998 resultados para Líder Escolar
Resumo:
O presente trabalho de investigação, que resulta de um estudo de caso realizado numa escola pública do 1º Ciclo na RAM, numa área suburbana do Funchal, pretende contribuir para uma análise/reflexão sobre a importância da influência do líder escolar no quotidiano específico do estabelecimento de ensino, bem como aferir da sua capacidade de influenciar e promover a participação dos pais num contexto escolar mais específico, isto é, numa sala do Pré-Escolar. Este trabalho procura questionar o sentido da influência da liderança na participação dos pais, encarando a escola e a família como actores educativos dotados de legitimidades distintas. Assim, torna-se pertinente questionar qual o sentido dessa influência quando se consagra a participação dos pais no contexto escolar. Simultaneamente, este trabalho assume-se como um olhar sobre uma realidade escolar e social, realizando uma reflexão em torno de uma experiência empírica conduzida no terreno e a sua correspondente análise. Os objectivos a atingir com o presente trabalho de investigação são: identificar a influência da liderança no envolvimento dos pais; identificar e analisar factores que favorecem ou não a participação dos pais no envolvimento escolar; definir algumas estratégias de intervenção no envolvimento dos pais na vida escolar. Deste modo, procuraremos ter em consideração, na interpretação dos dados: - verificar a opinião dos pais sobre o (s) modo (s) de participação dos mesmos nas organizações escolares; - aferir as diferenças significativas entre os pais, equipa disciplinar e líder escolar em relação à satisfação geral da participação dos encarregados de educação na organização escolar em estudo; - analisar o grau de satisfação dos encarregados de educação relativamente à facilidade de participação no contexto escolar dos seus educandos; - identificar os indicadores de maior satisfação dos pais em relação ao líder escolar; - verificar se existem diferenças significativas entre pais, equipa da sala e líder escolar, no que respeita aos motivos ou razões que justificam a participação activa ou passiva dos encarregados de educação na organização escolar; - apurar e comparar as opiniões sobre a participação de um grupo de pais na educação pré-escolar.A metodologia aplicada englobou inicialmente, pela sua natureza, algumas concepções fundamentais da literatura sobre a família e a escola e, simultaneamente, conceitos teóricos acerca do que significa líder e liderança (análise documental). Conscientes da importância deste cenário e tendo em conta os objectivos pretendidos, optámos pela elaboração e distribuição de questionários à equipa disciplinar (2), aos docentes das actividades de enriquecimento curricular (4), ao líder escolar (1) e aos encarregados de educação (23). Equacionando no total 3 questionários distintos, distribuídos pelo universo de 30 indivíduos, este instrumento revelou-se valioso, dado que a sua concepção contribuiu para o cruzamento da informação recebida. Registe-se que todos os questionários foram devolvidos. A avaliação dos dados sugere o grau de interacção dos pais e do líder escolar e a cumplicidade existente entre estes dois intervenientes em prol do sucesso educativo dos educandos, num ambiente que deverá ser harmonioso no seio da instituição, perspectivando igualmente a valorização de cada membro no meio escolar e no seio familiar. Sabemos que o sucesso de qualquer organização depende da equipa que a integra e como realça Katzenbach & Smith (1993), citado por Carapeto & Fonseca (2006), “pessoas com competências complementares que estão unidas por uma tarefa em comum, partilham dos mesmos objectivos…e são solidariamente responsáveis”. É sublime a importância da participação dos pais, reconhecendo-a como um direito e, sobretudo, como um dever na promoção do sucesso educativo dos seus educandos. Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, é reconhecido aos pais o legítimo direito de participar nas escolas, no entanto, verifica-se que, por vezes, esta operacionalização tem sido centrada exclusivamente nos líderes e gestores escolares. Torna-se pertinente que haja uma reflexão sobre a temática da democracia e a cultura de participação dos pais nas instituições escolares, exigindo cada vez mais o desenvolvimento de novas práticas de intervenção, para que, efectivamente, este assunto possa ser posto em prática, de uma forma mais eficiente, num clima de cumplicidade e harmonia. A realização deste estudo resulta fundamentalmente da necessidade de identificar os vários modos de participação dos pais, apontando directrizes no sentido de identificar o grau de satisfação, de envolvimento e motivação dos pais no meio escolar e, sobretudo, a influência do líder escolar face à incrementação efectiva de um modelo consistente de participação. Denota-se que, embora haja tendências participativas positivas, há ainda muito por fazer. Deparamo-nos com um cenário que evidencia o consenso na necessidade de promover a participação entre a escola/família. A escola nunca poderá ignorar...terá de inovar!
