758 resultados para Marshall Mcluhan


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os contributos para pensar a comunicação, os media e a cultura de Harold A. Innis e Marshall McLuhan foram durante muitas décadas ou praticamente esquecidos ou ignorados, no caso de Innis, ou olhados com desconfiança ou fascínio, no caso de McLuhan, no seio do que se designa hoje por ciências da comunicação. Nos últimos anos, essa situação alterou-se significativamente e hoje Innis desperta um enorme interesse na teoria da comunicação e na economia política dos media. Estes dois autores canadianos, o primeiro escrevendo entre os anos 20 e 40 do século XX e o segundo a partir dos anos 50 e até ao final da década de 70, centraram a sua atenção nas formas/suportes técnicos através dos quais comunicamos e como esses dispositivos produzem efeitos a longo prazo na sociedade, na cultura, na política e na ordem do sensorium humano. Como se está já a ver, ao contrário das tradições mainstream norte-americanas do mesmo período, centradas na análises quantitativas de curto-médio prazo dos efeitos e usos dos contéudos das mensagens, Innis e McLuhan, optaram por formas ensaísticas, de história das civilizações, mobilizando recursos da cultura, da literatura, da economia e da tecnologia, que privilegiam a reflexão de longo prazo (mudanças na ordem social e no sensorium operadas à escala histórica, civilizacional). Embora esta perspectiva de largo alcance temporal tenha tido diversos cultores durante o século XIX e XX, como são exemplos Auguste Comte, Karl Marx, Arnold Toynbee, Oswald Spengler, entre outros, nos estudos de comunicação, ela tinha muito pouca tradição. O impacto destes teóricos radica na introdução na investigação em comunicação e media de uma problemática que durante muito tempo se encontrou ausente da quer na Europa, quer na América do Norte (particularmente nos EUA) que é a relação entre os modos (meios, técnicas) de comunicação e a sociedade. O seu maior contributo para os estudos sociológicos da comunicação foi chamar a atenção para os efeitos a longo prazo das formas técnicas de comunicação na sociedade e na cultura. Pela primeira vez, se questionou a dimensão técnica da comunicação. Ou seja, exploraram a ideia de que as técnicas de comunicação são responsáveis pela configuração das sociedades e da cultura; que os processos de comunicação e as instituições a eles associadas têm efeitos penetrantes na natureza das sociedades e no curso da sua história, erguendo novas constelações culturais; mudam os meios/os suportes técnicos através dos quais comunicamos, muda a cultura, muda a sociedade. Defendem que a história da comunicação é uma das grandes chave da historia universal, o que os faz ler a história universal à luz da história da comunicação. Há quem afirme que exploram uma certa determinação comunicacional da sociedade (perspectiva que já se encontrava presente nos economistas políticos alemães e nos primeiros sociólogos americanos, como Albion Small, William Sumner e Edward Ross, entre outros), segundo a qual a sociedade é um organismo, mas muito mais complexo do que propunha Herbert Spencer, um organismo com formas de consciência forjadas através da comunicação. Eu diria que isto é basicamente aquilo que une estes dois autores, tudo o resto tende a afastá-los como vou tentar mostrar de seguida.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Marshall McLuhan's "global village", and his theories on communications and technology, in conjunction with Patrick McGoohan's television series The Prisoner (ATV, 1967-1968) are explored in this thesis. The Prisoner, brainchild of McGoohan, is about the abduction and confinement of a British government agent imprisoned within the impenetrable boundaries of a benign but totalitarian city -state called "The Village". The purpose of his abduction and imprisonment is for the extraction of information regarding his resignation as a government spy. Marshall McLuhan originally popularized the phrase "the global village" in The Gutenberg Galaxy: The Making o/the Topographic Man (1962), asserting that, "The new electronic interdependence recreates the world in the image of a global village" (p. 31). This thesis argues that valid parallels exist between McGoohan's conception of "village", as manifested in The Prisoner, and McLuhan's global village. The comprehensive methodological stratagem for this thesis includes Marshall McLuhan's "mosaic" approach, Mikhail Bakhtin's concept ofthe "chronotope", as well as a Foucauldian genealogicallhistorical