39 resultados para Monilinia fructicola
Resumo:
A podridão parda (Monilinia fructicola) causa danos relevantes nos pessegueiros (Prunus persicae) apesar das práticas de profilaxia e produtos químicos utilizados em pré e pós-colheita. O controle biológico vem sendo pesquisado como alternativa, e neste trabalho foram selecionados microrganismos antagônicos ao patógeno e avaliada a eficiência destes antagônicos, de fungicidas (iminoctadine tris albesilate e azoxystrobin) e de fosfitos (CaB e K) no controle da doença em pós-colheita. No laboratório, o antagonismo de fungos filamentosos obtidos de pêssegos da região da Lapa, PR, foi avaliado utilizando dois métodos: culturas pareadas e difusão de metabólitos por membrana. Em pós-colheita, dois ensaios foram realizados utilizando frutos da safra 1997 e 1999. Cada fruto foi imerso nas suspensões preparadas com os produtos químicos e com os fungos antagônicos e, em seguida, inoculado com o patógeno por aspersão. Avaliou-se a incidência da doença em ferimentos provocados e fora deles. Os fungos que mostraram produção de substâncias inibitórias foram Trichothecium spp. (isolados F1, F2 e F4), e Trichoderma spp. (F8 e F12) e, com crescimento sobre o patógeno foram Trichoderma spp. (F7, F8 e F12) e Penicillium sp (F9). Nos frutos, os antagonistas que exerceram maior controle da doença foram os isolados de Trichothecium spp. (F1 e F2), acima de 80% de controle, não diferindo estatisticamente dos fungicidas testados, iminoctadine e azoxystrobin. O fosfito de K proporcionou um controle superior a 85% de lesões latentes em ambos experimentos.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da irradiação UV-C no controle in vitro de Monilinia fructicola e Rhizopus stolonifer e no controle das doenças causadas por estes fungos em pêssegos inoculados com ferimento. No experimento in vitro, avaliou-se o crescimento micelial dos fungos em meio BDA após a exposição nas doses de UV-C de 0, 0,26, 0,52, 1,04, 3,13, 5,22, 10,44, 15,66, e 31,32 kJ.m-2 num equipamento com quatro lâmpadas com taxa de fluência de 1,74 mW.cm-2. Nos experimentos in vivo, os frutos foram tratados com irradiação UV-C de forma protetora e curativa. No tratamento protetor, os frutos foram expostos a 1,04 kJ.m-2 por 1 min. e foram inoculados imediatamente após e 16, 24 e 40 h após. No tratamento curativo, os frutos foram inoculados, incubados e irradiados com doses de UV-C de 0, 1,04, 5,22, 10,44, 15,66 e 31,32 kJ.m². Avaliou-se a incidência das doenças e a severidade da podridão parda. No experimento in vitro, apenas as doses aplicadas durante 1 e 10 min. de exposição reduziram o crescimento micelial de M. fructicola enquanto que a aplicação da luz UV-C entre 10-15 minutos reduziu o crescimento micelial de R. stolonifer e a dose aplicada durante 30 minutos inibiu completamente o crescimento micelial deste fungo. Não houve efeito protetor da luz UV-C no controle das doenças. Não houve controle curativo da podridão parda. A irradiação UV-C foi eficiente no controle curativo da podridão mole e o tempo de exposição de 10 min. foi o que apresentou melhor resultado.
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito in vitro e in vivo dos sanificantes cloreto de benzalcônio (Fegatex®), biomassa cítrica (Ecolife40®) e ozônio no controle da podridão parda (Monilinia fructicola) e da podridão mole (Rhizopus stolonifer) em pêssegos das cultivares Aurora, Dourado e Flor da Prince. Cloreto de benzalcônio e biomassa cítrica, aplicados in vitro, ambos na concentração de 1000 mL L-1, inibiram totalmente o crescimento radial (micelial) de M. fructicola, porém nenhum deles foi eficiente no controle de R. stolonifer. Cloreto de benzalcônio aplicado de forma preventiva, na concentração de 3000 mL L-1, reduziu a podridão parda em frutos inoculados sem ferimentos. Quando aplicado de forma curativa em frutos não feridos esse produto foi eficiente em todas as concentrações testadas. Nenhum produto aplicado nos frutos de forma curativa foi eficiente no controle da podridão parda, quando a inoculação do fungo foi realizada através de ferimentos. Nenhum dos produtos foi eficiente no controle da podridão mole. O ozônio (0,1 mL L-1) não foi eficiente no controle das podridões parda e mole.
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
Resumo:
La podredumbre morena de los frutales de carozo causada por Monilinia spp. es una de las enfermedades más importantes a nivel mundial, tanto en cultivo como poscosecha. Para su control se emplean habitualmente fungicidas de síntesis. La tendencia mundial a exigir alimentos de óptima calidad que no perjudiquen a la salud ni al ambiente ha llevado a tratar de disminuir el empleo de este tipo de sustancias. El uso de productos naturales, no nocivos para el ser humano y obtenidos por metodologías sencillas podría representar una alternativa de manejo fitosanitario de los cultivos válida. Los extractos vegetales han sido reconocidos como agentes antimicrobianos desde la antigüedad y recientemente han atraído el interés científico. Éstos presentan una importante producción de metabolitos secundarios, que eventualmente podrían poseer efecto fungitóxico. El objetivo de la presente tesis, es por ello, estudiar la bioactividad de los extractos vegetales de distintas especies de la flora autóctona o presente desde antaño (chañar, jarilla, pájaro bobo, retortuño y aguaribay) hacia Monilinia fructicola, responsable de las principales pérdidas en cultivo y poscosecha de frutales de carozo. Para ello se determinó el efecto de los extractos sobre la germinación de conidios y el crecimiento miceliar de M. fructicola. La actividad sobre la germinación fue determinada agregando concentraciones crecientes del extracto a una suspensión de conidios de Monilinia fructicola. Luego se observó su efecto al microscopio óptico. La actividad sobre el crecimiento miceliar fue determinada por medio de la técnica de terreno envenenado y por el efecto de los compuestos volátiles del extracto a diferentes concentraciones. Todos los extractos estudiados presentaron en menor o mayor medida un efecto inhibitorio sobre la germinación y el crecimiento de tubo germinativo de conidios de M. fructicola. El extracto de jarilla (Larrea divaricata) fue el más efectivo a las concentraciones estudiadas registrándose un efecto dosis-dependiente. En los ensayos de crecimiento miceliar se observó que a bajas concentraciones de extracto de jarilla, este se vio estimulado, mientras que a concentraciones elevadas del extracto se registró inhibición del crecimiento miceliar del hongo. Por todo lo mencionado anteriormente, podría decirse que el extracto de jarilla permite inhibir al hongo M. fructicola in vitro.