Resumo:
Com este estudo pretendemos analisar e compreender a forma como a liderança influencia a cultura organizacional, o clima de escola e a organização escolar. Esta investigação, de natureza etnográfica, permitiu compreender o contexto escolar e descrever a sua realidade, a nível dos três pontos de vista acima referidos. Para desenvolver este estudo recolhemos dados através da observação participante, notas de campo, análise de documentos e respostas aos questionários. Com a análise documental identificámos as características e estratégias de liderança, analisámos os seus efeitos e influências na cultura organizacional, no clima de escola e na organização escolar. Tratando-se de um estudo de natureza etnográfica, os dados foram analisados de uma forma interpretativa. Esta investigação desenvolveu-se em redor do líder escolar, dos colaboradores, dos pais e dos alunos. A directora aposta no trabalho em equipa e a delegação de competências e tarefas é prática corrente na escola. A escola analisada possui uma cultura própria com uma matriz bem definida de valores humanos e religiosos. Há uma cultura de respeito pelas regras, pelo que a disciplina não tem assumido problemas dignos de menção. Há boa prevenção de incidentes. O clima de escola foi avaliado com base nas percepções individuais dos vários elementos da comunidade educativa e nas observações da investigadora. Este clima foi percepcionado desde a decoração da escola às relações interpessoais. A escola é um lugar muito feliz onde pessoal docente, não docente e discente partilham valores e experiências de vida. O ambiente da escola é bom, seguro e bem motivador de aprendizagem.
Resumo:
A liderança e a progressiva autonomia das escolas, conferida através da elaboração de um projecto educativo, são hoje um tema importante de reflexão e discussão no âmbito da Administração escolar. Ao director de escola, no papel de líder, cabe a função de fazer a sua equipa diferenciar-se e promover uma educação de qualidade recorrendo aos meios que tem ao seu dispor. Nesta perspectiva, realizámos o presente estudo com o objectivo de perceber se existem (ou não) essas dinâmicas entre a liderança e o projecto educativo. Para isso, utilizámos uma abordagem essencialmente qualitativa, não descurando aspectos quantitativos, através de um estudo de caso numa escola da RAM e recorrendo às técnicas de entrevista, questionário e pesquisa documental para recolha de dados. Este estudo é constituído por 3 partes. Na primeira parte deste documento apresentamos uma revisão da literatura sobre a liderança e o projecto educativo. Partindo da contextualização dos conceitos e teorias enveredamos por uma abordagem ao contexto escolar focando a análise na caracterização do líder escolar, na influência no clima de escola e nas características, funções e potencialidades do projecto educativo de escola. Na segunda parte descrevemos a metodologia utilizada e a contextualização do estudo. Por fim, apresentamos e analisamos os resultados numa perspectiva de triangulação de dados. Apesar da dificuldade em obter resultados num trabalho desta natureza, conseguimos perceber que o projecto educativo, nesta escola, é utilizado para promover a reflexão e a orientação do corpo docente e como base e instrumento impulsionador de mudança e inovação para a liderança.
