994 resultados para Maleta de local de crime
Resumo:
Nos início da década de 90 teve início um movimento em todo Brasil, impulsionado por uma carta de intenções da ONU, que sugeria a desvinculação da Perícia Criminal da Instituição Polícia Civil. Após este movimento, verificou-se uma grande diversidade de estruturas que originaram as Instituições Periciais, tanto operacionalmente como administrativamente, chancelando um status quo de completo empirismo em todos os setores periciais. Buscou-se neste trabalho, iniciar uma análise da possibilidade de padronização dos materiais utilizados na coleta de impressões digitais latentes contidos na maleta de local de crime doada pela SENASP a todos os Institutos de Criminalística do Brasil. Na tentativa de alcançar a maior representatividade possível dentre os Institutos de Criminalística brasileiros, utilizou-se um questionário eletrônico direcionado ao Fórum Nacional de Peritos Criminais (FNPC), onde se obteve amostra de quase todos os estados da federação. No resultado alcançado qualitativamente, a marca comercial SIRCHIE demonstrou ter preferência considerável entre a classe Pericial.
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Este trabalho aborda a questão dos atos preparatórios no local do crime, isto é, as medidas cautelares e de polícia que o primeiro interveniente policial que chega ao local deve aplicar. As diligências efetuadas pelo primeiro militar que assume uma ocorrência e que, normalmente, não é especialista na área da Investigação Criminal ou forense, revelam-se de elevada importância para o sucesso da investigação pois repercutem-se ao longo de toda a investigação. Essa abordagem caracteriza-se por não visar uma intervenção investigatória e inspetiva, mas sim de prevenção e proteção do local. O objetivo geral do trabalho consiste numa contribuição para uma exploração mais determinada do local onde foi cometido um crime, através do melhor desempenho possível do primeiro interveniente policial. Os objetivos específicos passam por definir os procedimentos a tomar pelo primeiro interveniente (tendo em conta a sua especialidade, materiais e particularidades da fase da investigação) e definir o que é, para ele, um crime de cenário, identificando as possíveis repercussões de uma má gestão do local do crime para o sucesso da investigação. Utilizamos o método comparativo, estudando os diferentes Manuais de procedimentos (nacionais e internacionais). O quadro de referência é o materialismo histórico pois enfatizamos a dimensão histórica dos processos sociais, a legislação vigente e os problemas atuais para interpretar o nosso estudo. Este trabalho assume contornos exploratório-explicativos. Seguimos um método dedutivo, pois pretende-se chegar a um caso particular da lei geral, ou seja, aos procedimentos específicos do primeiro interveniente policial entre toda a gestão do local do crime. Os resultados mais significativos são a justificação da importância do local do crime para a Investigação Criminal e da complexidade que pode advir para o trabalho do primeiro interveniente. É possível concluir um conjunto padrão de ações que devem ser tomadas (guia prático) e como se pode melhorar a intervenção através de formação e cooperação entre os elementos.
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Social environments, like neighbourhoods, are increasingly recognised as determinants of health. While several studies have reported an association of low neighbourhood socio-economic status with morbidity, mortality and health risk behaviour, little is known of the health effects of neighbourhood crime rates. Using the ongoing 10-Town study in Finland, we examined the relations of average household income and crime rate measured at the local area level, with smoking status and intensity by linking census data of local area characteristics from 181 postal zip codes to survey responses to smoking behaviour in a cohort of 23,008 municipal employees. Gender-stratified multilevel analyses adjusted for age and individual occupational status revealed an association between low local area income rate and current smoking. High local area crime rate was also associated with current smoking. Both local area characteristics were strongly associated with smoking intensity. Among ever-smokers, being an ex-smoker was less likely among residents in areas with low average household income and a high crime rate. In the fully adjusted model, the association between local area income and smoking behaviour among women was substantially explained by the area-level crime rate. This study extends our knowledge of potential pathways through which social environmental factors may affect health. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Cover title.
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Based on empirical research in a number of rural communities in north-western NSW, this article explores the dynamics of rural crisis as it is manifested in and through popular attitudes and campaigns around law and order. There is no denying that crime rates in many rural communities are high, often very high by national standards, or that local crime disproportionately involves Indigenous offenders (and Indigenous victims). However, the views expressed in interviews with established White residents, in local media and in organised campaigns around law and order are suggestive of a much deeper sense of threat and crisis. This, it is argued, can be explained in relation not simply to crime rates but the way in which crime is experienced at the local level and the manner in which it is connected to other unwanted change that is seen to threaten the integrity of these communities. In order to understand these anxieties it is necessary to explore historical patterns of settlement, the economic structure and the culture of rural communities. Indigenous Australians have, at best, occupied an ambiguous and fragile position in relation to membership of these communities, a form of ‘passive’ belonging, ‘conditional’ on deference to dominant White norms governing civic and domestic life. Local Indigenous crime can be a source of deep anxiety not only because it causes harm to person and property but because it is interpreted by many Whites as a repudiation of the local social order, a signifier of larger threats to the community and on occasions as a harbinger of social breakdown. The article explores some of the key themes emerging from interview material that characterise this sense of crisis and relates them to the larger pattern of change affecting many communities: economic decline, changing government policies and priorities, the growing relative economic and political power of Indigenous people, debates about native title and so on.
