951 resultados para Maternidade - Motherhood
Resumo:
Uma “rede social” diz respeito a uma estrutura constituída por pessoas ou organizações que partilham interesses, motivações e valores comuns. Um ponto partilhado pelos diversos tipos de rede social é a troca de informações, conhecimentos, interesses e esforços na tentativa de atingir objectivos comuns, muitas vezes potencializando forças e recursos em situações de crise. Recentemente tem-se ouvido falar bastante deste conceito aplicado à internet. A maternidade constitui, por si só, um momento de crise na vida de cada família e de cada mulher, requerendo adaptações e mudanças. O estudo realizado teve o intuito de avaliar o suporte online e offline (denominando-se essas ligações de redes sociais), no caso específico de assuntos ligados à maternidade. Pretendeu-se verificar também se existia uma correlação entre estes tipos de suporte e os níveis de stress e solidão sentidos pelas mães. Por último, aferiu-se ainda a influência que a idade dos filhos teria nesta adesão a grupos de suporte à maternidade, no Facebook. Este estudo teve uma amostra constituída por 170 mulheres (mães), estando as suas idades compreendidas entre os 25 e os 62 anos. Os resultados revelaram que apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas entre o apoio online e offline, as mulheres que pertencem a grupos do Facebook tendem a sentir mais suporte por parte das plataformas de suporte disponíveis. Constatou-se ainda que não existem diferenças significativas entre os níveis de solidão e stress, entre mães que pertencem a grupos e mães que não pertencem. Foi interessante verificar que as mulheres com filhos mais novos (faixa etária dos 0-4 anos) têm uma presença mais significativa em grupos de apoio à maternidade, no Facebook. Pensamos que isso se deve às dúvidas e ao stresse gerado por um primeiro filho ou pela introdução de mais um filho no núcleo familiar, nos primeiros anos em que tal ocorre, procurando por isso mais activamente grupos que ajudem como rede de suporte, para partilhas, apoio emocional e esclarecimento de dúvidas. / A “social network” refers to a structure formed by individuals or organisations that share interests, motivations and common values. A feature shared by several types of social network is the exchange of information, knowledge, interests and efforts, in an attempt to achieve common goals, often potentiating strengths and resources in crisis situations. Recently, we have heard of this concept applied to the internet. Motherhood is, by itself, a moment of crisis in the life of every family and every woman, requiring adaptations and changes. This study aimed to assess online and offline supports (being these connections themselves denominated social networks), in the specific case of motherhood-related issues. It was also intended to confirm whether there was a correlation between these types of support and stress and loneliness levels sensed by mothers. Finally, it was evaluated as well the influence that the children’s age would have on this adherence to motherhood support groups on Facebook. This study had a sample of 170 women (mothers), with ages between 25 and 62 years. The results showed that, although there are no statistically significant differences between the online and offline support, women who belong to Facebook groups tend to feel more support from the available support platforms. It was shown as well that there are no significant differences between loneliness and stress levels among mothers who belong to groups and mothers who do not belong to those groups. It was interesting to find that women with young children (aged 0-4 years old) have a more significant presence in motherhood support groups on Facebook. We think that this is due to the doubts and the stress generated by a first child or the introduction of another child in the household, therefore making sense that they seek, in the early years of the child’s life, groups that help as a support network, for shares, emotional support and answering questions.
Resumo:
A maternidade em meninas de 10 a 14 anos é um fenômeno que desafia as políticas públicas de saúde e a academia científica, visto que, sua ocorrência aumenta a cada ano, mesmo com a taxa de fecundidade decrescendo cada vez mais no Brasil. Procurando se aproximar dessa temática para contribuir com o aprofundamento do assunto nessa faixa etária, o presente estudo teve como objetivo compreender o significado da maternidade para mães de 10 a 14 anos de idade a partir de seus relatos de experiência. Parte-se de uma investigação epidemiológica realizada em uma região interiorana do Espírito Santo, no período de Julho de 2012 a Fevereiro de 2013, em que se avaliou a assistência pré-natal de 742 puérperas, através de informações registradas em formulário e contidas no Cartão da Gestante e no prontuário do recém-nascido. Aprofunda-se o estudo dos dez casos relativos às mães que possuíam entre 10 e 14 anos no momento do parto, mediante uma abordagem qualitativa que utilizou entrevistas individuais com roteiro semiestruturado. As falas foram gravadas, transcritas e analisadas através da técnica de análise de conteúdo, com enfoque na análise temática. Os resultados evidenciaram dois temas e cada um deles definiu quatro categorias de análise: 1) A experiência da maternidade: a) A vida familiar e conjugal; b) O que é ser mãe?; c) O apoio recebido após a maternidade e d) Reflexões sobre ser mãe adolescente e 2) A perspectiva após a maternidade: a) A escolaridade; b) A inserção no mercado de trabalho; c) Conselhos para jovens da mesma faixa etária e d) Os planos para o futuro. O estudo considera que o comportamento da maternidade poderá ter características e significados distintos de acordo com o contexto social em que vivem essas meninas. O arcabouço sexual, reprodutivo e familiar possui faces e formas estruturais que diferem dentro de cada grupo e a raiz desse assunto pode estar sendo baseada em uma relação que não depende da idade cronológica das mães.