Resumo:
Tomar decisões em qualquer contexto da vida pessoal ou profissional implica todo um processo mental e emocional assaz complexo, que se inicia com a deteção de um problema que necessita de ser solucionado. Em todas as organizações empresariais ou escolares, essa tarefa requer o domínio de mecanismos concretos e conhecimentos específicos em várias áreas que é preciso gerir. Por esse motivo, o líder deve ser capaz de ativar, procurar, requerer, convocar e trabalhar esses saberes para poder influenciar os seus colaboradores na concretização dos objetivos da organização, encaminhando-os para o cumprimento da missão, à qual subjaz uma visão, que projeta para o sucesso, com a máxima eficácia. Em educação, o diretor, líder de topo da organização educativa, também deve dominar os procedimentos que permitem a preparação, a decisão e a execução do processo de tomada de decisão a fim de liderar com eficácia a escola. Todavia, o líder escolar tem de lidar com as vicissitudes implícitas ao exercício das suas funções, desde logo esforçando-se por encontrar um equilíbrio entre o reforço de poderes e de autoridade, decretado pelo atual regime de autonomia, administração e gestão das escolas (DL n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo DL n.º 139/2012, de 2 de julho) e a centralização da administração do Ministério da Educação, ainda entranhada por uma visão demasiadamente neoliberalista da escola. Foi sob esta premissa que foi desenvolvido este trabalho. Com o objetivo de analisar as decisões tomadas pelos líderes escolares, levando-os a interrogar-se sobre o processo da tomada de decisão, a partir do modelo de Tichy e Bennis, seis líderes pertencentes ao CFAE- Bragança Norte responderam a um inquérito. Da análise dos dados, foi possível depreender que a falta de experiência e de formação em determinadas áreas específicas da administração da escola pode dificultar-lhes, de certa forma, a tomada de decisão criteriosa, isto é, eficaz.
Resumo:
O sistema educativo em Portugal rege-se por uma lei fundamental que é a Lei de Bases do Sistema Educativo. Esta lei não se assume como completa, tendo expressa a necessidade de lhe serem feitas adequações. Incumbe ao Ministério da Educação a definição dos normativos legais, que regem a administração e gestão escolar em todo o território nacional, por forma a garantir equidade e harmonização das práticas educativas em todos os estabelecimentos de ensino. Atualmente, a liderança de topo numa instituição escolar concretiza-se pela figura do Diretor de escola ou de agrupamento. É sobre este que recai a responsabilidade de gerir e liderar a instituição escolar em que está inserido, coadjuvado por uma equipa por ele escolhida para o efeito. O desempenho destas funções pressupõe o exercício da liderança de modo a que se adequem as práticas e se mobilizem os recursos para que a visão de escola do Diretor se cumpra. No que se refere à liderança escolar, vários autores se têm debruçado sobre esta temática, mais concretamente sobre as lideranças de sucesso, que se constituem como objeto de investigação do Projeto ISSPP – International Successful School Principal’s Project -, projeto ao abrigo do qual este estudo se desenvolve. O objetivo geral do presente estudo é analisar como é que uma líder escolar promove a comunicação e a circulação da informação no agrupamento que dirige, garantindo uma gestão partilhada, conducente à concretização da sua visão de escola e ao sucesso escolar dos alunos. De referir que esta investigação se insere no paradigma qualitativo. Trata-se de um estudo de caso, cujos dados foram recolhidos com recurso a uma entrevista semidiretiva aplicada à Diretora do Agrupamento. De acordo com os resultados obtidos, a Diretora exerce uma liderança forte mas participada, mostrando-se reflexiva relativamente à comunicação e circulação de informação. Esta reflexão deve-se ao facto de reconhecer, nestes processos, potencial para melhorar o desempenho da organização que dirige, não obstante a assunção das dificuldades de implementação de uma comunicação efetiva. Todavia, constata-se um grande enfoque nas tecnologias de informação e comunicação, para dar resposta às necessidades de comunicação e circulação da informação.
