980 resultados para INTENSIVE THERAPY


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Intensive therapy and autologous blood and marrow transplantation (ABMT) is an established post-remission treatment for acute myeloid leukemia (AML), although its exact role remains controversial and few data are available regarding longer-term outcomes. We examined the long-term outcome of patients with AML transplanted at a single center using uniform intensive therapy consisting of etoposide, melphalan and TBI. In all, 145 patients with AML underwent ABMT: 117 in first remission, 21 in second remission and seven beyond second remission. EFS and OS were significantly predicted by remission status (P

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Our objective is to define differences in circulating lipoprotein subclasses between intensive vs. conventional management of Type 1 diabetes during the randomization phase of the Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). Nuclear magnetic resonance-determined lipoprotein subclass profiles (NMR-LSP), which estimate molar subclass concentrations and mean particle diameters, were determined in 1,294 DCCT subjects after a median of five (interquartile range: four, six) years following randomization to intensive or conventional diabetes management. In cross-sectional analyses, we compared standard lipids and NMR-LSP between treatment groups. Standard total-, LDL- and HDL-cholesterol levels were similar between randomization groups, while triglyceride levels were lower in the intensively treated group. NMR-LSP showed that intensive therapy was associated with larger LDL diameter (20.7 vs. 20.6 nm, p=0.01) and lower levels of small LDL (median: 465 vs. 552 nmol/l, p=0.007), total IDL/LDL (mean: 1000 vs. 1053 nmol/l, p=0.01), and small HDL (mean: 17.3 vs. 18.6 μmol/l, p<0.0001), the latter accounting for reduced total HDL (mean: 33.8 vs. 34.8 μmol/l, p=0.01). In conclusion, intensive diabetes therapy was associated with potentially favorable changes in LDL and HDL subclasses in sera. Further research will determine whether these changes contribute to the beneficial effects of intensive diabetes management on vascular complications.

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Type 1 diabetes mellitus is associated with an increased risk of cardiovascular disease (CVD) that is not fully explained by conventional risk factors. The Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) showed that intensive diabetes therapy reduced levels of LDL cholesterol and triglycerides but increased the risk of major weight gain, which might adversely affect CVD risk. The present study examined the effect of intensive therapy on levels of several markers of inflammation that have been linked to risk of CVD.

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PURPOSE: To compare adjuvant dose-intensive epirubicin and cyclophosphamide chemotherapy administered with filgrastim and progenitor cell support (DI-EC) with standard-dose anthracycline-based chemotherapy (SD-CT) for patients with early-stage breast cancer and a high risk of relapse, defined as stage II disease with 10 or more positive axillary nodes; or an estrogen receptor-negative or stage III tumor with five or more positive axillary nodes. PATIENTS AND METHODS: Three hundred forty-four patients were randomized after surgery to receive seven cycles of SD-CT over 22 weeks, or three cycles of DI-EC (epirubicin 200 mg/m2 plus cyclophosphamide 4 gm/m2 with filgrastim and progenitor cell support) over 6 weeks. All patients were assigned tamoxifen at the completion of chemotherapy. The primary end point was disease-free survival (DFS). RESULTS: After a median follow-up of 5.8 years (range, 3 to 8.4 years), 188 DFS events had occurred (DI-EC, 86 events; SD-CT, 102 events). The 5-year DFS was 52% for DI-EC and 43% for SD-CT, with hazard ratio of DI-EC compared with SD-CT of 0.77 (95% CI, 0.58 to 1.02; P = .07). The 5-year overall survival was 70% for DI-EC and 61% for SD-CT, with a hazard ratio of 0.79 (95% CI, 0.56 to 1.11; P = .17). There were eight cases (5%) of anthracycline-induced cardiomyopathy (two fatal) among those who received DI-EC. Women with hormone receptor-positive tumors benefited significantly from DI-EC. CONCLUSION: There was a trend in favor of DI-EC with respect to disease-free survival. A larger trial or meta-analysis will be required to reveal the true effect of dose-intensive therapy.

