1000 resultados para Matriciamento de pediatria
Resumo:
O objeto menciona um estudo realizado nos Estados Unidos, em que observou similaridades na abordagem da puericultura prestada pelos 10 países com a menor taxa de mortalidade infantil, na grande maioria destes, a puericultura é dividida entre médicos e enfermeiros, ou prestada exclusivamente por enfermeiros “materno-infantis”. Segue o modelo de matriciamento onde pediatras trabalham apoiando as equipes de saúde de família, principalmente em condições pediátricas crônicas específicas, trabalhando de forma coordenada com enfermeiros e médicos e se co-responsabilizando pela atenção integral à saúde da criança. Discorre ainda sobre ações educativas e intersetoriais e da necessidade de parcerias indispensáveis para a efetivação das mesmas, e termina com algumas propostas de reflexão sobre o assunto. Unidade 2 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
A animação, criada com o GoAnimate!, apresenta uma situação onde o agente Paulo procura o médico de sua UBS para que este possa lhe ajudar na criação de um mapa inteligente do território e na realização do Matriciamento de Pediatria para auxiliar no acompanhamento e avaliação das crianças da região. Ressaltando, ainda, a necessidade de manter os cadastros atualizados para facilitar a monitorização e avaliação de indicadores do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB).
Resumo:
Diversos autores relatam que a consulta médica se associa a melhores resultados quando se adota como referencial o modelo centrado no paciente. OBJETIVO: Avaliar se os médicos ingressantes na residência de Pediatria realizam consultas ambulatoriais segundo pressupostos do modelo centrado no paciente. MÉTODO: Em 2007, no início de seu estágio de ambulatório, dez residentes foram selecionados aleatoriamente para serem filmados durante a realização de uma consulta. Adotando-se como referencial teórico pressupostos do modelo centrado no paciente, os dados foram analisados por meio de metodologia qualitativa, por meio da técnica exploratória, com três juízes independentes. RESULTADOS: A maioria dos residentes explora precocemente a primeira queixa referida pelos pais, assumindo-a como principal; não explora outras queixas; decide e faz orientações terapêuticas de modo não compartilhado; conversa pouco com as crianças; cria longos momentos de silêncio durante a consulta; não explica o exame físico e às vezes utiliza o prontuário como a principal fonte de informação. CONCLUSÃO: Os residentes realizam consultas sem a inclusão da perspectiva dos pais e, portanto, não atendem segundo pressupostos do modelo centrado no paciente.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo rever a literatura e descrever a utilização da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças e recém-nascidos. Revisão bibliográfica e seleção de publicações mais relevantes sobre ventilação de alta freqüência utilizando as bases de dados MedLine e SciElo publicadas nos últimos 15 anos. As seguintes palavras-chave foram utilizadas: ventilação oscilatória de alta freqüência, ventilação mecânica, síndrome do desconforto respiratório agudo, crianças e recém-nascidos. Descreveu-se o emprego da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças com síndrome do desconforto respiratório agudo, síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Avaliou em recém-nascidos, síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, hemorragia peri-intraventricular, leucoencefalomalácia e extravasamento de ar. Também, abordou a transição da ventilação mecânica convencional para a ventilação de alta freqüência e o manuseio específico da ventilação de alta freqüência quanto à oxigenação, eliminação de gás carbônico, realização de exame radiológico, realização de sucção traqueal e utilização de sedação e bloqueio neuromuscular. Foram abordados o desmame deste modo ventilatório e as complicações. Em crianças maiores a ventilação oscilatória de alta freqüência é uma opção terapêutica, principalmente na síndrome do desconforto respiratório agudo, devendo ser empregada precocemente. Também pode ser útil em casos de síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Em recém-nascidos, não há evidências que demonstram superioridade da ventilação oscilatória de alta freqüência em relação à ventilação convencional, sendo a síndrome de escape de ar a única situação clínica em que há evidência de melhores resultados com este modo ventilatório.
Resumo:
Erros de medicação são um qualquer acontecimento prevenível que pode causar dano no doente quando os medicamentos se encontram sob a responsabilidade dos profissionais de saúde e podem ocorrer em todo o circuito do medicamento. Afectando todos os doentes, apresentam uma maior incidência e gravidade nos doentes pediátricos pelas suas características fisiológicas e comportamentais próprias desta fase do desenvolvimento. Grande parte destes erros podem ser evitados. Um dos elementos que mais tem contribuído para a redução dos erros de medicação em pediatria tem sido a introdução nos hospitais de sistemas de prescrição electrónica (Computerized Prescription Order Entry - CPOE) que, em associação com um maior envolvimento da farmácia no circuito do medicamento, permite uma redução da ocorrência de erros até 81,3%. Objectivo do estudo: verificar, através de uma revisão da literatura, o contributo da utilização da prescrição electrónica em complemento com outras acções desenvolvidas pela farmácia hospitalar na redução de erros de medicação em unidades pediátricas de cuidados intensivos e de emergência.
