1000 resultados para Insuficiència cardiaca
Resumo:
Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
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Estudi elaborat a partir d’una estada a la Leiden University Medical Center durant l’any 2007. La teràpia de resincronització cardíaca (TRC), mitjançant l'estimulació biventricular, millora el pronòstic dels pacients amb insuficiència cardíaca i asincronia ventricular. Tot i així, fins a una tercera part dels pacients que reben TRC no presenten cap milloria clínica ni en la funció cardíaca. L'absència d'asincronia ventricular és una de les raons que explicarien la falta de resposta. Les tècniques actuals d'ecocardiografia permeten caracteritzar la mecànica ventricular i definir l'asincronia ventricular acuradament. Mitjançant tècniques ecocardiogràfiques s’ha estudiat la mecànica i sincronia ventriculars dels pacients amb insuficiència cardíaca tractats amb TRC per obtenir predictors de resposta a aquesta teràpia per optimitzar la seva relació cost-eficàcia. En 161 pacients tractats amb TRC es varen realitzar ecocardiografies seriades (abans i després de la implantació del marcapàs biventricular, amb el dispossitiu activat i desactivat). Els volums i la fracció d'ejecció ventriculars esquerres varen ser quantificats. L'asincronia ventricular esquerra va ser estudiada amb imatge en 2D strain, calculant el retard d'activació entre diferents segments ventriculars en diferents direccions: longitudinal, circumferencial i radial. Tanmateix, els efectes de la TRC sobre el remodelat i la mecànica ventricular esquerra es varen avaluar amb tècniques de 2D strain, mesurant el pic sistòlic d'escurçament longitudinal (GLPSS). Una reducció d'un 15% o més del volum telesistòlic del ventricle esquerre al final del seguiment va ser considerat com a marcador de resposta favorable a la TRC. Els resultats han mostrat que les tècniques de 2D strain permeten estudiar àmpliament la sincronia i mecànica ventriculars esquerres per identificar pacients que potencialment responedors a la TRC.
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Fonament: El delirium és un síndrome d'alta prevalença en ancians. S'associa a una elevada morbimortalitat. Objectiu: determinar la freqüència de delirium en pacients amb insuficiència cardíaca aguda,característiques clíniques i l'evolució a l' any. Mètodes: Estudi prospectiu i observacional en pacients majors de 18 anys d'edat que van acudir a urgències per insuficiència cardíaca aguda. Se va avaluar delirium i subsindrome de delirium. Per al diagnòstic es va utilitzar confusional Assessment Method i els criteris de Framingham per insuficiència cardíaca. Seguiment telefònic als 12 mesos. Conclusió: La presència de delirium en pacients amb ICA atesos a Urgències sembla relacionar-se més amb l'edat avançada i la situació basal de dependència funcional i deteriorament cognitiu dels pacients que amb la gravetat o estadi de la insuficiència cardíaca.
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Objectiu. Avaluar la qualitat de vida (QV) i capacitat funcional (CF) dels pacients amb insuficiència cardíaca en atenció primària, amb dues eines, el MLWHF i el 6MWT. Métodos. Estudi descriptiu transversal i analític de 167 pacients amb IC. Estudi de correlació entre la puntuació obtinguda en el qüestionari de QV y la distància recorreguda en el 6MWT. Resultados. Fuert correlació entre la clase funcional i la puntuació del test de QV (p&0.001),així com de la distància en el 6MWT (p& 0.001). També es va establor correlació entre el test de QV y el 6MWT (r=-0.69 p& 0.001). Conclusiones. El MLWHF y el 6MWT son 2 eines útils i de fàcil aplicació que reflexen correctament el grau de severitat de la IC.
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Conèixer la qualitat de vida (QV) mitjançant el qüestionari Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ) en una població afecta d’insuficiència cardíaca atesa al nivell d’atenció primària mitjançant un estudi descriptiu transversal i observacional. La major part dels pacients són dones d’edat avançada amb disfunció diastòlica, d’etiologia hipertensiva. L’aplicació del MLWHFQ ha presentat puntuacions baixes. S’ha trobat significació estadística amb la classe funcional i el nombre d’ingressos en l’últim any, en malalts amb malaltia pulmonar obstructiva crònica i insuficiència renal crònica. No s’ha trobat correlació significativa amb la fracció d’ejecció, el tractament, ni amb la causa de la insuficiència cardíaca.
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1 - Baseados na experiência adquirida nos últimos cinco anos em Bambuí, Minas Gerais, onde mais de seiscentos casos de doença de Chagas tém sido estudados, os autores fazem uma revisão das manifestações clínicas desta doença. mencionam alguns dados sôbre a incidência da esquizotripanose e chamam a atenção para a importância social desta moléstia. 2 - Sugerem a seguinte sistematização das fórmas clinicas da esquizotripanose: a) Forma aguda; b) Formas crônicas: 1 - Forma indeterminada (cardiacos potenciais), 2 - Forma cardíaca (cardiopatia crônica). Os autores não encontraram no material estudado em Bambuí casos classificaveis como forma nervosa crônica. 3 - Apresentam evidências de ordem clínica e experimental que justificam admitir-se a cardiopatia crônica da doença de Chagas como entidade clinica definida. 4 - As manifestações da infecção aguda são estudadas à luz da experiência adquirida com os 103 casos agudos diagnosticados em Bambuí. Dois tipos de fenômenos edematosos podem ocorrer em pacientes com esquizotripanose aguda: o edema local, de porta de entrada do parasito, e o edema generalizado (o chamado "mixedema"). A patogenia dêste último é revista e sugere-se que ele seja devido a uma hipoproteinemia. O edema local parece de natureza inflamatória. As manifestações da cardiopatia aguda da doença de Chagas são descritas. Ritmo de galope, aumento da area cardíaca (em alguns casos devido a transudato pericárdico), prolongamento do espaço P-R, alterações primárias da onda T e extra-sístoles ventriculares - constituem os sinais mais importantes para o diagnóstico da cardiopatia aguda. Bloqueio de ramo direito foi encontrado em três casos fatais de cardiopatia aguda, um dos quais apresentou também pronunciado desnivelamento de ST (padrão de injúria). A morte durante a infecção aguda é usualmente precedida por manifestações convulsivas. Na maioria dos casos as manifestações, da infecção inicial regridem e o paciente passa à condição de cronicidade em aparente cura espontânea. Esta, entretanto, parece não ocorrer. 5 - Pacientes com infecção crônica e sem evidências de comprimento cardíaco são classificados como cardíacos potenciais ou forma crônica indeterminada. A infecção em regra permanece ativa e os sinais da cardiopatia podem desenvolver-se mais tarde. 6 - A cardiopatia crônica é usualmente manifestação tardia da infecção. Ela incide em cerca de 50% dos pacientes com infecção crônica. Suas manifestações dependem da extensão das alterações miocárdicas. Palpitações, dispnéia, crises convulsivo-sincopais (bloqueio A-V intenso), precordialgias atípicas e dôr no hipocôndrio direito (congestão passiva do fígado) são os sintomas mais comuns. Alguns casos não apresentam sintomas, o coração não se mostra aumentado e a única evidência da cardiopatia é fornecida pelo eletrocardiograma (cardiopatia assintomática). Irregularidades do ritmo cardiaco, desdobramento da 2ª bulha no foco pulmonar e ritmo de galope são achados auscultatórios frequentes. O aumento do coração é de grau variavel; ele atinge a todas as cavidades cardíacas. Doentes com insuficiência cardíaca em regra apresentam aumento pronunciado do coração. Predominam sinais de dilatação cardíaca sôbre os de hipertrofia. Não se encontram sinais de lesão valvular ou de alterações estruturais dos grandes vasos. A pressão arterial é usualmente normal; em casos de insuficiência cardíaca pode a pressão sistólica estar reduzida e a direfencial ser muito pequena. Sinais de insuficiência valvular funcional são muito comuns em casos com insuficiência cardiaca. Usualmente do tipo direito ou do tipo bilateral, a insuficiência cardiaca raramente assume o tipo insuficiência ventricular esquerda isolada. Na grande maioria dos casos o eletrocardiograma evidencia distúrbios