234 resultados para HAEMOPHILUS (VIROLOGIA)
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Summary: In 1984, children presented to the emergency department of a hospital in the small town of Promissão, São Paulo State, Brazil, with an acute febrile illness that rapidly progressed to death. Local clinicians and public health officials recognized that these children had an unusual illness, which led to outbreak investigations conducted by Brazilian health officials in collaboration with the U.S. Centers for Disease Control and Prevention. The studies that followed are an excellent example of the coordinated and parallel studies that are used to investigate outbreaks of a new disease, which became known as Brazilian purpuric fever (BPF). In the first outbreak investigation, a case-control study confirmed an association between BPF and antecedent conjunctivitis but the etiology of the disease could not be determined. In a subsequent outbreak, children with BPF were found to have bacteremia caused by Haemophilus influenzae biogroup aegyptius (H. aegyptius), an organism previously known mainly to cause self-limited purulent conjunctivitis. Molecular characterization of blood and other isolates demonstrated the clonal nature of the H. aegyptius strains that caused BPF, which were genetically distant from the diverse strains that cause only conjunctivitis. This led to an intense effort to identify the factors causing the unusual invasiveness of the BPF clone, which has yet to definitively identify the virulence factor or factors involved. After a series of outbreaks and sporadic cases through 1993, no additional cases of BPF have been reported
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HIV patients frequently have opportunistic oesophageal infections. We report Haemophilus ducreyi genetic material detected by polymerase chain reaction in biopsies of oesophageal lesions in three HIV-1-infected patients. This finding may be an indication of its aetiopathological role in oesophageal lesions of HIV patients.
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Oito lotes de soros de bezerros com idade maior ou menor de seis meses, usados para suplementar meios de cultivo de linhagens de células de uso difundido em virologia, foram testados quanto à sua capacidade promotora de crescimento (CPC) e classificados como bons promotores ou promotores pobres. Foram pesquisados parâmetros relacionados com macronutrientes para estabelecer o perfil bioquímico daqueles lotes. Os resultados obtidos podem ser considerados valores normais para animais aparentemente sadios. As variações que ocorreram para um mesmo parâmetro bioquímico, entre os resultados da pesquisa e os de alguns estudos existentes na literatura, podem ser atribuídas à metodologia utilizada, à raça e idade dos animais, ou mesmo à própria dieta regional. A análise estatística, realizada pela aplicação do teste "t" de Student aos valores das médias e dos desvios padrão, demonstrou que, com relação às frações séricas, não ocorreram diferenças significantes entre soros de CPC celular boa ou pobre, considerando-se t c=2,45, enquanto que, para soros animais maiores ou menores de seis meses, apenas os resultados relativos às frações alfa e beta (t=2,68 e 2,61, respectivamente) apresentaram significância, sendo superiores ao t crítico. Ficou evidenciado que a avaliação do conjunto de parâmetros bioquímicos pesquisados não permite diferenciar soros pertencentes aos dois grupos de animais, isto é, identificar soros de boa ou de pobre CPC, ou soros de bezerros maiores ou menores de seis meses de idade
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da vacinação contra o Haemophilus influenzae b na incidência de meningites em crianças menores de cinco anos de idade. MÉTODOS: Utilizou-se o delineamento tipo "antes-depois" para comparar as taxas de incidência de meningites por Haemophilus influenzae b nos períodos pré-vacinação (julho/95-junho/99) e pós-vacinação (julho/99-junho/2001) no Estado de Goiás. A definição de caso de meningite bacteriana seguiu os critérios da Organização Mundial de Saúde. As taxas de meningite por Streptococcus pneumoniae e Neisseria. meningitidis foram utilizadas para efeito de comparação. Para análise estatística foram utilizados o teste de chi2 e o t de Student. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: Foi detectada meningite bacteriana aguda em 979 crianças no período de estudo. A incidência de meningite por Haemophilus influenzae b diminuiu de 10,8x10(5) no período pré-vacinal para 2,3x10(5) no segundo ano pós-vacina, significando 78% de redução no risco, principalmente na faixa etária de 7-23 meses (p<0,05). Foram prevenidos 65 casos de meningite por Haemophilus influenzae b. Observou-se aumento na incidência de meningite por S. pneumoniae. Foi observada falha vacinal em um caso. CONCLUSÕES: Expressivo declínio da incidência de meningite por Haemophilus influenzae b foi detectado, precocemente, logo após o primeiro ano de introdução da vacina contra o Haemophilus influenzae b. Assim, se faz necessária a vigilância contínua com instrumental de alta acurácia para: (i) detectar re-emergência do Haemophilus influenzae b; (ii) avaliar possibilidade de falha vacinal; (iii) identificar mudanças no padrão dos sorotipos do H. influenzae.