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This dissertation aimed to identify the factors that conduct the women of today to decide for or against motherhood, as well as to identify her feelings about the subject. An exploratory field research was conducted using the life-history technique. Thirty one middle class working women, with no children, and in hers thirties, were Interviewed and offered statements about their decisions on procreate or note from the analysis of the statements we found that the degree of anxiety to make a choice seems to vary according to the extension of inner conflicts. These conflicts seems to derive from two sources: a) the degree of Interior disposability to become a mother; b) the degree of support from external sources. Emotional questions were clearly the more Influential actor to come to a resolution on the matter. The woman of today, although more acting socially. seems to fear that eventual renunciation to the maternal status may, In the future be sensed as a vacuum. This study made manifest that In the long run - with the Increment of the inner psychological pressure to make a decision -the women tend to be well-inclined toward motherhood.
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Since the publication of the report "To Err is Human" by the Institute of Medicine (IOM) , which estimated that between 44.000 to 98.000 Americans die annually as a result of errors in health care, patient safety spent gaining prominence, emerging studies assess the safety culture by measuring the safety climate. In this context, the aim of this study was to identify safety culture perceived by nursing professionals working in the intensive care unit of a maternity school in Natal/RN through the Security Attitudes Questionnaire (SAQ). This was a descriptive study, cross-sectional and quantitative approach undertaken in the Intensive Care Unit Maternal and Neonatal a maternity school in Natal/RN. The project was submitted to and approved by Brazil Platform Zip/UFRN under number 309 540 and CAAE 16489713.7.0000.5537. It was used to collect data two instruments: a questionnaire in order to collect socio-demographic data of the subjects and the Questionário Atitudes de Segurança , a cultural adaptation to Portuguese of the instrument of the World Health Organization titled Safety Attitudes Questionnaire - (SAQ ) Short Form 2006. The collected data were analyzed quantitatively by the organization in electronic databases in Microsoft Excel 2010 spreadsheet and exported to statistical software for free access to be coded, tabulated and analyzed using descriptive statistics. The study included a total of 50 nurses, 31 and 19 of the NICU Maternal ICU, predominantly female, mean age 35 years, median time of 10 years training and working in maternity, mostly, less than 05 anos. As a result, two articles were produced. The first refers to the first two domains of the instrument entitled "climate of teamwork" and "climate security" . The scores of the two areas were slightly higher in Maternal ICU compared to the NICU, but no sector has reached the ideal minimum score of 75: in the first domain Maternal ICU had an average of 74.77, with medians of 75 and 100, while Neonatal ICU reached an average of 69.61 with median also 75 and 100, while the second field means were 69.35 and 66.01 for Maternal and Neonatal ICUs respectively, with a median of 100 in the two sectors. The second article relates to the field "Perception Management Unit and Hospital", which 9 assessed the perception of management units and motherhood by professionals. In general, the items of the domain in question also obtained scores below the ideal minimum: 63.68 to 51.02 and maternal ICU for neonatal, featuring a clear separation between the management and the professionals who work in direct care. These findings indicate a warning sign for the institution and point to the need to implement actions aimed at patient safety
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Este artigo analisa, sob a perspectiva da relação entre a família e instituições de saúde, os sentidos produzidos sobre a maternidade em um programa de saúde neonatal desenvolvido na rede pública - o Programa Mãe Canguru. A partir de entrevistas e observações feitas com usuárias durante sua participação no programa, buscamos apreender como as práticas discursivas e não discursivas sobre maternidade e maternagem, difundidas nesse processo, se articulam com as experiências concretas dessas mulheres para produzir novas configurações subjetivas. Na interpretação dos dados, realizada através de análise do discurso, os aspectos mais significativos das falas das entrevistadas foram agrupados em quatro núcleos de sentido: família e religião; o impacto do nascimento prematuro; desconfiança e resistência nas relações com instituições e profissionais de saúde; e a experiência com o Programa Mãe Canguru. Ao final, procurou-se identificar as principais estratégias e formas de singularização utilizadas por essas mulheres ao atribuírem sentidos ao papel materno.
