20 resultados para Impersonality


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Despite the influence of Emmanuel Levinas’s ethics on the rethinking of community in post-identitarian terms (most prominently in the work of Maurice Blanchot, Alphonso Lingis, and, to a lesser extent, Jean-Luc Nancy), the question of community remains a problematic spot in Levinas’s own philosophy. I would argue that, instead of grounding a new thinking of community, the dyadic relation of Same and Other poses a structural problem when trying to open the ethical relation to the wider realm of others while keeping radical difference in place. As external observer and guarantor of justice, for instance, is the Third excluded a priori from the ethical relation? Is community always only another term for the political? Or, as Levinas himself puts it in Otherwise Than Being: “What meaning can community take on in difference without reducing difference?” Identifying in the notion of impersonality a way to access Levinas’s thought on community, this paper aims at rethinking the scene of address and the ethical relation in terms of displacement, dislocation and interruption.

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O editorial jornalístico se configura como gênero argumentativo, tendo como característica marcante a exposição do ponto de vista de uma instituição jornalística sobre os fatos de maior repercussão no momento. Em virtude de seus objetivos e de suas condições de produção, a impessoalidade e a generalização nele predominam, mesmo assim, é possível detectar marcas formais de autoria em várias partes do texto. A linguagem é sempre subjetiva, constrói a realidade, no sentido de jamais poder ser neutralizada. O homem, o autor, é sempre intermediário e, como tal, manipula o discurso ao seu dispor. Neste trabalho, então, não se visa procurar o subjetivo (a autoria) em contraste com um possível discurso objetivo; intenta-se, na verdade, mostrar estratégias linguísticas de evidenciar a autoria, de explicitá-la na sua relação com as pessoas do discurso

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Essa dissertação é um estudo de antropologia urbana sobre as relações entre moradores e entre moradores e empregados em dois edifícios residenciais nos bairros do Maracanã e Grajaú. O objetivo foi demonstrar os sentidos subjacentes ao uso das noções de indivíduo e de pessoa, de individualismo e de hierarquia, em cada um desses contextos de relacionamento. Foram realizadas sete entrevistas semi-estruturadas com homens e mulheres de camadas médias urbanas. Os sentidos sugeridos pelos moradores apontaram para a existência de uma tensão entre as noções de público e privado, cordialidade e impessoalidade nos modos de classificar a si mesmo e aos outros nas interações sob diferentes circunstâncias dentro do edifício. Os depoimentos dos entrevistados concederam maior destaque às relações que mantinham com suas empregadas domésticas do que com as empregadas de outros condôminos. Nesse caso concedeu-se destaque para a operação de classificações em que pravaleciam a hierarquização e a subordinação, da parte dos moradores, e expedientes de agenciamento, por parte dos empregados.

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É notório que o senso comum trabalha com a ideia de que o medo está cada vez mais se intensificando no mundo que é o nosso. Nas metrópoles das sociedades ocidentais a alusão ao medo tem espaço partilhado. Jornais, revistas, rádio e TV são os meios populares que noticiam todos os tipos de violência e, consecutivamente, apontam e vinculam certos discursos sensacionalistas de temor a toda população. O objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo acerca do modo como a retórica do medo, patente no mundo histórico que é o nosso, potencializa o medo de modo a criar um solo propício ao surgimento de diferentes comportamentos temerosos. Interessa-nos sobre tudo tematizar o medo segundo a retórica que o potencializa, ou seja, segundo a impessoalidade do mundo que é o nosso. Isso coloca a exigência de tematizarmos o pensamento fenomenológico-hermenêutico de Martin Heidegger, sua ontologia fundamental e sua proposta de análise da essência do mundo contemporâneo. O método documental foi a ferramenta utilizada para visualização do fenômeno da retórica do medo submetida ao jornal Diário de Pernambuco

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Este trabalho tem como objetivo descrever como os fatores racionais, organizacionais e políticos influenciam o processo decisório no Exército Brasileiro para a obtenção de Materiais de Emprego Militar (MEM). Utilizou-se a abordagem proposta no trabalho de Allison para análise das decisões durante a crise dos mísseis de Cuba em 1962. Os fatores racionais utilizados foram: cálculo, maximização de valor, impessoalidade, escolha racional e racionalidade limitada. Os fatores organizacionais foram: padrões e processos organizacionais, segmentação do problema, coordenação e controle centralizados, flexibilidade limitada, previsibilidade e cultura organizacional. Os fatores políticos utilizados foram: conflito, poder, negociação, contingências, cooptação, interesses e influência externa. Os resultados permitiram constatar que o processo decisório, mesmo ocorrendo em uma organização baseada em pressupostos racionais, sofre influência de fatores organizacionais e políticos.

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O objetivo da dissertação é investigar se o perfil dos gerentes do Banco Central apresenta características que possibilitem uma atuação condizente com os conceitos contemporâneos de gestão: maior flexibilização, descentralização das decisões, delegação, participação, críatividade, inovação, suscetibilidade a mudanças, racionalidade administrativa, investimento na valorízação do corpo funcional, compartilhando uma gerência mais dialógica/comunicativa; ou se ainda perduram os conceitos de uma gestão tradicionalista, weberíana, tais como: centralização, controle e apego ao tecnicismo, autoridade hierárquica, verticalização, impessoalidade, padronização de métodos e procedimentos. Para tanto foram realizadas pesqUIsas bibliográfica e documental de forma a embasar conceitualmente as relações entre a teoria e a prática gerencial no Banco Central. As características do perfil dos gerentes foram levantadas, via entrevistas, com o Presidente e Diretores, e por intermédio de questionários com os próprios gerentes e seus subordinados, o que nos levou a perceber a gestão do Banco sob três enfoques: Alta Administração, grupo gerencial e grupo operacional. Os resultados do estudo demonstram que apesar de os gerentes do Banco Central apresentarem uma tendência ao tradicionalismo, na visão dos subordinados, eles se percebem num momento de transição, coerente com a mudança de paradigma, absorvendo os novos conceitos da gestão contemporânea, posição avalizada pela Superior Administração.

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Neste trabalho são analisados os principais aspectos da desoneração da folha de salários. São apresentadas considerações sobre os efeitos fiscais e extrafiscais dos tributos. Em seguida, apresentam-se informações sobre o histórico da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta ("CPRB"). Após, analisa-se a adequação da CPRB à CF/88 e conclui-se que a referida contribuição não possui fundamento de validade na CF/88. Em seguida, a CPRB é estudada à luz de princípios constitucionais, administrativos e econômicos considerados relevantes. Conclui-se que (i) o tributo é nocivo por ser cumulativo; (ii) a CPRB não é eficiente, já que a renúncia de receita não foi compensada pelo aumento do emprego nem gerou o desejado desenvolvimento econômico; (iii) a contribuição viola os princípios da isonomia, publicidade, motivação e impessoalidade, pois o regime não é assegurado a todos e não há razões que levem à inclusão de apenas alguns setores econômicos; e (iv) as regras de apuração do novo tributo são complexas. Por fim, sugere-se extinguir a CPRB e promover a redução da tributação sobre a folha (i) no contexto de uma reforma tributária, como a trazida pela PEC 233, ou (ii) acompanhada da majoração de alíquotas de contribuições não-cumulativas, se necessário para compensar a perda de arrecadação.

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O texto ora apresentado efetiva a discussão principal dos conceitos ser-para-a-morte e si-próprio da filosofia do filósofo Heidegger, embasado no livro Ser e Tempo, tendo por intuito entender como o ser-para-a-morte implica na apropriação do si-próprio. O embasamento metodológico utilizado é o da fenomenologia-hermenêutica, criada pelo próprio autor para dar conta de suas conceituações, formando o conjunto de sua obra. A escrita é desenvolvida em três capítulos. O primeiro faz um apanhado geral sobre o pensamento de Heidegger, refazendo o percurso de seu filosofar, esclarecendo a utilização dos conceitos, por meio de exaustivas explicações, que vão desde o ser, perpassando pelo Dasein, até o ser-para-a-morte, sendo também um alicerce para as próximas etapas. Já o segundo capítulo trata mais fortemente do ser-para-a-morte no enlace com a literatura, na obra “A morte de Ivan Ilitch” de Liev Tolstói, demonstrando na experiência da personagem a apropriação de si, ao encarar a sua morte prematuramente, depois de ser interpelado pela angústia, compreendendo ser-para-amorte. No terceiro capítulo, será feita a síntese das questões debatidas com ênfase no si-próprio, concebendo os conceitos heideggerianos, como cuidado, impessoalidade, silêncio, utilizados na compreensão de uma educação em Heidegger.

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Em Raízes do Brasil, Holanda associa o Iberismo e o personalismo com a adaptação plástica às condições locais. Marco do tradicional, o iberismo representaria um obstáculo à modernização brasileira e as relações pessoais, por sua vez, um obstáculo à racionalização e impessoalidade das instituições. Entretanto, utilizando Max Weber, a questão do personalismo e a adaptação plástica às circunstâncias locais podem ser entendidas como um fator de modernização presente no processo de colonização e expansão para o oeste. Em Caminhos e fronteiras há inúmeros exemplos de adaptação, formas de racionalização singularmente aplicadas ao caso brasileiro. Aqui a adaptação teria significado um tipo de domínio racional de técnicas, constituindo uma dominação racional do mundo inspirada não religiosamente, mas sim pela incorporação e adaptação de conhecimentos, sabedorias e técnicas indígenasna tarefa da colonização em São Paulo, com as bandeiras.

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El presente escrito indaga sobre la utilidad metodológica de los recursos provenientes de la religión, herramientas de las que se vale la sociología para construir su corpus conceptual. Hace hincapié en las formulaciones de Max Weber, con énfasis en la “lealtad", una noción que forma parte del horizonte de sentido de la política contemporánea, y particularmente de algunas ideologías que la cuentan en su acervo doctrinal. Se analiza la oposición entre impersonalidad y devoción y entre fe religiosa y fe política, así como los procesos de conversión y cumplimiento-incumplimiento del deber que caracterizan a ambas. Asimismo, se exploran las similitudes y diferencias entre el mensaje religioso y el político y entre la conformación del perfil del creyente y del adherente a una creencia partidaria. Por último, se comparan las “promesas" que encierran los discursos, con la intención de evidenciar la cercanía entre religión y lealtad en términos de constitución/restitución de la comunidad.

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El presente trabajo intenta poner en diálogo crítico dos marcos conceptuales: la psicología fenomenológica del primer Sartre y el psicoanálisis, todavía más próximo a la fenomenología que al estructuralismo, del primer período de Lacan. El punto de partida para esbozar el contrapunto entre los dos autores será la crítica, común a ambos, de la idea tradicional de "yo". Ambos denuncian un yo que ha dejado de ser sujeto y que ha devenido objeto; un yo que ha perdido su autoevidencia y que se ha vuelto no sólo dudoso, sino fundamentalmente ficticio. A la base de las concepciones de Sartre y Lacan, sin embargo, encontramos dos formulaciones diferentes de la idea de ficción (y, correlativamente, de la idea ficcional sobre la cual nos centraremos: el yo personal). Estas se corresponden a su vez con dos definiciones del concepto de ideología; nos referimos a su sentido "clásico" u ortodoxo, a la formulación marxista tradicional (tal como es presentada, por ejemplo, en La ideología alemana) y a su reformulación en la filosofía de Louis Althusser, fundamentalmente en "Ideología y aparatos ideológicos de Estado" (1970). A la luz de esta distinción conceptual, analizaremos las concepciones del sujeto presentes en Sartre y Lacan, su común denuncia al carácter ficcional del yo, para finalmente caracterizar diferencialmente sus críticas, en tanto que suponen conceptos de ficción y de ideología diferentes

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El presente trabajo intenta poner en diálogo crítico dos marcos conceptuales: la psicología fenomenológica del primer Sartre y el psicoanálisis, todavía más próximo a la fenomenología que al estructuralismo, del primer período de Lacan. El punto de partida para esbozar el contrapunto entre los dos autores será la crítica, común a ambos, de la idea tradicional de "yo". Ambos denuncian un yo que ha dejado de ser sujeto y que ha devenido objeto; un yo que ha perdido su autoevidencia y que se ha vuelto no sólo dudoso, sino fundamentalmente ficticio. A la base de las concepciones de Sartre y Lacan, sin embargo, encontramos dos formulaciones diferentes de la idea de ficción (y, correlativamente, de la idea ficcional sobre la cual nos centraremos: el yo personal). Estas se corresponden a su vez con dos definiciones del concepto de ideología; nos referimos a su sentido "clásico" u ortodoxo, a la formulación marxista tradicional (tal como es presentada, por ejemplo, en La ideología alemana) y a su reformulación en la filosofía de Louis Althusser, fundamentalmente en "Ideología y aparatos ideológicos de Estado" (1970). A la luz de esta distinción conceptual, analizaremos las concepciones del sujeto presentes en Sartre y Lacan, su común denuncia al carácter ficcional del yo, para finalmente caracterizar diferencialmente sus críticas, en tanto que suponen conceptos de ficción y de ideología diferentes