971 resultados para Inseminação intra-uterina


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OBJETIVOS: analisar a relevância dos parâmetros seminais nos resultados dos ciclos de inseminação intra-uterina (IIU) em pacientes com causa masculina de infertilidade e salientar o caráter prognóstico de cada parâmetro para o sucesso da técnica. MÉTODOS: duzentos e trinta e nove ciclos de IIU (155 casais) foram analisados durante período de 15 meses. Todos as pacientes foram submetidas à indução da ovulação de acordo com protocolos do I Consenso Brasileiro de Indução de Ovulação. A análise seminal foi realizada de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) para parâmetros como concentração e motilidade e critério estrito de Kruger para avaliação da morfologia. O preparo da amostra para IIU foi realizado por meio de gradientes descontínuos de densidade (ISolate®). Foram formados dois grupos de pacientes de acordo com o resultado de gestação: grupo G - gestação positiva e grupo NG - gestação negativa. RESULTADOS: não houve diferença significativa nos valores obtidos relacionados à concentração total de espermatozóides/mL de sêmen, motilidade total, motilidade de formas progressivas antes e depois do processamento seminal. Quando a morfologia estrita de Kruger foi comparada entre os dois grupos, diferenças significativas foram encontradas (grupo G=10,6% de formas normais; grupo NG=6,4% de formas normais; p<0.05) quando o número de espermatozóides/mL inseminados foi superior a 15 milhões/mL, a taxa de gravidez foi significantemente maior. CONCLUSÕES: tanto a morfologia estrita de Kruger como o número de espermatozóides inseminados parecem ser fatores prognósticos positivos para o estabelecimento da gestação, devendo ser salientados na investigação do homem infértil.

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OBJETIVO: comparar as taxas de gravidez e as espessuras endometriais médias obtidas com a utilização de três esquemas de indução da ovulação para inseminação intra-uterina (IIU). MÉTODOS: foram avaliados retrospectivamente 110 ciclos de IIU, sendo estes divididos em três grupos, de acordo com o protocolo de indução da ovulação utilizado: 100 mg de citrato de clomifeno (CC) do 3º ao 7º dia do ciclo (grupo CC, n=24); acrescentou-se ao esquema do grupo CC 75 UI de gonadotrofina menopáusica humana (hMG) nos dias 3, 5 e 7 do ciclo (grupo CC+hMG, n=29) e hMG isolado, 75 UI do 3º ao 8º dia do ciclo (grupo hMG, n=57). Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student para comparação entre médias e o teste c² para comparação entre proporções. RESULTADOS: a média de idade das pacientes no início do tratamento foi de 33,3 anos (23 a 40 anos), sendo similar nos três grupos. A espessura endometrial média no dia da aplicação da gonadotrofina coriônica humana (hCG) foi significativamente maior no grupo hMG (10,2±0,2 mm) em comparação à obtida nos grupos CC e CC + hMG (7,9±0,4 e 8,7±0,2 mm, respectivamente, p<0,001). A taxa de gestação clínica média foi de 18,2%, sendo semelhante nos três grupos (grupo CC=12,5%; grupo CC+hMG=24,1%; grupo hMG=19,3%). CONCLUSÃO: observou-se maior espessura endometrial média com o uso isolado de hMG em comparação ao uso isolado de CC ou à associação CC+hMG. Não foram observadas diferenças significativas entre as taxas de gestação clínica obtidas com os três esquemas de indução da ovulação utilizados (CC isolado, associação de CC e hMG e hMG isolado).

