853 resultados para Língua portuguesa Figuras de linguagem


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A presente investigao tem como objetivo compreender como os professores de Língua Portuguesa integram a linguagem da comunicao pela Internet em sua prtica pedaggica, uma vez que a linguagem utilizada na comunicao virtual demonstra variaes lingusticas na expectativa oposta a Língua Portuguesa em sua forma padro e, neste contexto, a escola e o professor de portugus representam intermdios possveis entre o escrito padro e o virtual. Aps processo investigativo que contou com recolha de dados documentais e entrevistas semiestruturadas, constata-se que os professores de Língua Portuguesa ressaltam as diferenas da linguagem na comunicao pela Internet em relao forma padro na mesma preciso em que defendem o uso da tecnologia no ambiente escolar. Afirmam que, neste contexto, o papel do professor de portugus concentra-se no preparo do estudante para o uso da forma padro, permitindo uma abertura em sua prtica linguagem na comunicao virtual. Neste sentido, defendem que o posicionamento adequado do professor de Língua Portuguesa diante do ensino da língua padro e sua relao com a linguagem virtual, centraliza-se numa abertura para um estudo lingustico na perspectiva dos possveis usos sociais da língua, possuindo como referencial a forma padro da Língua Portuguesa.

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Com vistas conceptualizao do conceito de BANDIDO em 32 expresses com a estrutura bandido de x, descrevemos, nesta dissertao, os modelos cognitivos idealizados subjacentes construo de sentido de tais expresses, postulando-lhes um carter de modelo cognitivo complexo, nos termos de Lakoff (1987), produtivo na língua. Constituem ainda o arcabouo terico deste estudo a Teoria da Mesclagem Conceptual (FAUCONNIER e TURNER, 2002) e a Teoria da Metfora Conceptual (LAKOFF e JOHNSON, 1980). A anlise das construes bandido de x foi realizada a partir de 137 comentrios retirados da internet e definies elaboradas por 15 alunos do ensino fundamental; 18 do ensino mdio e 20 alunos do ensino superior. Os alunos que colaboraram com a pesquisa definiram 24 expresses bandido de x. A pesquisa obedeceu ao procedimento qualitativo de anlise dos dados, no qual observamos as diferentes interpretaes dadas para as expresses, fundamentando-as a partir dos processos cognitivos envolvidos no sentido das mesmas. Assim com base na anlise dos comentrios de internautas e nas definies de alunos, propomos quatro processos de conceptualizao para as expresses bandido de x: (a) conceptualizao com base em modelos cognitivos proposicionais, em que x um locativo interpretado como lugar de origem ou de atuao do bandido bandido de morro, bandido de rua, bandido de cadeia ; (b) conceptualizao com base em modelos esquemtico-imagticos, em que observamos a atribuio de uma espcie de escala ao sentido atribudo construo, culminando em diferentes status para a categoria BANDIDO DE X, subjacente a expresses bandido de primeira/segunda/quinta categoria/linha; (c) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metonmicos, em que x uma pea do vesturio/calado/acessrio, de modo a interpretar o BANDIDO como pertencendo a uma categoria que costuma utilizar determinada pea de roupa, acessrio ou calado bandido de colarinho branco, bandidos de farda, bandido de chinelo ; (d) conceptualizao de BANDIDO DE X com base em modelos metafricos, em que x um conceito abstrato que pode ser entendido como um objeto possudo pelo bandido, de forma a caracteriz-lo pela maneira de agir ou expertise bandido de conceito, bandido de atitude, bandido de f. Acreditamos, assim, na possibilidade de descrio de padres que regem a conceptualizao de BANDIDO DE X, cujos sentidos alcanados por meio de modificadores revelam a produtividade e complexidade do modelo cognitivo BANDIDO

