Italian inventions for instruments with a keyboard /

At head of title: Paper read before the fourth congress of the International Musical Society (Internationale Musikgesellschaft), London: May 29 to June 3, 1911.

A aprendizagem musical como elemento de aperfeiçoamento de competências matemáticas

Tomando como ponto de partida a relação entre música e matemática, nesta investigação temos como principal objetivo estudar a influência da aprendizagem musical no desempenho matemático. Pretendeu-se ainda observar o efeito de um conjunto de preditores no referido desempenho, mais concretamente do nível socioeconómico, da inteligência e de variáveis cognitivo-motivacionais (motivação, expectativas de autoeficácia e atribuições causais). Numa primeira parte, delineámos as linhas teóricas desta investigação. Começámos por relatar a relação entre música e matemática no âmbito da musicologia histórica, da teoria e análise musicais, da acústica e das tendências na composição musical, evidenciando os mecanismos de ligação entre elementos e conceitos musicais e tópicos e temas matemáticos. Relatámos os benefícios da exposição musical ao nível do desenvolvimento cognitivo e intelectual, destacando o aumento do raciocínio espacial, do desempenho matemático e da inteligência com a aprendizagem musical. De seguida, descrevemos o impacto das aulas de música no aumento do desempenho académico a várias disciplinas, nomeadamente a Matemática, enfatizando a associação da duração da aprendizagem musical com o aumento das capacidades matemáticas; para além do efeito da aprendizagem musical, procurámos ainda explicação de um desempenho académico melhorado com base em variáveis potenciadoras da performance, tais como o nível socioeconómico e a inteligência. Nesta linha de abordagem, explorámos os efeitos de variáveis influentes do desempenho académico fora do contexto musical, reportando-nos ao nível socioeconómico, à inteligência e às dimensões cognitivo-motivacionais (motivação, expectativas de autoeficácia e atribuições causais), destacando o poder preditivo da inteligência, seguido do nível socioeconómico e da motivação. Por fim, referimo-nos à interação entre música e encéfalo por meio das temáticas da plasticidade neural estrutural e funcional, do efeito da aprendizagem e performance musicais, da cognição musical e domínios não musicais, bem como dos fatores genéticos; sublinhamos a possibilidade de ligações entre a cognição musical e os domínios espacial e matemático. Numa segunda parte, apresentamos a investigação que desenvolvemos em contexto escolar com 112 alunos do 7º ano de escolaridade provenientes de 12 escolas do Ensino Básico. Nove são do Ensino Especializado de Música e três são do Ensino Regular. No total, as escolas enquadram-se nas zonas urbanas de Braga, Coimbra e Lisboa. O estudo possui carácter longitudinal e abrange três anos letivos, do 7º ao 9º anos de escolaridade. Após explanação dos objetivos, das hipóteses de investigação, da caracterização da amostra, da descrição dos instrumentos de avaliação e respetiva validação empírica, relatamos os resultados que encontrámos. Estes permitiram, por um lado, validar a hipótese de que os alunos submetidos ao ensino formal de música apresentam um desempenho matemático superior comparativamente aos alunos que não frequentaram este tipo de ensino (H1) e, por outro, sustentar que o número de anos de aprendizagem musical contribui para o aumento do desempenho matemático (H3). Sublinha-se, ainda, que os alunos de instrumento de teclado revelaram desempenho matemático mais elevado em relação aos seus pares que estudaram outros instrumentos. Já no que se refere ao poder preditivo do tipo de ensino (Ensino Especializado de Música vs. Ensino Regular), apurámos que a formação em música prevê melhores desempenhos a matemática; destaca-se que as variáveis em estudo, tais como o nível socioeconómico, a motivação, as expectativas de autoeficácia e a inteligência adicionam capacidade explicativa do desempenho matemático, sendo que a presença da aprendizagem musical perdeu aptidão preditiva apenas na presença da inteligência. Contudo, após controlo estatístico da inteligência, foi possível concluir que a aprendizagem musical mantém o poder preditivo no desempenho matemático (H2). Os resultados permitiram identificar em que tópicos e temas matemáticos relacionados com os elementos e conceitos musicais os alunos com aprendizagem musical apresentam melhores desempenhos, evidenciando-se os tópicos no âmbito da Geometria (H4). Observámos, também, que é possível prever o desempenho matemático a partir do raciocínio espacial dos alunos (H5). Finalmente, referimos as limitações, refletimos sobre as implicações que estes resultados poderão trazer no âmbito do ensino da música em Portugal e apontamos pistas conducentes ao desenvolvimento de investigações futuras.