Resumo:
Compreender a liderança numa organização escolar, nomeadamente num jardim-deinfância, numa sociedade em que a educação defronta inúmeras mutações que implicam a sua (re) construção numa amplitude focalizada em procedimentos políticoadministrativos. Desencadeamos um estudo que nos fez caminhar pelas histórias de vida, por via de entrevistas episódicas de uma líder escolar considerando o Infantário “O Carrocel”, no Concelho do Funchal, o locus privilegiado do nosso estudo de caso. O objeto de análise foi a liderança escolar em conformidade com as representações pessoais, profissionais e sociais da diretora. Questionámos os educadores e professores procurando, através dos inquéritos por questionário, compreender qual o estilo de liderança mais vivido pela líder. Sendo notório o desgaste psicológico referido pela líder, pelo efeito das burocracias, e pela sua tenacidade em desempenhar o seu papel, a sua liderança ajusta-se entre a liderança transacional e a liderança transformacional tendo como foco preliminar as relações humanas. É facto, que as representações, a ética e a educabilidade da líder coexistiram para uma boa liderança e respetivas relações grupais sendo que numa liderança, em educação, persiste a imprevisibilidade e a complexidade em torno de um contexto social e político. Uma liderança direcionada para os valores e princípios em que o desempenho da líder permitiu, apesar de dificuldades e receios sentidos no abraço a este projeto, encaminhar as suas práticas administrativas e pedagógicas com determinação num acreditar de uma estratégia de trabalho comum e de equipa. Certamente, com este estudo iremos refletir na educação de hoje e no entendimento do que é ser líder, e essencialmente na coexistência de líderes educadores num propósito de reconhecer que os infantários, apesar de pequenas organizações educativas, são fortes âncoras em contextos de diversidade.
Resumo:
A liderança é um conceito que tem sido alvo de várias interpretações e definições no último século. O líder, em geral, tem sido visto como alguém que possui determinadas características inatas ou adquiridas, alguém que se adapta às circunstâncias e ao contexto em que a organização se insere e alguém que gere conflitos e exerce influência em ambientes ambíguos, complexos e incertos. O professor enquanto gestor/líder escolar pode assumir diferentes estilos/comportamentos na liderança da sua organização escolar: transformacional, transaccional e “laisser-faire”. Os principais «constructos» de liderança – transformacional, transaccional e passiva – formam um novo paradigma, teoria full range (Brass e Avolio, 2004) para a compreensão dos efeitos do estilo de liderança. A análise do impacto que alguns indivíduos têm sobre as suas organizações tem despertado um interesse crescente. Esses indivíduos podem ser chamados líderes carismáticos (Weber, 1968) ou transformacionais (Bass, 1985; 1990) que são líderes que, através de sua visão pessoal e de sua energia, inspiram os seguidores e têm um impacto significativo em suas organizações. Nas suas investigações sobre o conceito de liderança, Bernard Bass (1985) e Avolio (1999) comparam dois tipos de comportamento de liderança: transaccional e transformacional. Os líderes transaccionais determinam o que os subordinados precisam para realizar seus próprios objectivos e os objectivos da organização. Em contraste, os líderes transformacionais “motivam-nos a fazer mais do que originalmente esperávamos realizar” (Bass 1985, p. 28) elevando nosso sentimento da importância e do valor de nossas tarefas, “fazendo-nos transcender nossos interesses pessoais em nome da equipa, da organização ou de uma política mais ampla” (Bass,1985, p. 29) e elevando nosso nível de necessidade para as necessidades mais altas,como a auto-realização. Este estudo de investigação tem por fim determinar o modo como os docentes percepcionam a liderança das suas organizações escolares: transformacional, transaccional ou “laisser-faire”. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ) desenvolvido por Bass e Avolio (2004) o qual determina/identifica os estilos de liderança através da avaliação dos comportamentos do líder percepcionados pelos seus liderados. O MLQ foi aplicado a uma amostra de 97 escolas na Região Autónoma da Madeira nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2008.