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Esta tese prope uma reflexo sobre o ensino da hiprbole na escola, adequada s exigncias do ensino de língua materna, consoante ao papel que língua e linguagem exercem na interao verbal. Inicia-se com a investigao de disciplinas lingsticas que entendem o texto como prtica discursiva alternada entre interlocutores mutuamente influenciados, e se estende anlise produtiva da hiprbole na construo argumentativa do enunciador. Aproveita a (quase) consolidada presena do texto jornalstico em sala de aula, como veculo de informao, e acrescenta o estudo discursivo das hiprboles como estratgia do enunciador das colunas polticas e editoriais jornalsticos, no dilogo textual. Busca a identificao das pistas deixadas pelo enunciador, em marcas formais, com a inteno de (inter)agir sobre o leitor. Oferece possveis leituras das palavras utilizadas pelo jornalista, considerando os vrios elementos constitutivos da cena enunciativa; apresenta a possibilidade de aplicao de alguns contedos gramaticais em estrutura discursiva textual e sugere exerccios de compreenso e produo de texto

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Nas gramticas tradicionais da língua portuguesa, o estudo sobre a antonomsia, figura de linguagem que designa o processo de passagem de um nome prprio a um nome comum e vice-versa, visto ora ligado ao conceito de metfora, ora ligado relao parte- todo, isto , metonmia. Na maioria das vezes, os exemplos mostrados nessas abordagens tradicionais esto descontextualizados, ou seja, no so retirados de um emprego discursivo- dialgico da língua. O principal objetivo desta tese fazer uma reflexo sobre o potencial semitico- funcional e cognitivo dos nomes prprios nas antonomsias discursivas, ou seja, aquelas que ainda no esto dicionarizadas, porque so temporrias, e, consequentemente, sua interpretao pertence ao mbito do processamento discursivo. Tendo como base terica a teoria dos Espaos Mentais em seu segundo momento, reconhecida como teoria da Integrao Conceptual (FAUCONNIER; TURNER, 2002), e a teoria da Iconicidade Verbal, desenvolvida por Simes (2009), baseada nos estudos semiticos de Charles Sanders Peirce, analisar-se-o, nesta tese, os seguintes aspectos do nome prprio nas antonomsias discursivas: a forma do nome prprio, ou seja, sua plasticidade, que a caracterstica central da iconicidade diagramtica, e a iconicidade isotpica, que age como uma espcie de condutor temtico para a formao de sentido de um texto. Esses dois tipos de iconicidade se inserem numa rede mais ampla de signos denominada iconicidade verbal, ou lexical (SIMES, 2004), que abrange efeitos tanto de ordem discursiva (discursivizao) como de ordem estilstica. Assim, ao se conceber o estudo das antonomsias discursivas do nome prprio em uma perspectiva semitico- discursiva e cognitiva, ter-se- dado mais um passo nos estudos dos itens lexicais que atuam como organizadores de sentido de um texto

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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A tese estuda a obra potica de Adlia Prado sob o ponto de vista da Estilstica. Mostra que a metfora o recurso mais afeito a construir a língua literria e, no caso da poetisa, model-la em portugus. O estudo atesta que a linguagem conotativa da poetisa alcana os trs nveis da língua e promove o inesperado e o distante da expresso comum. Afirma a importncia da polifonia e da intertextualidade , alm da excelncia do discurso indireto livre na criao literria, no s da poetisa, mas de todo uso da língua portuguesa como ferramenta de expresso potica, principalmente se a inteno do autor criar o discurso surrealista. A pesquisa mostra que h, na obra, um grande nmero de poemas em que predomina a linguagem religiosa catlica. Ocorre a expresso da alma feminina , marcada com orgulho pela poetisa. A autora cria prosodemas, inaugura neologismos ,aproveitando todos os processos de criao vocabular. Assim, a obra se notabiliza pelo aproveitamento da sonoridade das palavras, pela escolha lexical indita, por uma estrutura frasal apositiva, evocativa, sucinta e nominal, no escravizada s regras do registro culto como padro literrio. A tese reconhece que a autora lida eficientemente com as classes de palavras, com a construo nominal e com uma estruturao sinttica peculiar, em que sobressai a orao adjetiva com funo de sujeito, apesar de conter verbo: a orao adjetiva subjetivada. A essncia da pesquisa so os conjuntos metafricos, verdadeiros modelos universais, que permitem reconhecer a possvel existncia de uma língua literria em portugus. No mesmo contexto, focaliza um grupo de poemas chamados de telegrficos, curtos e de teor filosfico. Tal qualidade metafrica mostra a importncia da poetisa Adlia Prado para a articulao da língua literria em língua portuguesa

