977 resultados para Intervenção urbana integrada


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O Residencial Carlos Marighella foi uma “ocupação informal”, classificado em 2002, pelo Ministério das Cidades, como subnormal. Hoje é um residencial que abriga mais de 2000 famílias, e está localizado no tecido urbano do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (Pará). Sua área é entrecortada por dois igarapés que passam por um processo acelerado de degradação, devido aos dejetos que são lançados em seu leito, sem qualquer tratamento. O Igarapé das Toras é o mais afetado devido à ocupação por cerca de 40 de famílias ao longo de suas margens. A construção desse território é resultado de um movimento social de acesso à moradia, o qual logrou alcançar o reconhecimento público dos direitos ao território. Contudo, a população mantém relações contraditórias com o meio ambiente e, em especial, com os cursos de água – a exemplo do Igarapé das Toras, o qual está ameaçado em sua perenidade. Em 2006, o Município de Ananindeua, por meio de sua Secretaria de Habitação, elaborou e apresentou proposta junto ao Ministério das Cidades, para a urbanização de assentamentos precários, com o apoio dos moradores da área. E, em 2007, o projeto foi aprovado, contemplando a área do Carlos Marighella, com recursos financeiros destinados à intervenção urbana. A pesquisa teve como objetivo examinar como o projeto de intervenção urbana integrada interagiu com a população local, com o agente municipal, e o órgão financiador pelo agente federal, a CAIXA. A revisão teórica foi realizada por meio dos conceitos de intervenção urbana integrada e gestão social de seus atores, como a participação social, no contexto de desenvolvimento socioambiental. O método de abordagem foi um estudo de caso de natureza histórico-descritiva, e com enfoque qualitativo, devido ao fato da análise centrar-se em uma política pública de intervenção urbana integrada diferenciada daquelas que foram, à época, implementadas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O estudo mostra que não foram incorporadas as questões relativas ao reconhecimento mais amplo do “direito à cidade”, e que houve limitação no entendimento de “intervenção urbana integrada” e “cidadania”, por parte dos elaboradores.

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Dissertação de mestrado em Engenharia Civil (Construção), Instituto Superior de Engenharia, Universidade do Algarve, 2015

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É possível coexistência cooperativa entre crescimento urbano e proteção ambiental? Partindo dessa indagação o estudo busca apreender e explicitar maneiras de pensar e agir, ações e intenções de atores sociais e institucionais diversos envolvidos em processos de intervenção urbana em São Paulo. A análise privilegia os contextos emergentes neste final de século na cidade (1983 - 1993): a emergência da questão sócio-ambiental (a pobreza moderna e o fim da natureza) e da transição democrática (ampliação do espaço público e busca da cidadania). Aborda a introdução da idéia de Desenvolvimento Sustentado como base teórica das intervenções no espaço urbano, discute as mutações da questão urbana e o florescimento de políticas públicas sócio-ambientais no espaço urbano em São Paulo. A base empírica do estudo assenta-se na Região Administrativa de Itaquera, enfocando o caso do Pólo Industrial e Ecológico de Itaquera. O argumento central é que a percepção que atores diversos tem das mutações no espaço urbano e nas questões públicas os influenciam na elaboração de instrumentos de intervenção e gestão da cidade, a partir de critérios de desenvolvimento econômico e proteção ambiental.

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O grau de desenvolvimento econômico e social de uma sociedade pode ser avaliado diretamente à facilidade de transporte de passageiros e cargas. A qualidade de vida nas cidades é fortemente influenciada pelas características do transporte público. O Brasil tem 80 % de sua população morando em cidades, de forma que uma maior utilização do transporte público seria a solução para problemas de congestionamento, poluição, acidentes, desumanização e outros males que atingem as cidades modernas. Bauru, interior de São Paulo, é uma cidade de porte médio que apresenta um dos maiores índices de utilização de automóveis particulares, em parte pela formação da cidade, que é “espalhada”, e outra por suas características econômicas. A população de baixa renda, moradores da periferia e dependentes do transporte público, enfrenta grandes dificuldades para acessar as diferentes áreas da cidade (má operacionalização do sistema?). Este trabalho de finalização da graduação tem como objetivo maior trazer opções e facilitar o acesso da população a todas as áreas da cidade, através de um sistema de terminais e mini-terminais urbanos de transporte coletivo, buscando a melhor utilização do espaço público, uma maior mobilidade na cidade e a melhoria da qualidade de vida da população