Resumo:
O presente estudo insere-se no âmbito da administração educacional, focalizando uma das grandes dimensões organizacionais: a liderança, mais especificamente, os estilos de liderança. Estudos realizados sobre esta temática têm identificado tendências reveladoras de que a liderança é permeada pelo contexto, pelas pessoas lideradas e pelo próprio líder. Através de um estudo bibliográfico, abordámos os conceitos de liderança, enveredando por um breve historial acerca das teorias e estilos de liderança, salientando os estilos de liderança transformacional, transaccional e laissez-faire. Em virtude da análise teórico-conceptual acerca da liderança, procurámos estudar a dimensão da liderança escolar que apresenta especificidades e características próprias. Procurámos conhecer os desafios que são colocados ao líder escolar através das características que são inerentes às escolas da actualidade, conceptualizando os processos de autonomia, o modelo de administração e gestão e culturas docentes. Partindo da contextualização dos conceitos de liderança(s) perspectivada(s) nas organizações escolares, enveredámos pela caracterização do líder escolar, abordando a questão da influência, ou não, do género na liderança, bem como o papel e funções do líder, fazendo referência à complementaridade e diferenças entre os conceitos de liderança e gestão, abordando a área da motivação para a liderança, com particular destaque para a teoria de motivação de McClelland. Tendo como objecto de estudo a liderança escolar, pretendemos investigar, perspectivando uma abordagem qualitativa, numa aproximação ao estudo de caso, a opinião dos directores das escolas públicas do 1.º Ciclo do Ensino Básico da RAM e a opinião de uma amostra de educadores e professores, procurando compreender quais os estilos de liderança(transformacional, transaccional e laissez-faire), que são privilegiados pelos directores de escola, designados de líderes formais. Os resultados da investigação sugerem que as percepções dos directores, dos professores e dos educadores indicam o estilo de liderança transformacional como o mais utilizado pelos directores de escola. Em relação ao estudo das motivações dos líderes, quer os directores quer os professores e educadores apontam como principais motivações o sucesso e a afiliação.
Resumo:
Compreender a liderança numa organização escolar, nomeadamente num jardim-deinfância, numa sociedade em que a educação defronta inúmeras mutações que implicam a sua (re) construção numa amplitude focalizada em procedimentos políticoadministrativos. Desencadeamos um estudo que nos fez caminhar pelas histórias de vida, por via de entrevistas episódicas de uma líder escolar considerando o Infantário “O Carrocel”, no Concelho do Funchal, o locus privilegiado do nosso estudo de caso. O objeto de análise foi a liderança escolar em conformidade com as representações pessoais, profissionais e sociais da diretora. Questionámos os educadores e professores procurando, através dos inquéritos por questionário, compreender qual o estilo de liderança mais vivido pela líder. Sendo notório o desgaste psicológico referido pela líder, pelo efeito das burocracias, e pela sua tenacidade em desempenhar o seu papel, a sua liderança ajusta-se entre a liderança transacional e a liderança transformacional tendo como foco preliminar as relações humanas. É facto, que as representações, a ética e a educabilidade da líder coexistiram para uma boa liderança e respetivas relações grupais sendo que numa liderança, em educação, persiste a imprevisibilidade e a complexidade em torno de um contexto social e político. Uma liderança direcionada para os valores e princípios em que o desempenho da líder permitiu, apesar de dificuldades e receios sentidos no abraço a este projeto, encaminhar as suas práticas administrativas e pedagógicas com determinação num acreditar de uma estratégia de trabalho comum e de equipa. Certamente, com este estudo iremos refletir na educação de hoje e no entendimento do que é ser líder, e essencialmente na coexistência de líderes educadores num propósito de reconhecer que os infantários, apesar de pequenas organizações educativas, são fortes âncoras em contextos de diversidade.
Resumo:
Pós-graduação em Educação - IBRC
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Identificar las relaciones existentes entre la inteligencia social y el liderazgo en el ámbito escolar de cara a conocer más a fondo este tipo de talento y poder identificar, así, aquellos alumnos que poseen las características necesarias para ejercer un buen liderazgo, como forma de superdotación.. Muestra definitiva compuesta por 472 adolescentes que cursaban primer curso de BUP en la ciudad de Mallorca durante el curso 1991-92, tanto de centros públicos como privados.. Desarrolla un marco teórico donde se analizan y revisan diferentes conceptos de liderazgo, inteligencia social y medida y de dinámica de grupos. Plantea un grupo de hipótesis y realiza un estudio empírico consistente en detectar del grupo clase aquellos alumnos que manifiestan cualidades para el liderazgo y relacionarlas con la medida de inteligencia social. Obtiene los datos a partir de la aplicación de tests estandarizados y a través de tres fuentes: autoevaluación, evaluación por parte de los compañeros y de los profesores. Correlaciona los datos obtenidos entre sí.. Test de inteligencia social de Guilford i O'Sullivan. Leadership: Skills and behaviours scale. Test sociométrico y Test Guess-Who?.. Estadística descriptiva y análisis de correlación de las puntuaciones por grupos, centros escolares y entre tests.. Los alumnos con características de liderazgo también estan dotados de inteligencia social. Los alumnos se muestran coherentes en sus apreciaciones de cualidades manifestadas por sus compañeros. Las apreciaciones del profesor no difieren mucho de la del alumno. Los alumnos que muestran cualidades de liderzgo sobresalen también por su expediente académico. Los tests mantienen correlaciones significativas entre sí. La correlación entre inteligencia social y liderzgo es baja pero positiva y significativa.. Una única medida de inteligencia social no puede ser utilizada como herramienta de predicción de la capacidad para el líder. Son dos cosas diferentes aunque relacionadas. La inteligencia social puede favorecer enormemente la actuación del líder sobre todo como aptitud para conocer el comportamiento de los otros. Destaca la importancia del desarrollo del liderzgo como sinónimo de incrementar la efectividad de las relaciones humanas..