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Nesta ltima dcada notamos uma srie de polticas que visam ampliar a presena da língua portuguesa no mundo, tais como a inaugurao da TV Brasil Internacional (2010), no mbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortogrfico de 1990 (2009), no mbito da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), organizao internacional formada por todos os pases de língua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa prope-se a contribuir para a compreenso do papel de polticas lingusticas na configurao do que seja a expanso do portugus no mundo contemporneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso polmico pelo princpio da interincompreenso constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto poltico-jurdico-normativo busca apagar, superar essa polmica e construir um sentido nico. Esse caminho terico-metodolgico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polmica nos documentos de polticas lingusticas para a expanso do portugus? Quais coeres foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagaes nos levem a discutir relaes de poder que sustentam essas polticas lingusticas de expanso do portugus nesta ltima dcada. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de anlise, declaraes e resolues da Conferncia de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difuso e promoo da língua portuguesa, por causa do poder poltico e simblico, que essa organizao representa em relao temtica. Assim, pudemos identificar quatro posies/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compem um enunciador, que chamamos de super graas a sua memria e a sua competncia interdiscursivas e sua maneira especfica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequncias discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adeso do coenunciador, articula alianas (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposies (diversidade cultural dos pases, a língua inglesa) na construo de uma aparente homogeneidade lingustica a fim de superar a heterogeneidade fundante da prpria CPLP. Desse modo, as polmicas so silenciadas e podemos notar um processo de construo de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em contraposio a outro j em curso de gramatizao e heterogeneizao das línguas portuguesas nacionais

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Este trabalho tem por objetivo apresentar o gnero textual parte e suas implicaes para o ensino. Para isso, fizemos uma descrio do gnero, tendo por base a perspectiva de Mikhail Bakhtin de anlise do discurso em um dilogo com a perspectiva de anlise do discurso de Patrick Charaudeau. A parte segundo as Instrues Gerais para a Correspondncia, as Publicaes e os Atos Administrativos no mbito do Exrcito (IG 10-42), a correspondncia que tramita no mbito de uma OM, por meio da qual o militar se comunica com um de seus pares ou superior hierrquico, em objeto de servio, podendo ser utilizado suporte eletrnico (...), ou ser substituda por mensagem eletrnica, sempre que houver meios fsicos adequados. (BRASIL, 2002, p. 18). Portanto, ele um documento oficial de circulao interna que exige uma linguagem formal para relatar, solicitar ou informar algo a alguma autoridade, dentre outras possibilidades, ou seja, o propsito comunicativo da parte, de maneira genrica, relatar uma ocorrncia, solicitar algum direito, informar dados necessrios para a confeco de algum outro documento etc. Por estar inserido no domnio discursivo militar, em que as formas padronizadas orientam a produo dos gneros que neles esto circunscritos, deve seguir regras para a sua escrita. Por essa razo, o ensino da parte est presente no currculo da Academia Militar das Agulhas Negras, que forma o oficial combatente de carreira do Exrcito Brasileiro em bacharel em Cincias Militares. Dessa forma, apresentamos neste trabalho uma proposta para o ensino do gnero, tendo como aporte terico as sequncias didticas postuladas pela Escola de Genebra. Apesar de essa Escola trazer uma proposta didtica para o ensino de gneros no ensino fundamental, observamos que a teoria adequada ao ensino de um gnero em qualquer nvel de escolaridade quele que est sendo inserido em um domnio discursivo

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Esta dissertao um estudo sobre a expressividade dos contos de fadas da obra Uma ideia toda azul, de Marina Colasanti. Torna-se inovadora por se tratar de textos curtos, valorizando o fantstico e pelos desfechos de seus contos, diferentes dos tradicionais. Trabalhando com reis, rainhas, prncipes, princesas e unicrnios, a autora utiliza figuras de linguagem que valorizam o texto, tornando cada vez mais encantador e instigante o seu bordado de palavras. Apresentam-se no decorrer do trabalho reflexes acerca das narrativas orais, as teorias referentes aos contos populares, a compreenso de literatura infantil, os contos de fadas, Marina Colasanti na cultura brasileira e a narrativa fantstica, um resumo da obra Uma ideia toda azul, a estilstica como base da pesquisa e a essncia das figuras de linguagem. Busca-se descrever e analisar as figuras mais produtivas: metfora, personificao, hiprbole, sinestesia e eufemismo. So recursos lingusticos que conferem aos contos de Colasanti a expressividade que seduz o leitor de todas as idades. A realidade e a fantasia se articulam harmoniosamente em um texto que, ao ressaltar o fantstico, desvela os sentidos universais inerentes ao ser humano de todas as pocas