Une pièce unique du Musée Kraus de Florence /

"Edition des 'Annales de l'Alliance Scientifique Universelle.'"

4. kleine Duetten für 2 Claviere /

At head of title in another hand: Lettera V, No 5870. No 8 de Westphal.

O género sonata em Portugal: subsídios para o estudo do repertório português para tecla de 1750 a 1807

O repertório português para instrumentos de tecla da segunda metade do século XVIII encontra-se disperso em bibliotecas e arquivos, em Portugal e no estrangeiro, essencialmente sob a forma de manuscrito. Neste repertório, a sonata emerge como um género musical de grande importância. De facto, as duas coleções de sonatas publicadas na época constituem as únicas obras para instrumentos de tecla impressas em Portugal durante todo esse século. O objetivo deste trabalho é realizar um inventário do repertório português composto para instrumentos de tecla durante o período acima descrito, focando a respectiva descrição formal e as características composicionais das sonatas em geral, e na produção de cada compositor português em particular, bem como as suas biografias e perfis. De forma a estudar a sonata portuguesa e o seu desenvolvimento no período compreendido entre 1750–1807, foi realizado um levantamento das obras portuguesas existentes para instrumentos de tecla deste período. Este levantamento foi acompanhado por pesquisas biográficas sobre cada compositor e por uma abordagem analítica baseada na Teoria da Sonata de James Hepokoski e Warren Darcy. A divisão deste período em dois subperíodos demonstra variações significativas na evolução da sonata portuguesa. O estudo deste repertório demonstra que a sonata é o género musical predominante e define o modelo da sonata portuguesa deste período, para além de caracterizar o desenvolvimento da sonata em Portugal em paralelo com o desenvolvimento deste género musical em Itália e Espanha; ABSTRACT: The Sonata Genre in Portugal: Contributions for the Study of the Portuguese Keyboard Repertory from 1750 to 1807 The extant Portuguese repertory of the second half of the eighteenth century for keyboard instruments is dispersed in libraries and archives, in Portugal and abroad, mainly in manuscript form. In that repertory, the sonata emerges as a genre of great importance. Indeed, the two collections of sonatas published at the time are the only works for keyboard instruments printed in Portugal throughout the entire century. The aim of the present work is to make an inventory of the Portuguese repertory written for keyboard instruments during the above-mentioned period, with a focus on its formal description and the compositional characteristics of the sonatas in general and in the production of each Portuguese composer in particular, in addition to the biographies and profiles of the latter. In order to study the Portuguese sonata and its development in the period comprised between 1750–1807, a survey of the existing Portuguese works for keyboard instruments from that period was done. This survey was followed by a research on the biography of each composer and an analytic approach based on the Sonata Theory by James Hepokoski and Warren Darcy. Dividing this period in two sub periods showed significant variations on the evolution of the Portuguese sonata. The study of this repertory shows that the sonata is the predominant musical genre within it and identifies the Portuguese sonata model of this period, besides characterizing the development of the sonata in Portugal in parallel with the development of the same genre in Italy and Spain.

Access to meaningful relationships through virtual instruments and ensembles

This workshop focuses upon research about the qualities of community in music and of music in community facilitated by technologically supported relationships. Generative media systems present an opportunity for users to leverage computational systems to form new relationships through interactive and collaborative experiences. Generative music and art are a relatively new phenomenon that use procedural invention as a creative technique to produce music and visual media. Early systems have demonstrated the potential to provide access to collaborative ensemble experiences for users with little formal musical or artistic expertise. This workshop examines the relational affordances of these systems evidenced by selected field data drawn from the Network Jamming Project. These generative performance systems enable access to unique ensembles with very little musical knowledge or skill and offer the possibility of interactive relationships with artists and musical knowledge through collaborative performance. In this workshop we will focus on data that highlights how these simulated experiences might lead to understandings that may be of social benefit. Conference participants will be invited to jam in real time using virtual interfaces and to evaluate purposively selected video artifacts that demonstrate different kinds of interactive relationship with artists, peers, and community and that enrich the sense of expressive self. Theoretical insights about meaningful engagement drawn from the longitudinal and cross cultural experiences will underpin the discussion and practical presentation.