Resumo:
2011
Resumo:
2011
Resumo:
2011
Resumo:
2011
Resumo:
2011
Resumo:
2011
Resumo:
The success in the adoption of peach integrated production (IP) was evaluated in small orchards of the Parana State. The importance of specific technical accompaniment; points of strangulating in adoption of technology and the classification of the areas to IP conformity were evaluated. The seasons 2005/2006 (without IP orientation) and 2006/2007 (with IP orientation) were compared considering 20 producers who were oriented monthly to attend the minimum requisites. The incidence of peach rust (Tranzschelia discolor) and of brown rot (Monilinia fructicola) in full bloom was evaluated in 2006/2007 and 2007/2008 seasons, as biological parameters to accompany the efficiency of system adoption. After the technical accompaniment in 2007/2008 season, the software APOIA-Novo Rural-PI (APOIA-PI) was applied to measure the conformity to IP in peach orchards. The conformity index of each orchard was compared to the minimum requisite to classify as IP (0.7). The major difficulties in register of field book were: pests monitoring; collect of climate data and the harvest evaluation. The technical accompaniment increased in 60% the conformity in use of field book. In 2007/2008 season, the brown rot incidence increased in some areas, caused by not following IP recommendations. The inadequate management caused the increment in pathogen inoculum, promoting the disease development in peach orchards. The APOIA-PI classified two orchards as good agricultural practices (GAP) (0.7 <= conformity index >= 0.4), two as integrated production (IP) (>= 0.7) and the other orchards had conformity index lower than 0.4.
Resumo:
This study examined the effects of temperature and wetness duration in vitro and in vivo as well as the effects of fruit age on germination and appressoria formation by conidia of Guignardia psidii, the causal agent of black spot disease in guava fruit. The temperatures tested for in vitro and in vivo experiments were 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 degrees C. The wetness periods studied were 6, 12, 24, 36 and 48 h in vitro and 6, 12 and 24 h in vivo. Fruit 10, 35, 60, 85 and 110-days old were inoculated and maintained at 25 degrees C, with a wetness period of 24 h. Temperature and wetness duration affected the variables evaluated in vitro and in vivo. All variables reached their maximum values at between 25 and 30 degrees C with a wetness duration of 24 h in vivo and 48 h in vitro. These conditions resulted in 31.3% conidia germination, 33.6% appressoria formation and 32.5% appressoria melanization in vitro, and 50.4% conidia germination and 9.5% appressoria formation in vivo. Fruit age also influenced these factors. As fruit age increased, conidia germination and appressoria formation gradually increased. Conidia germination and appressoria formation were 10.8% and 2.3%, respectively, in 10-day-old fruits. In 110-day-old fruits, conidia germination and appressoria formation were 42.5% and 23.2% respectively.
Resumo:
Brown rot, caused by Monilinia fructicola, is the most widespread disease for organic peach production systems in Brazil. The objective of this study was to determine the favorable periods for latent infection by M. fructicola in organic systems. The field experiment was carried out during 2006, 2007 and 2008 using the cultivar Aurora. After thinning fruits were bagged using white paraffin bags, and the treatments were performed by removing the bags and exposing the fruit for four days to the natural infection during each of seven fruit stages from pit hardening to harvest. Throughout the entire growing season, the conidial density and the weather variables were measured and related to the disease incidence using multiple regression analyses. At the fourth day after harvest in each season, the cumulative disease incidence was assessed, and it ranged from 40 to 98%. The incidence of brown rot on fruit that were exposed during the embryo growing stage was lower than that of unbagged fruit throughout the entire season in 2006 and 2008. The relative humidity and the conidia density were significantly correlated to disease incidence. Based on our results, M. fructicola can infect peaches during any stage of fruit development, and control of the disease must be revised to account for organic peach production systems. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Mechanical injuries and diseases in stone fruit are important causes for market rejection. The objectives of this research were to quantify and characterize the mechanical injuries and diseases in peaches, nectarines and plums at Sao Paulo`s wholesale market, the largest in Brazil. Incidence of injuries was assessed weekly in 1 % of the marketed fruit (2973 fruit/week), from September to December in 2003 and 2004. Mechanical injuries were the most frequent injuries in both years, ranging from 8.73% (plum) to 44.5% (nectarine) of injured fruit. There was a significant positive correlation between the incidence of postharvest mechanical injuries and postharvest diseases. Incidence of postharvest diseases varied from 2.5% to 6.6%. Cladosporium rot (Cladosporium sp.) and brown rot (Monilinia fructicola) were the most frequent diseases, and were mostly detected in the apexes of nectarines and peaches. Aurora (peach), Sunraycer (nectarine) and Gulfblaze (plum) varieties were the most susceptible to injuries and diseases. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.