da condução ou da formação do estímulo, ou ambos. Extrasistoles ventriculares, bloqueio de ramo direito, bloqueios A-V de todos os graus e altrações atípicas do complexo ventricular são os achados eletrocardiográficos mais importantes. O bloqueio de ramo direito é excepcionalmente comum neste tipo de cardiopatia e possúe grande valor diagnóstico em areas endêmicas. Os critérios para o diagnóstico diferencial com outros tipos de cardiopatia crônica são expostos. A evolução da cardiopatia crônica é variável, dependendo principalmente da atividade da infecção. A sobrevida é geralmente longa; entretanto, a maioria dos doentes morre antes dos 50 anos de idade. O prognóstico depende principalmente de gráu de aumento do coração e de redução da sua capacidade funcional, do tipo de arritmia presente e do potencial evolutivo da infecção crônica. A morte súbita é muito comum nesta cardiopatia; a maioria dos doentes, porém, morre em insuficiencia cardiaca. Não se dispõe ainda de medicamento eficaz para o tratamento etiológico da doença de Chagas. No tratamento da insuficiência cardíaca da cardiopatia crônica da doença de Chagas obtém-se frequentemente melhores resultados com a estrofantina ou a ouabaina do que com a digital.
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Introducción: la anemia es una entidad muy prevalente en pacientes con insuficiencia cardíaca (IC) y se asocia a mayor morbimortalidad. Objetivos: analizar las comorbilidades de pacientes hospitalizados de ≥ 65 años con IC. Estudiar el impacto de la anemia sobre esta población y comparar esta comorbilidad respecto a aquéllos que no la presentan en relación a la valoración geriátrica integral (VGI), así como la adecuación del tratamiento farmacológico en la IC. Pacientes y métodos: estudio descriptivo observacional transversal de una cohorte de 150 pacientes ingresados en el Servicio de Medicina Interna del Hospital Vall d’Hebron, entre junio de 2007 y enero de 2010, mediante entrevista clínica y recogida de datos de la historia clínica. Resultados: en la muestra prevalecían las mujeres (62%), los pacientes con hipertensión (84%), los que tenían la FEVI conservada (66,4%) y los pacientes con anemia (61,3%), de los cuales el 60,9% presentaban anemia inflamatoria y el 35,9% anemia ferropénica. Los pacientes con anemia tuvieron peor valor de MNA (p=0,017, con un RR de 2,7), mayor diferencial de Barthel (p=0,021) y peor valor de albuminemia (p=0,001). Asimismo, se observó que 53 pacientes con indicación según las guías clínicas de tratamiento con IECA o ARA II no lo seguían, y hasta 105 pacientes en el caso de los betabloqueantes (BB). Conclusiones: los pacientes con anemia presentaban pero estado nutricional, y mayor empeoramiento del índice de Barthel. Respecto al tratamiento de la IC, destacaba el gran número de pacientes sin tratamiento con IECA, ARA II o BB, que deberían llevarlo según las guías de práctica clínica.
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Objectius: analitzar comorbiditats de pacients hospitalaris ≥65 anys amb Insuficiència Cardíaca (IC). Adequació tractament farmacològic. Impacte Insuficiència Renal (IR). Metodologia: estudi descriptiu transversal de 150 pacients ingressats en Medicina Interna Hospital Vall d'Hebron entre juny'2007-gener'2010. Resultats: hipertensió arterial: 84%; obesitat: 32,1%; cardiopatia isquèmica: 41,3%; fracció d'ejecció del ventricle esquerre (FEVI) conservada: 70%. 53 pacients sense antagonistes de l'enzim convertidor de l'angiotensina, 105 sense βBloquejants i 55 sense antialdosterònics. Prevalença IR: 70%. Factors de risc: HTA, sexe femení. IC+IR+anèmia: 66 pacients, 2 tractament amb eritropoetina. Conclusions: IC de causa hipertensiva, amb FEVI conservada. Mala adequació tractament. Elevada prevalença IR. Importància Síndrome cardiorenal.
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Objetius: Estudiar factors pronòstics de mortalitat per insuficiència cardiaca. Mètode: es van recollir en 101 pacients (edat mitja 85,9±6,3 anys): sexe, reingressos, paràmetres analítics, comorbilitat, índex de Charlson (ICh), Barthel (IB) i Lawton (IL), síndromes geriàtriques, test de Pfeiffer (TP). Resultats: Variables associades a mortalitat (p&0,05): sexe masculí (73,7% vs 35,4%), menor albúmina (3,2±0,5mg/dl vs 3,4±0,4mg/dl), menor IB previ (40,4±29,5 vs 61,2±26,5) i a l’alta (22,9±20,9 vs 39,6±24,2), menor IL (0,2±0,9 vs 1,9±2,5), major ICh (2,9±1,5 vs 2,4±1,3), inmovilitat prèvia (63,16% vs 36,84%), més reingressos (0,81±0,91 vs 0,48±0,71). Conclusions: factors relacionats: sexe masculí, situació funcional, comorbilitat, reingressos i albúmina.
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FUNDAMENTO: Existem poucas informações sobre fatores agravantes da qualidade de vida em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), antes da intervenção coronária percutânea (ICP). OBJETIVO: Associar variáveis clínicas com escores de qualidade de vida (EQV) em pacientes com DAC estável, antes da ICP e com desfechos desfavoráveis, 12 meses após o procedimento. MÉTODOS: Trata-se de estudo longitudinal incluindo 78 pacientes (43 homens e 35 mulheres), antes da ICP eletiva. As associações entre EQV (questionário SF-36) e idade, sexo, peso, índice de massa corpórea, diabete melito (DM), hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo atual, evento cardiovascular ou ICP prévios, controle da glicemia e da pressão arterial foram analisadas por meio de regressão logística multivariada. Também se analisaram as associações entre esses atributos clínicos e os desfechos desfavoráveis (morte por qualquer causa, insuficiência cardíaca ou infarto não fatal). O nível de significância foi p < 0,05. RESULTADOS: As medianas dos EQV estiveram abaixo de 70 percentuais em todos os domínios. Sexo feminino, idade < 60 anos, evento cardiovascular ou ICP prévios, IMC > 25 kg/m², DM e pressão arterial elevada foram associados a maior prejuízo de, pelo menos, um dos EQV. Sexo feminino (OR: 7,19; IC95%: 1,55 - 33,36; p = 0,012), evento cardiovascular prévio (OR: 3,97; IC95%: 1,01 - 15,66; p = 0,049) e insucesso na ICP (OR: 10,60; IC95%: 1,83 - 61,46; p = 0,008) foram associados com risco aumentado de desfecho combinado. CONCLUSÃO: Na presença de DAC, mulheres e pacientes com comorbidades têm maior prejuízo da qualidade de vida. Os desfechos desfavoráveis após 12 meses da ICP estão associados com o sexo feminino, evento prévio ou insucesso do procedimento.
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FUNDAMENTO: Maior conhecimento sobre o estado nutricional e a ingestão de energia e nutrientes é necessário para auxiliar no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC). OBJETIVO: Verificar o estado nutricional e analisar a adequação da ingestão de energia, macro e micronutrientes de pacientes com IC em atendimento ambulatorial. MÉTODOS: Foram coletados dados antropométricos e de ingestão alimentar habitual de 125 pacientes (72% homens, 52,1±9,8 anos, IMC 26,9±4,4 kg/m²). As variáveis antropométricas foram comparadas entre os sexos, e analisou-se a adequação da ingestão de energia e nutrientes perante as recomendações. RESULTADOS: Depleção ou risco de depleção das reservas musculares estava presente em 38,4% dos pacientes (associação com sexo masculino; p < 0,0001). Em 69,6% dos casos, a ingestão média de energia foi menor que as necessidades energéticas (p < 0,0001). Entre os micronutrientes analisados, magnésio, zinco, ferro e tiamina apresentaram prevalências de inadequação importantes, e a maioria dos pacientes teve consumo de cálcio e potássio abaixo da ingestão adequada e consumo de sódio acima. CONCLUSÃO: Pacientes ambulatoriais com IC apresentam depleção de reservas musculares, com ingestão inadequada de energia e diversos nutrientes. Não se observou associação significante entre quantidade de energia proveniente da dieta habitual e o estado nutricional. O acompanhamento multiprofissional deve ser estimulado para avaliar melhor o estado geral desses pacientes.
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FUNDAMENTO: As troponinas cardíacas são marcadores altamente sensíveis e específicos de lesão miocárdica. Esses marcadores foram detectados na insuficiência cardíaca (IC) e estão associadas com mau prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a relação da troponina T (cTnT) e suas faixas de valores com o prognóstico na IC descompensada. MÉTODOS: Estudaram-se 70 pacientes com piora da IC crônica que necessitaram de hospitalização. Na admissão, o modelo de Cox foi utilizado para avaliar as variáveis capazes de predizer o desfecho composto por morte ou re-hospitalização em razão de piora da IC durante um ano. RESULTADOS: Durante o seguimento, ocorreram 44 mortes, 36 re-hospitalizações por IC e 56 desfechos compostos. Na análise multivariada, os preditores de eventos clínicos foram: cTnT (cTnT > 0,100 ng/ml; hazard ratio (HR) 3,95 intervalo de confiança (IC) 95%: 1,64-9,49, p = 0,002), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDVE >70 mm; HR 1,92, IC95%: 1,06-3,47, p = 0,031) e sódio sérico (Na <135 mEq/l; HR 1,79, IC95%: 1,02-3,15, p = 0,044). Para avaliar a relação entre a elevação da cTnT e o prognóstico na IC descompensada, os pacientes foram estratificados em três grupos: cTnT-baixo (cTnT < 0,020 ng/ml, n = 22), cTnT-intermediário (cTnT > 0,020 e < 0,100 ng/ml, n = 36) e cTnT-alto (cTnT > 0,100 ng/ml, n = 12). As probabilidades de sobrevida e sobrevida livre de eventos foram: 54,2%, 31,5%, 16,7% (p = 0,020), e 36,4%, 11,5%, 8,3% (p = 0,005), respectivamente. CONCLUSÃO: A elevação da cTnT está associada com mau prognóstico na IC descompensada, e o grau dessa elevação pode facilitar a estratificação de risco
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A Insuficiência Cardíaca (IC), como uma doença crónica, tem vindo a ser alvo de análise devido ao seu impacto, não só a nível económico, mas também a nível da qualidade de vida (QV). Vários estudos demonstram que os doentes com IC apresentam um comprometimento da QV, em várias dimensões. OBJETIVO: Descrever a QV dos doentes com IC do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS). METODOLOGIA: O estudo é quantitativo, transversal, prospetivo e descritivo. Foi aplicado, entre janeiro a junho de 2012, o Euro Quality of Life Instrument-5D (EQ-5D) para avaliar o estado de saúde (ES) e o Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) para avaliar a QV de 326 doentes com IC, dos quais 226 seguidos na Consulta Externa (77,9% masculinos, idade média 67,5 ±11,6 anos, desvio padrão) e 100 na Clínica de IC (CIC) (73,0% masculinos, idade média 59,0 anos, desvio padrão ±12,7). Foi usada a estatística descritiva, teste t, qui quadrado e a análise da variância. RESULTADOS: Os doentes do género feminino, do grupo etário 75-100 anos, solteiros, divorciados, separados ou viúvos, que não sabem ler nem escrever, sem apoio dos amigos e sem condições económicas mínimas para o tratamento da IC apresentaram pior ES e QV. Os doentes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca e às cirurgias valvular e de revascularização tiveram melhor QV. Os doentes com IC de etiologia isquémica e em classe III-IV da New York Heart Association apresentaram pior ES. Nestas classes e com fração de ejeção ≤35% os doentes tiveram pior QV. Os doentes da CIC evidenciaram melhor ES e QV. CONCLUSÕES: A QV dos doentes com IC do CHTS é influenciada pelos fatores pessoais, clínicos e pelo local de intervenção. É fundamental mensurar a QV, na prática clínica, para evidenciar a perceção do ES dos doentes e o impacto da IC na QV.