983 resultados para Música portuguesa
O Processo de internacionalização da música portuguesa: contexto histórico, desafios atuais e futuro
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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização, sob orientação do Professor Doutor Freitas Santos
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A presente dissertação procura explorar a figura que foi François Broos. Contactando alguns antigos colegas e alunos, procurou-se retratar de forma fidedigna o seu percurso pessoal e profissional, e de que forma a sua vinda para Portugal terá alterado o panorama nacional violetístico, tanto a nível educacional, como artístico. Procurou-se abordar, também, as relações pessoais e profissionais que estabeleceu, tanto no Porto como em Lisboa, com figuras de referência da música em Portugal. Assim, fez-se um breve itinerário pela produção musical para viola no século XX e, de igual forma, uma lista das obras de compositores portugueses para viola e piano ou viola e orquestra, de 1900 a 2000, de forma a verificar se, de facto, houve algum crescimento na produção nacional na música para viola desde que François Broos se instalou em Portugal, e indicar quantas dessas obras lhe terão sido dedicadas. Na segunda parte desta dissertação, e no seguimento do ponto acima mencionado, foram escolhidas duas obras de grande relevância no repertório português para viola, ambas dedicadas ao professor Broos, para serem analisadas do ponto de vista artístico, valorizando os aspetos técnicos da performance, através das respetivas gravações disponíveis.
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Académico - Licenciaturas
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Académico - Licenciaturas
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Académico - Licenciaturas
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Académico - Licenciaturas
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Esta dissertação baseia-se no estudo da introdução da música contemporânea portuguesa de viola d’arco num grupo de alunos de viola d’arco da Casa Pia de Lisboa, através de composições encomendadas a nove compositores portugueses. Incide também na análise das atitudes em relação à música contemporânea portuguesa por parte de professores de viola d’arco portugueses. Procurou-se ampliar o repertório da viola d’arco através da encomenda de obras didáticas, e o repertório expressivo dos alunos envolvidos. Verificou-se que a introdução tardia da música contemporânea no ensino da música e a desatualização dos programas podem condicionar a atitude dos músicos em relação à mesma, sendo importante uma mudança de paradigma. Parecem não existir dificuldades técnicas na abordagem a estas obras por parte dos alunos. Houve também uma aceitação por parte dos professores em introduzir estes conceitos, tendo existido igualmente uma abertura por parte dos compositores contemporâneos envolvidos, em criar obras didáticas para viola d’arco.
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O texto apresenta alguns elementos sobre a música e os músicos portugueses (ibéricos) dos séculos XVI e XVII. O conhecimento da música e dos músicos portugueses no contexto europeu não alcançou, genericamente, mais do que Espanha e uma pequena parte da Itália. É no âmbito dos descobrimentos, dos novos territórios, que a disseminação das obras e dos autores portugueses se vem a fazer. As obras e os documentos existentes nos arquivos destes territórios revelam uma atividade musical regular (polifonia). Identificam-se alguns músicos que desenvolveram atividade em Espanha e nos territórios descobertos, bem como obras que terão sido levadas. O trânsito de influência e aculturação marcou uma primeira fase. Mas numa segunda fase passou a fazer-se nos dois sentidos, como podemos ver pelos Vilancicos Negros do séc. XVII.
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Durante a sua vida Frederico de Freitas abordou praticamente todos os géneros musicais, demonstrando uma imensa e notória versatilidade tanto na música erudita como na não erudita. O repertório para canto e piano representa uma parte substancial da sua obra vocal e, apesar de menos divulgado, não pode deixar de se considerar de grande importância. É precisamente neste género que mais se evidencia a versatilidade do seu estilo composicional. Este repertório abrange, assim, os géneros erudito e ligeiro, ou popular, pelo que as suas canções refletem a facilidade com que se movia de um meio para outro. Enquanto investigador, os estudos que realizou sobre música medieval portuguesa, o número elevadíssimo de recolhas de melodias tradicionais portuguesas que fez ao longo da vida e as investigações que realizou sobre o fado deram origem, paralelamente à composição de canções eruditas, a harmonizações de melodias medievais, a arranjos de temas na música tradicional e à composição de fados. Do ponto de vista interpretativo, a diversidade de estilos presentes nas canções de Frederico de Freitas exige do cantor lírico uma versatilidade e capacidade de se adaptar, ainda que mantendo a matiz da sua formação erudita, ao estilo próprio de cada canção. Com vista a uma interpretação estilística e vocalmente adequada, e por representarem um universo tão diferenciado, esta tese de doutoramento centra a sua atenção na problemática da vocalidade das suas canções.
