2 resultados para Groys


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O texto procura equacionar as relações entre as «redes discursivas de 1900» (Kittler), a sua natureza tecnológica e a medialidade do arquivo. Atento ao tríptico gramofone, filme, máquina de escrever com que se supera o monopólio Gutenberg de registo e transmissão de dados, encontro na análise de Drácula feita por Kittler sinais da emergência do arquivo (que Kittler justamente associa a Freud, Nietzsche e a dispositivos tecnológicos de armazenamento), num processo que nos situa entre a eternidade dos não-mortos e a promessa de eternidade dos meios de registo e reprodução tecnológicos. São também os espectros que interpelam os vivos na fantasmagoria dos média que Derrida propõe, com consequências fundas para uma leitura do arquivo e da sua condição pulsional. Boris Groys tem, em vários textos, provocatoriamente afrontado ideias feitas sobre o mercado da arte e o mercado das ideias. Situando o seu pensamento no exercício de uma metanoia, que ele baliza como uma heterotopia (heteronoia) e eu aqui procuro formular como medianoia, parto da sua concepção de ‘arquivos culturais’ e da fenomenologia dos média, que de forma crítica submete à condição de permanente suspeição, pois é tão importante interrogar o modo de funcionar do arquivo como interrogar o meio que o suporta.

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Es una revisión e interpretación profunda de la Teoría Institucional de Arte cuya reflexión se extiende hasta la Curaduría Creativa, un fenómeno del arte contemporáneo, del que podría predicarse un estatus de obra de arte. El objetivo principal pretende defender las condiciones bajo las cuales la curaduría puede considerarse una obra de arte.