discourse analysis. In the process of deconstructing McLuhan's texts and The Prisoner as products of the 1960s, an historical "constellation" (to use Walter Benjamin's concept) of the same present has been executed. By employing this synthesized methodology, conjunctions have been made between McLuhan's theories and the series' main themes of bureaucracy as dictatorship, the perversion of science and technology, freedom as illusion, and the individual in opposition to the collective. A thorough investigation of the global village and The Prisoner will determine whether or not Marshall McLuhan and/or Patrick McGoohan visualize the village as an enslaving technological reality.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Estudiar el pensamiento de Marshall Mcluhan. Mcluhan nos enfrenta, de lleno, a las perspectivas de un nuevo mundo en el que ya estamos sumergidos en el mundo de la era eléctronica, sus análisis parten de los efectos que estos medios producen. Pues el medio en sí es el mensaje. Cada uno de los medios crea su propio lenguaje, Mcluhan, nos da una visión utópica de una aldea global, toda la humanidad en la que todo el mundo será educando y educador, todos los medios estarán al alcance y al servicio del hombre, a este sólo le queda servirse de ellos. Es algo a tener en cuenta, en todos nuestros enfoques educativos. Los medios están ahí, y no se trata sólo de llevarlos a las escuelas creyendo que basta con esto, es necesario hacer una reestructuración general de nuestro sistema educativo, de acuerdo con las nuevas exigencias. Por otro lado, es necesario, que nosotros como adultos y educadores, que hemos sufrido y estamos sufriendo, las consecuencias de la era Gutenberg, tomemos conciencia de estos cambios y tratemos de adaptarnos y comprender el nuevo mundo de los niños y adolescentes. No se trata por otra parte de deshechar la letra impresa, sino de ver las consecuencias de sus efectos como medio dominante y dar el lugar que le corresponde en el nuevo mundo electrónico.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Marshall McLuhan écrit quelque part à peu près ceci: "vous jouez devant une salle vide; les spectateurs l'ont quittée depuis vingt ans". Devant le discours des analystes et critiques sociologues, philosophes, théologiens, administrateurs, diffuseurs et les autres sur 1es moyens de communication de masse-surtout les moyens électroniques-, l'auteur de La Galaxie Gutenberg et de Pour comprendre les Média semble éprouver à la fois une indignation amusée et angoissée. C'est que malgré l'habileté avec laquelle ils manient les concerts, les principes, les catégories dans l'analyse et l'interprétation de la réalité technologique, ils pêchent de ne point atteindre la "vraie” réalité et ainsi voient la vraie connaissance leur échapper.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Trabalho apresentado na V Folkcom, em Santos, 2002.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Movies, pieces of music, books, or newspapers can all be expressed in the same binary code. Discrete forms of analogue media are just different dialects of the language of computerese. Content is becoming a very liquid asset. To take Marshall McLuhan's famed dictum a step further: The message is now independent of the medium

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A aceleração do ritmo de mudança verificado nas sociedades atuais, tem sido impulsionado pela globalização, fenómeno decorrente da evolução das tecnologias da informação, das telecomunicações, das comunicações e transportes e do desaparecimento de fronteiras. Viver na “aldeia global” ou à escala global como o previu Marshall McLuhan (1964) no livro Understanding Media, é hoje uma realidade inquestionável. As consequências desta transformação foram múltiplas quer do ponto de vista dos benefícios, quer do ponto de vista dos problemas gerados. No plano da segurança, face ao multiculturalismo envolvido e ao aumento crescente do crime transfronteiriço, tornou-se essencial a partilha de informação a nível internacional tendo em vista o seu combate não só olhando a situação dos cidadãos como a defesa dos princípios democráticos. Realça-se que os progressos tecnológicos e as facilidades que criam aos seus utilizadores, neste caso os criminosos, fazem com que as ações por estes praticadas sejam cada vez mais meticulosas, imprevisíveis, sofisticadas e complexas o que impõe uma resposta correspondente e adequada. Por essa razão, as políticas de segurança existentes mostraram-se insuficientes e esgotadas