Resumo:
Qual o ciclo de vida do medicamento? Qual a realidade nacional dos ensaios clínicos? Qual o desenvolvimento de fármacos em pediatria? Qual é a regulação europeia?
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Introdução – A negligência no controlo da dor é um problema amplamente reconhecido em Portugal. Desde 2001 têm sido realizadas inúmeras iniciativas para melhorar a prática de cuidados nesta área. Desenvolveram-se ações de sensibilização e formação dos profissionais de saúde, publicaram-se orientações técnicas e guias de boas práticas e realizaram-se os primeiros estudos para se fazer um diagnóstico da situação. Objetivos – O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar os cuidados prestados na avaliação e no controlo da dor nas crianças até aos 18 anos internadas em serviços hospitalares em Portugal e analisar a evolução feita nos cuidados entre os anos de 2002 e 2012. Metodologia – Estudo descritivo, transversal, de consulta retrospetiva seriada de registos intermitentes efetuados no processo clínico em relação a um período de 24 horas. O recrutamento da amostra foi aleatório e incluiu todos os processos clínicos de crianças até aos 18 anos internados em serviços de quatro hospitais Portugueses entre agosto e dezembro de 2011. Resultados – A prevalência de dor reduziu de forma significativa entre 2002 e 2012. As crianças livres de dor subiram de 37% para 75%. O registo da avaliação da intensidade da dor e a colheita de informação sobre a história de dor passou a ser uma prática comum na maioria dos casos (53% e 64%, respetivamente), embora ainda direcionada para o modelo de cuidados biomédico. A prevalência das intervenções farmacológicas não se alterou (43% versus 42%), mas a implementação de estratégias não-farmacológicas baixou significativamente (72% versus 15%). Conclusões – As ações de sensibilização/formação realizadas no âmbito das políticas implementadas nestes últimos dez anos na área da avaliação e controlo da dor pediátrica geraram evidentes ganhos na qualidade de cuidados prestados, pelo que o investimento na formação deve continuar. No entanto, deve ser dada prioridade à formação para a aplicação de estratégias de intervenção não-farmacológicas e ao desenvolvimento de mais investigação que suporte as práticas.
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Introdução: O envolvimento respiratório é a principal causa de morbilidade e mortalidade na Fibrose Quística (FQ). Dados pediátricos sobre atividade física (AF), saturação periférica da oxi-hemoglobina (SpO2) e pico do fluxo da tosse (PFT) são escassos e não padronizados. Objetivos: Avaliar a função pulmonar (FP), AF, SpO2 e PFT, em crianças e adolescentes com FQ, no estado basal e em agudização (AR) e, na fase estável, avaliar a correlação entre as variáveis. Métodos: Realizou-se um estudo observacional prospetivo, com análise de espirometria, podometria, oximetria noturna e PFT, em condições basais. Na AR reavaliaram-se os mesmos parâmetros às 24-48 horas, 7, 15 e 30 dias, excetuando a AF aos 7 dias. Resultados: Avaliaram-se 8 doentes dos quais dois apresentaram um comprometimento ligeiro da FP e um moderado. A SpO2 foi de 96,2% [95,6; 96,6] e o número médio de passos/dia (NMP) foi de 6369 [4431; 10588]. Todos apresentaram valores do PFT inferiores ao percentil 5 para o género e idade (265 L/min [210; 290]). Apesar de não estatisticamente significativa, a correlação foi moderada entre FEV1 e SpO2 nocturna (rs =0,61; p=0,11); entre PFT e idade (rs=0,69; p=0,06); e entre PFT e capacidade vital forçada (CVF) (rs=0,54; p=0,17). Não se verificou correlação entre FEV1 e idade, NMP e PFT; e entre NMP e idade. No único caso de AR, à exceção da frequência respiratória, verificou-se a diminuição das variáveis às 24-48h; após 1 mês, a maioria das variáveis aproximou-se ou igualou os valores basais. Conclusão: Os resultados sugerem uma tendência para melhores valores de FEV1 corresponderem a melhores SpO2 noturnas e que, quanto maior a idade e a CVF, maior é o PFT. Não foi possível avaliar o impacto da AR por ter ocorrido apenas um caso.
Resumo:
Este seminário pretendeu actualizar o estado da arte na abordagem da (dis)função respiratória da criança, uma vez que, nesta área, o fisioterapeuta amplificou os limites de actuação, para além do modelo biomédico. Num dos extremos encontra-se a intervenção comunitária, cujo modelo propicia a educação e promoção de saúde, privilegiando estratégias que capacitem o cuidador; no outro extremo inclui-se a intervenção do fisioterapeuta nos cuidados intensivos e na agudização da doença. A intervenção do fisioterapeuta centra-se cada vez mais numa abordagem holística, tendo como objectivo não só o tratamento da afecção do sistema que está na base da (dis)função mas também das repercussões fisiológicas, funcionais e sociais para a criança e cuidadores, sendo também responsável pela actuação sobre os factores ambientais. Desta forma, este seminário tornou-se pertinente não só para fisioterapeutas que trabalhem directamente com crianças com patologia cárdio-respiratória, mas também àqueles cujo âmbito de intervenção seja mais direccionado para outras áreas ou condições de saúde, de forma a potenciar o modelo de transporte de O2. De facto, a abordagem da (dis) função respiratória da criança deve estar implícita em qualquer processo de (re)educação, sendo fundamental em casos como a paralisia cerebral, doenças neuromusculares, alterações posturais, doenças auto-imunes, entre outras. Pelas suas importantes repercussões no sistema cárdiorespiratório da criança, torna-se fundamental alertar o fisioterapeuta para um conjunto de estratégias que potenciem a sua intervenção. O seminário pretendeu também ter um carácter multidisciplinar, contando com a presença de preletores nacionais e internacionais, referências nas várias áreas das profissões de saúde.
Resumo:
Introdução: Esta investigação, denominada de Burnout e Coping nos enfermeiros foi desenvolvida na área de Pediatria, Oncologia e Psiquiatria em contexto de Mestrado de Saúde Mental na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Sendo eu enfermeira a exercer funções na área de saúde mental pareceu-me interessante investir na temática do burnout, e mais especificamente nos enfermeiros, por ser a classe profissional à qual pertenço, as áreas escolhidas para este estudo foram-no pelo conhecimento da expressão manifesta de colegas a exercerem nessas áreas, facto esse confirmado pela literatura existente de Cristina Maslach. De forma a perceber a complexidade da temática introduziram-se as variáveis do apoio social e as estratégias de resolução de problemas. Apesar dos diversos estudos realizados na problemática do burnout, no entanto é ainda difícil definir a influência de algumas variáveis intervenientes neste síndroma e a forma como lidar e prevenir esta situação apresenta-se algo limitada. Esta tese foi organizada em três partes, uma primeira para o enquadramento teórico, na segunda apresenta-se a metodologia utilizada nesta investigação e a terceira é constituída pelos resultados, conclusões e discussão. No enquadramento teórico são desenvolvidos três temas intervenientes nesta investigação: o burnout, o apoio social e o coping, sendo o burnout apresentado de uma forma mais aprofundada visto ser o pilar deste estudo. Na secção da metodologia é apresentado o problema da investigação, nas suas diferentes vertentes, justificação, objectivos e hipóteses; são descritas também as características da população, as variáveis da investigação, os instrumentos de análise, o procedimento de recolha dos dados e os aspectos éticos. A terceira parte é constituída pela apresentação dos resultados: a caracterização da amostra, as características psicométricas dos instrumentos de avaliação e os dados descritivos dos mesmos, a análise entre as variáveis de estudo e o estudo das hipóteses.
Resumo:
As formulações de cloreto de sódio 0,9%, são na sua grande maioria utilizadas com bastante frequência sobretudo na população pediátrica. Tanto os cuidadores como os próprios profissionais de saúde as reconhecem e avaliam como um componente essencial para os cuidados de saúde desta população. No entanto, o grave problema destas formulações reside no facto de muitos dos consumidores após a sua utilização apresentarem reacções adversas, que não são justificáveis se apenas da composição da formulação fizerem parte água purificada e cloreto de sódio. Assim deve ser tida em conta a composição de cada apresentação farmacêutica, a fim de se averiguar quanto à presença de conservantes potencialmente perigosos e para deste modo alertar os possíveis consumidores destes produtos. O principal objectivo deste estudo foi a análise e avaliação da rotulagem e folheto de instruções das formulações de cloreto de sódio 0,9% para aplicação tópica em pediatria, a fim de se averiguar a utilização de conservantes na sua formulação e por conseguinte a sua conformidade para comercialização. Com o auxílio de uma check-list, foram avaliadas 34 apresentações de venda livre de formulações de cloreto de sódio 0,9% para aplicação tópica, no período de Janeiro a Março de 2014. Das 34 apresentações farmacêuticas analisadas, apenas uma dasapresentações não se encontrava descrita como dispositivo médico, mas sim como produto cosmético. Contudo quanto à marcação CE de conformidade, esta encontrava-se devidamente aposta em 94% das apresentações. No que às indicações terapêuticas diz respeito e como seria expectável, na sua maioria estas apresentações destinam-se em 51% dos casos para utilização nasal e em 33% dos casos para utilização oftálmica, sendo o modo de apresentação em gotas (88%) o mais encontrado para comercialização. Quanto à utilização de conservantes, constatou-se uma grande omissão e alguma imprecisão quanto às informações contidas na rotulagem e/ou folheto de instruções das formulações analisadas, expondo assim os indivíduos mais susceptíveis e em especial a população pediátrica ao risco de reacções adversas e que por vezes podem ser fatais. Por outro lado também podem ocorrer complicações aquando do uso inadvertido destasformulações com conservantes, por portadores de lentes de contacto ou sem a devida esterilidade para utilização oftálmica. Assim apesar de o soro fisiológico não ser considerado um medicamento, mas sim um dispositivo médico, deve ser contudo utilizado com algumas precauções, sobretudo nesta população pediátrica e sempre que possível aconselhado por um profissional treinado e consciente da problemática que os conservantes usados nestas formulações podem causar quando utilizados indevidamente.
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A autora aborda a problemática da biotecnologia em Medicina, designadamente dos testes genéticos em Pediatria e das suas implicações individuais e sociais. Nesse sentido, fundamenta a necessidade ética e científica de reflectir o seu indiscutível interesse, numa perspectiva biológica, sem descurar os riscos inerentes. A Ciência deve servir o homem como um fim e à luz da discussão sobre as bases filosóficas subjacentes à prossecução do Conhecimento, a autora defende o direito a não saber numa perspectiva de Autonomia, Pri-vacidade e Confidencialidade, designadamente nas doenças de manifestação tardia, de que é exemplo a Doença de Huntington.
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Objectivo:Em 1996 foi oficializado o novo programa de formação do internato complementar. A principal inovação consistiu na descentralização formativa com estágios em hospitais distritais e centros de saúde. Este estudo foi levado a cabo com o objectivo de obter opiniões de internos e de formadores sobre o funcionamento do novo programa na perspectiva de futuras modificações. Metodologia: Foi distribuído um questionário a formadores (n=10) e internos (n=8) no âmbito do Serviço 1 de Pediatria Médica/Clínica Universitária do Hospital Dona Estefânia. Principais Achados: A maioria dos respondentes pronunciou-se favoravelmente a propósito do novo programa. a totalidade dos inquiridos pronunciou-se no sentido de considerar tempo excessivo de estágios em centros de saúde e em hospitais distritais. Todos chamaram a atenção para a falta de incentivos para a investigação, relacionada sobretudo com a deficiente pontuação atribuída para esta alínea nos exames e concursos. Conclusão: São reconhecidas limitações no estudo que se baseia em dados subjectivos e juízos de valor emitidos pelos dois grupos inquiridos. De acordo com os testemunhos colhidos, são sugeridas modificações tendo em consideração, noeadamente, a necessidade de harmonização com os critérios da União Europeia.
Resumo:
O Ensino da Pediatria deve ser encarado como o ensino da medicina integral de um grupo etário, com especificidades muito bem definidas e áreas únicas na medicina. Devem ser tomadas em consideração as sub-especialidades que lhe são inerentes, à semalhança do que acontece na medicina dos adultos, sendo errado partir do pressuposto de que para a pediatria é necessário menos tempo de ensino. Embora saudável a competição e diversidade entre Faculdades de Medicina, seria desejável alguma uniformidade, um corpo comum de aprendizagem, nivelado por cima, pelo que é do máximo interesse a troca de experiências entre docentes e atenção à opinião dos discentes. No que respeita ao ensino pós-graduado é urgente uma reforma que actualize os currícula às exigências dos tempos modernos, permitindo que, no período oficial de formação, haja lugar para a sub especialização se o pediatra assim o entender e for entendida como útil.
Resumo:
Em 2004 começou a funcionar no Hospital de Dona Estefânia um Centro de Simulação de Técnicas em Pediatria ligado à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. A principal inovação relacionou-se com o facto de os estudantes do 5º ano do curso passarem a dispor da oportunidade de treino de procedimentos em modelos (manequins). O objectivo deste estudo foi descrever o funcionamento do referido centro com base nos testemunhos de estudantes e na experiência dos formadores. De acordo com as opiniões expressas, este tipo de treino foi considerado muito relevante para a sua formação. Na generalidade, os estudantes expressaram a necessidade de ampliar a carga horária para esta valência e de maior diversificação de manequins. De acordo com a experiência dos formadores há necessidade de melhorar alguns aspectos relacionados com a logística, e de rendibilizar a utilização do equipamento, abrindo esta área de formação ao ensino pós-graduado nomeadamente ao treino de internos, o que implica um alargamento do protocolo estabelecido entre a Faculdade e o Hospital. Em síntese, reconhecendo embora, as limitações do estudo, os testemunhos de docentes e discentes podem ser considerados como auditoria interna, sugerindo a necessidade de mudanças curriculares e de melhoria de aspectos logísticos essenciais.