717 resultados para Guilds ecológicas
Resumo:
O efeito das grandes barragens na comunidade piscícola vem sendo documentado por numerosos estudos, enquanto o número de trabalhos que incidem sobre o efeito dos obstáculos de pequena dimensão é bastante mais reduzido. A comunidade piscícola foi amostrada e as variáveis ambientais foram caracterizadas em 28 locais divididos por dois cursos de água da Península Ibérica, 14 dos quais localizados imediatamente a montante, jusante e entre cinco pequenos obstáculos na Ribeira de Muge e 14 na Ribeira de Erra, considerada a linha de água de referência. Através de análise estatística multivariada foi possível verificar que variáveis de habitat como a velocidade de corrente e a profundidade, e não as variáveis físico-químicas, foram as principais responsáveis pela discriminação dos vários grupos de locais nas duas ribeiras. A ribeira de referência exibiu um gradiente longitudinal de velocidade de corrente que, contudo, não era suficientemente forte para causar alterações significativas na composição e estrutura dos agrupamentos piscícolas. Através da sucessiva e drástica repetição deste gradiente junto a cada estrutura, a ribeira com obstáculos apresentou diferenças na fauna piscícola entre os três tipos de locais. Os troços lênticos a montante apresentavam uma densidade mais elevada de espécies limnofilicas, omnívoras e exóticas, como o góbio (Gobio lozanoi), que estão bem adaptadas a este tipo de habitat. Os locais de amostragem situados a jusante e entre os obstáculos caracterizavam-se pela dominância de taxa reófilos e invetivo-os (i.e. barbo, Luciobarbus bocagei). As métricas relacionadas com a riqueza específica não apresentaram diferenças entre os três tipos de locais, ao contrário da diversidade que foi mais elevada nos pontos situados entre os obstáculos, afastados da sua influência directa, onde a diversidade de habitats também é mais elevada. Contrariamente aos locais a montante, os troços a jusante e entre os obstáculos apresentaram similaridades, em muitas das características estudadas, com a ribeira de referência, sugerindo que este tipo de estruturas provoca uma alteração mais significativa na comunidade piscícola a montante. Este estudo sugere que os efeitos dos pequenos obstáculos no habitat e na ictiofauna são, em parte, semelhantes aos descritos para as grandes barragens, fornecendo considerações importantes para os esforços de conservação dos ecossistemas ribeirinhos. ABSTRACT; Many studies have assessed the effects of large dams on fishes but few have examined the effects of small obstacles. Fishes were sampled and environmental variables were characterized at 28 sites in two lberian streams, 14 located immediately downstream, upstream and between five small obstacles at River Muge and 14 at River Erra, considered as the reference stream. Multivariate analysis indicated that habitat variables like current velocity and depth, but not physicochemistry, were the main responsible for site groups' discrimination in both streams. The reference stream exhibited a longitudinal gradient of current velocity that, however, wasn't strong enough to cause significant changes in the fish assemblage's composition and structure. By successive and drastically repeating this gradient near each structure, the obstac1es stream presented differences in fish fauna between the three site types. Lentic upstream sites presented higher density of limnophilic, omnivorous and exotic species, like gudgeon Gobio lozanoi, who are well adapted to this type of habitat. Downstream and between obstacles sites were characterized by the dominance of rheophilic and invertivorous taxa, especially barbel Luciobarbus bocagei. Richness metrics did not differ among site types, but diversity was higher in sites located between the obstacles away from its direct influence, where the habitat diversity was higher. Contrarily to upstream sites, downstream and between obstacles sites were similar in many of the studied features to the reference stream, implying that this type of structures cause a higher modification in the upstream fish community. This study suggests that the effects of small obstacles on habitat and fishes are similar, in some extent, to those reported for larger dams, providing important considerations for riverine ecosystem conservation efforts.
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Diel activity patterns of tropical fish assemblages in turbid, mangrove-dominated estuaries remain largely undocumented, leading to uncertainty about ecological processes in these systems. To capture active fishes by day and night, gill nets were set perpendicular to mangrove shorelines, in six northeastern Australian estuaries during 13 bimonthly trips. Fish were sampled with eight large mesh (102-151 mm) nets, set for 6 hrs (1500-2100), and checked hourly (1146 day, 635 dusk, 872 night checks). Four smaller mesh (19-51 mm) nets were also set for 1 hr before and after sunset (77 day, 78 night checks). Of 157 total species, 22 were netted exclusively before sunset and 47 exclusively after sunset. All of the top 26 species were present both day and night, but of these, 46% were primarily nocturnal (diel index > 0.65). An average of 77.2 fish hr−1 were netted by day vs 171.4 by night. Within the 400 km coastal region, assemblages differed between two northern wave-dominated (WD) estuaries and four southern tide-dominated ('I'D) estuaries. In all six estuaries Lates calcarifer (Bloch, 1790) dominated night assemblages. In 'I'D estuaries, night assemblages were also dominated by Thryssa hamiltoni Gray, 1835 and Eleutheronema tetradactylum (Shaw, 1804); while in WD estuaries Herklotsichthys castelnaui (Ogilby, 1897), Leiognathus equulus (Forsskål, 1775), and Megalops cyprinoids (Broussonet, 1782) were dominant at night. Nocturnal species included planktivores and carnivores, while daytime assemblages were dominated by detritivores (Mugillidae). Higher night catch rates are attributed to increased activity by mobile fishes moving from mangrove to adjacent habitats to forage, especially immediately post-sunset. Although day-night diets and forage resources have yet to be compared in mangrove systems, previously unrecognized trophic relationships involving variation in diel activity among important fishery species (Centropomidae, polynemidae, Carangidae) and their prey may be key ecological processes in these tropical mangrove estuaries. A proposed hypothesis explaining diel variation in mangrove fish assemblages of tropical estuaries is presented through a conceptual model.
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Understanding plant response to herbivory facilitates the prioritisation of guilds of specialist herbivores as biological control agents based on their potential impacts. Prickly acacia (Acacia nilotica ssp. indica) is a weed of national significance in Australia and is a target for biological control. Information on the susceptibility of prickly acacia to herbivory is limited, and there is no information available on the plant organ (i.e. leaf, shoot and root in isolation or in combination) most susceptible to herbivory. We evaluated the ability of prickly acacia seedlings, to respond to different types of simulated herbivory (defoliation, shoot damage, root damage and combinations), at varying frequencies (no herbivory, single, two and three events of herbivory) to identify the type and frequency of herbivory that will be required to reduce the growth and vigour. Defoliation and shoot damage, individually, had a significant negative impact on prickly acacia seedlings. For the defoliation to be effective, more than two defoliation events were required, whereas a single bout of shoot damage was enough to cause a significant reduction in plant vigour. A combination of defoliation + shoot damage had the greatest negative impact. The study highlights the need to prioritise specialist leaf and shoot herbivores as potential biological control agents for prickly acacia.
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A distribuição da biodiversidade está associada aos fatores espaciais, ambientais e biológicos. Esses fatores influenciam a dinâmica das comunidades biológicas, gerando diferenças na distribuição e na abundância de espécies em escalas local e regional, além de criarem variações nos processos populacionais e nos deslocamentos dos animais. Um exemplo é a variação na distribuição e estrutura das comunidades de aves em gradientes altitudinais. Entretanto, não há um consenso sobre o padrão de distribuição da biodiversidade nesses gradientes, sendo reconhecidos quatro padrões de distribuição altitudinal de aves. Nesse contexto, a presente tese teve como objetivo geral estudar algumas das respostas ecológicas das aves à altitude. No primeiro capítulo, avaliamos o conhecimento sobre as migrações altitudinais de aves por meio por meio de uma revisão da literatura científica. Encontramos 84 estudos, a maioria na região Neotropical. Nesses estudos, constatamos 380 espécies de aves que realizam essas migrações, sendo insetívoros e nectarívoros os principais grupos tróficos envolvidos. Esses estudos também mostram que fatores bióticos e abióticos podem interagir para explicar as migrações altitudinais. Os deslocamentos para altitudes mais elevadas podem ser explicados principalmente pela disponibilidade de recursos e o menor risco de predação. Enquanto que os deslocamentos para baixas altitudes podem se relacionar, principalmente, às limitadas oportunidades de forrageamento e à competição. No segundo capítulo analisamos a distribuição regional de beija-flores na Mata Atlântica, por meio do uso de mapas de distribuição de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. Encontramos variações na composição das espécies de beija-flores em relação à altitude, mas, um conjunto de fatores pode explicar essas variações na composição. Nossos resultados mostraram que além da variaçãovariação altitudinal, variação altitudinal, variação altitudinal, variação altitudinal, o efeito do componente espacial (latitude e longitude) e das variáveis ambientais correlacionadas a ele foram importantes na distribuição das aves nas áreas nas áreas estudadas. No terceiro capítulo, estudamos, estudamos a distribuição altitudinal das aves (e de beija-flores) de sub-bosque em cinco altitudes na Reserva Ecológica de Guapiaçu (170 e 370 m) contígua ao Parque Estadual dos Três Picos (570, 770 e 1.000 m), no estado do Rio de Janeiro. Coletamos dados bimestralmente (julho/2010 a junho/2011) e mensalmente (agosto/2011 a julho/2012). Utilizamos o método de captura-marcação-recaptura com dez redes de neblina (12 x 2,5 m, malha de 32 mm) expostas no sub-bosque por sete horas/dia em cada ponto amostral por campanha. Observamos também os beija-flores no sub-bosque, mensalmente, em transecções lineares (400 m de extensão). Capturamos 95 espécies de aves (53% endêmicas de Mata Atlântica), incluindo 10 espécies de beija-flores (oito endêmicos). Detectamos a maior riqueza em 770 m e a menor em 170 m de altitude. Não encontramos relação entre a riqueza das aves e a altitude. Entretanto, encontramos diferenças na composição, riqueza, abundância e na organização trófica das aves nas cinco altitudes amostradas, sendo 170 m, frequentemente, diferente das demais altitudes. Para os beija-flores amostrados com as duas metodologias (captura e observação; 13 espécies), não encontramos diferenças na composição e riqueza nas cinco altitudes. A diversidade e os elevados endemismos registrados na área ressaltam a importância da região para as aves da Mata Atlântica e para preservação dessas no estado do Rio de Janeiro.
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A Mata Atlântica brasileira é um dos biomas mais ameaçados do planeta e abriga uma das maiores biodiversidades conhecidas dentre os ecossistemas terrestres. Este bioma apresenta uma mastofauna diversificada e em algumas áreas as taxocenoses de morcegos podem representar mais da metade de toda a riqueza local de mamíferos. Diante da variedade de hábitos alimentares, suas interações ecológicas e abundância na Mata Atlântica fluminense, a análise da comunidade de morcegos torna-se crucial para subsidiar planos de manejo. Apesar do Rio de Janeiro ser um dos estados mais bem amostrados para morcegos, muitos locais ainda não foram amostrados satisfatoriamente e ainda sabemos pouco sobre a dinâmica das comunidades de morcegos em paisagens fragmentadas. De maio de 2011 a julho de 2014, realizamos 72 noites de amostragens em seis diferentes usos de solo numa paisagem fragmentada na Reserva Ecológica de Guapiaçu, município de Cachoeiras de Macacu, região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil. Utilizamos 10 redes de neblina de 9 x 3m, abertas durante toda a noite (média de 12 horas por noite), totalizando um esforço de captura de 233280 m.h. Esta dissertação está dividida em dois capítulos. No primeiro, baseando-se nos dados obtidos e na literatura, sugerimos algumas diretrizes para o desenho amostral de inventários de morcegos, apresentando a importância de cada diretriz para maximizar o sucesso na amostragem de morcegos na Mata Atlântica do Sudeste do Brasil. No segundo capítulo, investigamos as diferenças na riqueza de espécies, abundância e guildas tróficas entre os seis usos de solo amostrados e discuto a distribuição das espécies entre elas. Nós capturamos 1821 morcegos distribuídos em três famílias: Phyllostomidae (25 espécies), Molossidae (3 espécies) e Vespertilionidae (6 espécies). Outras duas espécies de duas famílias, Noctilionidae e Thyropteridae, foram registradas por observações diretas (sem capturas), totalizando 36 espécies de morcegos para a Reserva Ecológica de Guapiaçu. Os morcegos frugívoros representaram 82,7% das capturas. As maiores riquezas de espécies foram registradas na área antropizada (22 espécies) e borda de floresta contínua (21 espécies) enquanto as menores foram na floresta contínua (13 espécies) e no fragmento pequeno (10 espécies). A mesma tendência foi encontrada para as guildas tróficas. Sete guildas foram registradas na área antropizada e na borda de floresta, enquanto apenas cinco na floresta contínua e três no fragmento pequeno. O escalonamento multidimensional não-métrico (NMDS) e análise de Cluster, ambos com a dissimilaridade de Bray-Curtis, mostraram a separação dos usos de solo em grupos distintos dependendo do grau de alteração dos mesmos.
Resumo:
Tesis (Maestría en Ciencias Forestales) UANL
Resumo:
Tesis (Maestría en Ciencias Forestales) UANL, 2013.
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Tesis (Doctora en Ciencias con acentuación en Manejo y Administración de Recursos Vegetales) UANL, 2014.
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La competitividad de una ciudad puede ser entendida como la capacidad para generar un entorno físico, tecnológico, social, ambiental e institucional propicio para atraer y desarrollar actividades económicas generadoras de riqueza y empleo. Con el trasfondo teórico del enfoque de Porter, que defi ende que las ciudades efectivamente compiten entre sí y teniendo como objeto de análisis el caso de la candidatura olímpica de Madrid 2012, se aborda la ecología como elemento al servicio del marketing de ciudades.
Resumo:
Resumen basado en el de la publicación
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Resumen literal de la revista
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El objetivo central del trabajo es estudiar las relaciones entre la ecología y la educación. Desde un punto de vista general y a modo de introducción trata los siguientes temas: los antecedentes históricos de la ecología, los fundamentos de los sistemas ecológicos, la educación ambiental, y las relaciones entre ecología y economía. Dentro de los paradigmas educativos dedica especial atención al ecológico, ofreciendo una visión de la organización educativa desde una perspectiva ecológica. Describe, refiriéndose a Perú, las características de la educación y la sociedad, los principios y la legislación vigente, la estructura general del sistema educativo, y la financiación de la educación. A partir de estos conocimientos teóricos, intenta dar respuesta a la pregunta: ¿el paradigma ecológico se puede aplicar en Perú?; con este propósito analiza una serie de cuestiones que considera fundamentales: el medio ambiente, la organización de las relaciones, la población y el ecosistema educativo, y la tecnología. Concluye con una serie de orientaciones que habrá que llevar a la práctica para que el modelo ecológico empiece a implantarse. Entre dichas orientaciones cabe destacar la necesidad de incluir la educación ambiental tanto en la educación formal como en la no formal.
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Se recogen unas rutas ecológicas de Getafe con el objetivo de animar a los getafenses a conocer el término municipal, sus recursos, su naturaleza y lo sepan disfrutar respetando el medio ambiente. El contenido se compone de introducción y objetivos, las características del término municipal y la descripción de 5 sendas incluyendo croquis de itinerarios así como listas para reconocimiento de la flora y fauna..