14 resultados para Metanarrativas


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O presente trabalho tem por objetivo a observação da influência de A Condição Pós-Moderna sobre as abordagens do pós-moderno em música realizadas após a 1980. Para tal tarefa, será utilizada a noção lyotardiana de pós-moderno como incredulidade nas metanarrativas de legitimação do saber. Esta influência será observada perante importantes textos relativos ao pós-moderno musical e na maneira como algumas obras da música clássica de concerto realizada na década de 1990 e 2000 se relacionam com tal incredulidade.

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Esta dissertação visa estudar como autoras pós-modernas se apropriam e reescrevem textos canônicos em uma tentativa de trazer à tona e desconstruir as metanarrativas patriarcais, que informam tais textos. Tal objetivo pretende ser alcançado através de um estudo sobre a formação do cânone literário, dos conceitos de mito e principalmente das estratégias narrativas utilizadas por essas autoras em seu processo criativo. Para tal, um estudo sobre intertextualidade, a paródia e a intertextualidade paródica é levado a cabo nesta dissertação. Dois romances figuram como objeto de investigação neste trabalho. O romance Nights at the Circus, da escritora inglesa Angela Carter, é o primeiro a ser analisado. Nesse romance, as estratégias de apagamento das fronteiras entre os gêneros e a intertextualidade paródica entre textos e mitos clássicos como formas de apropriação e subversão do cânone, são privilegiadas. O outro romance que se faz presente nesta dissertação é a obra da autora canadense Margaret Atwood intitulada The Penelopiad. Nesse romance, personagens que antes eram marginalizados ou não tinham voz figuram como personagens principais, como é o caso de Penélope e de suas doze criadas. Esta dissertação visa, assim, mostrar como essas apropriações de textos canônicos exercem um papel fundamental no questionamento da artificialidade de discursos que são naturalizados e dos valores propagados pelos mesmos

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A presente investigação tem como intuito primordial caracterizar o modo de realização do discurso filosófico em torno da temática da hierofania no pensamento contemporâneo, marcado essencialmente pelo niilismo. Para tal intento, é mister esclarecer os contornos ontológicos do acontecimento do sagrado em meio ao horizonte hermenêutico descerrado pela morte de Deus/niilismo, uma vez que é esta que caracteriza o lócus de onde emergem os discursos filosóficos contemporâneos que se apropriaram do imperativo histórico da crise das metanarrativas metafísicas que nos acomete. O modo como se desenvolverá tal investigação se perfaz em meio a uma lida estratégica com os pensamentos de Nietzsche e Heidegger. Enquanto o primeiro permite compreender a hierofania por meio de um acento existencial, que conjuga eternidade e temporalidade por meio dos operadores conceituais vontade de poder, eterno retorno do mesmo e Dionísio, o segundo nos leva a conceber a hierofania no acontecimento histórico-epocal de mundo. Conquanto os dois pensem a hierofania de modos distintos, seus discursos surgem da assunção dos desdobramentos ontológicos do acontecimento da morte de Deus/niilismo, o que os leva a serem respostas diferenciadas porém complementares para o problema da hierofania no mundo da morte de Deus/niilismo. Para que se possa perceber esta complementaridade e diferença, a presente investigação confrontará Nietzsche e Heidegger, estratégia hermenêutica necessária para que se perceba o ponto de unidade e diferenciação destes dois pensadores. Porquanto suas compreensões de hierofania se distinguem essencialmente das compreensões metafísicas próprias da tradição. Para que se evidencie esta diferença, a presente pesquisa deve, ao longo de seu desenvolvimento, confrontar-se com o problema do sagrado à luz desta tradição, o que nos levou a descrever diversos conceitos provenientes do pensamento filosófico judaico-cristão, como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Boécio, Pseudo-Dionísio Areopagita, dentre outros.

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Esta investigación, esencialmente teórica, reflexiona sobre la deconstrucción del discurso funcionalista de la cultura organizacional, a partir de los estudios críticos en la gestión y de las teorías organizacionales posmodernistas que se sitúan en los márgenes del centro hegemónico en la administración. En un contexto dialéctico entre modernidad y posmodernidad, y sobre la base de las categorías de deconstrucción, discurso y subjetividad –que sustentan la mirada de que la realidad se constituye por medio del lenguaje– se elucida el concepto de la dimensión simbólica del “espacio-dinámica organizacional”. Además, por medio del análisis de las formaciones discursivas sobre cultura organizacional, la investigación examina las metanarrativas y los conceptos positivistas de las teorías modernistas en la gestión, en contraste con las teorías posmodernistas que visibilizan las subjetividades, que según este estudio son parte de las presunciones básicas de la cultura organizacional. La fundamentación de la estrategia metodológica forma parte de la reflexión teórica de la tesis, con la cual fue posible identificar una epistemología afín al posmodernismo organizacional como una contribución a la replicabilidad científica. Los datos empíricos –que ilustran la comprensión de los planteamientos ontológicos– fueron recogidos por medio de una etnografía enfocada, como estrategia metodológica antitética al concepto funcionalista de comprobación empírica, y se llevó a cabo en una organización cultural en la ciudad de París: el Musée du Quai Branly. La tesis contempla un aporte autorreflexivo del investigador, como leit motiv de este estudio, cuyo eje gira en torno a la comprensión de las teorías organizacionales críticas y posmodernistas.

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A tese do fim das metanarrativas defendida pelo pós-modernismo implica a negação da universalidade da cultura. Não se trata apenas do fato de que a cultura humana ainda não tenha alcançado um estágio de verdadeira universalidade nem mesmo se trata do fato de que a classe dominante tenha até hoje submetido a cultura humana a seus interesses particulares de classe e, para tanto, tenha sufocado e destruído muito da riqueza contida nas culturas locais. Para o pós-modernismo, o problema não reside na visão burguesa de cultura humana, mas sim na própria idéia de que possa haver uma cultura universal. Os pós-modernos afirmam que qualquer projeto educacional pautado na idéia da existência ou da possibilidade de uma cultura universal é um projeto conservador, autoritário e etnocêntrico. O texto defende a tese de que a concepção marxiana acerca do processo histórico de constituição da riqueza humana universal contém os elementos teóricos necessários para a superação da falsa opção, postulada pelas diversas correntes do pós-modernismo, entre o etnocentrismo e o relativismo cultural. em Marx, a universalização da cultura humana ocorre, na sociedade capitalista, por meio da universalização do valor de troca das mercadorias como mediação fundamental das relações sociais. Trata-se, portanto, de um processo dialético no qual ocorrem ao mesmo tempo a humanização e a alienação do gênero humano e dos indivíduos. O texto conclui com a apresentação dos desafios que, a partir dessa concepção marxiana sobre a riqueza universal, devem ser enfrentados no processo de construção de uma pedagogia marxista.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A obra Verao, do escritor sul-africano J.M. Coetzee, lançada em 2010, é a terceira da trilogia Cenas da vida na província, composta também por Infância e Juventude. Em Verao os relatos se concentram nos anos da volta de Coetzee para a Africa do Sul, de 1971 até 1977 e se desenvolvem em metanarrativas que abrangem temas locais e globais que vao desde a vida pessoal do escritor até a violência do Apartheid na Africa do Sul. Neste híbrido entre fatos e ficçao, os limites entre o público e o privado e entre vida e obra surgem como questoes importantes a serem pensadas no que se refere nao só a construçao da obra, mas também como caminhos a serem percorridos pela crítica biográfica atual. Esta obra estaria inscrita como autobigrafia ou autoficçao? Haveria fronteiras rígidas entre estes gêneros? E a partir destes questionamentos que se pretende abordar a obra de Coetzee, levando-se em conta o estilo único do escritor, numa narrativa que é uma mostra do trabalho de escrita em processo e que propoe a discussao de temas que vao do particular ao universal.

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El narrador de Todas las almas (1989) es un intelectual que sabe manipular no sólo las reglas de la sociedad inglesa sino también las que rigen la maquinaria de la ficción: sabe que está refiriendo una historia a un lector a quien no le importa engañar. Es un narrador sin nombre, profesor de literatura, que escribe su historia por temor a que ésta desaparezca de su mente y a quedarse sin recuerdos. Curiosamente, tiene mucho de escritor: es reflexivo, tiene preocupaciones metaliterarias, maneja los recursos del humor, de la parodia, de la ironía; juega diestramente con la incorporación del mundo real dentro de la ficción.

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A obra Verao, do escritor sul-africano J.M. Coetzee, lançada em 2010, é a terceira da trilogia Cenas da vida na província, composta também por Infância e Juventude. Em Verao os relatos se concentram nos anos da volta de Coetzee para a Africa do Sul, de 1971 até 1977 e se desenvolvem em metanarrativas que abrangem temas locais e globais que vao desde a vida pessoal do escritor até a violência do Apartheid na Africa do Sul. Neste híbrido entre fatos e ficçao, os limites entre o público e o privado e entre vida e obra surgem como questoes importantes a serem pensadas no que se refere nao só a construçao da obra, mas também como caminhos a serem percorridos pela crítica biográfica atual. Esta obra estaria inscrita como autobigrafia ou autoficçao? Haveria fronteiras rígidas entre estes gêneros? E a partir destes questionamentos que se pretende abordar a obra de Coetzee, levando-se em conta o estilo único do escritor, numa narrativa que é uma mostra do trabalho de escrita em processo e que propoe a discussao de temas que vao do particular ao universal.

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El narrador de Todas las almas (1989) es un intelectual que sabe manipular no sólo las reglas de la sociedad inglesa sino también las que rigen la maquinaria de la ficción: sabe que está refiriendo una historia a un lector a quien no le importa engañar. Es un narrador sin nombre, profesor de literatura, que escribe su historia por temor a que ésta desaparezca de su mente y a quedarse sin recuerdos. Curiosamente, tiene mucho de escritor: es reflexivo, tiene preocupaciones metaliterarias, maneja los recursos del humor, de la parodia, de la ironía; juega diestramente con la incorporación del mundo real dentro de la ficción.

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El narrador de Todas las almas (1989) es un intelectual que sabe manipular no sólo las reglas de la sociedad inglesa sino también las que rigen la maquinaria de la ficción: sabe que está refiriendo una historia a un lector a quien no le importa engañar. Es un narrador sin nombre, profesor de literatura, que escribe su historia por temor a que ésta desaparezca de su mente y a quedarse sin recuerdos. Curiosamente, tiene mucho de escritor: es reflexivo, tiene preocupaciones metaliterarias, maneja los recursos del humor, de la parodia, de la ironía; juega diestramente con la incorporación del mundo real dentro de la ficción.

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A obra Verao, do escritor sul-africano J.M. Coetzee, lançada em 2010, é a terceira da trilogia Cenas da vida na província, composta também por Infância e Juventude. Em Verao os relatos se concentram nos anos da volta de Coetzee para a Africa do Sul, de 1971 até 1977 e se desenvolvem em metanarrativas que abrangem temas locais e globais que vao desde a vida pessoal do escritor até a violência do Apartheid na Africa do Sul. Neste híbrido entre fatos e ficçao, os limites entre o público e o privado e entre vida e obra surgem como questoes importantes a serem pensadas no que se refere nao só a construçao da obra, mas também como caminhos a serem percorridos pela crítica biográfica atual. Esta obra estaria inscrita como autobigrafia ou autoficçao? Haveria fronteiras rígidas entre estes gêneros? E a partir destes questionamentos que se pretende abordar a obra de Coetzee, levando-se em conta o estilo único do escritor, numa narrativa que é uma mostra do trabalho de escrita em processo e que propoe a discussao de temas que vao do particular ao universal.