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Cepas de H. aegyptius isoladas em surtos de Febre Purpúrica Brasileira (FPB) no Brasil, foram caracterizadas pelo método de aglutinação em lâmina utilizando um anti-soro produzido com cepa de H. aegyptius isolada de cultura de sangue de paciente com FPB. Através desse método foi possível identificar cepas de H. aegyptius responsáveis por surtos de conjuntivite com características antigênicas iguais às cepas isoladas de FPB. A sensibilidade e especificidade da soroaglutinação em lâmina foi de 97,7% e 89,6% respectivamente, podendo ser utilizado como método de triagem em estudos de conjuntivites purulentas, para detectar cepas invasivas de H. aegyptius associadas a FPB, possibilitando assim a implantação de medidas que ampliem a eficiência na prevenção e na vigilância epidemiológica da doença.
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Febre Purpúrica Brasileira (FPB) é causada por cepas invasoras de Haemophilus aegyptius (H. influenzae biogrupo aegyptius, Hae). Estas cepas invasoras foram diferenciadas de cepas de Hae associadas apenas a conjuntivites (cepas não invasoras) através de marcadores moleculares específicos. Modelo de ratos recém nascidos depletados de complemento foi aplicado ao estudo de cepas de Hae, associadas e não associadas a FPB, com o objetivo de se caracterizar seus potenciais de virulência. Com dose infectante de 10(5) células, as cepas invasoras causaram bacteriemia em 80-100% dos ratos inoculados,.e a magnitude da bacteriemia variou de 10(2,5±0,49) a > 10(4,69) ufc/ml de sangue. Usando a mesma dose infectante as cepas controles não causaram bacteriemia frequente (0 a 50%) e a magnitude variou de 0 a 10(3,69±0,53) ufc/ml de sangue. As doses infectantes capazes de causar bacteriemia em 50% dos ratos inoculados (DB50%) para as cepas invasoras de Hae variaram de < 10³ a 10(4,2) bactérias, enquanto que para as cepas não invasoras, as DB50% variaram de 10(6,2) a > 10(7,3) bactérias. Imunização passiva com antissoros produzidos com cepas invasoras demonstrou que os ratos foram protegidos das bacteriemias causadas pelas cepas homólogas, mas não da infecção causada pela cepa heteróloga. Comparando a bacteriemia causada pelas cepas de Hae com a bacteriemia causada pelo H. influenzae b, cepa Eagan (Hib), foi demonstrado o maior potencial de invasibilidade de Hib. Este modelo animal demonstrou ser útil para esclarecer o maior potencial de virulência das cepas invasoras de Hae.
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In the study of conjunctivitis outbreaks occurring from September 1994 to September 1996 in the region of Ribeirão Preto, conjunctival exudates of 92 patients were cultivated in Instituto Adolfo Lutz Laboratory I, Ribeirão Preto. Most cases occurred in the age range 2-7 years. The etiological agents which were most frequently isolated from the analyzed cases were: Streptococcus pneumoniae and Haemophilus influenzae, in 40.22% and 21.74%, respectively. 51.35% of the S. pneumoniae isolated strains were not typable. The oxacillin-resistant S. pneumoniae strains were submitted to the minimum inhibitory concentration test (MIC) and three of them presented intermediate resistance, whereas only one was highly resistant to penicillin.