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Música - Interpretação Artística
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O repertório português para instrumentos de tecla da segunda metade do século XVIII encontra-se disperso em bibliotecas e arquivos, em Portugal e no estrangeiro, essencialmente sob a forma de manuscrito. Neste repertório, a sonata emerge como um género musical de grande importância. De facto, as duas coleções de sonatas publicadas na época constituem as únicas obras para instrumentos de tecla impressas em Portugal durante todo esse século. O objetivo deste trabalho é realizar um inventário do repertório português composto para instrumentos de tecla durante o período acima descrito, focando a respectiva descrição formal e as características composicionais das sonatas em geral, e na produção de cada compositor português em particular, bem como as suas biografias e perfis. De forma a estudar a sonata portuguesa e o seu desenvolvimento no período compreendido entre 1750–1807, foi realizado um levantamento das obras portuguesas existentes para instrumentos de tecla deste período. Este levantamento foi acompanhado por pesquisas biográficas sobre cada compositor e por uma abordagem analítica baseada na Teoria da Sonata de James Hepokoski e Warren Darcy. A divisão deste período em dois subperíodos demonstra variações significativas na evolução da sonata portuguesa. O estudo deste repertório demonstra que a sonata é o género musical predominante e define o modelo da sonata portuguesa deste período, para além de caracterizar o desenvolvimento da sonata em Portugal em paralelo com o desenvolvimento deste género musical em Itália e Espanha; ABSTRACT: The Sonata Genre in Portugal: Contributions for the Study of the Portuguese Keyboard Repertory from 1750 to 1807 The extant Portuguese repertory of the second half of the eighteenth century for keyboard instruments is dispersed in libraries and archives, in Portugal and abroad, mainly in manuscript form. In that repertory, the sonata emerges as a genre of great importance. Indeed, the two collections of sonatas published at the time are the only works for keyboard instruments printed in Portugal throughout the entire century. The aim of the present work is to make an inventory of the Portuguese repertory written for keyboard instruments during the above-mentioned period, with a focus on its formal description and the compositional characteristics of the sonatas in general and in the production of each Portuguese composer in particular, in addition to the biographies and profiles of the latter. In order to study the Portuguese sonata and its development in the period comprised between 1750–1807, a survey of the existing Portuguese works for keyboard instruments from that period was done. This survey was followed by a research on the biography of each composer and an analytic approach based on the Sonata Theory by James Hepokoski and Warren Darcy. Dividing this period in two sub periods showed significant variations on the evolution of the Portuguese sonata. The study of this repertory shows that the sonata is the predominant musical genre within it and identifies the Portuguese sonata model of this period, besides characterizing the development of the sonata in Portugal in parallel with the development of the same genre in Italy and Spain.