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Dentro do contexto da avaliao formativa, as prticas de correo dos textos produzidos devem ser entendidas no como medio da aprendizagem, mas principalmente como uma pesquisa, elas devem avaliar o aluno, o professor, o processo, as prticas enunciativas, a mediao, a escola e mesmo a famlia. Contudo, apesar de essa abordagem sobre a avaliao ser compatvel com a concepo scio-histrica e cognitiva da linguagem, que por sua vez consoante com as orientaes dos PCN de Língua Portuguesa, ela parece ainda se mostrar distante dos mtodos adotados pelos professores. O objetivo geral desta dissertao identificar as abordagens tericas que subjazem aos mtodos avaliativos de professores do ensino fundamental em relao produo textual. Como objetivos especficos buscou-se (i) mapear os modelos de correo textual utilizado por esses professores a fim de oferecer um panorama sobre a realidade do ensino-aprendizagem da escrita; e (ii) organizar um material terico capaz de embasar a prtica avaliativa no apenas como um componente do ato pedaggico, mas tambm como componente simblico da construo da imagem que o aluno tem sobre si e sobre sua capacidade de escrever. Trata-se de uma pesquisa qualitativa constituda por dois corpora, organizados a partir dos seguintes instrumentos: entrevista semiestruturada com sete professores que lecionam no terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental em escolas pblicas e/ou particulares; e textos escritos por alunos e corrigidos pelos mesmos professores-informantes. Constituindo um total de 35 documentos, cinco de cada professor e 3h48min de gravaes transcritas. Para anlise dos corpora optou-se pelo paradigma interpretativista, aliado ao paradigma indicirio, que busca olhar para alm das recorrncias, os dados episdicos, singulares, dados que possam ajudar a levantar hipteses sobre uma realidade no observvel por via direta. Em relao s abordagens tericas, podem-se perceber trs manifestaes: (i) as que so focadas no sistema, observvel quando o professor privilegia aspectos formais e quando suas marcaes, ainda que busquem o aspecto discursivo, no so suficientes para que os alunos efetuem reflexes sobre o uso da língua; (ii) as que flutuam entre o estruturalismo e o sociointeracionismo, quando o professor, embora se utilize de prticas mais interacionais ainda deixa amplo espao para correes formais; (iii) as que so eminentemente sociointeracionistas, em cujas marcas avaliativas pode-se observar respeito pela autoria, apreciao do texto, interferncia significativa e convite reflexo. Dessas prticas emergem dois papis sociais dicotmicos assumidos pelo professor: o de revisor, que tem profunda relao com prticas avaliativas de medio, e o de leitor-avaliador, em que se pode perceber, alm de mtodos ligados ao sociointeracionismo e s prticas avaliativas formativas um outro aspecto singular: a afetividade. Para discorrer sobre cada um desses aspectos propostos, construiu-se uma reviso bibliogrfica que buscou incorporar discusso terico-metodolgica questes de ordem subjetivas, que orientam pensar a escrita no s sob seu aspecto scio-histrico e cognitivo, mas tambm afetivo