requerendo novas respostas capazes de produzir os efeitos desejáveis para uma efetiva prevenção da criminalidade. Pelas dimensões que tem vindo a tomar, a criminalidade tornou-se uma preocupação que ultrapassou o domínio da segurança interna de cada país para ser encarada a nível internacional ou mesmo mundial. Para o efeito urge concertar processos e procedimentos securitários agregando vontades que convirjam e defendam a unificação dos sistemas dos países a nível mundial. A verificar-se tal intento, daí resultariam significativas melhorias da segurança a todos os níveis (nacional, internacional e mundial). Além disso também resultariam ganhos em termos de tempo, redução de custos, impacto na qualidade dos serviços prestados, na gestão das pessoas e na eficiência das organizações. Realça-se que a democracia ao promover a dignidade do homem densificando os seus direitos, liberdades e garantias, criou indiretamente condições para que fosse gerada instabilidade e o desenvolvimento de comportamentos criminosos. Importa, portanto, face à situação existente e à previsível complexidade do crime no futuro, estudar profundamente a nova realidade neste domínio, para tomar as medidas preventivas tendentes a reporem a estabilidade e a promoverem a paz social. Foi neste contexto que a presente investigação, desenvolvida no âmbito académico, mas também suportado na realidade profissional, pretendeu refletir sobre o estado da segurança global e dar o seu contributo nesta matéria.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Globalization brought some deep changes to the world (dis)order. Nowadays, more than in other moment in history, we are closer to the ones physically far, living in “global village” called by Marshall McLuhan (1962). The concepts and premises built in this new order, have totally broken with the ones that “came out from Westphalia”, which had last to the end of the cold war, like, for example, the concept of security. Since then, security has been facing one of its biggest transformations ever, completely disrupting the state border based idea and starting to be extended to other domains, as human, economic, environmental and IT security, among others. In this global and interdependent environment, “new” threats and risks have raised, which are demanding a comprehensive approach from the States, international organizations and other actors, to allow the analysis and understanding its impacts on the various society sectors and orders. Inside the enormous challenges to the global security, it is important to regard the organized crime, which covers, by itself, a set of threats and risks, enhanced by its connection to other types of criminality, such as terrorism. The goals pursued and the tactics used by criminal organizations during the perpetration of illegal activities, specially the drug smuggling, have impact in an wide spectrum of the social, economic financial and politic dimensions, which should not be underestimated, otherwise our own security may be compromised. Therefore, the current investigation intends to be an important catalyst to the idea debate inside security scope, through the analysis of the organized crime and the drug smuggling, adding to a discussion of this issue, which should be deeper and holistic, aiming a better understanding of the challenges provided by our society.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Michael Haneke est reconnu pour la froideur de sa mise en scène depuis ses premiers films. Le cinéaste a mis en scène plusieurs personnages dans des situations violentes, personnages entourés de média. Le présent projet vise à identifier l’évolution de la démarche du cinéaste dans la représentation des média au sein de ses œuvres. Pour ce faire, j’ai déterminé trois phases dans sa filmographie. À l’aide de trois cadres théoriques distincts, je préciserai ces trois étapes : l’observation, à l’aide des écrits de Marshall McLuhan ; son passage à l’acte, avec les théories d’interaction du microsociologue Erving Goffman et ; l’affirmation, une possible solution par l’accompagnement avec les écrits de Serge Tisseron et Marie-José Mondzain. Je tenterai de déterminer, par l’analyse des films de Michael Haneke, que ces différentes phases dans sa filmographie visent l’éducation morale des spectateurs face à l’image.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

El artículo pertenece a una sección monográfica de la revista dedicada a nuevas formas de comunicación: cibermedios y medios móviles. - Resumen tomado parcialmente de la revista.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

"TRAINING FOR THE UNIVERSAL MUSEUM" addresses a theme of our time. A Canadian, Marshall McLuhan, coined the phrase "global village" for this age which has witnessed mass travel, mass communications, even mass credit. Are we now about to see the "mass museum", a museum presumably homogenized and popularized for whatever constitutes the greatest cohort of global visitor which might arrive on the doorsteps of every-museum, every-where? The contributors to this volume think not. But there is in these papers some evidence of worry that we as individuals and institutions responsible for the education and professional development of museum workers are failing to consider seriously the impacts of the "global" forces at work in modern societies. Angelica Ruge discusses how the Germans are re-organizing museum training into a cohesive scheme, searching out the best elements from the former two states that now comprise the new German state. Margaret Greeves and Chris Newbery document the British search for a value free (and universally applicable?) set of museological skills which will underpin performance standards in the workplace. Both of these papers offer a response to the redefinition of the post-modern national state which as we watch, is redrawing political boundaries on every continent, and emphasizing the portability of skills and learning for the itinerant knowledge-industry worker.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

¿Qué son los TRAJES ESPACIALES? El término Trajes Espaciales da nombre al “equipo de inmersión” 1 necesario para garantizar las condiciones de habitabilidad en determinados entornos o circunstancias. En diferentes coyunturas sociales, políticas o ambientales el formato convencional de la arquitectura se vuelve limitado o poco eficaz. Determinadas configuraciones de “vida a la intemperie” 2, asociadas a necesidades de protección, energía, comunicación, socialización…, en situaciones de alta emancipación e itinerancia, solicitan una reflexión sobre la posible portabilidad, o más concretamente, sobre la idoneidad del uso 3 de las condiciones arquitectónicas. La tesis pretende acotar o definir un no reconocido ámbito de los recursos proyectuales del arquitecto dirigido a la confección de las más cercanas envolventes corporales entendidas como elementos arquitectónicos. Casa y vestimenta, citando a Marshall McLuhan, se identifican en un discurso que entiende ambas esferas como “extensiones de la piel” 4 que garantizan el control energético y la definición social del sujeto que las habita. En determinados momentos el arquitecto ha tenido que desestimar como principal herramienta de trabajo la construcción de edificios, para abordar ciertas demandas sociales. La tesis pretende demostrar cómo el diseño de trajes ha sido en ocasiones una estrategia proyectual del repertorio de la arquitectura. Su aportación es la de abordar el mundo de la vestimenta más allá del simple ejercicio estilístico, defendiendo estas construcciones como un elemento capaz de hacer habitable un determinado entorno. Este acercamiento ha permitido a los arquitectos ensayar en los trajes lo que posteriormente desarrollarían en sus edificios. Temas tratados por la arquitectura como higienismo, ornamento, estandarización, pliegue… han encontrado en la escala de la vestimenta su expresión más pura. El diseño de estos trajes, su pertinencia y su confección como parte del proyecto arquitectónico, conformará el hilo conductor de esta tesis. ABSTRACT The term spacesuits tries to define the “diving equipment” 5 necessary to ensure the living conditions in certain environments or circumstances. In specific social, political or environmental circumstances, the architectural standard format becomes limited or ineffective. Some configurations of “life outdoor” 6, associated with protection, energy, communication and socialization needs, in situations of high emancipation and roaming, seek a reflection on the possible portability, or more specifically, on the appropriateness of wearing the architectural features. The thesis aims to limit or define an unrecognized field from the resources of the architect focused on body emvelopes as architectural elements. House and clothing, quoting Marshall McLuhan, are matched in a speech that understand both spheres as “extensions of the skins” 7, to ensure energy control and social definition of the subject who inhabit them. At times, the architect has had to dismiss the construction of buildings as the main tool for working, to address certain social demands. The thesis aims to demonstrate how the costume design is sometimes a projectual strategy in the repertoire of architecture. Its contribution splits with Fashion as a mere stylistic exercise, defending the dress as an artefact capable of making livable a certain environment. This approach has allowed architects to explore at costumes what they develope in their buildings later. Topics covered by the architecture as hygienism, ornament, standardization, folding... have found in the scale of the dress its purest expression. The design of these suits, their techniques and their relevance as part of the architectural project, will form the core of this thesis.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A finales de los 60 se había hecho evidente como la tecnificación del ambiente había permitido a algunas tipologías (supermercados, aparcamientos, fábricas) alcanzar profundidades construidas potencialmente ilimitadas e independizarse del afuera. La No-Stop City nace de una idea sencilla: extender esta tecnificación a la totalidad de lo construido para englobar, no sólo la práctica totalidad de funciones, sino, en última instancia, toda la ciudad. Esta operación tiene efectos paradójicos: a medida que la arquitectura crece, pierde la mayoría de características que la han definido tradicionalmente. Una disolución por hipertrofia que da lugar a un espacio homogéneo, cóncavo y potencialmente infinito. Pero, además de la pura factibilidad técnica, existen dos influencias clave y aparentemente contradictorias que explican esta apuesta por una ciudad interior e ilimitada: el marxismo y al Pop Art. El proyecto es, en muchos sentidos, un manifiesto construido que refleja la militancia de los miembros del grupo en el seno del marxismo italiano. Pero es también la plasmación del interés declarado del grupo por el Pop Art, la cultura popular y la sociedad de masas. La influencia cruzada de comunismo y consumismo explica esta “utopía cuantitativa” en la que se hacen coincidir la sociedad y la fábrica, la producción y el consumo. Una ciudad basada en la centralidad de los objetos de consumo y la subsiguiente pérdida de protagonismo de la arquitectura, en la que lo urbano, al tiempo que se extiende sin límites sobre el territorio, ignorando su exterioridad rural, disuelve el hogar como ámbito de privacidad, ignorando su interioridad doméstica. Un proyecto que, en la estela también de Marshall McLuhan, ilustra como pocos la conversión de lo urbano en una “condición” virtualmente omnipresente y que nos sigue interrogando con preguntas que son, por otra parte, eternas: ¿Qué es un edificio? ¿Qué es una ciudad?.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

In the late 60s it had become clear how the environment technification had allowed some typologies (supermarkets, car parks, factories) to reach potentially unlimited built depths becoming, therefore, independent from the outside. The No-Stop City is born from a very simple idea: to extend this technification to the totality of built reality encompassing, not only almost all functions, but ultimately, the whole city. This operation has paradoxical effects: as architecture grows, it loses most of the features that have traditionally defined it. A dissolution by hypertrophy that gives rise to an homogeneous, concave and potentially infinite space. But beyond the pure technical feasibility, there are two key influences, seemingly contradictory, that explain this endeavor for an interior and endless city: Marxism and Pop Art. The project is, in many senses, a built manifesto reflecting the militancy of the group members within the Italian Marxism. But it is also the embodiment of the groups declared interest in Pop Art, popular culture and mass society. The cross-influence of communism and consumerism explains this "quantitative utopia" in which the society and the factory, the production and consumption, would match. A city based on the centrality of consumer products and the subsequent loss of prominence of architecture, in which the urban phenomenon, while spreading endlessly over territory, ignoring its rural exteriority, dissolves the home as a sphere of privacy, ignoring its domestic interiority. A project, also in the wake of Marshall McLuhan, that illustrates like few others the conversion of the urbane into a virtually omnipresent "condition" and that still interrogates us with questions that are, on the other hand, eternal: What is a building? What is a city?