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Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, visando uma análise das condições de trabalho em unidades intensivas de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro. Foi definido como objeto de estudo a percepção dos trabalhadores de enfermagem sobre os riscos ocupacionais e os problemas de saúde inerentes às condições de trabalho em unidades intensivas e como problema de pesquisa: quais os riscos ocupacionais e problemas de saúde relacionados às condições de trabalho, percebidos pelos trabalhadores de enfermagem, em unidades intensivas de um hospital universitário? O objetivo geral foi estudar nas unidades intensivas os riscos ocupacionais e problemas de saúde da equipe de enfermagem e sua relação com condições de trabalho, a partir da percepção dos mesmos. Os objetivos específicos traçados foram: identificar as características pessoais e profissionais dos trabalhadores de enfermagem de unidades intensivas; descrever os fatores de risco do ambiente de trabalho percebidos pelos trabalhadores de enfermagem; levantar os problemas de saúde percebidos pelos trabalhadores e sua relação com o trabalho; analisar a associação entre os problemas de saúde percebidos pelos trabalhadores de enfermagem e as condições do trabalho em unidades intensivas. Participaram da pesquisa 125 profissionais de enfermagem de quatro unidades intensivas do Hospital Universitário (HU) entre Maio e Julho de 2009. A predominância foi de profissionais do sexo feminino, com idade acima dos 40 anos, com mais de um vínculo empregatício e trabalhando no HU há mais de 10 anos. Os riscos ocupacionais mais percebidos pelos trabalhadores foram os ergonômicos, seguido dos biológicos, de acidentes, físicos e químicos. Os problemas de saúde mais frequentes foram varizes, problemas oculares, lombalgias, estresse e depressão, transtornos do sono, lesões de coluna vertebral, dores de cabeça, mudanças no humor, dores musculares crônicas e hipertensão arterial. Pela associação entre riscos ocupacionais e problemas de saúde, conclui-se que os trabalhadores expostos a fatores de riscos ergonômicos e físicos têm maior probabilidade de adquirir problemas de saúde osteoarticulares e circulatórios (varizes). Diante dos dados desta pesquisa faz-se necessário aprofundamento da investigação sobre os fatores de riscos encontrados e possíveis medidas para minimizá-los, mediante novos estudos. Como recomendações destacam-se a criação de um espaço de discussão entre os gerentes e trabalhadores para a elaboração de um programa que vise a promoção e proteção da saúde do trabalhador de enfermagem de unidades intensivas; implementação de medidas de controle específicas para cada tipo de risco evidenciado e a criação de um Comitê de Ergonomia para operacionalizar a implementação das melhorias no HU, a fim de consolidar as transformações esperadas.

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A presente dissertação está inserida na linha de pesquisa Fundamentos Filosóficos, Teóricos e Tecnológicos do Cuidar em Saúde e Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da UERJ, onde, tem-se como objeto do estudo: a dimensão espiritual do cuidado em Unidade de Terapia Intensiva. A questão norteadora é: considerando o exercício da integralidade como fator essencial para a prática do fazer enfermagem, como é ser enfermeira/o de unidades de terapia intensiva na prática do cuidado ao paciente abordando a religiosidade/espiritualidade? O objetivo é: Investigar o cuidado prestado pelos enfermeiros que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva em relação à dimensão espiritual. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, de campo, respaldado na Resolução n 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)/Ministério da Saúde (MS), aprovado pelo comitê de ética da UERJ (RJ-Brasil) através do Parecer N 253.923 em 18/04/2013. Os sujeitos do estudo foram 15 enfermeiros que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva de instituições hospitalares públicas e privadas do Rio de Janeiro. A técnica para produção dos dados foi o Grupo Focal, realizado no mês de maio de 2013 na Faculdade de Enfermagem da UERJ. Para tratamento dos dados utilizou-se a análise de conteúdo delineado por Bardin. Emergiram três categorias: O espaço do cuidar em UTI; O significado de ser enfermeiro em UTI e A dimensão do cuidar em UTI. Procedeu-se uma segunda análise com categorias pré-estabelecidas apresentadas no Processo Clinical Caritas de Jean Watson. Conclui-se que os enfermeiros de UTI, imersos em um ambiente de tecnologia pesada, onde o foco maior do cuidado é a dimensão corporal, percebem as necessidades da dimensão espiritual dos pacientes, estimulam a esperança e a fé para aliviar o sofrimento causado pelo processo de adoecimento e da internação na UTI e revelam serem capaz de integrar-se a experiência do humano quando cuidam.

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OBJECTIVESTo determine whether skin-intrinsic fluorescence (SIF) is associated with long-term complications of type 1 diabetes (T1D) and, if so, whether it is independent of chronic glycemic exposure and previous intensive therapy.RESEARCH DESIGN AND METHODSWe studied 1,185 (92%) of 1,289 active Diabetes Control and Complications Trial (DCCT)/Epidemiology of Diabetes Interventions and Complications (EDIC) participants from 2010 to 2011. SIF was determined using a fluorescence spectrometer and related cross-sectionally to recently determined measures of retinopathy (stereo fundus photography), cardiac autonomic neuropathy (CAN; R-R interval), confirmed clinical neuropathy, nephropathy (albumin excretion rate [AER]), and coronary artery calcification (CAC).RESULTSOverall, moderately strong associations were seen with all complications, before adjustment for mean HbA1c over time, which rendered these associations nonsignificant with the exception of sustained AER >30 mg/24 h and CAC, which were largely unaffected by adjustment. However, when examined within the former DCCT treatment group, associations were generally weaker in the intensive group and nonsignificant after adjustment, while in the conventional group, associations remained significant for CAN, sustained AER >30 mg/24 h, and CAC even after mean HbA1c adjustment.CONCLUSIONSSIF is associated with T1D complications in DCCT\EDIC. Much of this association appears to be related to historical glycemic exposure, particularly in the previously intensively treated participants, in whom adjustment for HbA1c eliminates statistical significance.

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Clinical treatment goals of type 1 diabetes mellitus (T1DM) have changed since the Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) demonstrated reduced long-term complications with intensive diabetes therapy. There have been few longitudinal studies to describe the clinical course of T1DM in the age of intensive therapy. Our objective was to describe the current-day clinical course of T1DM.

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Glycation, oxidation, and nonenzymatic browning of protein have all been implicated in the development of diabetic complications. The initial product of glycation of protein, fructoselysine (FL), undergoes further reactions, yielding a complex mixture of browning products, including the fluorescent lysine-arginine cross-link, pentosidine. Alternatively, FL may be cleaved oxidatively to form N(epsilon)-(carboxymethyl)lysine (CML), while glycated hydroxylysine, an amino-acid unique to collagen, may yield N(epsilon)-(carboxymethyl)hydroxylysine (CMhL). We have measured FL, pentosidine, fluorescence (excitation = 328 nm, emission = 378 nm), CML, and CMhL in insoluble skin collagen from 14 insulin-dependent diabetic patients before and after a 4-mo period of intensive therapy to improve glycemic control. Mean home blood glucose fell from 8.7 +/- 2.5 (mean +/- 1 SD) to 6.8 +/- 1.4 mM (P less than 0.005), and mean glycated hemoglobin (HbA1) from 11.6 +/- 2.3% to 8.3 +/- 1.1% (P less than 0.001). These changes were accompanied by a significant decrease in glycation of skin collagen, from 13.2 +/- 4.3 to 10.6 +/- 2.3 mmol FL/mol lysine (P less than 0.002). However, levels of browning and oxidation products (pentosidine, CML, and CMhL) and fluorescence were unchanged. These results show that the glycation of long-lived proteins can be decreased by improved glycemic control, but suggest that once cumulative damage to collagen by browning and oxidation reactions has occurred, it may not be readily reversed. Thus, in diabetic patients, institution and maintenance of good glycemic control at any time could potentially limit the extent of subsequent long-term damage to proteins by glycation and oxidation reactions.

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The treatment of older patients with acute myeloid leukaemia, who are not considered suitable for conventional intensive therapy, is unsatisfactory. Low-dose Ara-C(LDAC) has been established as superior to best supportive care, but only benefits the few patients who enter complete remission. Alternative or additional treatments are required to improve the situation. This randomised trial compared the addition of the immunoconjugate, gemtuzumab ozogamicin (GO), at a dose of 5 mg on day 1 of each course of LDAC, with the intention of improving the remission rate and consequently survival. Between June 2004 and June 2010, 495 patients entered the randomisation. The addition of GO significantly improved the remission rate (30% vs 17%; odds ratio(OR) 0.48 (0.32-0.73); P=0.006), but not the 12 month overall survival (25% vs 27%). The reason for the induction benefit failing to improve OS was two-fold: survival of patients in the LDAC arm who did not enter remission and survival after relapse were both superior in the LDAC arm. Although the addition of GO to LDAC doubled the remission rate it did not improve overall survival. Maintaining remission in older patients remains elusive.

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Contexte Les troubles liés à l’utilisation de substances psychoactives (TUS) sont associés à une variété de troubles psychiatriques entre autre une instabilité comportementale et affective. Plusieurs études suggèrent que les antipsychotiques atypiques peuvent être utiles dans le traitement de la toxicomanie. L’objectif principal de la présente étude à devis ouvert est d’évaluer l’efficacité de la quétiapine sur les variables reliés à la toxicomanie chez des poly-toxicomanes sans psychose comorbide entrant en désintoxication. Méthodes Dans le cadre d’une étude pharmacologique à devis ouvert d’une durée de 12 semaines, trente-trois polytoxicomanes entrant en désintoxication et répondant à un ou plusieurs critères d’abus/dépendance à une substance du DSM-IV ont été recrutés. Les patients présentant un autre trouble comorbide à l’Axe I ont été exclus. Les envies de consommer, les quantités consommées, les jours de consommation ainsi que la sévérité de la toxicomanie ont été évalués au point de départ (semaine 0) et à la fin de l’étude (semaine 12). Les symptômes psychiatriques et dépressifs furent aussi évalués. Résultats 26 des 33 patients complétèrent plus de 9 semaines de traitement. Les résultats relatifs à la dernière observation reportée (LOCF) ont montré une amélioration significative des envies de consommer, des quantités consommées, des jours de consommation, de la sévérité de la toxicomanie et des symptômes psychiatriques et dépressifs. Conclusions Nos résultats ne peuvent être attribués en soi aux effets pharmacologiques de la quétiapine, et ce compte tenu d’abord du type d’étude à devis ouvert à laquelle nous avons procédée, ainsi que le petit nombre de sujets impliqués et enfin le fait que les participants étaient impliqués dans une thérapie intensive. Ceci dit, nos résultats suggèrent quand même que la quétiapine peut être bénéfique dans le traitement des toxicomanes entrant en désintoxication. Des études randomisées sont de mises pour déterminer la pertinence de ces résultats.

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Introducción: Ingresar a la UCI no es una experiencia exclusiva del paciente; implica e involucra directamente a la familia, en aspectos generadores de estrés, estrategias de afrontamiento, temores, actitudes y expectativas, la participación de la familia en el cuidado y el rol del psicólogo. Objetivo: Revisar de los antecedentes teóricos y empíricos sobre la experiencia de la familia en UCI. Metodología: Se revisaron 62 artículos indexados en bases de datos. Resultados: la UCI es algo desconocido tanto para el paciente como para la familia, por esto este entorno acentúa la aparición de síntomas ansiosos, depresivos y en algunos casos estrés post traumático. La muerte es uno de los principales temores que debe enfrentar la familia. Con el propósito de ajustarse a las demandas de la UCI, los familiares exhiben estrategias de afrontamiento enfocadas principalmente en la comunicación, el soporte espiritual y religioso y la toma de decisiones. El cuidado centrado en la familia permite una mejor comunicación, relación con el paciente y personal médico. El papel del psicólogo es poco explorado en el espacio de la UCI, pero este puede promover estrategias de prevención y de rehabilitación en el paciente y su grupo familiar. Discusión: es importante tener en cuenta que la muerte en UCI es una posibilidad, algunos síntomas como ansiedad, depresión pueden aparecer y mantenerse en el tiempo, centrar el cuidado en la familia permite tomar las decisiones basados en el diagnóstico y pronóstico y promueve expectativas realistas. Conclusiones: temores, expectativas, actitudes, estrategias de afrontamiento, factores generadores de estrés permiten explicar y comprender la experiencia de la familia del paciente en UCI.

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A ultra-sonografia obstétrica é um método diagnóstico tradicionalmente utilizado na rotina do atendimento pré-natal, tendo sido estudados de forma ampla suas vantagens e limitações. O advento do diagnóstico intra-uterino de cardiopatias congênitas e de arritmias através da ecocardiografia fetal modificou completamente o prognóstico perinatal dessas afecções, por permitir planejar o adequado manejo cardiológico no período neonatal imediato e, em algumas situações, o tratamento e sua resolução in utero. Sendo muito elevada a prevalência de cardiopatias congênitas durante a vida fetal, sua detecção torna-se fundamental. Considerando a inviabilidade operacional de realizar rotineiramente ecocardiografia fetal em todas as gestações, levando-se em conta as condições locais do sistema de saúde, o encaminhamento para exame por especialista passa a ser otimizado com a possibilidade da suspeita de alterações estruturais ou funcionais do coração e do sistema circulatório durante o exame ultra-sonográfico obstétrico de rotina. Não são conhecidos, em nosso meio, dados que avaliem de forma sistemática a acurácia da ultra-sonografia obstétrica no que se refere à suspeita pré-natal de cardiopatias. A partir deste questionamento, este trabalho foi delineado com o objetivo de avaliar o papel da ultra-sonografia obstétrica de rotina na suspeita pré-natal de cardiopatias congênitas ou arritmias graves e os fatores envolvidos na sua efetividade. A amostra foi constituída de 77 neonatos ou lactentes internados no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul / Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC) no período de maio a outubro de 2000, com diagnóstico pós-natal confirmado de cardiopatia estrutural ou arritmia grave, que tenham sido submetidos, durante a vida fetal, a pelo menos uma ultra-sonografia obstétrica após a 18a semana de gestação. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário padronizado, respondido pelos pais ou responsáveis, após consentimento informado. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste do qui-quadrado ou pelo teste de Fisher, com um alfa crítico de 0,05. Um modelo de regressão logística foi utilizado para determinar variáveis independentes eventualmente envolvidas na suspeita pré-natal de cardiopatia. Em 19 pacientes (24,7%), a ultra-sonografia obstétrica foi capaz de levantar suspeita de anormalidades estruturais ou de arritmias. Ao serem consideradas apenas as cardiopatias congênitas, esta prevalência foi de 19,2% (14/73). Em 73,7% destes, as cardiopatias suspeitadas eram acessíveis ao corte de 4-câmaras isolado. Observou-se que 26,3% das crianças com suspeita pré-natal de cardiopatia apresentaram arritmias durante o estudo ecográfico, enquanto apenas 3,4% dos pacientes sem suspeita pré-natal apresentaram alterações do ritmo (P=0,009). Constituiram-se em fatores comparativos significantes entre o grupo com suspeita pré-natal e o sem suspeita a paridade (P=0,029), o parto cesáreo (P=0,006), a internação em unidade de tratamento intensivo (P=0,046) e a escolaridade paterna (P=0,014). Não se mostraram significativos o número de gestações, a história de abortos prévios, o estado civil, o sexo dos pacientes, o tipo de serviço e a localidade em que foram realizados o pré-natal e a ultra-sonografia obstétrica, a indicação da ecografia, o número de ultra-sonografias realizadas, a renda familiar e a escolaridade materna. À análise multivariada, apenas a presença de alteração do ritmo cardíaco durante a ultra-sonografia obstétrica mostrou-se como variável independente associada à suspeita pré-natal de anormalidade cardíaca. Este trabalho demonstra que a ultra-sonografia obstétrica de rotina ainda tem sido subutilizada no rastreamento pré-natal de cardiopatias congênitas, levantando a suspeita de anormalidades estruturais em apenas um quinto dos casos. Considerando a importância prognóstica do diagnóstico intra-uterino de cardiopatias congênitas e arritmias graves, todos os esforços devem ser mobilizados no sentido de aumentar a eficácia da ecografia obstétrica de rotina para a suspeita de anormalidades cardíacas fetais. O treinamento dirigido dos ultra-sonografistas e a conscientização do meio obstétrico e da própria população são instrumentos para esta ação.

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The tales of children's literature, in their plots, mark existential dilemmas belonging in human‟s lives, such as death, situations of separation, loss, abandonment, fear, challenges, achievements and other elements that make them suitable material to assist children in their developmental process. Such elements, present in children‟s storybooks, are close to the experiences lived by the children in the context of hospitalization in a special manner. With that said this study focus on the understanding of the therapeutic possibilities of the tales of children's literature in the care of hospitalized children in Pediatric Intensive Care Units (UTIPED) based on the Heidegger's concept of Care and adopting the Phenomenology as the method. The UTIPED of a state public hospital located in the municipality of Natal/RN was elected as the study site and four hospitalized children aged between six and nine years, all males, presenting different clinical conditions were selected to participate in the study following age and clinical conditions as the selective criteria. The procedure of corpus construction included eight individual sessions of storytelling accompanied by the use of ludic resources. The phenomenological understanding about the therapeutic possibilities of tales was structured under three main elements: (1) the ludic axis; (2) the reflective axis; and (3) the affective axis. The appropriateness of the proposed therapy in the context of the UTIPED and the potential of the tales as a protection factor to the child was evident. The storytelling activity framed a scenario of care unusual in the context of intensive care units, establishing a symbolic space for children‟s expression. Therefore, this study indicates this therapeutic proposal for children‟s care in the UTIPED that considers their evolutionary stage, their clinical conditions at the time and especially their emotional needs during their immersion in a diverse and foreign environment which is filled with potentially harmful elements to their full development.

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A dopamina possui um amplo espectro de ação no sistema urinário. Aumento da taxa de filtração glomerular, do fluxo sanguíneo renal e da excreção fracionada de sódio e fósforo é um efeito renal esperado em indivíduos normais. Este estudo foi realizado com o propósito de testar a hipótese de que a dopamina é capaz de aumentar a excreção fracionada de fósforo em cães nefropatas. Cinco cães sadios e quatro cães nefropatas, com doença predominantemente túbulo-intersticial, foram submetidos à infusão de solução controle (NaCl 0,9%) e solução de dopamina em duas taxas de infusão diferentes (1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1), sendo realizadas avaliações antes, durante e 30 minutos após a infusão. Os cães sadios apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo durante a infusão de 3µg kg-1 min-1, porém a concentração sérica permaneceu sem alterações durante o tratamento. Já os cães nefropatas apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo, tanto na dose de 1µg kg-1 min-1, como na de 3µg kg-1 min-1. Além disso, após a infusão de 1µg kg-1min-1, a concentração sérica de fósforo apresentou redução significativa. Os resultados são indicativos de que a dopamina nas doses de 1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1 podem ser incluídas na terapia de cães nefropatas para melhorar a homeostase de fosfato.