Validity and reliability of instruments designed to measure factors influencing the overuse of antibiotics

Background: Antibiotic overuse is a global public health issue that is influenced by several factors. The degree and prevalence of antibiotic overuse is difficult to measure directly. A more practical approach, such as the use of a psycho-social measurement instrument, might allow for the observation and assessment of patterns of antibiotic use. Study objective: The aim of this paper is to review the nature, validity, and reliability of measurement scales designed to measure factors associated with antibiotic misuse/overuse. Design: This study is descriptive and includes a systematic integration of the measurement scales used in the literature to measure factors associated with antibiotic misuse/overuse. The review included 70 international scientific publications from 1992 to 2010. Main results: Studies have presented scales to measure antibiotic misuse. However, the workup of these instruments is often not mentioned, or the scales are used with only early-phase validation, such as content or face validity. Other studies have discussed the reliability of these scales. However, the full validation process has not been discussed in any of the reviewed measurement scales. Conclusion: A reliable, fully validated measurement scale must be developed to assess the factors associated with the overuse of antibiotics. Identifying these factors will help to minimize the misuse of antibiotics.

Incorporating international environmental legal principles into future climate change instruments

The article explores the role of international environmental legal principles and their role in future climate change instruments. The five international environmental legal principles explored in this context are: inter and intergenerational equity, the precautionary principle, common but differentiated responsibility, the polluter pays and principle and the principles of responsibility and prevention. Principles are used within regulatory frameworks to guide the interpretation and implementation of the obligations specified within the instrument. It is found that these principles provide a useful basis for the development of international adaptation and mitigation measures that are equitable and ethical in nature. This article argues that these principles must be drafted more strategically into international climate change instruments allowing them to serve as a foundational basis upon which more stringent and equitable binding duties and rights can be derived from. This article makes some recommendations as to the type of obligations that these principles could be used to inform in future climate instruments.

Measurement of environmental constructs in disability assessment instruments

The International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) assumes a biopsychosocial basis for disability and provides a framework for understanding how environmental factors contribute to the experience of disability. To determine the utility of prevalent disability assessment instruments, the authors examined the extent to which a range of such instruments addressed the impact of environmental factors on the individual and whether the instruments designed for different disability groups focused differentially on the environment. Items from 20 widely used disability assessment instruments were linked to the five chapters of the ICF environment component using standardized classification rules. Nineteen of the 20 instruments reviewed measured the environment to varying degrees. It was determined that environmental factors from the Natural Environment and Attitudes chapters were not well accommodated by the majority of instruments. Instruments developed for people with intellectual disabilities had the greatest environmental coverage. Only one instrument provided a relatively comprehensive and economical account of environmental barriers. The authors conclude that ICF classification of environmental factors provides a valuable resource for evaluating the environmental content of existing disability-related instruments, and that it may also provide a useful framework for revising instruments in use and for developing future disability assessment instruments.

[Book Review] Urban Maps : Instruments of Narrative and Interpretation in the City by Richard Brook and Nick Dunn, Ashgate, Farham, United Kingdom, 2011, 250pp. ISBN 978-0-754676-5-77.

Urban maps discusses new ways and tools to read and navigate the contemporary city. Each chapter investigates a possible approach to unravel the complexity of contemporary urban forms. Each tool is first defined, introducing its philosophical background, and is then discussed with case studies, showing its relevance for the navigation of the built environment. Urbanism classics such as the work of Lynch, Jacobs, Venuti and Scott-Brown, Lefebrve and Walter Benjamin are fundamental in setting the framework of the volume. In the introduction cities and mapping are first discussed, the former are illustrated as ‘a composite of invisible networks devoid of landmarks and overrun by nodes’ (p. 3), and ‘a series of unbounded spaces where mass production and mass consumption reproduce a standardised quasi-global culture’ (p. 6).

Nuclear instruments and methods in physics research section B : beam interactions with materials and atoms

The impact-induced deposition of Al13 clusters with icosahedral structure on Ni(0 0 1) surface was studied by molecular dynamics (MD) simulation using Finnis–Sinclair potentials. The incident kinetic energy (Ein) ranged from 0.01 to 30 eV per atom. The structural and dynamical properties of Al clusters on Ni surfaces were found to be strongly dependent on the impact energy. At much lower energy, the Al cluster deposited on the surface as a bulk molecule. However, the original icosahedral structure was transformed to the fcc-like one due to the interaction and the structure mismatch between the Al cluster and Ni surface. With increasing the impinging energy, the cluster was deformed severely when it contacted the substrate, and then broken up due to dense collision cascade. The cluster atoms spread on the surface at last. When the impact energy was higher than 11 eV, the defects, such as Al substitutions and Ni ejections, were observed. The simulation indicated that there exists an optimum energy range, which is suitable for Al epitaxial growth in layer by layer. In addition, at higher impinging energy, the atomic exchange between Al and Ni atoms will be favourable to surface alloying.