874 resultados para Língua portuguesa Estudo e ensino


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No mbito do ensino do Portugus, projetos sob forte influncia das teorias que levam em considerao o processo de interao, em particular as propostas construdas com base no dispositivo didtico da sequncia didtica, proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), multiplicaram-se no Brasil. justamente o aumento no nmero desse tipo de projeto que chama a nossa ateno e justifica uma anlise da maneira como as propostas de interveno so conduzidas por pesquisadores/professores em contexto escolar, em contraponto com as propostas tericas nas quais declaram se fundamentar. O objetivo deste estudo verificar em que medida essas propostas de trabalho com os gneros textuais do relevncia dimenso formativa do procedimento sequncia didtica. Este estudo est baseado na hiptese de que a articulao das concepes de sequncia didtica e de avaliao formativa contribui para o ensino/aprendizagem de gneros em língua materna. Tal articulao favorece o desenvolvimento das competncias linguageiras dos aprendentes, alm de ativar os processos de autoavaliao e autorregulao, processos esses necessrios para a transformao do aprendente em sujeito autnomo e responsvel pela prpria aprendizagem. Para fundamentar teoricamente o trabalho, prope-se um estudo bibliogrfico apoiado em Bakhtin (para a noo de gneros textuais/discursivos), em Bronckart (para o Interacionismo Sociodiscursivo e a perspectiva acional), em Schneuwly et al. (para a didatizao dos gneros), em Bonniol e Vial (para o chamado "paradigma da regulao") e Fernandes (para uma avaliao formativa alternativa). Alm disso, realiza-se um estudo exploratrio para seleo e anlise do corpus, formado por oito documentos acadmicos (dissertaes e tese) abordando propostas de didatizao dos gneros por meio do procedimento sequncia didtica. Aps a anlise de cada um dos momentos das sequncias didticas apresentadas no corpus, chega-se concluso de que as que melhor xito tiveram so as que foram significativas ao mesmo tempo do ponto de vista discursivo, ao inserir os aprendentes em projetos de comunicao motivadores, e do ponto de vista da aprendizagem, ao valorizar a dimenso formativa do procedimento que lhes permitem atuar como sujeitos da aprendizagem no decorrer da sequncia.

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Este trabalho est inserido na confluncia entre a Lingustica e o Ensino-Aprendizagem de Língua e tem como objetivo investigar a maneira como se configura a autoria em atividades de ensino de Língua Portuguesa produzidas por graduandos de Letras (UFPA).Para tanto, precisamos percorrer as discusses j empreendidas sobre a formao do professor de língua portuguesa, principalmente acerca das perspectivas da reflexividade(-crtica) (CONTRERAS, 2002;PIMENTA, 2005;MAGALHES, 2004;HORIKAWA, 2004), da discursividade (TPIAS-OLIVEIRA, 2005;EUFRSIO, 2007;FAIRCHILD, 2009; 2010 etc.), e na de materiais de ensino de língua(MARCUSCHI, 2002;SALZANO, 2004;LEFFA, 2003;CERQUEIRA, 2010), dasnoes tericas no campo do discurso de autoria (FOUCAULT, 2006a; 2006b; BARTHES, 1984; POSSENTI, 2002; entre outros), subjetividade (PCHEUX, 2010; BAKHTIN, 1997; AUTHIER-REVUZ, 1990; 2004; entre outros), escrita (NASIO, 1993; GERALDI, 1997;RIOLFI, 2003; 2008). Inserida ao Projeto de Pesquisa O desafio de ensinar a leitura e a escrita no contexto do ensino fundamental de nove anos e da insero do laptop na escola pblica brasileira, que dentre seus objetivos tem o de refletir acerca da formao inicial de professores (Licenciatura em Letras e Pedagogia) e sua relao com as demandas emergentes do cotidiano escolar brasileiro, esta pesquisa teve uma abordagem qualitativa, j que de carter descritiva/interpretativista,com a coleta do corpus em dois contextos: (i) na disciplina Recursos Tecnolgicos no Ensino do Portugus (1 semestre de 2011), como professor e (ii) na disciplina Estgio no Ensino Fundamental(1 semestre de 2012), como observadoras aulas ministradas pelo professor da disciplina. Nesses dois momentos, houve registro e documentao dos materiais para ensino de língua elaborados pelos graduandos.A anlise se deu da seguinte forma: compreenso global de todos os exerccios a fim de se descrever tipologicamente as atividades e mapear as vozes discursivas que as entrecortam; em seguida, detivemo-nos em seteatividades para analisar a maneira como se deu o gerenciamento das vozes, a constituio da subjetividade e por fim os indcios de autoria presentes nos exerccios. Os resultados mostram certa dificuldade dos graduandos em gerenciar as vozes (i) das orientaes terico-metodolgicas da rea, (ii) do material lingstico-discursivo objeto de ensino e (iii) do suposto aluno alvo da atividade para que consigam de forma original serem autores de seus exerccios, e no serem meros consumidores de teorias e de materiais didticos prontos para serem aplicados em sala de aula.

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Ps-graduao em Letras - FCLAR

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O presente trabalho sugere que o ensino de morfologia possa contribuir com a proficincia em leitura e escrita dos alunos. Buscou-se refletir sobre essa prtica com a inteno de mostrar o ensino de um componente curricular como meio e no como fim em si mesmo. Focaliza-se o funcionamento do sistema da língua para que, com tal domnio, amplie-se sua competncia lingstica. Propomos a discusso em classe da pertinncia do sentido contextual da nova formao que aparece nos textos dos cronistas eleitos seguida da reutilizao das mesmas (ou similares) em seus prprios textos. O que sugerimos exatamente uma prtica inversa habitualmente vista nas escolas. Confrontamos semelhanas e dessemelhanas das combinaes lexicais com outros processos de formao de palavras por composio, alm de verificar se as combinaes lexicais so passveis de anlises estruturais e semnticas

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Esta tese prope uma reflexo sobre o ensino da hiprbole na escola, adequada s exigncias do ensino de língua materna, consoante ao papel que língua e linguagem exercem na interao verbal. Inicia-se com a investigao de disciplinas lingsticas que entendem o texto como prtica discursiva alternada entre interlocutores mutuamente influenciados, e se estende anlise produtiva da hiprbole na construo argumentativa do enunciador. Aproveita a (quase) consolidada presena do texto jornalstico em sala de aula, como veculo de informao, e acrescenta o estudo discursivo das hiprboles como estratgia do enunciador das colunas polticas e editoriais jornalsticos, no dilogo textual. Busca a identificao das pistas deixadas pelo enunciador, em marcas formais, com a inteno de (inter)agir sobre o leitor. Oferece possveis leituras das palavras utilizadas pelo jornalista, considerando os vrios elementos constitutivos da cena enunciativa; apresenta a possibilidade de aplicao de alguns contedos gramaticais em estrutura discursiva textual e sugere exerccios de compreenso e produo de texto

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A tese analisa redaes produzidas por candidatos ao vestibular de 2008 da UERJ, nas quais so investigados aspectos concernentes superestrutura do gnero dissertao de vestibular e s categorias do modo argumentativo de organizao do texto, a saber: a tomada de posio, a presena de argumentos orientados para a tese do argumentador, a presena de contra-argumentos e as estratgias argumentativas que se destacam. Busca-se entender a relao entre as falhas redacionais e o ensino desse modo argumentativo do texto, apontando-se os estudos recentes em teoria da argumentao, semntica argumentativa, lingustica textual e anlise do discurso, que podem oferecer subsdios ao ensino da argumentao escrita, sobretudo os de Oliveira (2010), Charaudeau (2008) e Bernardo (2007 e 2010). Este trabalho interessa-se particularmente pelas contribuies passveis de aplicao no ensino de redao em nvel mdio. Tanto os aspectos textuais, quanto os situacionais so analisados com vistas a que as concluses advindas de tal anlise possam convergir para contribuies ao ensino de produo de textos, o que se materializa no captulo em que se apresentam sugestes de atividades

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A tese se originou de uma necessidade particular de garantir espao para a leitura na escola, uma vez que essa competncia uma ferramenta que oferece ao aluno a possibilidade de transitar por diversas reas do conhecimento com mais facilidade. Uma escola-residncia serviu de contexto para o desenvolvimento de prticas de mediao de leitura aplicadas na oficina Clube de Leitores. Por meio de trocas de impresses e experincias, os alunos percebem a língua portuguesa em uma de suas maiores manifestaes: a literatura. No desenvolvimento da pesquisa, verificou-se a progresso em leitura de um grupo de estudantes e como o contato com o texto contribuiu para o aprimoramento do discurso oral e escrito. O trabalho apresenta reflexes a respeito do ensino de língua materna sob a tica dos gneros textuais e mostra, ainda, a formao do leitor na escola com base nas orientaes curriculares nacionais. Expe-se a metodologia utilizada no Programa de Leitura da Escola Sesc de Ensino Mdio, enfatizando o papel da biblioteca e sua atuao. Observados tais aspectos, prope-se que outras instituies de ensino sigam passos semelhantes e aproveitem as sugestes citadas para promover a leitura na escola e desfrutar dos benefcios lingusticos que a prtica proporciona

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Este trabalho pretende comparar o ensino da produo textual em livros didticos do portugus (LDP) e em apostilas escolares (AE), as quais hoje apontam para uma opo mercadolgica de mercantilizao do conhecimento escolar brasileiro. Como metodologia da pesquisa, optamos por um levantamento diacrnico sobre o ensino de Língua Portuguesa no Brasil, apresentando um histrico do LD como suporte de ensino e de aprendizagem da disciplina, para analisarmos os impactos das teorias lingusticas modernas, sobretudo, no que diz respeito aos gneros discursivos (cf. Bakhtin, 2003), e dos PCN/PCNEM no ensino da produo de textos em sala de aula. Em virtude das modificaes recentemente propostas pelo Exame Nacional de Ensino Mdio (ENEM) e dos seus impactos na abordagem escolar da Produo Textual (PT), delimitamos nossa anlise ao gnero dissertao escolar (DE), conhecido genericamente como redao escolar (RE), o mais cobrado em concursos e vestibulares brasileiros, traando um recorte desde o perodo ps-Ditadura at as recentes propostas semiticas de abordagem do gnero (BARTHES, 1975; SANTAELLA, 2009; SIMES, 2009). Nossa perspectiva , guisa das mudanas ideolgicas envolvidas na mudana de abordagem do ensino de RE para PT, apontar como LDP, tradicionalmente adotados em escolas pblicas, e AE, contemporaneamente preferidas por dirigentes de escolas particulares, comportam-se frente a quatro eixos fundamentais para a prtica docente do ensino da dissertao escolar: concepes tericas adotadas, metodologia do ensino de DE, fundamentao terico-metodolgica dos professores e propostas de avaliao. Feita a anlise contrastiva, o trabalho apontar aspectos divergentes e convergentes desse ensino, contextualizando o papel docente como mediador diante dos conflitos pedaggicos surgidos no decorrer da educao bsica

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A necessidade de basear as aulas de Língua Portuguesa na gramtica normativa muito defendida no ambiente escolar. As universidades, por outro lado, aceitam a ideia de que os princpios da Sociolingustica laboviana devem ser introduzidos na educao bsica. Dessa maneira, h uma lacuna entre o que se aprende na teoria pedaggica e o que, de fato, ocorre em sala de aula. Buscando encurtar a distncia existente entre a teoria lingustica e a prtica pedaggica, esta pesquisa teve como objetivo apresentar um roteiro de atividades que se relacionam reflexo por parte dos alunos no que tange a suas crenas lingusticas, principalmente as que apresentam uma vertente preconceituosa. Para isso, foi aplicado um teste de crenas lingusticas com alunos do sexto ano do ensino fundamental de uma escola pblica, localizada no municpio de Paracambi, RJ. Depois foram ministradas quatro aulas a fim de demonstrar aos alunos que a norma popular apresenta uma regularidade, portanto, no linguisticamente inferior norma de prestgio. Para finalizar, o mesmo teste de crenas lingusticas foi aplicado nos mesmos alunos. Essa pesquisa, baseada em Cyranka (2007), verificou a viabilidade de um trabalho com a Sociolingustica na escola, procurando avaliar a capacidade de os alunos refletirem sociolinguisticamente

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Esta dissertao reflete sobre as concepes de ensino, língua e gramtica que podem nortear o trabalho do professor de Língua Portuguesa, bem como sobre as contribuies que os PCN trouxeram para ensino da língua materna, uma vez que ressaltaram a necessidade de se trabalhar o texto em sala de aula. Prope-se um trabalho de anlise de textos produzidos por alunos, que no considere somente as questes gramaticais, mas, principalmente, os aspectos lingustico-discursivos de que o aluno/autor j dispe para compor seu texto. O maior objetivo desta pesquisa desmistificar o preconceito presente na ideia de que o aluno de escola pblica, por, na maioria das vezes, no dominar a norma padro da língua, incapaz de produzir textos coerentes e criativos. Alm disso, mostrar que a qualificao de um texto como bom ou ruim est ligada aos critrios de anlise que so utilizados. Para tal pesquisa, foi escolhido o gnero conto, e seu subgnero, o reconto. O motivo de tal escolha se deu pelo fato de os alunos mostrarem simpatia por esse gnero e j estarem familiarizados com ele

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Nos ltimos anos, os estudos relacionados concepo de ensino e aprendizagem que determina os papis de professor e de aluno, na busca de coerncia entre o que se pensa estar fazendo e o que realmente se faz, foram intensificados, tornando evidente o papel social da escola. Em decorrncia disso, as orientaes curriculares educacionais introduziram modificaes nas suas diretrizes, na perspectiva de despertar nos professores a necessidade de atualizao dos seus conceitos e reformulao de suas prticas. Entretanto, embora haja uma exploso de pesquisas e novos materiais didticos tenham sido elaborados, o ensino de portugus, na prtica, em sala de aula, continua motivo de muitas reflexes, no que diz respeito aplicao de conceitos e utilizao de mtodos. Partindo do princpio de que compreender a língua em seus usos efetivos no cotidiano social deve constituir fonte de orientao basilar para o ensino-aprendizagem, aproximando o professor das atuais teorias que aliceram a concepo interacionista da linguagem, apresentamos uma proposta de referencial curricular, para os anos finais do ensino fundamental, modalidade EJA, a partir do trabalho com gneros textuais, fornecendo aos professores orientaes e reflexes no formato de sequncia didtica. Para a fundamentao terica, utilizaram-se aportes de estudos sobre a linguagem, com orientaes terico-metodolgicas desenvolvidas por Schneuwly e Dolz (2011) e Bronckart (1999 e 2003); alm dos apontamentos de Koch (2002; 2004 e 2013), Bazerman (2005 e 2007), Bonini (2004), Bakhtin (1992) e Marcuschi (2005 e 2008) sobre a funo social dos gneros e a sua contribuio para o ensino da língua portuguesa. Pretende-se que o trabalho seja uma proposta concreta para o desenvolvimento da competncia comunicativa dos alunos da EJA e contribua para a sua formao como cidados

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Este trabalho de pesquisa tem como objetivo principal demonstrar que a realizao de um trabalho de leitura e de escrita baseado em intertextualidade, especificamente com fbulas e provrbios, resulta no desenvolvimento de habilidade de escrita dos alunos do sexto ano de escolaridade do ensino fundamental. Para tanto, prope-se a uma interseco metodolgica: de um lado as estratgias didticas, realizadas ao longo de um trimestre de aulas de Língua Portuguesa, no sexto ano de escolaridade do Colgio Pedro II, Campus Tijuca II, ao qual a pesquisadora est vinculada com atividade docente e de coordenao pedaggica. As atividades propem uma estreita relao entre leitura de textos de diferentes gneros e produo escrita, a partir da concepo de intertextualidade; de outro, a organizao metodolgica dessas produes, com um rigoroso levantamento dos tipos de intertextualidade utilizados nas diferentes produes dos estudantes, comprovando que o estmulo constante alimenta o desenvolvimento da proficincia de escrita, havendo o aumento do uso de diferentes tipos de intertextualidade. Do ponto de vista terico, esta pesquisa prope percurso histrico da intertextualidade tanto na perspectiva literria quanto na lingustica, baseando-se nos autores Bakhtin (2011), Bazerman (2011), Koch (2007), Vigner (2002), Laurent Jenny (1979) e Barthes (2013), o que contribui para a ampliao do conceito chave: intertextualidade. Postula-se que o trabalho de leitura de diferentes gneros possibilita o estabelecimento da intertextualidade por meio da multiplicidade de temas, de contedos e de enfoques e que esse procedimento leva os alunos a produzirem textos com nvel mais alto de informatividade e expressividade. Esta estratgia didtica favorece o surgimento de novos procedimentos para o ensino de Língua Portuguesa, contribuindo, sobremaneira para o desenvolvimento da competncia discursiva dos estudantes do 6 ano de escolaridade

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Apesar de a proposta atual de incluso enxergar a LIBRAS como língua materna do surdo e prever que o ensino de Portugus deve ser voltado para a modalidade escrita e ensinado como segunda língua para essa comunidade, pouqussimos materiais pensados para esse pblico foram desenvolvidos. Entre alguns materiais existentes, temos Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prtica pedaggica, volumes 1 e 2 (SALLES; FAULSTICH; CARVALHO; RAMOS. 2004), Ideias para Ensinar Portugus para Alunos Surdos (QUADROS; SCHMIEDT, 2006), Orientaes curriculares Proposio de Expectativas de Aprendizagem Língua Portuguesa para Pessoa Surda (SO PAULO, 2008), o Projeto Toda Fora ao 1 ano contemplando as especificidades dos alunos surdos (SO PAULO, 2007), Orientaes Curriculares- Proposies de Expectativas de Aprendizagem Língua Brasileira de Sinais (SO PAULO, 2008), A Coleo Pitangu e Portugus... eu quero ler e escrever (ALBRES, 2010). Alm da escassez, percebemos tambm que, ao analisarmos materiais existentes, muitas particularidades do processo de aprendizagem do aluno surdo no so respeitadas nas propostas de atividades, como a percepo visual, a LIBRAS, os aspectos culturais da comunidade surda, entre outros. Levando em conta essa lacuna na rea, o presente trabalho busca elaborar prticas pedaggicas voltadas para o ensino da modalidade escrita do Portugus como segunda língua para surdos. Para alcanar meu objetivo, procurei planejar meu material baseado nas necessidades que emergissem de um contexto real de aprendizagem de Portugus para alunos surdos e na reviso de literatura na rea. Para gerar dados, realizei duas visitas escola Integrao e entrevistei a coordenadora da instituio, buscando saber mais sobre sua viso acerca do processo de ensino-aprendizagem do surdo. Alm disso, fiz tambm uma pesquisa bibliogrfica sobre as reas de Aquisio de segunda língua, condio Ps-Mtodo, Portugus como L2 para surdos, Teoria dos Sistemas Complexos e Planejamento de materiais para o ensino de L2. A partir dessa reviso de literatura, reuni pressupostos para a elaborao de prticas pedaggicas. Depois, levantei os materiais existentes para o ensino de Portugus para a comunidade surda com o objetivo de compreender de que forma est sendo pensado o ensino dessa disciplina para a comunidade surda e quais so os encaminhamentos das prticas pedaggicas. Por fim, elaborei materiais iluminados pelas etapas anteriores

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Considerando-se a linguagem um elemento de interao social, concebe-se o texto, em todas as suas manifestaes, como objeto norteador do ensino da Língua Materna, cujo objetivo, segundo orientaes dos PCN de Língua Portuguesa, formar cidados reflexivos e crticos, proficientes na prtica da leitura e da escrita. Entretanto, face a um currculo extenso e limitada carga horria, as aulas de produo textual, no raras vezes, deixam de propiciar uma formao autnoma e reproduzem prticas que visam apenas apropriao da norma padro e apreenso de modelos de escrita, gerando um aprendizado desvinculado da realidade do educando. Dessa forma, a presente dissertao pretende mostrar os desafios enfrentados por professores do Ensino Mdio para desconstruir a passividade que se instaura no educando, ao longo do Ensino Fundamental II, perante seu prprio texto, seja no ato de exposio do tema proposto para a redao, seja na etapa destinada avaliao da mesma, na qual pouco se estimula sua participao. Com base na perspectiva sociointeracionista de Bakhtin (2009), este trabalho defende a ideia de que o envolvimento do educando com seu texto deve se iniciar na fase de elaborao do tema, de modo que este possa ser integrado vivncia do aluno, at a fase de reviso e correo, em que o acompanhamento do processo visa a garantir ao autor o direito analise e reescritura de sua produo, momentos imprescindveis ao desenvolvimento da competncia leitora e escritora. O corpus desta pesquisa formado por produes textuais de estudantes do primeiro e do segundo anos do Ensino Mdio de uma escola da rede particular do municpio do Rio de Janeiro. Foram analisadas 64 redaes, sendo 28 produzidas a partir de temas determinados pelo professor, focando procedimentos relativos anlise do tema e reescrita, e 36 relacionadas construo de temas a partir de textos no verbais, buscando-se maior amplitude interpretativa. Alm disso, tambm foram aplicados questionrios, nos quais os alunos expuseram seus pontos de vista sobre as aulas de redao na escola. A anlise do corpus demonstrou que a escrita um processo e que o ensino de produo de textos se torna mais produtivo na medida em que se possibilita maior participao dos educandos em todas as etapas.

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Tese de doutoramento, Lingustica (Lingustica Educacional), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016