião (dóxa) e ciência (epistéme), só formulada ao final da terceira onda. Sócrates problematiza a opinião corrente que aceita a diferença de natureza entre homens e mulheres para avançar a ideia de uma natureza humana comum. É essa tese paradoxal que justifica que possam ter uma mesma educação e que, assim, possam desempenhar as mesmas funções, vindo a ser guardiões e governantes da cidade.

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No passo 245c do Fedro de Platão, no contexto do segundo discurso de Sócrates (no qual ele compõe sua palinodia dirigida a Eros), o filósofo chama atenção para a importância de "se tornar explícita a natureza da alma, dos seus estados e atos, assim como indagar se esta natureza é humana ou divina". Pretendo mostrar que Platão, nesse diálogo, tenta fundamentar a natureza mista da alma: em parte racional em parte passional. Essa ambiguidade constitutiva mostra-se diretamente correlacionada àquelas referentes às formas de Amor, Loucura e Retórica abordadas ao longo do diálogo, à medida que estas podem ser tanto perniciosas quanto prodigiosas, a depender do modo como se as conduz. Nessa perspectiva, meu propósito é defender a presença, na filosofia pensada por Platão, de elementos passionais imprescindíveis ao sucesso de sua atividade, cabendo ao filósofo alcançar, por meio de uma formação apropriada, a maestria para reverter aquilo que pode mergulhá-lo na ignorância e, consequentemente, na escravidão e na infelicidade, naquilo que justamente irá conduzi-lo na direção oposta: a do amor à Sabedoria.

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A importância da dança e das artes no geral para a espécie humana é evidenciada pela sua marcante presença em todas as sociedades, primitivas ou civilizadas, aparecendo na maioria de suas atividades.A dança faz parte do mundo da comunicação não verbal, expressando, transmitindo muitas informações e apresentando-se com diferentes significados, geralmente associados à comunicação e à interação entre indivíduos. Como movimento ordenado e rítmico,a dança pode ter por base nossas manifestações biológicas, podendo ser considerada como um evento inato e hereditário.Nesse contexto, apresentou-se uma revisão bibliográficaque trata da dança sob uma perspectiva biológica e evolutiva,caracterizando-a nos processos de comunicação e socialização humana. O panorama traçado baseou-se em diferentes áreas de estudo, tentando organizar as ideias e proposições de diferentes autores a respeito deste tema, ainda não tão discutido e nem tão difundido na literatura. Foram consultadas diferentes áreas, em especial a Etologia e a Psicologia Evolucionista, que fazem uma abordagem evolutiva de aspectos da natureza humana.Não foi possível encontrar na literatura uma definição única de dança que a contemplasse da maneira com a qual se gostaria de trabalhar nesta pesquisa.Por isso, foi proposta uma conceituação para as discussões posteriores, tratando a dança sob os seguintes aspectos: comportamento onipresente nos grupos humanos, desde tempos bastante remotos;comportamento significativo para os grupos que a apresentam, sob diferentes aspectos;comportamento que necessita de especialização e desenvolvimento cognitivo para sua realização; comportamento atrelado à sensação de prazer; comportamento que representa um processo de comunicação altamente complexo e especializado; comportamentoritmado, que possa ser tratado num complexo de musicalidade, que envolva a dança... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Os Direitos Humanos buscam o seu fundamento na identidade da "natureza Humana" e alicerçam-se no direito natural - direito concebido como "aquele que a natureza indica a todos os homens”. Assim, segundo o seu âmbito, temos direitos que resultam da natureza do homem e outros que são atribuídos pelo Estado, enquanto uns são direitos fundamentais que derivam e afirmam a dignidade humana, os outros têm a ver com a vida em sociedade, com a relação contratual indivíduo / Estado instituidora da figura de cidadão. Um direito traduz uma reivindicação de carácter ético, que tende a ser sancionada juridicamente, esta passagem do ético ao jurídico realiza-se tecnicamente quando o Estado cria obrigações que assegurem o exercício e efectivação desse direito. Um direito não terá consagração jurídica enquanto o Estado não lhe reconhecer força de lei. Para Bobbio, "Direitos do Homem, democracia e paz são três momentos necessários do mesmo movimento histórico". Isto é, sem direitos do Homem reconhecidos e protegidos, não há democracia e sem democracia não há condições mínimas para a solução pacífica dos conflitos. Para o autor a democracia é a sociedade de cidadãos na medida em que, os súbditos tornam-se cidadãos quando lhes são reconhecidos alguns direitos fundamentais. Contudo, este reconhecimento só se efectiva quando coloca o ser humano na qualidade de para além de pertencer à família humana pertencer àquela sociedade, comunidade, Estado em particular com o qual estabelece uma relação contratual. Ou seja, fora dum quadro social e político os direitos humanos são mera filosofia, a cidadania não se instaura por decreto ou legislação mas vivencia-se na praxis quotidiana norteada por direitos e deveres.

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Texto da lição para prestação de provas públicas de avaliação de competência pedagógica e técnico-científica no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Instituto Politécnico do Porto, no âmbito do regime transitório previsto no nº 9 do artigo 6º e do nº 1 do artigo 21º do Decreto-Lei nº 207/2009, de 31 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7/2010, de 13 de Maio.