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The work consists of the historical city of Guaratinguetá, as well as data on their quality of life, economic development and population, transportation in Brazil and the transportation system of the city serving as a basis to support the development of the urban network. The urban fabric of the city was raised with plants of the city in different years, documents obtained by the Museum and Hall of Frei Galvão Guaratinguetá well to check the form of land use and growth drivers of the city over time. We studied also the main access roads to the city by focusing on an approach that has been the subject of a proposed urban intervention. A direct interview was performed and recorded with one of those responsible for planning the urban fabric of the city in order to gather information on the historical development, the future possibilities of interventions in the urban as well as problems encountered and other curiosities. Through the study it was observed that the urban grid Guaratinguetá developing a planned since 1970 and that the highlights of most cities in the Paraíba Valley. The work is grounded in concepts of sustainable city and also in quantitative and qualitative data from sectors responsible

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Crónica de la Conferencia de Alto Nivel sobre Sostenibilidad Urbana y Regeneración Urbana Integrada en Europa

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A presente pesquisa pretende realizar um estudo sobre a arte urbana e algumas das questões que compõem seu panorama. Imergindo em sua recente história, a pesquisa propicia maior destaque para a arte urbana que surgiu a partir a década de 1970 com proeminente viés crítico político-social. A Arte Urbana é descrita e problematizada por meio da tensão entre o domínio público e o privado, da violência urbana e do sistema das artes, de modo a se alcançar uma melhor concepção sobre esse fenômeno cultural em crescente evolução. Em seguida percorro por minha trajetória na arte e descrevo minhas experiências com intervenções urbanas. Efetuando uma análise sobre a minha produção como artista urbano, que conta, predominantemente, com trabalhos que intentam estabelecer interlocução com a dinâmica da vida urbana, realçando problemas práticos do cotidiano, tais como a violência, o hiato entre Estado e população e a desigualdade social. Atribuindo o devido destaque ao projeto de intervenção urbana realizado junto a esta pesquisa de mestrado, denominado: "Status quo revolução", que possui como tema principal, a esperança poética de transformação, tendo o amor, e seu maior ícone, o coração, como símbolos

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Intervir hoje, na habitação social, para alguns municípios, nomeadamente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, é fazê-lo no âmbito do Programa Especial de Realojamento, PER.Não nos iremos deter na problemática específica deste tema ainda que o mesmo não deixe de estar represente no que adiante vamos abordar. Percorreremos, portanto, um outro caminho, abrindo janelas sobre os domínios da economia, sociologia e morfologia urbana, disciplinas convergentes, entre outras, na produção do espaço e da forma, isto é, do urbanismo.No relativo à morfologia urbana, no âmbito da habitação social, há todo um historial dos últimos vinte a vinte e cinco anos que importa ter presente, nomeadamente no quese refere às consequências sociais e económicas dos pesados programas de intervenção urbana então realizados

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La experiencia que aquí se presenta es un resumen de los resultados y reflexiones extraídas del proyecto «Análisis de las políticas estatales y europeas de regeneración urbana y rehabilitación de barrios» llevado a cabo desde el Departamento de Urbanística y Ordenación del Territorio (DUyOT) de la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid (ETSAM) de la Universidad Politécnica de Madrid (UPM) en el marco del convenio suscrito con el Ministerio de Fomento, a través de la Dirección General de Suelo y Políticas Urbanas. El encargo del Ministerio de Fomento surge tras haberse realizado, durante los años 2009 y 2010, el segundo Catálogo de Barrios Vulnerables; y en base a la necesidad de reflexionar sobre las políticas de rehabilitación urbana que se habían producido en España al amparo de los distintos programas públicos de vivienda; políticas que superaban la intervención sobre el edificio y tenían por objeto la reincorporación a la ciudad de los barrios objeto de intervención. Dada la diversidad de intervenciones y de sus resultados, y con el objetivo de enclavar el estudio dentro del marco europeo de la Regeneración Urbana Integrada definido en la Declaración de Toledo (junio de 2010), se consideró interesante y oportuno analizar las políticas estatales de regeneración y rehabilitación implementadas en España en las últimas décadas.

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Actualmente se reconoce de forma generalizada que la problemática de los barrios más desfavorecidos presenta un trasfondo estructural de magnitud multidimensional que implica a múltiples actores, que requiere respuestas de carácter multiescalar, multidimensional y multiagente y un alto nivel de cooperación institucional y de coordinación entre la diversidad de actores, que pone en cuestión los modelos de gobernanza y gestión urbana tradicionales. Frente a los retos e implicaciones que plantea la noción de espacio como construcción social y los problemas de coordinación detectados que limitan el alcance de la regeneración urbana integrada, en esta investigación se pregunta por los principales elementos que pueden facilitar la dinamización y coordinación de los procesos y se plantea que es preciso aprovechar el propio proceso participativo para reforzar el papel de estos elementos y generar mejores condiciones para la colaboración en un proceso de aprendizaje práctico de formas de análisis e intervención integrada y gestión relacional, que supere los niveles de información y consulta de la práctica participativa habitual. Se centra por tanto la atención en los factores que facilitan la dinamización y coordinación de los procesos (elementos dinamizadores y articuladores), en el nivel de participación social y cooperación institucional en los distintos momentos de la planificación de la estrategia entendida como un proceso continuo de reflexión-acción-reflexión y en aquellas condiciones del modelo de participación que pueden propiciar relaciones estratégicas y mejorar la capacidad de interacción y acción del sistema de actores y relaciones en el proceso de planificación y gestión, que lleva a cuestionar en qué medida los soportes (foros de participación y nodos y ejes de actividad y relación) y el tipo de técnicas (técnicas de dinamización y técnicas de identificación y activación de oportunidades) de los modelos de participación de experiencias concretas pueden fomentar formas de interacción que mejoren la comunicación y la movilización de recursos. Para analizar esta situación en la práctica, se desarrolla un marco conceptual, metodológico y operativo a partir de la contribución de conceptos, teorías y modelos basados en una visión relacional y multidimensional de las dinámicas de desarrollo local integrado. Esta metodología se valida en cuatro casos de referencia a partir de la información de documentos oficiales y de las visiones de la diversidad de actores implicados recogidas a través de una primera consulta a expertos (13) y entrevistas semiestructuradas a representantes de la diversidad de actores implicados (75), que se ha procesado por medio de tres herramientas conceptuales de análisis complementarias desarrolladas a lo largo de la investigación apoyadas en la perspectiva relacional de la reinterpretación actual del espacio y las escalas: el ‘Sistema de acción local’, el ‘Diagrama de momentos’ del proceso de planificación y gestión, y la ‘Matriz de caracterización’ del modelo de participación. La evaluación y la comparativa de los casos según el método de análisis evidencian la importancia del papel ejercido por los elementos articuladores (actores y organismos de enlace, espacios de encuentro y acción, y los significados y visiones compartidas) y dinamizadores (el capital social y las capacidades institucionales propiciadas en redes de colaboración) a la hora de facilitar la colaboración entre las distintas instituciones responsables, reforzar las relaciones entre actores, grupos y entidades del barrio, y mejorar los problemas de convivencia vecinal, y en definitiva, de mejorar las posibilidades de los diferentes actores urbanos de implicarse de manera activa. Además, las fórmulas alternativas que se han puesto en marcha en los distintos casos frente a las dificultades que presenta la administración a la hora de trabajar por proyectos y el resto de actores de colaborar de forma constructiva, han supuesto un importante proceso de aprendizaje y práctica en formas de participación y colaboración. ABSTRACT It is widely accepted that the current situation of multi-deprived neighborhoods has a structural and a multidimensional basis involving multiple actors that calls for multiscale, multidimensional and multiagent solutions and requires a high level of institutional cooperation and a great deal of coordination between different actors. This calls into question traditional governance and management models. In order to cope with the challenges and implications of the idea of the social construction of space and these coordination requirements that compromise the scope of integrated urban regeneration strategies, this research focuses on the main elements and factors that facilitate the mobilization and coordination of the regeneration processes, and recognizes the importance of participation processes facilitating better social, communication and collaboration skills in a practical learning process of integrated analysis and urban regeneration interventions and relational governance mechanisms going beyond mere information and consultation levels. Thus, the study focuses on the principal factors which facilitate the mobilization and coordination of integrated area regeneration, the level of social participation and institutional cooperation at different planning moments in a continuous process of reflection-action-reflection, and the conditions under which the participation process may promote strategic relationships and improve the performance of the system of actors and relationships in the planning and management process. This questions to what extent the supports (participation arenas and activity nodes and axis) and the type of techniques (participation encouragement and opportunities identification and activation techniques) considered in participation models had led to a level of interaction that has improved communication and resource mobilization capabilities. In order to analyze this situation in practice, a conceptual, methodological and operational framework is developed, which considers the contributions of the review of concepts, theories and models based on a relational and multidimensional view of local development dynamics. This methodology is validated in four representative case studies in view of official documents and the contributions of diverse stakeholders gathered through a first consultation to experts (13) and semi-structured interviews to representatives of the diversity of actors involved (75). This data has been processed by three complementary analytical tools developed during the research, based on the relational perspective of the current reinterpretation of space and scales: the 'Local Action System', the 'Diagram of planning moments', and the 'Characterization matrix of the participation model'. The comparative evaluation of the four case studies carried out using the analytical method developed during the project, shows the importance of the availability and the role of linkage elements (actors and organizations, collective spaces and shared visions) and drivers (social capital and institutional capacities generated through collaborative networks) in facilitating the collaboration among all responsible institutions, in promoting and strengthening relations between actors, groups and neighborhood organizations, and in improving the conviviality and social cohesion conditions, and ultimately in fostering the possibilities of diversity of urban actors to engage and participate actively in the transformation process, increasing accordingly the options for change. In addition, despite all the difficulties, these practices have implemented alternative formulas addressing the limitations of the administration in working by projects and not by competences and of the stakeholders in collaborating in a constructive way. The development and implementation of these participatory formulas has been an important learning process.

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Esta dissertação apresenta uma reflexão sobre os processos que levaram os artistas a atuarem em formações grupais e/ou coletivas e os desdobramentos que essas práticas produziram na arte. A partir de diferentes contextos, o estudo analisa algumas concepções sobre grupo e coletivo e em que medida a arte envolve-se em regras e organizações correlativas as que governam as estruturas de uma sociedade. Analisamos a produção dos artistas nos grupos, uns respondendo à lógica mercantil e outros se organizando em torno das questões sociais e políticas dos seus respectivos contextos a fim de produzir diferentes reflexões e intervenções. Ao pensarmos na cidade como território para essa discussão, analisamos o Coletivo Mesa que utiliza como método de trabalho a lógica da dispersão, assumindo a noção de coletivo como ação, movimento, fluxo de entrada e saída de diferentes saberes e concepções no espaço urbano. Apresentamos o projeto Percursos Urbanos que funciona como uma plataforma volante de investigação e convivência que se estrutura a partir de um ônibus comum, um mediador e passageiros que juntos realizam uma partilha de experiências e saberes, lançando novas descobertas e olhares sobre a cidade de Fortaleza/CE. Buscamos ampliar a partir da pesquisa, a possibilidade de incluir na história da cidade, aspectos que não obedeçam somente o caminho traçado pelos monumentos, mas o exercício da flânerie como experiência estética e o discurso como dispositivo mediático

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De caráter político, feminista e autobiográfico, a ideia que conduz esta dissertação é a abordagem do percurso traçado desde a minha infância, passando pela relação problemática com minha mãe, pelas experiências com a pichação, pelo redescobrimento no graffiti, até chegar à produção artística atual, compondo, desta forma, a persona Anarkia Boladona. O processo de pesquisa foi ordenado por visitas, criadas ao acaso, por cidades do globo, onde as diferenças culturais chocam-se de forma a me fazer compreender quem sou, o porquê desta minha construção e como ela se reflete em meu processo artístico. São oito anos completos de graffiti, treze de pichação, quinze como professora e vinte dois de desenho, mas uma vida toda pensando e produzindo arte