Resumo:
Conseguir unas técnicas de control democrático en el aula que favorezca la socialización de los alumnos. Se compone de 71 alumnos pertenecientes al colegio público en prácticas de la Escuela Universitaria de Formación de Profesorado de EGB de Alicante. Los alumnos son divididos en dos grupos, experimental y control, durante 1982-1983, y en tres, dos de control y uno experimental, en 1983-1984. Para conseguir el objetivo se interviene un aula. De forma que permita detectar la incidencia del profesor en el desarrollo de hábitos y conductas en el aula, el papel del lider y el aprendizaje vicario. Sociogramas con diferentes tipos de objetivos de aceptación. Pruebas psicométricas: Raven, escala general; test de aptitudes I y II; test de memoria auditiva inmediata y test de memoria MY; test de atencion EOS; 0-2 TEA; test de personalidad de Eysenck; escala de socialización de Silva Martorell. Estadísticos descriptivos para cada variable. Análisis de varianza de dos vias. Prueba T de Student. Paquete Stat-Calc. En el análisis de varianza se eligen sólo las dimensiones de socialización. Demuestra que las variables significativas son liderazgo, jovialidad, sensibilidad social, apatía-retraimiento, ansiedad-timidez, y rendimiento. En las comparaciones intragrupos, el mejor es el de control total, puesto que en el experimental la apatía se ha mantenido en un ritmo progresivo. En las comparaciones intergrupos se infiere que el liderazgo de la clase sobre la que se ha intervenido no es significativamente mayor que en los grupos de control, no produciéndose aprendizaje vicario. Es más, la situación del grupo experimental es mala en comparación con el grupo de control sobre el que no se ha intervenido, en jovialidad y respeto-autocrítica. El grupo control-2, sobre el que se intenta actuar con el lider negativo, la situación es mala, teniendo una alta puntuación en ansiedad. No hay diferencias significativas en rendimiento académico realización de un diseño más cuidadoso, en tanto en cuanto la evaluación cuantitativa no coincide con la cualitativa. Se destaca la importancia del profesor como gestor e investigador en/de el aula.
Resumo:
Resumen basado en el de la publicación
Resumo:
En la primera parte del trabajo realiza una exposición teórica sobre cada uno de los componentes del primer enunciado del título. Analiza la escuela como empresa considerando entre otros los siguientes aspectos: modelos y principios de estructura orgnizativa; tipología y teorías de las organizaciones; el problema de la eficacia del rendimiento; consecuencias del crecimiento de las organizaciones para la sociedad y nuevas formas de organización y dirección corporativa. Trata las características del director, sus funciones dentro de la escuela y los tipos de liderazgo. En cuanto a la formación de directivos los puntos más relevantes son: la capacidad de aprendizaje en el adulto; la organización, los tipos, los procedimientos, las técnicas, la necesidad y la evaluación de programas de formación; algunas experiencias llevadas a cabo en otros países. La segunda parte es práctica y tiene como objetivo recoger las opiniones de directivos con respecto a la preparación que tienen o tenían en el momento de tomar posesión del cargo, a fin de detectar la necesidad de la implementación sistemática de cursos de formación iniciales, en el ejercio y de actualización. Se aplica un cuestionario a un grupo constituido por un total de 16 personas entre exdirectivos y directivos actuales de la Escuela Nacional de Ciencias Biológicas de Méjico. Se contemplan variables como la edad, el sexo, años de experiencia en la enseñanza, experiencia en otros cargos previos, experiencia en el cargo presente y el nivel de gratificación obtenido durante su gestión. Se observa que los directivos dan gran importancia a las relaciones interpersonales con los profesores y se consideran bien preparados en legislación escolar, en conocimientos didácticos para ayudar a los profesores y en evaluación de alumnos; sin embargo tienen una formación baja en lo que respecta a los apoyos para la investigación, actividades extraescolares y prácticas externas.