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O objeto de estudo do presente trabalho é o repertório para clarinete solo produzido por compositores portugueses. Por ser um campo vastíssimo, tornou-se necessário definir um espaço temporal mais reduzido, surgindo, assim, os anos 2014 e 2015. Este trabalho pretende contribuir para uma interpretação informada, através do estudo e análise das obras escolhidas e divulgar a música portuguesa recente, não só, o repertório existente, mas, também, com a estreia de obras. Como metodologia, foram realizados: uma pesquisa bibliográfica sobre o instrumento, um levantamento de obras, uma análise e estudo de três obras dos compositores Costa, Pascoal e Ceitil. O trabalho inicia-se com uma breve contextualização do instrumento, dando especial atenção às técnicas estendidas. Após o estudo das obras, e da reflexão do mesmo, confirma-se que de facto existe uma enorme vantagem em trabalhar as obras com os compositores e que este trabalho se reflete no ato performativo; WORKS FOR SOLO CLARINET PRODUCED BY PORTUGUESE COMPOSERES IN 2014 AND 2015 ABSTRACT: This report studies the repertoire for solo clarinet produced by portuguese composers. Giving the vastness of the subject, only a smaller time frame could be analyzed and it was the years of 2014 and 2015. The goals of this report are to create an informed interpretation, through the study and analysis of the chosen repertoire and to disclose modern portuguese music, not only existent works but also with the premiere of repertoire. The methodology was: a literature search, a survey of works, analysis and study of three works by composers Costa, Pascoal and Ceitil. This report begins with a brief background of the clarinet, paying special attention to the extended techniques. After the study of the selected works, and the reflection of it, it's confirmed that in fact there is a huge advantage in working the repertoire with composers and that this work is reflected in the performative act.
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Os estudos na área da Performance Practice têm conhecido, nos últimos dez anos, uma grande expansão no meio académico. Os trabalhos, neste campo, repartem-se por três grandes temas que reflectem a diversidade de metodologias e perspectivas deste campo de estudos: teoria da interpretação, prática interpretativa e interpretação historicamente informada. O tema desta dissertação recai sobre este último tópico. O projecto incide sobre a interpretação histórica e os pressupostos teóricos que fundamentam as práticas interpretativas da musica coral seiscentista ibérica. Através da recolha e análise de um corpus de registos fonográficos da polifonia dos compositores que se formaram na Escola de Música da Sé de Évora, pretende-se compreender qual o peso da evidência documental nas opções interpretativas. Além da análise das gravações, foi realizado um questionário aos directores corais sobre os critérios na escolha de diversos parâmetros como transposição, tactus, articulação, dimensão do coro, entre outros.
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Objetivos: A música, incomum pela sua ubiquidade e antiguidade, constitui uma das atividades humanas que ocupa um lugar significativo nas diversas culturas e vida diária. Geralmente agradável para grande parte das pessoas, produz numerosos e desmedidos efeitos, na sua maioria positivos para o ser humano. Esta investigação teve como objetivo principal estudar a relação entre alguns dos diferentes géneros musicais e os de traços de personalidade de jovens e de adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 38 anos, fluentes em português. A investigação pretendeu descrever as preferências musicais em função da idade, género, estado civil e habilitações literárias; identificar os contextos, os períodos e as atividades mais comuns durante a escuta de música; reconhecer se a música é uma das atividades de lazer mais importantes para o grupo estudado; conhecer quais as razões mais frequentes apontadas pelos sujeitos para ouvir música; estudar a perceção que as pessoas têm sobre a influência da música na violência e no consumo de substâncias; verificar se os sujeitos consideram as preferências musicais como um fator importante e revelador de informações sobre a personalidade; avaliar o impacto e relação das preferências musicais com a personalidade e verificar quais os pares de emoções mais comuns, sentidos durante a escuta musical, e respetiva intensidade. Metodologia: A amostra foi constituída por 320 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 38 anos sendo a faixa etária mais comum a que se situa entre os 24 a 29 anos, maioritariamente do sexo feminino, solteiros, de nacionalidade portuguesa, detentores ou a frequentar um curso superior, nas áreas das ciências sociais/serviços ou exatas e tecnológicas. Os participantes aceitaram responder voluntariamente a uma bateria de testes (QCS, EPI, QMQEC e STOMP-PT). Para a caracterização da amostra, determinaram-se frequências absolutas e relativas ou valores médios e desvios-padrão. A normalidade da distribuição das pontuações médias dos instrumentos foi validada com o teste de Kolmogorov-Smirnov com correção de Lilliefors. A consistência