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Em março de 1907, o Decreto no 6.640 enunciou uma reforma policial na cidade do Rio de Janeiro que, entre outras modificações, fez emergir o periódico Boletim Policial. Este trabalho analisa como essa revista, como enunciado do discurso policial, foi um arquivo construtor da polícia da Capital Federal como polícia científica e moderna entre os anos 1907 e 1918. Esse período é marcado pela reorganização dos parâmetros científicos acerca do crime e do criminoso, em várias partes do mundo, que serviram de base para a polícia científica. É o momento em que a aplicação da antropologia criminal ainda estava em voga, do uso de novos métodos de identificação de criminosos, de inovações na análise do local do crime, entre outras transformações. Abordo, também, a aplicabilidade do discurso policial modernizador em diálogo com os pressupostos da Escola Positiva e com novas formas de tecnologias de identificação dos criminosos nos ditos sobre os portugueses na esfera criminal.
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O presente trabalho apresenta o estudo palinológico e mineralógico da camada superficial do solo, de dois Distritos de Portugal (Coimbra e Setúbal), com vista à determinação do potencial forense da utilização de amostras de solo, no que respeita à identificação do tipo de comunidade vegetal e material mineralógico da qual a amostra teve origem, que poderá ser utilizado para ligar pessoas e objectos ao local do crime. Para cumprir estes objectivos, foram recolhidas e estudadas amostras da camada superficial de solo, em locais com o mesmo tipo de comunidade vegetal (floresta mista) e diferente tipo de comunidade vegetal (dunas, matagal). Para o estudo polínico foram recolhidas 5 amostras de solo por local, totalizando 30 amostras, para o estudo da mineralogia foram recolhidas 2 amostras de solo por local, totalizando 12 amostras. Nas análises palinológicas das amostras identificaram-se 56 taxa sendo 5 de esporos, 2 de grãos de pólen de gimnospérmicas e 49 de grãos de pólen de angiospérmicas. Sempre que possível recorreu-se à caracterização das formas ao nível da espécie, contudo na maior parte dos casos a sua identificação foi feita ao nível do género. No que respeita ao estudo geológico foi realizada a análise granulométrica através da crivagem e por difracção a laser, originando como resultados a percentagem de minerais pesados contidos em cada amostra e a percentagem de minerais de fracção menor (argilas e siltes) e de fracção maior (areias, areão e seixo). A análise mineralógica foi efectuada através do estudo dos minerais por difracção de raios x em argilas, em lâminas glicoladas e pela fracção densa, resultando em valores quantitativos de minerais de quartzo, filossilicatos e feldspatos, em valores quantitativos e semi-quantitativos de minerais de ilite, moscovite, esmectite, clorite, interstratificados e caulinite e, por último, através do estudo da fracção densa, identificaram-se ao microscópio petrográfico, para cada amostra, os minerais pesados transparentes, num total de 12 tipos (alteritos, andaluzite, anfíbola, biotite, distena, epídoto, estaurolite, granada, moscovite, silimanite, turmalina e zircão). Por fim, contabilizaram-se os minerais opacos presentes em cada amostra.Os resultados obtidos sugerem que estes dois Distritos são extremamente díspares em termos palinológicos e mineralógicos, o que vem apoiar a ideia que numa cena de crime, o estudo do solo tem uma importância crucial, salientando assim o seu valor probatório e o seu potencial forense, sendo uma extraordinária ferramenta da investigação criminal, aliando pessoas aos locais do crime e/ou pessoas com pessoas, possibilitando assim, uma maior fiabilidade na caracterização do tipo de ambiente de onde uma amostra é originária.
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O perito criminal é o profissional que se utiliza de conhecimentos técnicos e específicos na análise dos vestígios de um crime, a fim de descobrir a forma como este se deu e, também, sua autoria. O trabalho pericial pode contribuir com a absolvição ou a condenação de um acusado e, assim, atender aos anseios de justiça da sociedade. Apesar da importância dessa atividade, os métodos e instrumentos de trabalho disponíveis para os peritos pouco evoluíram desde a criação da carreira no estado de Minas Gerais, que convivem, ainda, com locais de trabalho inadequados e, também, com a escassez de recursos materiais e humanos, somados à carência de comunicação e de autonomia na tomada de decisões das chefias; os resultados também apontaram para a interferência de outros agentes públicos, no local do crime, antes do início do trabalho pericial e, ainda, que a comunicação ineficiente traz problemas às relações interpessoais no trabalho. A nova gestão pública determinou metas que devem ser cumpridas, pressionando o profissional a otimizar os resultados do trabalho, sem ter, em contrapartida, melhorias nas suas condições. Além do exposto, o contato direto e frequente com vítimas de violência, ou com o material a elas relacionado, possibilita impacto negativo sobre as emoções do perito criminal, na falta de apoio especializado para lidar com tais situações. Esse contexto alerta para a necessidade da preservação da integridade emocional do perito criminal e, também, para emprego de estímulo à motivação da categoria. A fim de compreender as condições emocionais do perito criminal de Minas Gerais, de como impactam sua qualidade da vida e de trabalho, foi utilizado o método qualitativo de pesquisa, iniciando-se com uma etapa de pesquisa exploratória, na qual vinte e dois profissionais responderam a um questionário semiestruturado. Posteriormente, duzentos e quarenta e oito peritos criminais responderam a questionários semiestruturados; conversas e entrevistas semiabertas foram gravadas com outros dez peritos aposentados ou aguardando a publicação oficial da aposentadoria. As questões foram descritivas, aproximando-se da atitude fenomenológica, buscando compreensão, quando, diante de depoimentos e questionários, a análise de conteúdo e do discurso desempenharam o papel de apoio metodológico. Os sentimentos recorrentes entre os peritos são os negativos, relacionados a medo, apreensão, humilhação, frustração, injustiça, angústia e revolta. Porém, sentimentos positivos também apareceram, esses relacionados à esperança de melhoria de condições laborais, ao entendimento da necessidade da cooperação e da confiança nos pares e, também, do empenho na contribuição social. As conclusões indicam que é necessário a promoção sistemática da comunicação interna e externa, além da intensificação da interação e da cooperação, a fim de favorecer a liderança e o reconhecimento do trabalho pericial, apoiando o envolvimento do profissional com a carreira. A complexidade encontrada nas questões relacionais apreendidas, e os indícios de implicações com a problemática da autonomia na Perícia Criminal, sugere retomada investigativa futura.
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Crime: Local and Global covers the way local events (such as prostitution) have wider aspects than previously thought. Links with people traffickers, international organised crime and violence cannot be ignored any longer. Each crime or area of activity selected within this text has a global reach, and is made ever more possible due to the way globalisation has opened up markets, both legitimate and illegitimate. The book's approach and scope emphasises that we can no longer view 'crime' as something which occurs within certain jurisdictions, at certain times and in particular places. For example, the chapter on cybercrime highlights the 'illegal' acts that can be perpetrated by second lifers, anywhere in the world, but are they a crime?
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Crime: Local and Global covers the way local events (such as prostitution) have wider aspects than previously thought. Links with people traffickers, international organised crime and violence cannot be ignored any longer. Each crime or area of activity selected within this text has a global reach, and is made ever more possible due to the way globalisation has opened up markets, both legitimate and illegitimate. The book's approach and scope emphasises that we can no longer view 'crime' as something which occurs within certain jurisdictions, at certain times and in particular places. For example, the chapter on cybercrime highlights the 'illegal' acts that can be perpetrated by second lifers, anywhere in the world, but are they a crime?
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Institutions represent the ‘technologies of the social.’ They are increasingly modelled and transported to other cultures and societies, and criminal justice institutions—traditional, parochial, and local as they are—are no exception to this. Problems of crime and insecurity have engendered the travelling of institutions from the centre to the periphery and vice versa. This paper will explore the problems which arise from travelling and modelling, and from the transport and creation of institutions in the area of criminal justice. An important feature in the travel of criminal justice institutions is the use of ‘local knowledge’ and its role in this process.
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The new structures of policing in Northern Ireland have been internationally lauded as a success, but the manner in which police-community relations are unfolding in local settings is less clear. In this article we draw on a local crime survey conducted in a Republican area in Belfast to examine residents’ views of policing and to highlight residents’ concerns about police effectiveness in dealing with crime and disorder. Drawing on Habermas’s concept of ‘responsible participation’, we also consider the role that community organisations can play in helping overcome local scepticism and developing positive forms of engagement with the police. © 2012 The Authors
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Criminology has tended to treat crime as predominantly an urban phenomenon. A review of the available, albeit rather limited, empirical evidence regarding crime and law and order in rural New South Wales (NSW) raises some doubts about the urban-centric focus of criminology and opens up a range of other interesting questions concerning the differential social construction of crime problems in some rural localities, in particular the tendency to racialise questions of crime and law and order. Rather than simply developing an empirical and theoretical account of urban/rural differences, however, the paper suggests a conceptual framework for local and regional studies drawing on the work of Norbert Elias and Robert Putnam.