950 resultados para Interações nucleon-nucleon
Supressão de J/[psi] em processos próton-núcleo e núcleo-núcleo devido aos efeitos de alta densidade
Resumo:
A supressão da produção do méson J/Ψ em colisões de íons pesados tem sido apontada como um sinal da formação de um estado desconfinado da matéria - o Plasma de Quarks e Glúons. Este sinal, por em, não e inequívoco e muitos modelos, que não assumem a formação do plasma, podem descrever igualmente bem os resultados da colaboração NA50, no CERN, que apontou uma supressão anômala, não explicada pela absorção nuclear, nas colisões mais centrais entre íons de chumbo. De modo geral, estes modelos, considerando ou não a formação do plasma, procuram explicar os resultados experimentais através de mecanismos que causam a supressão no estado final da colisão, isto e, mecanismos que agem sobre as partículas produzidas na colisão. Por outro lado, para núcleos pesados e em processos envolvendo altas energias, as distribuições partônicas nucleares são alteradas em relação as distribuições para nucleons livres. Estas alterações ocorrem devido ao fato das dimensões do nucleon serem um limite geométrico para o crescimento das distribuições - seu vínculo de unitariedade - pois o meio nuclear, em altas energias, apresenta uma alta densidade partônica. A existência deste vínculo de unitariedade requer modificações das distribuições partônicas, o que deve ser considerado nos cálculos das seções de choque nucleares. Tais modificações afetam a produção de hádrons no estado final, diminuindo sua taxa de produção. Nesse trabalho, investigamos a inclusão dos efeitos de alta densidade nas distribuições partônicas para o tratamento da supressão de J/Ψ em colisões envolvendo alvos nucleares. Estes efeitos são decorrentes do aumento da distribuição de glúions na região de pequeno x (altas energias). A evolução DGLAP, que considera apenas a emissão de pártons, prevê um crescimento ilimitado da distribuição de glúons nesta região, quebrando assim o vínculo da unitariedade. Por isso, o mecanismo de recombinação partônica passa a contribuir para restaurar a unitariedade. Estes efeitos de recombinação, basicamente, são tratados como os efeitos de alta densidade referidos nesse trabalho, alterando as distribuições partônicas nucleares. Utilizamos processos próton-núcleo para estimar a magnitude destes efeitos, uma vez que estes processos não apresentam um meio nuclear tão denso quanto o proporcionado por colisões núcleo-núcleo. Esta premissa torna os processos próton-núcleo testes mais confiaveis para a investigação dos efeitos de alta densidade. Analisamos em especial a razão entre as taxas de produção do méson J/Ψ e do par de léptons, via processo Drell- Yan, uma vez que este observável e utilizado para apontar a supressão na produção de J/Ψ . Estendemos esta análise para processos núcleo-núcleo, onde novos mecanismos de supressão, entre eles a formação do Plasma de Quarks e Glúons são esperados. Os resultados aqui apresentados mostram que a inclusão dos efeitos de alta densidade introduz uma supressão adicional na produção de J/Ψ , que se torna mais significativa com o aumento da energia do processo. Nossa conclusão e, portanto, que estes efeitos devem ser incorporados na análise deste sinal em experimentos realizados em RHIC e LHC.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Data were taken in 1979-80 by the CCFRR high energy neutrino experiment at Fermilab. A total of 150,000 neutrino and 23,000 antineutrino charged current events in the approximate energy range 25 < E_v < 250GeV are measured and analyzed. The structure functions F2 and xF_3 are extracted for three assumptions about σ_L/σ_T:R=0., R=0.1 and R= a QCD based expression. Systematic errors are estimated and their significance is discussed. Comparisons or the X and Q^2 behaviour or the structure functions with results from other experiments are made.
We find that statistical errors currently dominate our knowledge of the valence quark distribution, which is studied in this thesis. xF_3 from different experiments has, within errors and apart from level differences, the same dependence on x and Q^2, except for the HPWF results. The CDHS F_2 shows a clear fall-off at low-x from the CCFRR and EMC results, again apart from level differences which are calculable from cross-sections.
The result for the the GLS rule is found to be 2.83±.15±.09±.10 where the first error is statistical, the second is an overall level error and the third covers the rest of the systematic errors. QCD studies of xF_3 to leading and second order have been done. The QCD evolution of xF_3, which is independent of R and the strange sea, does not depend on the gluon distribution and fits yield
ʌ_(LO) = 88^(+163)_(-78) ^(+113)_(-70) MeV
The systematic errors are smaller than the statistical errors. Second order fits give somewhat different values of ʌ, although α_s (at Q^2_0 = 12.6 GeV^2) is not so different.
A fit using the better determined F_2 in place of xF_3 for x > 0.4 i.e., assuming q = 0 in that region, gives
ʌ_(LO) = 266^(+114)_(-104) ^(+85)_(-79) MeV
Again, the statistical errors are larger than the systematic errors. An attempt to measure R was made and the measurements are described. Utilizing the inequality q(x)≥0 we find that in the region x > .4 R is less than 0.55 at the 90% confidence level.
Resumo:
I. Crossing transformations constitute a group of permutations under which the scattering amplitude is invariant. Using Mandelstem's analyticity, we decompose the amplitude into irreducible representations of this group. The usual quantum numbers, such as isospin or SU(3), are "crossing-invariant". Thus no higher symmetry is generated by crossing itself. However, elimination of certain quantum numbers in intermediate states is not crossing-invariant, and higher symmetries have to be introduced to make it possible. The current literature on exchange degeneracy is a manifestation of this statement. To exemplify application of our analysis, we show how, starting with SU(3) invariance, one can use crossing and the absence of exotic channels to derive the quark-model picture of the tensor nonet. No detailed dynamical input is used.
II. A dispersion relation calculation of the real parts of forward π±p and K±p scattering amplitudes is carried out under the assumption of constant total cross sections in the Serpukhov energy range. Comparison with existing experimental results as well as predictions for future high energy experiments are presented and discussed. Electromagnetic effects are found to be too small to account for the expected difference between the π-p and π+p total cross sections at higher energies.
Resumo:
Recent theoretical developments in the reggeization of inelastic processes involving particles with high spin are incorporated into a model of vector meson production. A number of features of experimental differential cross sections and density matrices are interpreted in terms of this model.
The method chosen for reggeization of helicity amplitudes first separates kinematic zeros and singularities from the parity-conserving amplitudes and then applies results of Freedman and Wang on daughter trajectories to the remaining factors. Kinematic constraints on helicity amplitudes at t = 0 and t = (M – MΔ)2 are also considered.
It is found that data for reactions of types πN→VN and πN→VΔ are consistent with a model of this type in which all kinematic constraints at t = 0 are satisfied by evasion (vanishing of residue functions). As a quantitative test of the parametrization, experimental differential cross sections of vector meson production reactions dominated by pion trajectory exchange are compared with the theory. It is found that reduced residue functions are approximately constant, once the kinematic behavior near t = (M – MΔ)2 has been removed.
The alternative possibility of conspiracy between amplitudes is also discussed; and it is shown that unless conspiracy is present, some amplitudes allowed by angular momentum conservation will not contribute with full strength in the forward direction. An example, γp→π+n in which the data for dσ/dt indicate conspiracy, is studied in detail.
Resumo:
Within the transport model IBUU04, we investigate the double neutron/proton ratio of free nucleons taken from two reaction systems using two Sn isotopes at the beam energy of 50MeV/nucleon and with the impact parameters 2 fm, 4 fm and 8 fm, respectively. It is found that the double neutron/proton ratio from peripheral collisions is more sensitive to the density dependence of the symmetry energy than those from mid-central and central collisions.
Resumo:
The 3PF2 superfluidity of neutron and proton is investigated in isospin-asymmetric nuclear matter within the Brueckner–Hartree–Fock approach and the BCS theory by adopting the Argonne V14 and the Argonne V18 nucleon-nucleon interactions. We find that pairing gaps in the 3PF2 channel predicted by adopting the AV14 interaction are much larger than those by the AV18 interaction. As the isospin-asymmetry increases, the neutron 3PF2 superfluidity is found to increase rapidly, whereas the proton one turns out to decrease and may even vanish at high enough asymmetries.As a consequence, the neutron 3PF2 superfluidity is much stronger than the proton one at high asymmetries and it predominates over the proton one in dense neutron-rich matter.