interna estudou-se através do Alpha de Cronbach e da fórmula de Kuder Richarson. As diferenças entre grupos foram avaliadas recorrendo a uma ANOVA, a intensidade e magnitude das relações entre variáveis determinou-se através do coeficiente Eta quadrado (e 2) e com o coeficiente de correlação de Pearson avaliou-se a associação entre as variáveis em estudo. Resultados: Observou-se que a música energética é a mais típica dos escalões etários mais jovens, sendo que a rebelde trespassa todas as gerações, revelando os mais velhos também uma forte preferência pela música reflexiva. As escolhas musicais parecem não ser influenciadas pelo sexo e estado civil. Os indivíduos menos escolarizados parecem preferir músicas do tipo energético, excluindo as convencionais enquanto os detentores de maiores habilitações preferem os estilos reflexivos e rebeldes. É em casa, no quarto, ao fim de semana e quando estão sozinhos que os participantes mais ouvem música, constituindo esta a mais frequente atividade de lazer, por ser uma atividade essencial para a existência, não apelando à violência e ao consumo de substâncias e revelando as preferências musicais aspetos da personalidade. Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas entre as dimensões da preferência musical e os traços de personalidade, sendo a música energética a que mais se destaca na extroversão e a rebelde no neuroticismo. Não se obtiveram resultados estatisticamente significativos entre os tipos de música e as emoções. Conclusão: Os resultados devem ser vistos a título de ensaio e como introdutórios, seguindo no entanto os referidos na literatura quer ao nível das preferências por idade, sexo e habilitações literárias, quer ao nível do contexto onde é ouvida, quer ainda entre as dimensões de preferência musical e traços de personalidade. / Aims: Music, unusual for its ubiquity and age, is one of the human activities that occupies a significant place in different cultures and daily life. Generally pleasant to most people, produces many and huge positive effects in humans. This investigation aimed to study the relationship between some of the different music preferences and personality types of young and adults aged between 18 and 38 years, fluent in Portuguese. The research intended to describe the musical preferences based on age, gender, marital status and educational attainment; identify contexts, periods and the most common activities during music listening; recognize the music as one of the most important leisure activities for the group studied; know which are the most frequent reasons given by the subjects to listen to music; study the perception that people have about the influence of music on violence and substance use; check whether the subjects consider the musical preferences as a major factor that reveals information about personality; assess the impact and relationship of musical preferences with the personality and see which pairs of most common emotions are felt during music listening, and its respective intensity. Methods: The sample consisted of 320 individuals aged between 18 and 38 years being the most common age group of between 24 to 29 years, mostly female, single, Portuguese, holders or to attend a higher education in the areas of social / services or exact science. Participants voluntarily agreed to answer a battery of tests (QCS, EPI, QMQEC and STOMP-PT). To characterize the sample, they were determined absolute and relative frequencies and mean values and standard deviations. The normality of the average scores of the instruments has been validated with the Kolmogorov-Smirnov test with Lilliefors correction. Internal consistency was studied using Cronbach's alpha and Kuder Richardson formula. Differences between groups were assessed using an ANOVA, intensity and magnitude of the relationship between variables was determined by Eta squared coefficient and the Pearson correlation coefficient evaluated the association between the study variables. Results: It was observed that the energetic music is the most usual among the younger age groups, and the rebel pierces all generations, revealing the older ones a strong preference for reflective music. The musical choices do not seem to be influenced by sex and marital status. The less educated individuals seems to prefer the energetic type songs, excluding conventional, holders of higher qualifications prefer reflective and rebellious styles. It is at home, in the room, on the weekends and when they are alone that participants listen more music, making this the most common leisure activity, the essential for existence, not calling for violence and substance use and revealing aspects of personality. We found significant differences between the dimensions of music preferences and personality traits, with the energetic music standing out in extraversion and neuroticism on rebel. We did not get significant results among the types of music and emotions. Conclusions: The results should be viewed under test and has introductory , however following the reported in the literature both in terms of preferences by age, sex and education level , both in terms of the context in which it is heard, still follows music preference dimensions and personality traits .