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Descreve-se um caso raro de artrite séptca por Haemophilus Influenzae (Hi) serotipo a (Hia)numa criança com o programa nacional de vacinação atualizado e antecendentes pessoais e familiares irrelevantes. A doente não apresentava fatores de risco e o estudo imunológico realizado não revelou alterações. Existem poucos casos relatados a nível mundial de infecção Hia e, de acordo com a revisão bibliográfica realizada. este é o primeiro caso de infecção osteoarticular por Hia descrito na Europa. No contexto deste caso, salienta-se a importância da determinação da estirpe na era pós-vacinal, bem como a exclusão de fatores predisponentes de doença invasiva por Hi não-b em idade pediátrica.
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Dissertação apresentada para a obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia
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Trata-se de um estudo ecológico, tipo série histórica (1983-2002), onde foram calculados os coeficientes de incidência, mortalidade e letalidade de meningites por Haemophilus influenzae , tipo b, no Brasil, e avaliou-se a tendência da morbi-mortalidade em menores de 5 anos. Para a análise de tendência dos coeficientes construíram-se modelos de regressão polinomial para as faixas etárias de < 1 ano e de 1 a 4 anos. O nível de significância adotado foi alfa=0,05. 43,9% dos casos confirmados ocorreram em menores de 1 ano e 38,7% nos de 1 a 4 anos. Os indicadores de maior magnitude também foram observados nestas duas faixas etárias. Desde o início da série, houve uma tendência de ascensão dos coeficientes de incidência e mortalidade até, aproximadamente, 1999, quando foi observado declínio abrupto destes indicadores. Os resultados reforçam a eficiência do Programa de Vacinação contra HIB, no Brasil, que favoreceu, inclusive, faixas etárias não vacinadas (Imunidade Rebanho).
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Haemophilus influenzae is one of the most important bacterial agents of otitis and sinusitis. H. influenzae type b (Hib) is one of the main causes of meningitis, pneumonia, and septicemia in nonvaccinated children under 6 years of age. The aims of this study were to determine the prevalence of H. influenzae and Hib oropharyngeal colonization prior to the onset of the Hib vaccination program in Brazil in previously healthy children and to assess the susceptibility profile of this microorganism to a selected group of antimicrobials that are used to treat acute respiratory infections. METHOD: Cultures of Haemophilus influenzae were made from oropharynx swabs from 987 children under 6 years of age who were enrolled in 29 day-care centers in Taubaté (a city of São Paulo state, Brazil) between July and December 1998. RESULTS: The prevalence of H. influenzae carriers was 17.4%, and only 5.5% of the strains were beta-lactamase producers. The prevalence of Hib carriers was high, 7.3% on average (range, 0.0 - 33.3%). CONCLUSIONS: The low prevalence of colonization by penicillin-resistant strains indicates that it is not necessary to substitute ampicilin or amoxicilin to effectively treat otitis and sinusitis caused by H. influenzae in Taubaté.
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Foi avaliada a eficácia do moxalactam no tratamento de meningites em crianças, causadas por H. influenzae (27 casos) e N.meningitidis (6 casos). Dos 33 doentes tratados na dose de 100mg/Kg de peso (dose de ataque) e 50mg de 12/12 horas por via venosa, 32 curaram-se. A tolerância ao produto foi muito boa, havendo alterações transitórias de transaminases e fosfatase alcalina; em um caso, houve hematoma posapendectomia, provavelmente relacionado ao uso deste antibiotico. Os níveis séricos e liquóricos do produto foram elevados; as concentrações no liquor excederam de muito a concentração bactericida mínima dos germes infectantes. O moxalactam se mostrou seguro e eficaz como terapia primária da meningite causada por H. influenzae e N.meningitidis em crianças.
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The aim of this study was to compare the efficacy of conservation by freezing the strains of Haemophilus influenzae at -20ºC and -70ºC. Skim milk supplemented with glucose, yeast extract and glycerol allowed highest viability of H. influenzae both at -20ºC and -70ºC from the media analyzed. Trypticase soy broth and brain heart infusion broth supplemented with glycerol, allowed excellent recovery. Use of cotton swaps as supporting material, with or without addition of cryoprotective agents, did not modify H. influenzae viability after six months of storage. Concentration of the initial inoculum positively affected viability when stored at -20ºC. Initial concentration did not influence survival after storage at -70ºC. Thawing at room temperature should not exceed 3 h as to get highest survival percentage.