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A inseminação intra-uterina (IAU) permite reduzir o número de espermatozóides e o volume de diluente em comparação à inseminação tradicional. No entanto, a técnica ainda apresenta algumas limitações a serem superadas para que seja uma alternativa de diminuição dos custos de cobertura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de 423 fêmeas suínas de ordem de parto 1 a 9 submetidas à inseminação intra-uterina (IAU), com um novo modelo de pipeta (T1) cuja extremidade não é fixada na cérvix ou uma pipeta de IAU modelo Verona® e que permite a fixação da sua extremidade em espiral na cérvix (T2). Para comparar as duas pipetas foi considerado o grau de dificuldade para realização das inseminações, o tempo necessário para realizálas, presença de sangramento após a inseminação, a presença de refluxo no momento da inseminação, as taxas de retorno ao estro (TR), de prenhez (TPR) e de parto ajustada (TPA), além do número de leitões nascidos (NT). As fêmeas de ambos os grupos foram inseminadas com doses de 1 bilhão de espermatozóides, em intervalos de 24 horas. A passagem do cateter de IAU através da cérvix foi possível em 95,9% das fêmeas, sem diferença entre os tratamentos (P>0,05). Em pelo menos uma das inseminações, foi observado sangue no cateter, após a realização da IAU, em 20,6% das fêmeas do T1 e 15,2% das fêmeas do T2 (P=0,14). O tempo médio necessário para realizar a inseminação foi de 2,1 minutos para o T1 e 2,3 minutos para o T2 (P=0,26). O percentual de fêmeas com refluxo de sêmen no momento da inseminação foi maior (P=0,01) no T1 (8,4%) em comparação ao T2 (2,9%). Não houve diferença (P>0,05) nas variáveis TR (8,0 e 4,8%), TPR (93,4 e 96,2%) e NT (12,4 e 12,7 leitões) entre T1 e T2, respectivamente. A TPA do T1 (90,6%) apresentou tendência (P=0,07) de ser inferior à do T2 (95,1%). No T1, as fêmeas primíparas apresentaram maior TR e menor TPA em comparação às pluríparas (P<0,05). Os resultados mostram que a nova pipeta pode ser utilizada sem prejuízos ao desempenho reprodutivo, em fêmeas pluríparas, mas sugerem cautela para sua utilização em fêmeas primíparas.

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O desempenho reprodutivo de fêmeas suínas foi avaliado com o objetivo de comparar duas técnicas de inseminação. Foram inseminadas, em delineamento inteiramente casualizado, 608 fêmeas com ordem de parto de dois a quatro, em dois tratamentos: inseminação intra-uterina com 1,5 bilhão de espermatozóides em 60 mL e inseminação tradicional, com 3 bilhões em 90 mL. Foi possível introduzir o cateter intra-uterino em 97,4% das fêmeas e houve sangramento em 9,5%, as quais apresentaram retorno ao estro superior (p<0,05). O porcentual de volume refluído até duas horas após a inseminação foi maior (p<0,05) na inseminação intra-uterina do que na tradicional, enquanto o porcentual de espermatozóides refluídos foi semelhante. Não houve influência do porcentual de espermatozóides refluídos sobre a taxa de parto e tamanho da leitegada. Não houve diferença nas taxas de retorno ao estro (3,6% e 4,3%), de prenhez aos 21 dias (99,5% e 97,2%), de parto ajustada (94,9% e 94,3%) e tamanho da leitegada (11,6 e 11,8 leitões) entre os dois tratamentos, respectivamente. A inseminação intra-uterina permite a obtenção de desempenho reprodutivo semelhante ao observado na tradicional, porém com uso de menor número de espermatozóides.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas com a técnica intra-uterina (IAU) ou tradicional (IAT), considerando o refluxo de sêmen após a IA, as taxas de retorno ao estro e de parto, além do número de leitões nascidos. As fêmeas do grupo IAU foram inseminadas com doses de 1,5 bilhão de espermatozóides em 60 ml de volume e as do grupo IAT com 3 bilhões em 90 ml. A passagem do cateter de IAU através da cérvix foi possível em 97,4% das fêmeas. Houve presença de sangue no cateter, após a realização da IAU, em 9,5% das fêmeas em pelo menos uma das inseminações, e estas apresentaram retorno ao estro superior ao das fêmeas sem sangramento (P<0,05). Foi coletado o refluxo no momento e até duas horas após a inseminação. Apesar do percentual de volume refluído ter sido maior (P<0,05) na IAU (75,4%) do que na IAT (62,7%), o percentual de espermatozóides presentes no refluxo foi semelhante (22,7 e 23,0%, respectivamente). Foi realizado diagnóstico de retorno ao estro a partir do 18º dia e diagnóstico de gestação por ultra-sonografia transcutânea entre o 21º e 23º dias após a inseminação. Não houve diferença (P>0,05) nas taxas de retorno ao estro (3,6% e 4,3%), de prenhez aos 21-23 dias (99,5% e 97,2%), de parto ajustada (94,9% e 94,4%) e no tamanho da leitegada (11,6 e 11,8 leitões) entre IAU e IAT, respectivamente. Independentemente do número de espermatozóides da dose inseminante, a perda por refluxo, superior ou inferior a 20% do total infundido, não influenciou a taxa de parto e o número de leitões nascidos. O desempenho reprodutivo de fêmeas suínas de ordem de parto dois a quatro, inseminadas pela técnica intra-uterina, com doses de 1,5 bilhão de espermatozóides, foi semelhante àquele observado com a inseminação tradicional cervical com doses de 3 bilhões de espermatozóides.

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Com a finalidade de estudar a influência do estado nutricional materno sobre o peso do recém-nascido, foram aplicadas as "Curvas de Gestantes Normais" em 1.347 gestantes normais. A utilização destas curvas permitiu identificar o estado nutricional materno, dividindo as gestantes em estudo em três grupos, sendo: 243 gestantes magras ou subnutridas, 894. normais e 210 obesas. Foram comparados os pesos dos recém-nascidos de cada grupo de gestantes e verificou-se que a incidência de prematuridade foi duas vezes maior entre os recém-nascidos de mulheres magras, sendo a incidência de pós-termo o dobro nas gestantes obesas. Verificou-se ainda que os pequenos para idade gestacional tem uma maior incidência nas gestantes magras e também nas normais, cujos ganhos de pesos se apresentem abaixo da média da "Curva Ponderal de Gestantes Normais".

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Introdução: Desde há vários anos que a inseminação intra-uterina intra-conjugal (IAC), com ou sem estimulação ovárica, vem sido usada no tratamento da infertilidade. No entanto, o seu uso permanece controverso. Material e métodos: Efectuou-se uma análise retrospectiva (1997-1999) de 114 ciclos de IAC com estimulação ovárica controlada em 66 casais, com o objectivo de determinar a eficácia da IAC e identificar variáveis significativas predictíveis do seu sucesso. Analisou-se o protocolo de estimulação, taxa de gravidez, resultado da gravidez e complicações da terapêutica. Resultados: A taxa de gravidez foi de 10,5% por ciclo e de 18% por casal, sendo a taxa de gravidez múltipla de 25% e a de aborto 0%. Metade de todas as gravidezes resultantes ocorreram no primeiro ciclo de IAC. A análise estatística identificou duas variáveis significativas: número de folículos e duração da infertilidade. Baixas doses de FSH parecem prevenir a gravidez múltipla e o síndrome de hiperestimulação ovárica. Conclusão: Concluímos que uma selecção criteriosa das pacientes associada a estimulação ovárica adequada é fundamental para o sucesso da IAC e que esta técnica constitui um tratamento eficaz para algumas formas de infertilidade.

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Objetivo: analisar 54 transfusões intravasculares intra-uterinas (TIVs), ressaltando complicações do procedimento e morbimortalidade perinatal. Material e Métodos: fetos submetidos a TIVs na Clínica Materno-Fetal e Maternidade Carmela Dutra (Florianópolis, SC), entre janeiro de 1992 e agosto de 1997, foram incluídos no estudo. As características das gestantes, dados relativos ao procedimento e ao recém-nascido foram tabulados para análise e apresentados de forma descritiva, utilizando-se percentagem, média, desvio padrão, mediana, variação e risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC) conforme apropriado. Resultados: foram realizadas 50 TIVs e quatro ex-sangüíneo transfusões em 21 fetos. Houve quatro óbitos (20%), três dos quais (75%) ocorridos em fetos hidrópicos. A idade gestacional média quando da primeira transfusão foi de 29,1 semanas. A concentração média de hemoglobina foi de 5,69 mg/dl. A taxa de mortalidade decorrente do procedimento foi de 7,4%. A idade gestacional média ao nascimento foi 33,9 semanas e o peso médio foi 2.437 gramas. Sessenta e cinco por cento dos recém-nascidos receberam ex-sangüíneo transfusão complementar. Conclusão: a taxa de mortalidade por procedimento (7,4%) foi semelhante à relatada na literatura mundial. A taxa de mortalidade perinatal (20%) foi mais elevada do que a relatada na literatura estrangeira, mas inferior à relatada em estudo conduzido no Brasil, no qual a prevalência de fetos hidrópicos foi semelhante.

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Objetivos: avaliar os resultados do tratamento intra-útero de fetos anêmicos devido a isoimunização materna pelo fator Rh. Pacientes e Métodos: foram acompanhados 61 fetos submetidos a transfusão intra-uterina seja por via intraperitoneal, intravascular ou combinada. Os casos de fetos hidrópicos corresponderam a 19,7% do total, sendo que nestes a via de tratamento sempre foi a intravascular. Foram realizadas em média 2,7 transfusões por feto, com um total de 163 procedimentos. A indicação para a transfusão se baseou na espectrofotometria do líquido amniótico (método de Liley) ou quando a dosagem de hemoglobina em sangue de cordão obtido por cordocentese fosse menor que 10 g/dl. Resultados: em metade dos casos submetidos a transfusão intra-uterina, empregou-se a via intravascular. Em relação aos casos de fetos hidrópicos a sobrevida foi de 46% e nos fetos não-hidrópicos, de 84%. Não ocorreram complicações maternas relacionadas ao procedimento. A idade média da interrupção da gestação foi de 34,8 semanas. Conclusões: apesar da melhora do resultado com a transfusão intra-uterina guiada pelo ultra-som e da cordocentese, a isoimunização materna pelo fator Rh permanece como causa de elevada morbimortalidade perinatal.

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OBJETIVO: este estudo, realizado em gestações com aloimunização pelo fator Rh, tem como objetivo descrever as alterações gasométricas e do equilíbrio ácido-básico fetal antes e após transfusões intra-uterinas (TIU). MÉTODO: no período de junho de 2001 a outubro de 2001, antes e após a TIU em fetos de gestantes aloimunizadas, foram avaliados prospectivamente a gasometria e o equilíbrio ácido-básico no sangue da veia umbilical. As medidas foram realizadas em 8 amostras de sangue de 5 fetos. O sangue fetal foi obtido por cordocentese da veia umbilical antes e após TIU. Os resultados obtidos foram comparados com a expansão volêmica na TIU, a idade gestacional no procedimento, o peso fetal estimado pela ultra-sonografia e as variações da hemoglobina fetal (g/dL). RESULTADOS: em todos os casos foi observada queda nos valores do pH, com redução média de 0,09 (DP=0,02). A hemoglobina fetal apresentou aumento médio de 8,4 g/dL (DP=2,9 g/dL). Foi constatada também variação negativa da pO2 (média = -1,28 mmHg) na concentração de HCO3_ (média = _2,25 mEq/l). Houve aumento da pCO2 (média = 3,2 mmHg) e redução nos valores do excesso de bases (média = -3,75). CONCLUSÃO: a análise das gasometrias permite concluir que o procedimento de TIU acompanha-se de queda nos valores do pH de sangue de veia umbilical, demonstrando haver acidemia fetal relativa após o procedimento.

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O presente trabalho objetivou avaliar o efeito do número de espermatozóides na dose inseminante sobre a taxa de prenhez (TPr) e no número de embriões de fêmeas suínas inseminadas pela técnica intra-uterina (IAU), em uma única inseminação (IA), efetuada no intervalo de até 24 horas antes da ovulação, considerando o refluxo de sêmen pós-inseminação. Foram utilizadas 211 fêmeas pluríparas híbridas (Landrace x Large White), com ordem de parto variando de dois a nove e intervalo desmame-estro de dois a seis dias. O diagnóstico de estro foi realizado duas vezes ao dia. Foram utilizadas doses com volume total de 20 ml contendo 0,25 x 109 (tratamento 1), 0,5 x 109 (tratamento 2) ou 1,0 x 109 (tratamento 3) espermatozóides diluídos em Beltsville Thawing Solution (BTS) produzidas em “split sample”. Quatro machos híbridos (Landrace x Large White x Pietrain) foram utilizados como doadores de sêmen. Foi acompanhada a motilidade (MOT) de uma dose de 100 ml contendo 2,5 x 109 espermatozóides proveniente de cada coleta de sêmen com a finalidade de avaliar a viabilidade espermática durante as 240 horas de armazenamento a 17°C. A coleta do refluxo vulvar, até 60 minutos após a IAU foi realizada com bolsas de colostomia descartáveis fixadas na região peri-vulvar. A determinação do número de espermatozóides contidos no refluxo foi realizada em câmara hemocitométrica. O diagnóstico de gestação foi realizado aos 20-23 dias com auxílio da ultra-sonografia transcutânea em tempo real. As fêmeas prenhes foram abatidas 34-41 dias após a IAU, onde foram coletados o útero e os ovários para contagem dos corpos lúteos e embriões. A passagem do cateter foi possível em todas as fêmeas. Não houve refluxo no momento da realização da IAU. Não houve diferença (P>0,05) no percentual de volume (pvol) e de espermatozóides (psptz) refluídos até 60 minutos após a IAU entre os três tratamentos. O baixo (inferior a 15%) ou alto (superior a 15%) psptz refluídos não influenciou a TPr, mas houve correlação negativa (P=0,0003; R=-0,34) do psptz refluídos com o número de embriões totais (NET). Não houve refluxo em apenas oito fêmeas e a amplitude do pvol variou de 0-136%. No presente trabalho, a MOT das doses inseminantes foi semelhante entre os quatro machos (P>0,05). A TPr não diferiu entre os tratamentos (P=0,36) porém foram verificadas diferenças (P<0,05) entre os machos dentro de cada tratamento. A redução na taxa de prenhez foi mais acentuada para o macho D, quando foram utilizadas doses com menor número de espermatozóides. Não houve efeito do macho ou da interação macho com tratamento sobre o número de embriões (P>0,05). O NET e viáveis diferiu entre o T1 e T2 (P<0,05). Utilizando-se apenas uma única inseminação intra-uterina no intervalo de até 24 horas antes da ovulação com 0,5 x 109 espermatozóides, é possível alcançar índices superiores a 85% de prenhez e 14 embriões, aos 34-41 dias de gestação.

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Plumbism is considered the oldest occupational disease. Among the pathophysiological effects associated with lead (Pb) are cardiovascular disorders. Many diseases that develop later in life are determined during the early stages of life, under the influence of exposure and preferred diet of the mother. Still, one should consider that many environmental contaminants at levels not harmful can determine pathophysiological processes if physical or chemical stressors and/or pathological conditions are present. In this context, the intrauterine malnutrition may represent an additional risk factor in exposure to Pb during pregnancy and lactation. For these reasons, the objective of this study was to evaluate the cardiovascular risk of weaned rats that have suffered perinatal exposure to Pb and intrauterine malnutrition, alone or in combination. After mating, female rats were divided into control (ctrl, ad libitum), food restriction (RA, the same diet 50% of consumption in the control group during pregnancy), exposed to Pb (500 ppm Pb in drinking water during pregnancy and lactation) and association (As, received the last two procedures in combination). Cumulative concentration-effect curves (CECs) to CaCl2 and noradrenaline (NA) were obtained in rings with and without endothelium of the same thoracic aorta from male weaned rats (23-25 days old). Maternal weight, litter weight, weight and number of pups at birth, anogenital distance, arterial blood pressure (ABP) and weight of tissues (kidney, liver, aorta, left ventricle) were evaluated. Changes in vascular reactivity were assessed by the maximum response (MR) and 50% effective concentration (EC50). Data were presented as mean ± SEM. Statistical analysis was performed by multifactorial analysis of variance and Tukey's post test. Body weight of dams did not differ between the experimental groups, except on the...(Complete abstract click electronic access below)

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OBJETIVO: avaliar a influência do período de abstinência sexual sobre os parâmetros espermáticos em homens inférteis, assim como determinar a melhora na qualidade seminal após mistura dos ejaculados. MÉTODOS: estudo retrospectivo no qual se avaliou um grupo de 88 homens com oligozoospermia (n=25), astenozoospermia (n=43) ou oligoastenozoospermia (n=20), cujas parceiras foram submetidas à inseminação intra-uterina entre setembro de 2002 e dezembro de 2004. Foram excluídos da análise casais nos quais os homens apresentavam análise seminal normal ou mulheres com alterações sugestivas de infertilidade. Cada homem produziu duas amostras seminais em período curto de tempo (30 minutos a 1 hora). Foram avaliados o volume seminal, a concentração total de espermatozóides móveis e o percentual de motilidade espermática. Para todos os parâmetros avaliados foram comparadas a primeira e a segunda amostra seminal coletadas. Além disso, a concentração total de espermatozóides móveis foi comparada entre a primeira amostra coletada e a união das amostras. A avaliação estatística foi realizada usando o teste t e o teste chi2. RESULTADOS: em homens oligozoospérmicos não houve diferença nas características seminais entre a primeira e a segunda amostra seminal (p>0,05). A concentração total de espermatozóides móveis aumentou significativamente na segunda amostra em comparação à primeira amostra em homens astenozoospérmicos (42,4±6,8 vs 51,5±7,2x10(6) espermatozóides/mL) e oligoastenozoospérmicos (11,1±7,4 vs 14,35±7,2x10(6) espermatozóides/mL (p<0,05). A união dos dois ejaculados aumentou a concentração total de espermatozóides móveis em comparação à primeira amostra (p<0,05) nos homens oligozoospérmicos, astenozoospérmicos e oligoastenozoospérmicos em 110,5, 110,3 e 136,03%, respectivamente. CONCLUSÕES: menor período de abstinência está associado a melhora da motilidade em homens inférteis. A união das amostras seminais constitue alternativa para aumentar a concentração total de espermatozóides móveis neste grupo de pacientes que desejam participar de inseminação intra-uterina ao invés da fertilização in vitro.