Maternidade para mães trabalhadoras: depressão pós-parto, stress, rede de apoio e conjugalidade


Autoria(s): Manente, Milena Valelongo
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

02/12/2014

02/12/2014

27/02/2014

Resumo

Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC

The transition period of pregnancy and post partum, bring some transformation to the life of the woman. If, additionally the mother works outside some adjustments will be necessary to the parents, in order to guarantee their emotional health. The present research aimed to show how worker women report their feelings about pregnancy, parturition and motherhood, describing their emotional and conjugal status, professional life and support available. Besides obtaining social demographic information from the mothers, the study has also made an association among the depression/stress and 27 variables concerning care. A total of 30 worker women, first-baby -mothers, with babies from two to six months of age, took part of this study. The instruments employed for the emotional evaluation of the mothers were: Edinburgh Postnatal Depression Scale and Lipp Stress symptoms Inventory for Adults. For the social demographic collection and information about care, and inventory was applied, comprising the following: pregnancy history, perinatal, puerperium, motherhood and support available, conjugal satisfaction and motherhood and motherhood and occupation life. The percentage of mothers, with sumptoms of depression was 13,3% and stress was 43,3% wih predominance for the resistance phase and psychological symptoms. Among the socio-demographic variables studied, it was observed the presence of protective factors, during the transition. The mothers were pleased with the support available during pregnancy, representating 90% and 97% were happy with the conjugal status. The same mothers took part in pregnancy informative groups, equivalent to 53% of the sample. During puerperium the mothers felt supported, and the husband helped with taks concerning the baby in 77% of the sample. The study has also detected lack of access to information about breastfeeding for 60% of the mothers, and exclusive breasfeeding on the first six months of age only 30% of the sample...

O período transicional da gravidez e pós-parto gera mudanças na vida da mulher. Se, adicionalmente, a mãe trabalha fora, ajustes são necessários à parentalidade de modo a garantir sua saúde emocional. A presente pesquisa visou mostrar como mães trabalhadoras relatam seus sentimentos sobre a gestação, parto e maternidade, descrevendo seu estado emocional, conjugalidade, vida profissional e rede de apoio disponível. Além de levantar informações sócio-demográficas das mães, o estudo também realizou associação entre depressão/stress e 27 variáveis de saúde pré e pós parto. Participaram da pesquisa 30 principais primigestas trabalhadoras com bebês entre dois e seis meses. Os instrumentos adotados para avaliação emocional das mães foram: Escala de Auto-avaliação de Depressão Pós-parto de Edimburgo e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp. Para a coleta sócio-demográfica e informações de cuidados, foi aplicado Inventário contemplando temas como: histórico da gravidez; perinatal, puerpério, maternidade e redes de apoio, satisfação conjugal e maternidade e vida ocupacional. A porcentagem de mães com sintomatologia depressiva foi de 13,3% e de stress foi de 43,3% com predomínio na fase de resistência e sintomas psicológicos. As mães se revelaram satisfeitas com a rede de apoio na gestação, representando 90% delas e 97% estavam satisfeitas com a conjugalidade. As mesmas participaram de grupos na gestação, equivalendo a 53% da amostra. Durante o puerpério as mães sentiram-se apoiadas, sendo o marido participativo nas tarefas com o bebê para 77% da amostra. O estudo também detectou falta de acesso às informações sobre aleitamento na gestação para 60% das mães e aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses apenas entre 30% da amostra. Dentre as variáveis associadas com depressão, confirmaram-se por meio do teste Fisher, associação entre saúde emocional na gestação e...

Formato

125 f.

Identificador

MANENTE, Milena Valelongo. Maternidade para mães trabalhadoras: depressão pós-parto, stress, rede de apoio e conjugalidade. 2014. 125 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, 2014.

http://hdl.handle.net/11449/110918

000793838

000793838.pdf

33004056085P0

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Mães #Trabalho #Depressão pós-parto #Stress (Psicologia) #Aconselhamento #Mothers
Tipo

info:eu-repo/semantics/masterThesis