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From evidence of an existing divergence of opinion among professionals and adolescents using the prenatal and delivery services at a Public Health Unit, aimed to study meanings and consequences of adolescent motherhood among 26 adolescent mothers living in Felipe Camarão, low income district of Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte. Living in a peripheral neighbourhood with a high rate of adolescent mothers in relation to the total new-born, those girls, with offspring among 8 and 12 months age, during interview and focus groups, expressed a different appreciation of their experience than the hegemonic idea among professionals that considers pregnancy and motherhood as unwanted or undesired. With age among 15 and 20 years old, having 53,8% initiated sexual activity before being 15 years old, revealed that the pregnancy was desired in 73,1% of cases, but showing at the same time a social context marked by strong gender oppression and lack of opportunities as consequence of social class deprivation. Life projects, almost always limited to the constitution of a traditional nuclear family, with a purveyor father and care giver mother, appears with very limited possibilities: 46,2% already lived with her partner before becoming pregnant and for 50% of the participants, the birth of the child did not provoke changes in plans and projects. Lack of economical recourses and precarious public services available, together with an idealized maternity role seems to produce extra apprehension among those girls, resulting in frustration and disillusion. As a fact, 92,3% of those adolescents would recommend other adolescent to postpone the maternity project
Resumo:
Este artigo faz uma reflexão sociológica das mudanças mais marcantes nos padrões e experiências da maternidade contemporânea, com base em estudos e pesquisas existentes, buscando situar o debate que tem sido construído em torno desse processo. Pressupõe que a escolha da maternidade é um fenômeno moderno consolidado no decorrer do séc. XX com o avanço da industrialização e da urbanização. Com mais acesso à educação formal e à formação profissional, as mulheres vão ocupar o espaço público, mantendo a responsabilidade da criação do(a)s filho(a)s, o que fez a maternidade se tornar uma escolha reflexiva, possibilitada pela contracepção (e concepção) moderna. Entretanto, essa escolha é marcada pelas relações de classe, de raça/etnia e de gênero. Conclui que estamos vivendo um período de transição para um novo modelo de família e maternidade, cujo substrato é o ideal de eqüidade na responsabilidade parental que, apesar dos avanços, ainda está longe de ser alcançado.
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Pós-graduação em Educação - FCT
Resumo:
Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) atinge cada vez mais mulheres em idade reprodutiva, o que conseqüentemente favorece o crescimento da transmissão vertical. Com a proposta de se obter informações da situação epidemiológica das grávidas infectadas pelo HIV na maior maternidade pública do norte do Brasil, foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, envolvendo 770 grávidas atendidas na triagem obstétrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período entre 2004 a 2010. Após análise dos dados obtidos a partir de prontuários, sob os preceitos éticos recomendados, obteve-se os seguintes resultados: a prevalência e a incidência no período foram de 1,87% e 0,40%, respectivamente; a faixa etária predominante estava entre 18 e 23 anos (42,1%), sendo que 50,4% tinham ensino fundamental incompleto, 68,2% exerciam atividades do lar, 89% eram solteiras e a maioria procedia de municípios com mais de 50 mil habitantes (Belém, 53,9%; Ananindeua, 13,0%; Castanhal 4,8%; Paragominas, 3,6%; Tailândia, 3,5%; Barcarena 3,1%; Marituba, 2,9%; Abaetetuba, 1,8% e São Miguel do Guamá, 0,6%). O pré-natal foi realizado por 91,9% destas grávidas, com 4 a 6 consultas (61,0%), 85,2% procuraram as Unidades Básica de Saúde e 12,8% as Unidades de Referência Especializada ao atendimento e acompanhamento de mulher HIV positiva; 75,1% já sabiam antes da gravidez atual que estavam infectadas pelo HIV, 3,6%, tomaram conhecimento durante o pré-natal e 21,3% no momento do parto através do teste rápido, totalizando em 78,7% a cobertura do diagnóstico da infecção pelo HIV antes da chegada a maternidade, e destas 75,1% fezeram tratamento especifico durante o pré-natal. O parto cirúrgico foi o de maior ocorrência (85,1%); 89,7% das grávidas receberam Zidovudina profilática no parto, destas 85,1% fizeram parto cirúrgico e 14,9% parto normal. O conhecimento das variáveis epidemiológicas da maior casuística de grávidas infectadas pelo HIV da Amazônia brasileira, que chegaram a maternidade, permitiu concluir que o perfil de faixa etária, escolaridade, adesão ao pré-natal e número de consultas está compatível com os dados nacionais, entretanto, a maior procedência de grávidas de municípios de médio e grande porte opõem-se ao fenômeno da interiorização da epidemia à municípios menores como está sendo observado no país. Uma taxa de 21,3% de falta de cobertura diagnóstica de infecção pelo HIV no momento do parto, uma rotina em muitos serviços brasileiros, depõem contra a qualidade da execução dos programas de saúde e, sobretudo mostra que a equipe de assistência precisa melhorar o acolhimento às grávidas durante o pré-natal, independente do número de consultas, visto que o teste do HIV deve ser solicitado ainda na primeira consulta. Estas medidas devem ser reforçadas no Estado do Pará, que mostrou alta taxa de prevalência da infecção pelo HIV na gravidez, contrapondo-se as demais regiões do país onde há um decréscimo, o que tem favorecido a elevação do número de crianças infectadas pelo vírus HIV no Brasil.
Resumo:
Tendo como universo de análise um grupo de jovens de camadas populares de Belém do Pará, este estudo traz para debate a questão da gravidez/maternidade na adolescência com base em uma perspectiva sócio-antropológica. Objetivando uma compreensão dos significados culturais do evento nesse contexto, o estudo aponta que o mesmo não implica, para as meninas, a ruptura ou abandono de projetos de vida. Ao contrário, a gravidez/maternidade é valorizada por traduzir tanto mudanças de status social para as mesmas, quanto a afirmação de projetos de mobilidade social no futuro, justificando assim, a continuidade dos estudos diante das dificuldades que a situação impõe.
Resumo:
Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC