46 resultados para LUMINEX
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Background. This study evaluated the influence of circulating anti-HLA antibodies on outcomes of 97 liver allografts from deceased donors. Methods. Human leukocyte antigen (HLA) antibody screening was performed by both complement-dependent cytotoxicity (CDC) and multiparameter Luminex microsphere-based assays (Luminex assay). Results. The agreements between T- and B- cell CDC and Luminex assays were 67% and 77% for pre- and posttransplant specimens, respectively. Graft dysfunction was not associated with either positive pretransplant CDC or Luminex panel-reactive antibody (PRA) values. Likewise, positive posttransplant T- or B- cell CDC PRA values were not associated with graft dysfunction. In contrast, posttransplant Luminex PRA values were significantly higher among patients with graft dysfunction compared with subjects with good outcomes (P = .017). Conclusion. Posttransplant monitoring of HLA antibodies with Luminex methodology allowed identification of patients at high-risk for poor graft outcomes.
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Efficient and reliable diagnostic tools for the routine indexing and certification of clean propagating material are essential for the management of pospiviroid diseases in horticultural crops. This study describes the development of a true multiplexed diagnostic method for the detection and identification of all nine currently recognized pospiviroid species in one assay using Luminex bead-based suspension array technology. In addition, a new data-driven, statistical method is presented for establishing thresholds for positivity for individual assays within multiplexed arrays. When applied to the multiplexed array data generated in this study, the new method was shown to have better control of false positives and false negative results than two other commonly used approaches for setting thresholds. The 11-plex Luminex MagPlex-TAG pospiviroid array described here has a unique hierarchical assay design, incorporating a near-universal assay in addition to nine species-specific assays, and a co-amplified plant internal control assay for quality assurance purposes. All assays of the multiplexed array were shown to be 100% specific, sensitive and reproducible. The multiplexed array described herein is robust, easy to use, displays unambiguous results and has strong potential for use in routine pospiviroid indexing to improve disease management strategies.
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Objective: Human papillomavirus oncoproteins E6 and E7 down modulate Toll-like receptor (TLR) 9 expression in infected keratinocytes. We explored the status of expression and function of TLR7, TLR8, and TLR9 in primary human Langerhans cells (LCs) isolated from cervical tumors. Methodology: Single-cell suspensions were made from fresh tissues of squamous cell carcinoma (International Federation of Gynecology and Obstetrics stage IB2); myeloid dendritic cells were purified using CD1c magnetic activated cell separation kits. Langerhans cells were further flow sorted into CD1a(+)CD207(+) cells. Acute monocytic leukemia cell line THP-1-derived LCs (moLCs) formed the controls. mRNA from flow-sorted LCs was reverse transcribed to cDNA and TLR7, TLR8, and TLR9 amplified. Monocyte-derived Langerhans cells and cervical tumor LCs were stimulated with TLR7, TLR8, and TLR9 ligands. Culture supernatants were assayed for interleukin (IL) 1 beta, IL-6, IL-10, IL-12p70, interferon (IFN) alpha, interferon gamma, and tumor necrosis factor (TNF) alpha by Luminex multiplex bead array. Human papillomavirus was genotyped. Results: We have for the first time demonstrated that the acute monocytic leukemia cell line THP-1 can be differentiated into LCs in vitro. Although these moLCs. expressed all the 3 TLRs, tumor LCs expressed TLR7 and TLR8, but uniformly lacked TLR9. Also, moLCs secreted IL-6, IL-1 beta, and tumor necrosis factor alpha to TLR8 ligand and interferon alpha in response to TLR9 ligand; in contrast, tumor LCs did not express any cytokine to any of the 3 TLR ligands. Human papillomavirus type 16 was one of the common human papillomavirus types in all cases. Conclusions: Cervical tumor LCs lacked TLR9 expression and were functionally anergic to all the 3: TLR7, TLR8, and TLR9 ligands, which may play a crucial role in immune tolerance. The exact location of block(s) in TLR7 and TLR8 signaling needs to be investigated, which would have important immunotherapeutic implications.
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O objetivo deste estudo foi determinar os níveis de interleucina-1β (IL-1 β), IL-2, IL-4, IL-8, interferon-γ (IFN-γ) e a atividade de elastase no fluido gengival (FG) de pacientes com periodontite crônica generalizada (PCG) e periodontite agressiva generalizada (PAgG), e correlacionar com indivíduos de um grupo controle com gengivite apenas. Um objetivo secundário foi analisar o perfil microbiológico subgengival destes indivíduos. Dados clínicos transversais foram obtidos de 20 pacientes com PCG, 17 pacientes com PAgG e 10 indivíduos com gengivite. Amostras de FG foram coletadas com tiras de papel e os níveis de: IL-1β, IL-2, IL-4, IL-8 e IFN-γ foram medidos, utilizando um imunoensaio do tipo multiplex (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimático. Amostras de placa subgengival foram analisadas através do checkerboard DNA-DNA hybridization. As diferenças de significância entre os grupos para dados imunológicos e microbiológicos foram realizadas utilizando o teste Kruskal-Wallis, ajustando para múltiplas comparações. As médias dos parâmetros clínicos e os volumes de FG foram maiores nos pacientes com PCG e PAgG comparados ao grupo gengivite. Níveis mais elevados de IL-1β e atividade de elastase foram encontrados em sítios profundos quando comparado a sítios rasos em ambos os grupos com periodontite (p <0,05). Os dados microbiológicos apresentaram níveis significativamente mais elevados das espécies do complexo vermelho em pacientes com PCG e PAgG, quando comparados aos indivíduos com gengivite (p <0,05). Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de biomarcadores no FG e nos níveis de espécies bacterianas subgengivais entre pacientes com PCG e pacientes com PAgG. Sendo assim, concluímos que os dados do presente estudo não mostraram diferença estatisticamente significante nos parâmetros imunológicos e microbiológicos medidos entre indivíduos com PCG e PAgG.
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O objetivo do presente estudo foi comparar a expressão de IL-1β, IL-4, IL-8, interferon-γ, atividade de elastase e a composição do perfil microbiano subgengival antes e depois do tratamento periodontal não cirúrgico em pacientes com doença peridontal crônica generalizada (PC) e agressiva generalizada (PA). Vinte pacientes com PC e quatorze com PA foram avaliados. Dados clínicos, fluido gengival e biofilme subgengival foram analisados na visita inicial (VI) e 3 meses (3M) após o tratamento periodontal não cirúrgico. Amostras de fluido gengival (FG) foram coletadas com tiras de papel e os níveis de: IL-1β, IL-4, IL-8 e INF-γ foram medidos, utilizando um tipo de imunoensaio multiplexado (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimático. Amostras de placa subgengival foram analisadas através do checkerboard DNA-DNA hybridization. Na avaliação de 3 meses após terapia periodontal foi encontrado melhora significativa para todos os parâmetros clínicos em ambos os grupos. Foram encontradas reduções significativas na atividade de elastase nos sítios rasos e profundos dos pacientes do grupo PA e nos sítios profundos do grupo PC, também foi achado um aumento significativo de INF-γ nos sítios rasos do grupo PA. Os dados microbiológicos, mostraram reduções significativas para os níveis dos membros do complexo vermelho (P. gingivalis, T. forsythia, T.denticola), e para as espécies E.nodatum e P.micra no grupo PC. No grupo PA, ocorreram reduções significativas no níveis de P. gingivalis, T. forsythia, Fusobacterium nucleatum ss polymorphum e Fusobacterium periodonticum. Quando as respostas clínica e imunológica 3M após terapia foram comparadas entre os grupos, apenas diferenças sutis foram observadas. Nenhuma diferença microbiológica foi encontrada entre os grupos após a terapia. Em conclusão, os achados suportam nossa hipótese de que as periodontites cronica e agressiva respondem de forma semelhante ao tratamento periodontal nao cirúrgico.
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O nosso objetivo foi mensurar os níveis de Interleucina-6 (IL-6) no fluido gengival de pacientes com periodontite e doença inflamatória intestinal (DII), comparando-os com pacientes sistemicamente saudáveis, com periodontite. Como objetivo secundário será avaliada a IL-6 no soro desses pacientes. Foram selecionados 15 pacientes com doença de Crohn (DC, idade média 38.2, DP 11.4 anos), 15 com retrocolite ulcerativa idiopática (RCUI, 45.0 10.5 anos) e 15 pacientes saudáveis (C, 42.1 7.8 anos). A Profundidade de bolsa (PB), nível de inserção clínica (NI), presença de placa e de sangramento a sondagem foram avaliados em seis sítios por dente. O fluido gengival foi coletado de quatro sítios com periodontite (PP: PB ≥ 5mm, NI ≥ 3mm) e quatro sítios com gengivite (GP: PB ≤ 3mm e NI≤ 1mm), em dentes diferentes, com pontas de papel absorvente pré-fabricadas. O soro destes pacientes também foi coletado. A análise da IL-6 foi realizada pelo LUMINEX. A quantidade total e concentração da IL-6 estavam significantemente maiores no fluido gengival dos sítios PP do grupo RCUI quando comparados aos sítios PP do grupo controle (p=0.028; p=0.044, respectivamente). O grupo DC apresentou a quantidade total de IL-6 significantemente maior no sítio PP do que no GP (p=0.028). Já no soro, a IL-6 não diferiu entre os grupos. Sendo assim, pode-se concluir que os indivíduos com retrocolite ulcerativa idiopática apresentavam níveis mais altos de IL-6 nos sítios com periodontite, o que pode indicar um importante papel dessa citocina no estabelecimento e progressão da doença periodontal nesses pacientes.
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Em órgãos potencialmente importantes na resposta imune, como o baço, alternativas como o autoimplante de segmentos esplênicos, quando a esplenectomia total torna-se necessária, e a utilização de nutrientes com funcionalidade imunomoduladora vêm sendo estudadas, objetivando minimizar o efeito pró-inflamatório persistente da sepse abdominal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo de óleo de peixe na modulação da resposta inflamatória em animais submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico e à indução de sepse abdominal, verificando a possível otimização na resposta pró-inflamatória e a regeneração funcional do autoimplante. Utilizamos 64 ratos machos da linhagem Wistar, com peso variando entre 140-200 g, aleatoriamente distribuídos em oito grupos: quatro grupos-controle (100% óleo de soja) e quatro grupos-intervenção (35% de óleo de peixe), cada um com oito animais. Os dos grupos-controle (animais alimentados com ração purificada, segundo AIN-93, com conteúdo lipídico constituído por 100% óleo de soja) foram: I sem intervenção cirúrgica e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; II esplenectomia total isolada e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; III esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; e IV esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, oito semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal. Os dos grupos-intervenção (V a VIII) foram submetidos a procedimentos similares aos executados nos grupos I a IV, respectivamente, sendo a única modificação fundamentada na substituição de 35% do conteúdo lipídico da alimentação dos animais por óleo de peixe. Todos os animais foram submetidos a sepse induzida por ligadura e perfuração cecal (CLP). Coletamos amostras sanguíneas de todos os animais antes da indução da sepse (período 1) e 2 e 4 horas (períodos 2 e 3) após a indução da sepse abdominal. Verificou-se, a cada três dias, massa corporal (MC) e ingestão alimentar (IA). Analisamos as citocinas INF-γ, IL-6 e IL-10 por meio da tecnologia Luminex. Utilizamos o teste T de Student para análise estatística, considerando significativo com p≤0,05. Os dos grupos V, VI e VIII apresentaram maior consumo alimentar que seus controles. Os do grupo V apresentaram menores concentrações de IFN-γ em todos os períodos e maior IL-10 nos períodos 2 e 3. Os do grupo VI apresentaram menores concentrações de todas as citocinas: IFN-γ nos períodos 2 e 3; IL-6 nos períodos 1 e 2; e maior IL-10 nos períodos 1 e 2. Os do grupo VIII apresentaram menor IFN-γ no período 3, IL-6 no período 2, e maior IL-10 no período 1. Não observou-se diferenças nos do grupo VII em nenhuma das citocinas estudadas. Este estudo demonstrou que a utilização do óleo de peixe em pequena dose, consumido cronicamente, como parte do teor lipídico total da dieta e não de forma suplementar, é capaz de manter a massa corporal adequada e reduzir a resposta inflamatória à sepse abdominal induzida por CLP, aumentando a IL-10 plasmática em ratos que não sofreram intervenção cirúrgica, e parece favorecer a regeneração funcional precoce do autoimplante esplênico.
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O objetivo deste estudo foi utilizar biópsias minimamente invasivas para avaliar a expressão de mediadores inflamatórios e sua correlação com o fluido gengival em pacientes com periodontite severa. O grupo teste compreendeu 22 pacientes com periodontite severa (idade média 45,5 DP 8,9 anos), analisados por sítios rasos e profundos, e o grupo controle por 14 pacientes periodontalmente saudáveis (idade média 39,35 DP 16,5 anos). As amostras do fluido gengival foram coletadas com papel absorvente, nos mesmos sítios de onde foram realizadas as biópsias, e quantificadas, por Luminex, para IFN- γ, IL 1-β, IL-6, IL-21, IL-22, IL-23, IL-25, IL-31, IL-33, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, IL-17F, sCD40L e TNFα. Foram coletadas biópsias, com um punch de 2mm de diâmetro nos grupos teste e controle. A avaliação imuno-histoquímica foi semiquantitativa, nas células epiteliais, plasmócitos, macrófagos, fibroblastos e células endoteliais, para a IL1-β, IFN-γ, IL-6 e IL-17. Foram observadas marcações imuno-histoquímicas, em todos os grupos celulares analisados, tanto nos pacientes com periodontite como nos controles, sem diferenças significativas entre eles. O fluido gengival apresentou maiores quantidades para os marcadores IL-1β e IL-23 nos sítios profundos. Não foram encontradas correlações significativas entre as marcações imuno-histoquímicas e o fluido gengival para os subgrupos analisados. Na análise comparativa entre as biópsias e o fluido gengival, a IL1-β mostrou alta concordância nos sítios rasos e profundos. Concluindo, a utilização padronizada de um punch de 2mm de diâmetro para biópsias em tecido periodontal mostrou- se viável, para estudos com imuno-histoquímica. O fluido gengival pode não expressar todos os marcadores do tecido correspondente, com variações dependendo do marcador analisado e das condições inflamatórias locais.
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Background: Small molecule inhibitors of the zinc finger domain (ZFI) in the nucleocapsid protein (NCp7) of HIV-1 are potent inhibitors of HIV and SIV
replication and may have utility as topical products to prevent infection. Furthermore, intravaginal rings (IVRs) were developed as coitally-independent,
sustained release devices which could be used for administration of HIV microbicides. The aims of these studies were to demonstrate that IVRs sized for
macaques are practical and compatible with the current generation of thioester-based NCp7 inhibitors.
Methods: Non-medicated silicone elastomer vaginal rings of various sizes thought to be applicable for macaques were prepared and tested for vaginal fit in Pigtailed and Chinese Rhesus macaques. Macaques were monitored for 8 weeks for mucosal disruption by colposcopy and proinflammatory cytokine markers in cervical vaginal lavages (CVL) using Luminex bead-based technology. Three different ZFIs (compounds 52, 89 and 122, each derived from an N-substituted S-acyl-2-mercaptobenzamide thioester scaffold) were loaded at 50 mg into an optimal matrix-type ring design. In vitro continuous release studies were then conducted over 28 days and analyzed by HPLC. Rate of release was determined by linear regression analysis.
Results: Qualitative evaluation at the time of ring insertion suggested that the 25 mm ring provided optimal fit in both macaque species. All rings remained in
place during the study period (2 to 4 weeks), and the animals did not attempt to remove the rings. No tissue irritation was observed, and no signs of physical
discomfort were noted. Also, no significant induction of cervicovaginal proinflammatory markers was observed during the 8-week period during and following ring insertion. One Pigtailed macaque showed elevated IL-8 levels in the CVL during the period when the ring was in place; however, these levels were comparable to those observed in two control macaques. In vitro release of the ZFIs peaked at day 1 and then continually declined to near steady-state rates between 20-30 mcg/day. The percent release after 14 days was 2.9, 2.0 and 0.9 for ZFI 89, 52 and 122, respectively.
Conclusions: IVRs of 25mm diameter, determined to be the optimal size for macaques, were well tolerated and did not induce inflammation. Release of all ZFI compounds followed t 0.5 kinetics. These findings suggest that efficacy testing in primate models is warranted to fully evaluate the potential to prevent
transmission.
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Paralytic shellfish poisoning is a toxic syndrome described in humans following the ingestion of seafood contaminated with saxitoxin and/or its derivatives. The presence of these toxins in shellfish is considered an important health threat and their levels in seafood destined to human consumption are regulated in many countries, as well as the levels of other chemically unrelated toxins. We studied the feasibility of immunodetection of saxitoxin and its analogs using a solid-phase microsphere assay coupled to flow cytometry detection in a Luminex 200 system. The technique consists of a competition assay where the toxins in solution compete with bead-bound saxitoxin for binding to an antigonyautoxin 2/3 monoclonal antibody (GT-13A). The assay allowed the detection of saxitoxin both in buffer and mussel extracts in the range of 2.2-19.7 ng/mL (IC(20)-IC(80)). Moreover, the assay cross-reactivity with other toxins of the group is similar to previously published immunoassays, with adequate detection of most analogs except N-1 hydroxy analogs. The recovery rate of the assay for saxitoxin was close to 100%. This microsphere-based immunoassay is suitable to be used as a screening method, detecting saxitoxin from 260 to 2360 µg/kg. This microsphere/flow cytometry system provided similar sensitivities to previously published immunoassays and provides a solid background for the development of easy, flexible multiplexing of toxin detection in one sample.
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Coccidiostats are the only veterinary drugs still permitted to be used as feed additives to treat poultry for coccidiosis. To protect consumers, maximum levels for their presence in food and feed have been set by the European Union (EU). To monitor these coccidiostats, a rapid and inexpensive screening method would be a useful tool. The development of such a screening method, using a flow cytometry-based immunoassay, is described. The assay uses five sets of colour-coded paramagnetic microspheres for the detection of six selected priority coccidiostats. Different coccidiostats, with and without carrier proteins, were covalently coupled onto different bead sets and tested in combination with polyclonal antisera and with a fluorescent-labelled secondary antibody. The five optimal combinations were selected for this multiplex and a simple-to-use sample extraction method was applied for screening blank and spiked eggs and feed samples. A very good correlation (r ranging from 0.995 to 0.999) was obtained with the responses obtained in two different flow cytometers (Luminex 100 and FLEXMAP 3D). The sensitivities obtained were in accordance with the levels set by the EU as the measured limits of detection for narasin/salinomycin, lasalocid, diclazuril, nicarbazin (4,4'-dinitrocarbanilide) and monensin in eggs were 0.01, 0.1, 0.5, 53 and 0.1 µg/kg and in feed 0.1, 0.2, 0.3, 9 and 1.5 µg/kg, respectively.
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The presence of paralytic shellfish poisoning (PSP), diarrheic shellfish poisoning (DSP) and amnesic shellfish poisoning (ASP) toxins in seafood is a severe and growing threat to human health. In order to minimize the risks of human exposure, the maximum content of these toxins in seafood has been limited by legal regulations worldwide. The regulated limits are established in equivalents of the main representatives of the groups: saxitoxin (STX), okadaic acid (OA) and domoic acid (DA), for PSP, DSP and ASP, respectively. In this study a multi-detection method to screen shellfish samples for the presence of these toxins simultaneously was developed. Multiplexing was achieved using a solid-phase microsphere assay coupled to flow-fluorimetry detection, based on the Luminex xMap technology. The multi-detection method consists of three simultaneous competition immunoassays. Free toxins in solution compete with STX, OA or DA immobilized on the surface of three different classes of microspheres for binding to specific monoclonal antibodies. The IC50 obtained in buffer was similar in single- and multi-detection: 5.6 ± 1.1 ng/mL for STX, 1.1 ± 0.03 ng/mL for OA and 1.9 ± 0.1 ng/mL for DA. The sample preparation protocol was optimized for the simultaneous extraction of STX, OA and DA with a mixture of methanol and acetate buffer. The three immunoassays performed well with mussel and scallop matrixes displaying adequate dynamic ranges and recovery rates (around 90 % for STX, 80 % for OA and 100 % for DA). This microsphere-based multi-detection immunoassay provides an easy and rapid screening method capable of detecting simultaneously in the same sample three regulated groups of marine toxins.
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Freshwater and brackish microalgal toxins, such as microcystins, cylindrospermopsins, paralytic toxins, anatoxins or other neurotoxins are produced during the overgrowth of certain phytoplankton and benthic cyanobacteria, which includes either prokaryotic or eukaryotic microalgae. Although, further studies are necessary to define the biological role of these toxins, at least some of them are known to be poisonous to humans and wildlife due to their occurrence in these aquatic systems. The World Health Organization (WHO) has established as provisional recommended limit 1 μg of microcystin-LR per liter of drinking water. In this work we present a microsphere-based multi-detection method for five classes of freshwater and brackish toxins: microcystin-LR (MC-LR), cylindrospermopsin (CYN), anatoxin-a (ANA-a), saxitoxin (STX) and domoic acid (DA). Five inhibition assays were developed using different binding proteins and microsphere classes coupled to a flow-cytometry Luminex system. Then, assays were combined in one method for the simultaneous detection of the toxins. The IC50's using this method were 1.9 ± 0.1 μg L−1 MC-LR, 1.3 ± 0.1 μg L−1 CYN, 61 ± 4 μg L−1 ANA-a, 5.4 ± 0.4 μg L−1 STX and 4.9 ± 0.9 μg L−1 DA. Lyophilized cyanobacterial culture samples were extracted using a simple procedure and analyzed by the Luminex method and by UPLC–IT-TOF-MS. Similar quantification was obtained by both methods for all toxins except for ANA-a, whereby the estimated content was lower when using UPLC–IT-TOF-MS. Therefore, this newly developed multiplexed detection method provides a rapid, simple, semi-quantitative screening tool for the simultaneous detection of five environmentally important freshwater and brackish toxins, in buffer and cyanobacterial extracts.
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Introduction : Aujourd’hui, 35,3 millions de personnes vivent avec le virus de l’immunodéficience humaine (VIH)-1 dans le monde ; l’Afrique subsaharienne concentre 70% des nouvelles infections et les femmes en représentent plus de la moitié. Le mode de transmission du VIH le plus répandu est par voie mucosale génitale suite à des relations sexuelles. Le tractus génital féminin (TGF) possède un milieu immunitaire complexe qui doit contrer l’invasion par des pathogènes tout en maintenant la tolérance/contrôle de la flore normale vaginale étant sous la pression de procréation sous influence des hormones sexuelles. De plus, les mécanismes favorisant ou prévenant l’infection du TGF par le VIH ne sont pas précisément identifiés. Hypothèse : Le contexte inflammatoire mucosal génital et la résultante de dialogues intercellulaires tel qu’entre les cellules épithéliales génitales (CEG) et les cellules dendritiques myéloïdes (mDC), qui sont des premières à rencontrer le virus aux portes d’entrée mucosales, modulent l’activité des lymphocytes qui est déterminante dans le type de réponse immunitaire élaborée par l’hôte. Méthodologie : Des spécimens provenant d’une cohorte de travailleuses du sexe (TS) recrutées à Cotonou au Bénin en Afrique subsaharienne ont été analysés. Nous avons caractérisé le milieu mucosal génital féminin hautement exposé au VIH de TS séronégatives (highly exposed seronegative; HESN) en comparaison avec celui de TS séropositives. Brièvement, les liquides cervicaux-vaginaux ont été déterminés par des techniques de multiplexes/Luminex ou par ELISA et le milieu cellulaire a été décrit suite à des analyses de cytométrie en flux (phénotypage et tri cellulaire). Résultats : Nous avons observé la présence augmentée d’un facteur soluble antiviral, immunomodulateur et antiprolifératif sécrété dans le TGF des TS HESN qui est l’interféron (IFN)-α. La présence augmentée de cette cytokine suggère l’existence possible de connexions intercellulaires clés qui pourraient mener à une régulation homéostatique du compartiment immunitaire génital permettant de contrôler l’infection par le VIH-1. En étudiant l’expression de molécules impliquées dans les voies de signalisation associées à la production d’IFN-α dans les CEG et les cellules myéloïdes du TGF, nous avons pu mettre en évidence l’existence d’un microenvironnement présentant un profil «tolérogénique/régulateur» dans le TGF des TS HESN. Conclusion : Nos observations nous ont permis d’élucider certaines hypothèses sur un potentiel mécanisme d’immunité naturelle protecteur chez les TS HESN. De plus, nous sommes des premiers à décrire une population myéloïde présentant des caractéristiques de DC «tolérogéniques» de par leur expression d’interleukine (IL)-10, de human leukocyte antigen (HLA)-G et de immunoglobulin-like transcript (ILT)-4 dans le TGF de TS HESN. Cette étude aura des implications majeures dans le développement de stratégies d’interventions préventives afin de moduler des conditions inflammatoires préexistantes ainsi établissant une défense mucosale rapide et durable contre le VIH-1.
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Introducción: La infección por un tipo de Virus del Papiloma Humano de alto riesgo (VPH-AR), es el factor principal en el desarrollo de Cáncer de Cérvix (CC). La carga viral puede modular esta asociación, por lo que resulta importante su cuantificación y el establecimiento de su relación con lesiones precursoras de CC. Metodología: 60 mujeres con lesiones escamosas intraepiteliales (LEI) y 120 mujeres sin LEI, confirmadas por colposcopia, fueron incluidas en el estudio. Se determinó la carga viral de 6 tipos de VPH-AR, mediante PCR en tiempo real. Se estimaron OR crudos y ajustados para evaluar la asociación entre la carga viral de cada tipo y las lesiones cervicales. Resultados: 93.22% de mujeres con LEI y 91.23% de mujeres negativas, fueron positivas para al menos un tipo de VPH. VPH-18 y VPH-16 fueron los tipos más prevalentes, junto con VPH-31 en mujeres sin LEI. No se encontraron diferencias estadísticamente significativas de las cargas virales entre éstos dos grupos, aunque se observó un mayor carga viral en lesiones para algunos tipos virales. Una mayor frecuencia de lesiones se asoció a infecciones con carga baja de VPH-16 (ORa: 3.53; IC95%: 1.16 – 10.74), en comparación a mujeres con carga alta de VPH-16, (ORa: 2.63; IC95%: 1.09 – 6.36). En infecciones por VPH-31, la presencia de carga viral alta, se asoció con una menor frecuencia de lesiones (ORa: 0.34; IC95%: 0.15 – 0.78). Conclusiones: La prevalencia tipo-específica de VPH se corresponde con las reportadas a nivel mundial. La asociación entre la carga viral del VPH y la frecuencia de LEI es tipo específica y podría depender de la duración de la infección, altas cargas relacionadas con infecciones transitorias, y bajas cargas con persistentes. Este trabajo contribuye al entendimiento del efecto de la carga viral en la historia natural del CC; sin embargo, estudios prospectivos son necesarios para confirmar estos resultados.