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Conocer la importancia del recreo. Explica las técnicas sociométricas, analiza la estructura social del recreo y estudia a los líderes integrados, aislados y rechazados, además de los valores más generales del grupo. 1) El recreo atendiendo a su estructuración sociológica, puede ser un grupo social natural y primario, mientras que la clase sería convencional y secundaria. Como los grupos naturales, el recreo se basa en vínculos espontáneos de afecto mutuo que liga entre sí a los miembros que lo constituyen. Sus características pueden asemejarse a las que especifican a los grupos primarios. 2) Es necesario cambiar la actual confección del recreo. Hasta el presente, ha sido considerado única y exclusivamente como el tiempo dedicado al descanso dentro de la actividad escolar. Pocos o muy pocos libros de educación resaltan las posibilidades educativas del recreo, cuando tienen tantas y tan profundas influencias en el desarrollo psíquico y en la formación integral de la personalidad humana. 3) La separación del medio familiar para que el niño ingrese en la escuela origina traumatismo, por lo que el maestro procurará evitarlo y será en el recreo donde el niño se incorpore definitivamente al grupo social que forma la escuela. 4) La sociometría sólo nos da el estado de integración social del niño en la escuela en cuanto a la comunidad. El maestro no debe olvidar la educación social, ya que dichas técnicas solo nos dan índices momentáneos de cohesión social de la escuela, cohesión que debe ser adensada cada día mediante una educación social positiva. 5) El maestro ha de ser un director de escena desde el punto de vista sociológico-educativo, que ha de disponer el ambiente, tanto físico como moral, y las actividades de cada alumno y de cada grupo, de manera que los subgrupos actúen vigorosa y ordenadamente y de su interacción resalte una comunidad escolar integrada y plena. 6) Desde el punto de vista de la disciplina, lo mismo que desde el de la socialización infantil el factor decisivo no es nunca de índole intelectual, sino efectiva y vital. Esto quiere decir que la educación social, base y fundamento de la educación cívica, es mucho menos cuestión de aprendizaje de normas por parte del niño que vivencia de las mismas en el seno de la comunidad escolar. 7) Dentro del campo de recreo, el maestro deberá proteger a los débiles, defender el prestigio del niño lesionado por un apodo burlesco o una opinión denigrante, tratar de manera especial a los indisciplinados, estudiar y defender los antagonismos existentes entre los grupos y entre los miembros de un mismo grupo. Hasta el momento, el recreo ha sido considerado única y exclusivamente como el tiempo dedicado al descanso dentro de la actividad escolar. Este modo de ver las cosas ha sido la causa de lo que anteriormente señalábamos, que todo el empeño educacional se haya concretado en la enseñanza, mientras que el recreo no despierte ninguna preocupación. Generalmente los maestros dedican todo su tiempo y toda su energía a la clase. La escuela controla constantemente los progresos de la enseñanza, la participación del niño en ella, sus respuestas y reacciones, pero presta muy poca atención al juego durante los recreos. Por lo tanto es necesario concebir el recreo como periodo de íntimas posibilidades educativas, exige un cambio radical en la forma de encerar el problema. De igual manera que el sueño, el recreo debe disponer de bastante tiempo y de reglas adecuadas que deben llevarse a cabo con toda seriedad. Los maestros deben concentrar sus atenciones en los recreos, comprender y aprovechar pedagógicamente su influencia íntima sobre el niño e impedir o atenuar los obstáculos que se interpongan en su normal funcionamiento y desarrollo.