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Este trabalho de pesquisa tem dois objetivos principais: o primeiro diz respeito a avaliar, em livros didticos, indicados pelos professores do Estado do Piau, Teresina, a abordagem proposta neles acerca dos gneros digitais, tendo em vista a grande disseminao da tecnologia da informao e comunicao nas ltimas dcadas. Para tanto, prope-se um acurado levantamento dos livros didticos, do 6 ao 9 ano, verificando a incidncia de gneros discursivos digitais e no digitais nos diferentes livros analisados. Buscou-se entender os critrios de como so apresentados, bem como o tratamento dado ao gnero, cotejando a forma de abordagem proposta para os gneros denominados digitais a outros gneros predominantes na abordagem dos diferentes livros. Das quatro colees analisadas, percebeu-se uma abordagem mais formalizada no s do ponto de vista da estrutura, mas tambm do ponto de vista dos recursos lingusticos que compem os diferentes gneros no digitais. Em contrapartida, pde-se verificar uma incidncia muito restrita de abordagem dos gneros digitais. Os resultados nos levam a postular que esses so pouco frequentes nos livros didticos mais adotados no estado e, quando so apresentados, h uma abordagem voltada somente para a sua estrutura, de forma metalingustica, sem preocupao com o uso social dos recursos utilizados nos gneros digitais. Tal perspectiva nos levou ao segundo objetivo: propor a apresentao de uma sequncia didtica, cujo gnero central so os gneros digitais, atendendo s habilidades e competncias 1 e 9 do ENEM Exame Nacional do Ensino Mdio. Neste sentido essas competncias e habilidades visam a identificar as diferentes linguagens veiculadas na mdia; conhecer e dominar os recursos expressivos como caracterizadores dos sistemas de comunicao e informao, alm de reconhecer a funo social da linguagem, como tambm o impacto das ferramentas tecnolgicas na vida pessoal e profissional. Estas habilidades e competncias usam os dois pilares fundamentais: a funo social do gnero e a aplicao do seu uso. A proposta apresentada baseia-se em uma concepo sciohistrica de língua, considerando a importncia de uma conscientizao dos cidados, jovens em idade escolar, da importncia social dos recursos tecnolgicos, bem como a necessidade de ampliao do uso em uma sociedade multissemitica

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A presente pesquisa, que tem como fundamentao bsica a concepo sociointeracional de linguagem, afirma o compromisso com uma prtica pedaggica que privilegie a competncia discursiva, autorizando o trabalho com as modalidades oral e escrita. Nosso olhar, no entanto, est focado com a produo de textos orais nas aulas de Língua Portuguesa do segundo segmento do Ensino Fundamental, contemplando diferentes gneros textuais. A partir da anlise crtica das propostas de trabalho com a referida modalidade de texto presentes em colees didticas que fazem parte do Programa Nacional do Livro Didtico (Guia PNLD), luz do que propem os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN), pretende-se atingir dois objetivos principais. O primeiro verificar se as obras selecionadas efetivamente atendem quilo que est presente no s nos PCN, como tambm na prpria Apresentao das obras em questo, espao em que o(s) autor(es) orientam o estudante em relao aos propsitos do trabalho, as linhas que o apoiam e os caminhos seguidos na consecuo daqueles propsitos. O segundo, propor uma reorientao metodolgica com sugestes de atividades que visem a explorar, de maneira mais consistente, a oralidade em sala de aula.

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A presente pesquisa tem por objetivo investigar como tem sido o ensino de Língua Portuguesa na Rede Pblica de Ensino do Estado do Rio de Janeiro, no sculo XXI, a partir das orientaes curriculares prescritas pela Secretaria de Estado de Educao, buscando investigar se se trata de um ensino prescritivo ou produtivo. Para tanto, toma-se como objeto de anlise a proposta curricular para o ensino de Língua Portuguesa, produzida no documento de Reorientao Curricular entregue s escolas em 2006 e no documento atual conhecido como Currculo Mnimo. Nessa proposta, objeto de anlise o discurso do documento oficial no que tange concepo de linguagem priorizada e ao objetivo do ensino da língua materializado atravs do que ele apresenta como objeto de ensino das aulas de Língua Portuguesa. Esta pesquisa toma como estratgia metodolgica a anlise documental, utilizando a abordagem scio-histrica na pesquisa qualitativa de inspirao bakhtiniana. A base terica que sustenta, principalmente, esta pesquisa a teoria da enunciao de Mikhail Bakhtin e postulados de Halliday, McIntosh e Strevens (1974) acerca do ensino prescritivo e produtivo da língua

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Tese a apresentar para o cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Lingustica Especialidade de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia