992 resultados para Imagem poética


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Pós-graduação em Artes - IA

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A presente monografia tem a finalidade de refletir como a imagem poética é construída na poesia concreta de Augusto de Campos. Para isso, será utilizada a teoria de alguns estudiosos, como Alfredo Bosi, Octavio Paz, Philadelpho Menezes, Aguillar, entre outros, para embasar a reflexão sobre a imagem poética que se desenha a partir da leitura da poesia por meio das palavras que compõem a produção artística. Há uma ênfase, durante a análise das poesias, nas palavras que as constituem, pois elas formam um elemento fundamental para a criação da imagem poética na produção da poesia concretista. O trabalho também reflete sobre a repercussão do movimento Concretista em décadas distintas (50,70 e 90) e em diferentes vertentes, como na música, nos âmbitos nacional e internacional, ressaltando a importância do Concretista para o enriquecimento da poesia, especialmente as compostas por Augusto de Campos. Também será mencionada a diferença entre a poesia visual e a poesia concreta. Para isso, serão explicitadas as suas peculiaridades e as suas propostas

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Na poesia de Luiza Neto Jorge existe uma verdadeira poética do olhar, uma espécie de poder de encantação que permite o estabelecimento de nexos de continuidade com as artes visuais. Partindo desta premissa de base surrealista, pretende-se relacionar a poesia de Luiza Neto Jorge com a pintura, o cinema, a música, o teatro, a arquitetura e a escultura Nos ensaios poéticos do século XX, na criação do poema como matéria verbal, o papel da imagem passa a ser o de apresentar e não mais o de representar. Com base na definição de André Breton, a imagem contraria o conceito harmonioso de beleza tradicional, acasalando realidades contraditórias e adquirindo um caráter delirante, fantástico e até diabólico.

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O fogo, do latim focus, conota uma multiplicidade de imagens levadas sempre para a intensidade, para o extremo, porque por si só, o fogo é exuberante, fascinante, encantador, deriva-se em chamas, calor, brasa, paixão, erotismo, lume, incêndio e, na arte, uma imaginação ardente. A partir dessas considerações, pretende-se mostrar que a obra do poeta português Al Berto, Horto de Incêndio, relaciona-se com a imagem poética do fogo, desdobrando-se ora em sexualidade, por meio da erotização da palavra, ora em morte, por intermédio do uso dessa imagem como profecia do seu próprio fim, antecipado nas páginas que se queimam no jardim de incêndio. Para tanto, apóia-se a presente pesquisa nos livros do filósofo francês Gaston Bachelard, acerca do fogo, suas simbologias e significações na arte poética

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Partindo da conceituação de termos caros à teoria e à crítica da poesia lírica, perfaço um breve estudo da poesia em prosa do simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898), consubstanciada nos livros Missal (1893) e Evocações (1898). Procurei evidenciar o processo de composição das duas obras e as diferenças entre ambas, frisando inclusive o modo pelo qual o poeta configura suas imagens poéticas. Assim, articulando os conceitos de Imagem e Epifania – utilizados pelo poeta de maneira moderna e original –, busquei ressaltar sua importância no processo construtivo de Cruz e Sousa, salientando, por fim, o lugar de destaque que o poeta ocupa nos quadros da poesia brasileira.

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Este trabalho tem por objetivo fazer uma leitura filosófica da imagem do vinho na obra do escritor e crítico francês Charles Baudelaire. Analisa-se essa imagem como uma figura que estrutura o texto e que é também por ele estruturada. A figura do vinho é considerada como um elemento de base da estética desenvolvida pelo escritor francês. Portanto, este trabalho desenvolve uma análise mais textual à luz de noções filosóficas, considerando o vinho como uma “interimagem”, grão do texto baudelairiano. Essa imagem poética é o fio condutor para o estabelecimento de uma coerência, uma interpretabilidade outra da poética do autor de As flores do mal. Para tanto, esta dissertação analisa os elementos textuais concernentes à formação da imagem do vinho, suas reminiscências e o papel do poeta, relacionando sempre a crítica e a poesia.

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Pós-graduação em Artes - IA

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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O que é a animação? O que é o cinema? Qual é a relação entre ambos? Este livro busca responder a essas perguntas e ao mesmo tempo construir uma estrutura concetual para a interpretação do filme animado.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Esta dissertação trata da poética de Adélia Prado. Procurei destacar, dentro da vasta obra da autora, sua ligação com o divino a partir da dessacralização de uma linguagem que a este se atribui. A meu ver, a poeta transfere para o cotidiano toda a carga semântica relativa ao sagrado: espiritualiza o concreto e daí constrói sua abstração, reformulando a escrita do corpo originalmente marcada pala imagem de pecado. O corpo representa a possibilidade de concretização da experiência com o divino. Assim, surge uma linguagem que se dobra sobre si mesma e recompõe seus significados para satisfazer as necessidades de um gênero híbrido evidenciado pelo trânsito entre o poético e o prosaico

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Esta tese propõe uma abordagem do livro ilustrado (em geral associado ao público infanto-juvenil) que considera as diferentes modalidades de relação entre a imagem e o texto verbal, bem como sua conexão indissociável com o suporte. O livro ilustrado é entendido como objeto estético, polissêmico, capaz de convocar a capacidade sensível do leitor, expandindo tanto sua noção de si como sua visão de mundo. Busca-se problematizar a especificidade desse gênero literário por meio da imbricação de categorias como as de visibilidade e legibilidade, pensadas a partir da reflexão de Vilém Flusser sobre o conflito entre a imagem e a palavra escrita ao longo do tempo. Discute-se também a linguagem do livro ilustrado à luz do pensamento de Giorgio Agamben e Gilles Deleuze, que preferem a noção de intensidade em vez de etapa cronológica para compreender a infância. O livro ilustrado é considerado um devir-criança (ou devir-outro) do autor e/ou ilustrador capaz de desestabilizar o leitor, fazendo aflorar sensações que reconfiguram modos de sentir e estar no mundo