80 resultados para Megacólon chagásico


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Utilizando-se técnicas histoquímicas pela prata (Masson-Fontana e Sevier- Munger) estudaram-se a distribuição e o número de células enterocromafins (EC) e do conjunto EC mais células argirófilas (ARG) em peças cirúrgicas de megassigmóide chagásico. Observou-se que tanto nos "megas"(n = 16) como nos controles (n = 8), a posição das células EC e ARG na mucosa foi predominantemente basal, com distribuição irregular, principalmente das EC. A análise histológica revelou aparente aumento numérico das EC e do conjunto EC mais ARG. Todavia, contagens sistematizadas mostraram que somente o conjunto dessas células apresentou aumento estatisticamente significativo (P < 0,01). Realizou-se também o estudo morfométrico da mucosa e das musculares que revelou espessamento significativo (P

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores descrevem o caso de um recém-nascido anencéfalo com oito dias de vida, que à autópsia apresentava grande dilatação do cólon descendente, acompanhada de alterações degenerativas e inflamatórias dos plexos mioentéricos e parasitismo de células volumosas, de núcleos gigantes e vacuolados, por formas amastigotas de Trypanosoma cruzi, exclusivamente no intestino grosso. As alterações colônicas foram as únicas manifestações da doença de Chagas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Trinta e cinco doentes portadores de megacólon chagásico foram operados pela técnica da retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral durante o período de 1993 a 1997. Vinte (57,14%) doentes eram do sexo feminino e 15 (42,85%) do masculino. A idade variou de 27 a 76 anos, com média de 51 anos. A operação constou de ressecção do segmento dilatado, sepultamento do coto retal na altura da reflexão peritoneal com grampeador, dissecção do espaço retrorretal até o plano dos músculos elevadores e anastomose colorretal mecânica término-lateral posterior. Em quatro (11,42%) doentes a anastomose foi anterior. Em três (8,57%) doentes, o teste de escape da anastomose foi positivo, o que obrigou a complementação manual da sutura em dois (5,71 %) e sutura e ostomia derivativa em um (2,85%). Ocorreram sete (20,00%) complicações pós-operatórias precoces, sendo quatro consideradas relevantes (11,42%) e quatro (11,42%) complicações tardias. Houve um (2,85%) óbito por complicação clínica. Os doentes submetidos a colostomia foram reoperados para fechamento da mesma sem intercorrências. A totalidade dos doentes apresenta hábito intestinal normal. Não houve referências a alterações gênito-urinárias, nem a incontinência fecal. A anastomose foi tocada ou visibilizada em todos os pacientes examinados, durante o seguimento ambulatorial. Não houve casos de fecaloma no coto retal. Embora os resultados iniciais sejam bastante satisfatórios, é necessário maior tempo de observação para se avaliar a possibilidade de recidiva.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliação de exames radiográficos de portadores de megacólon chagásico, estabelecendo parâmetros que possibilitem uma classificação prática da evolução da doença. MÉTODO: Foram analisados 76 enemas opacos de pacientes com megacólon chagásico e 59 de pacientes normais de acordo com a sorologia. Nestas radiografias foi medido o diâmetro transverso do sigmóide à altura de uma linha imaginária que passa pelas espinhas ilíacas ântero-superiores. Estas medidas foram submetidas à análise de distribuição de freqüência, a partir da qual se construíram tabelas e se estabeleceu uma classificação de 1 a 3. RESULTADOS: Cinquenta e dois pacientes, todos normais, apresentaram diâmetros transversos de sigmóide entre 2 e 5 cm; 29 entre 5 e 9 cm (22 chagásicos e sete normais); 38, todos chagásicos, entre 9 e 13 cm e 16, todos também chagásicos, acima de 13 cm CONCLUSÕES: Propomos uma divisão do megacólon chagásico em Graus, com as seguintes características: no Grau 1, o eixo transversal mede entre 5 cm e 9 cm (inclusive); no Grau 2, o eixo transversal mede entre 9 cm e 13 cm (inclusive) e no Grau 3, agruparam-se todos os eixos transversais com medidas superiores a 13 cm.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Diffuse intestinal pneumatosis appears as gaseous cysts in the intestinal wall in the submucosal layer or, more frequently, sub-serous layer. It affects more the jejunum than the ileum, can be diffuse and may extend into the colon. It's diagnosis is established during a small bowel transit examination, necropsy examination or during surgical exploration of the peritoneal cavity.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: Foi realizado estudo radiológico do cólon em pacientes de zona endêmica da doença de Chagas usando-se a técnica do enema opaco simplificado de Ximenes e cols. MÉTODOS: Participaram 291 pacientes, com idade media de 48,8 (±12,5) anos, sendo 222 soropositivos para doença de Chagas. Fizeram radiografias na posição ântero-posterior, póstero-anterior e perfil lateral esquerdo, que foram analisadas por inspeção visual e medida do maior diâmetro em centímetros do reto e sigmoide. RESULTADOS: À inspeção visual, foi possível diagnosticar megacólon em 14 (6,3%) pacientes chagásicos. A média do diâmetro da ampola retal dos chagásicos 6,3 (±1,0)cm foi semelhante a dos não-chagásicos 6,2 (±1,0)cm (p=0,391) e o diâmetro médio da alça sigmoide dos chagásicos 5 (±1,6)cm foi maior que o dos não chagásicos 4,4 (±0,8 )cm, (p=0,001). CONCLUSÕES: Excluindo-se os casos de megacólon evidente e de provável megacólon, a população chagásica continuou com o diâmetro médio do sigmoide significantemente maior (p=0,003) que a não chagásica.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram analisadas as informações existentes em 1.646 declarações de óbito de residentes no Estado de São Paulo, falecidos em 1987, identificando-se a causa básica segundo as regras de seleção utilizadas internacionalmente. Foram calculados o indicador "Anos Potenciais de Vida Perdidos" e a mortalidade proporcional para a doença de Chagas e para a doença isquêmica do coração, considerando somente a população de 15 a 70 anos. A doença de Chagas esteve presente como causa básica em 0,9% da totalidade dos óbitos do Estado, mantendo tendência já identificada desde 1977. A participação proporcional da doença de Chagas no conjunto dos anos potenciais de vida perdidos do Estado, foi 1,1%, e da doença isquêmica do coração foi de 2,4%, enquanto que em termos de mortalidade proporcional os valores foram 1,2% e 4,0%, respectivamente. A distribuição das pessoas segundo região de residência mostra que o maior número de óbitos ocorreu na Grande São Paulo, enquanto que Ribeirão Preto apresentou o coeficiente mais elevado; 20,8% dos óbitos do Estado ocorreram em municípios diferentes daquele em que a pessoa residia, tendo essa taxa de evasão variado de 17,8% a 29,1% nas diversas regiões. A comparação desses dois subgrupos mostrou uma maior diferença em relação à variável sexo, uma vez que 22,8% dos homens faleceram num município diferente, tendo sido verificado esse fato em 17,4% das mulheres. Confirmou-se a importância desse quadro no Estado de São Paulo, e ao mesmo tempo identificou-se informações relativas à distribuição da doença em várias regiões, quer em termos de se conhecer o risco de mortalidade da população adulta, quer em termos de planejamento de atenção ao chagásico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

É apresentado um caso de megaíleo de natureza chagásica. O paciente, portador da Doença de Chagas, branco com 41 anos, apresentava história de 3 anos de episódios de eólicas abdominais, distensão e diarréia, que foram se tornando mais intensas e mais freqüentes. Fora das crises, apresentava-se assintomático. O diagnóstico de megaíleo foi estabelecido por meio do estudo radiológico contrastado do intestino delgado. O estudo histológico realizado em fragmento obtido à intervenção cirúrgica mostrou diminuição do número de células ganglionares dos plexos mientéricos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Estudo anatomopatológico sistematizado foi feito em 56 esôfagos de chagásicos crônicos (17 com e 39 sem mega) e em 26 de não chagásicos com as seguintes finalidades: 1) avaliar as variações de calibre e espessura da parede do órgão; 2) analisar qualitativa e quantitativamente o plexo mientérico, na tentativa de avaliar a eventual relação entre suas lesões e o aparecimento de megaesôfago (ME); 3) estudar as lesões das musculares procurando verificar sua contribuição na gênese da visceromegalia; 4) pesquisar formas amastigotas do T. cruzi e sua possível relação com o processo inflamatorio; 5) identificar as principais alterações da mucosa. Confirmou-se que as lesões mais intensas localizavam-se na muscular própria e no plexo de Auerbach. Na primeira, as principais alterações foram miosite e fibrose e nos gânglios mientéricos observou-se inflamação e despopulação neuronal, maior nos esôfagos dos chagásicos com dilatação em relação aos sem dilatação e destes em relação aos controles. Entretanto, foram vistos esôfagos de calibre normal, com intensa denervação. Conclui-se que parecem ser múltiplos os fatores que desencadeiam a esofagopatia, especialmente, o ME. A pesquisa de parasitas em oito esófagos com mega e em oito sem ME foi positiva somente em quatro casos, do primeiro grupo. As lesões da mucosa e submucosa não parecem participar do processo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

É apresentado um caso de chagásico crônico, portador de doença de Hodgkin, tratado com imunossupressores, no qual foi observado parasitismo incomum do esôfago e do miocárdio. É dada ênfase à raridade da localização esofágica de ninhos de leishmânias na doença de Chagas crônica do adulto, bem como às dimensões do parasito e às características das formas amastigotas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A atividade colinesterásica foi medida no plasma e em eritrócitos de 32 indivíduos. Em 16 pacientes, seguramente portadores de megacolo chagásico, os níveis de colinestera- se no plasma (1.540 ±318 Ul/L) e nos eritrócitos (53,2 ±9,1 Ul/g Hb) estavam significativamente diminuídos, quando comparados com os níveis enzimáticos no plasma (2.554 ± 826 Ul/L) e nos eritrócitos (63,6 ±11 Ul/g Hb) do grupo controle (n=16). Os resultados mostram um paralelismo entre a atividade colinesterásica sistêmica e os achados histopato lógicos.